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liberdade circunstancial existe quando uma pessoa pode fazer o que


deseja sem que exista um obstáculo que a impeça. Nesse sentido, a
liberdade é algo negativo, pois implica a não existência de algo externo que
restringe as nossas ações. Assim, se desejo expressar as minhas opiniões,
mas o Estado proíbe qualquer ação dessa natureza, tenho a minha
liberdade restrita. Ou ainda, se uma pessoa aponta uma arma para a sua
cabeça e diz “passa a carteira”, está a ser coagido por uma ameaça e,
portanto, não tem liberdade de escolher o que deseja fazer, que é não
entregar a sua carteira.

O livre-arbítrio é a capacidade de escolha autónoma realizada pela vontade


humana. O livre-arbítrio também pode estar associado a uma crença
religiosa que defende que a pessoa tem o poder de decidir as suas ações e
pensamentos segundo o seu próprio desejo, crença e/ou valores da vida
depois da morte.
A pessoa que faz uma escolha livre pode se basear numa análise relacionada
ao meio ou não, e a escolha que é feita pelo agente pode resultar em ações
para beneficiá-lo ou não. As ações resultantes das suas decisões são
subordinadas somente à vontade consciente do agente.

O problema do livre-arbítrio consiste em saber se algumas das nossas ações


são livres ou se todas as ações são causalmente determinadas (por causas
conhecidas ou desconhecidas). Este problema filosófico nasce a partir do
momento em que nos damos conta de que a visão científica do mundo,
assente na ideia de que todos os fenómenos estão interligados por cadeias
inquebráveis de acontecimentos, colide com a visão que temos de nós próprios
como seres livres.

O determinismo é a ideia segundo a qual tudo o que ocorre é uma


consequência necessária dos acontecimentos do passado e das leis da
Natureza.
Isto significa que todos os acontecimentos estão ligados por cadeias causais.
Uma cadeia causal é uma sequência de acontecimentos interligados por
relações de causalidade: um acontecimento A é causa do acontecimento B
que, por sua vez, é causa do C, e por aí em diante.
O determinismo implica que aquilo que cada pessoa faz influencia o seu futuro;
as nossas ações têm eficácia causal. Se sabes que estás mal preparado para
um teste e que dessa forma irás obter uma fraca classificação, está nas tuas
mãos alterar esse “destino”. As tuas ações (estudar) podem alterar esse futuro
previsível (fraca classificação no teste). O conceito de determinismo diz-nos
que as tuas ações causam outros acontecimentos, não nos diz que,
independentemente do que faças, o futuro está traçado– não nos diz que
devemos baixar os braços e deixar as coisas acontecerem. O que fazemos
importa.

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