Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo apresentar o tema sobre o princípio da insignificância aplicado
pelo Delegado de Polícia, que constantemente, tem se colocado em evidência no cenário jurídico
penal brasileiro, como causa excludente de tipicidade dos crimes de bagatela. O princípio da
insignificância, também conhecido como princípio da bagatela, é aplicado pelo delegado de polícia
em seu estágio pré-processual, pois como atribuição, é a primeira guardiã de direitos e garantias
individuais no contexto penal. A metodologia adotada neste artigo será por meio de uma ampla
pesquisa bibliográfica, utilizou-se como método de abordagem qualitativa e efetuando-se as consultas
e pesquisas necessárias na doutrina, jurisprudência e principalmente na legislação de regência. São
explanadas as condições para a aplicação do princípio da insignificância, pelo Delegado de Polícia
que pode deixar de produzir prisão em flagrante, ou iniciar uma investigação policial. Conclui-se que
autoridade policial tem oportunidade de aplicação do princípio da insignificância em casos concretos,
no entanto o princípio da insignificância no campo do direito penal tem a capacidade de afastar a
legislação repressora, uma vez que o tipo penal deve ser analisado nos aspectos formal e material .
ABSTRACT
This study aims to present the theme about the principle of insignificance applied by the Police
Delegate, which has constantly been highlighted in the Brazilian criminal legal scenario, as an
exclusionary cause of typicality of trifling crimes. The principle of insignificance, also known as the
trifling principle, is applied by the police chief at his pre-procedural stage, as an assignment he is the
first guardian of individual rights and guarantees in the criminal context. The methodology adopted in
this article will be through a broad bibliographic research, used as a method of qualitative approach
and making the necessary consultations and research in doctrine, jurisprudence and especially in the
governing legislation. The conditions for the application of the principle of insignificance are explained
by the Police Chief who may stop producing a red-handed arrest or initiate a police investigation. It is
concluded that the police authority has the opportunity to apply the principle of insignificance in
specific cases, however the principle of insignificance in the field of criminal law has the ability to
depart from repressive legislation, since the criminal type must be analyzed in the formal aspects. and
material
Graduando
1
do Curso de Direito do Centro Universitário FAMETRO. E-mail:
Dearaujouol@outlook.com
1 INTRODUÇÃO
3 CONCLUSÃO
BITTENCOURT, Cezar Roberto. Manual de direito penal: Parte Geral. vol. 1. 7 ed.
rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 19.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral.18 ed. Atual.
São Paulo: Saraiva, 2012.v. 1, p. 264-265.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 19. ed. V. 1. São Paulo: Saraiva, 2015.
GOMES, LUIZ Flávio. Norma e bem jurídico no direito penal. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2002.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Volume 1. 9 ed. Rio de
Janeiro: Impetus, 2007, p. 94.
JÚLIO FABBRINI MIRABETE. Manual de Direito Penal: Parte Geral. São Paulo:
Atlas, 2001. p. 83.
JESUS, Damásio de. Direito Penal Parte Geral. 32. ed. V. 1. São Paulo:
Saraiva,2011, p. 54
MAURICIO, ANTONIO RIBEIRO LOPES. Princípio da Insignificância no direito
penal. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2000. p. 44.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal: Parte Geral. São Paulo: Atlas,
2001.
PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileira: parte geral. 5. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. v. 1.
ROXIN, Claus. Política Criminal e Sistema Jurídico-Penal. Trad. Luís Greco. Rio
de Janeiro: Renovar, 2000.
SILVA, Ivan Luiz da. Princípio da Insignificância no Direito Penal. 1. ed. (ano
2004), 4. reimpr. Curitiba: Juruá, 2010, p. 16.
SILVA, Ivan Luiz da. Princípio da Insignificância no Direito Penal. Curitiba: Juruá,
2005. p. 93.
TOURINHO FILHO, F. D. C. Manual de Processo Penal. 16ª. ed. São Paulo, SP:
Saraiva, 2013.
ZAFFARONI, Eugenio Raul. Manual de derecho penal. 6. ed. Buenos Aires: Ediar,
1991. p. 475.