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Projecto MIC
Projecto MIC
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
1. Tema de Estudo ................................................................................................................... 5
1.1. Justificativa ......................................................................................................................... 5
1.1.1. Relevância social........................................................................................................... 5
1.1.2. Relevância científica (académica) ................................................................................ 5
1.2. Problema ............................................................................................................................. 6
1.3. Formulação de Hipóteses .................................................................................................... 7
1.4. Objectivos da pesquisa ........................................................................................................ 7
2. Quadro Teórico ................................................................................................................... 7
2.1. Evolução histórica do sistema político moçambicano após a independência ..................... 8
2.1.1. O período pós-independência........................................................................................ 8
2.1.2. Sistema político moçambicano ..................................................................................... 9
2.1.3. O período neoliberal.................................................................................................... 11
3. Procedimentos Metodológicos .......................................................................................... 12
3.1. Tipos de Pesquisa .............................................................................................................. 12
3.1.1. Quanto á natureza........................................................................................................ 12
3.1.2. Quanto aos seus objectivos ......................................................................................... 13
3.1.3. Quanto aos Procedimentos técnicos é Estudo de Campo ........................................... 13
3.1.4. Quanto a forma de abordagem do problema ............................................................... 13
3.2. Métodos............................................................................................................................. 13
3.2.1. Método de abordagem ................................................................................................. 13
4. Técnicas e Instrumentos de Colecta de Dados .................................................................. 14
4.2. Instrumentos ...................................................................................................................... 14
Universo ................................................................................................................................... 15
Amostra .................................................................................................................................... 15
5. Cronograma de Actividades .............................................................................................. 15
Orçamento ................................................................................................................................ 16
Referências ............................................................................................................................... 17
Introdução
Para a elaboração deste trabalho aplicou-se a pesquisa bibliográfica que teve como vinculo a
leitura e interpretação de artigo, teses/dissertações e livros de autores que abordam acerca do
assunto em destaque, desde autores moçambicanos e outros internacionais que exerceram o
papel de apoio através de seus dizeres e pensamentos por eles escritos.
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1. Tema de Estudo: Evolução Histórica do Sistema Político Moçambicano após a
Independência
1.1.Justificativa
O cenário começa em 2021 quando estava a fazer o primeiro ano do ensino de história desta
instituição universitária, quando ela se deparou com manuais e autores que abordam por
alguma maneira histórias diversificadas e sempre que estivesse a ler algum manual de história
da África ou mesmo em particular de Moçambique encontrava traços que discordava com
outros manuais, por isso que quis desenvolver um estudo relacionado com o tema, para obter
resposta. Surgiram várias questões mentais e possíveis de solucionar a partir de um estudo do
campo bem aprofundado, para perceber efectivamente.
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Em termos práticos, espera-se que este trabalho permita a mudança do comportamento por
parte dos professores de história das escolas a nível nacional de modo a dirigir os seus alunos
a um conhecimento real e papável contendo a práticas de forma a viver o que estudam
teoricamente na prática.
1.2.Problema
O país preserva aspectos históricos e geográficos, não somente através de suas construções
físicas, mas também pelo desenvolvimento socioeconómico, cultural e político, representados
em sua neste belo Moçambique, desde os museus, a história contado por alguns monumentos
e patrimónios culturais e históricos, a cultural e entre outros aspectos que merecem e
mereceram destaque na evolução histórica do nosso país. O estudo e o reconhecimento dessas
particularidades de forma prática, podem contribuir na aquisição de conhecimentos históricos
no aluno. Assim, é fundamental que a geração presente e as futuras gerações reconheçam
esses aspectos históricos e envoltórios não somente como meros repetidores, mas, exercendo
seu dever de cidadãos, compreendendo o seu lugar e reafirmando sua identidade.
No entanto para que a evolução histórica e política de Moçambique a pós independência pode
ser considerada uma história discordada por alguns, pois existem traços que discordam esta
evolução. Por isso que ainda parece que estamos a viver o colonialismo, enquanto que o país,
depois da independência (1975), o governo expandiu os cuidados primários de saúde às zonas
rurais e introduziu a educação nas componentes fundamentais dos programas de
desenvolvimento da sociedade. Pode-se lembrar que no tempo colonial e alguns anos após a
independência houve divisão das escolas, havia escolas para filhos do dirigente e escola para
os que não filhos de algum dirigente.
Nesse sentido, as narrativas biográficas escolares das três gerações de moçambicanos após a
independência, passando pelo período do socialismo até ao neoliberalismo actual, levam-nos a
questionar o que se ensina e como se ensina no espaço da instituição-escola. As vozes das três
gerações recriam a história da escola ao longo de quatro décadas em Moçambique, dialogando
com o período político, a aprendizagem e as críticas desenvolvidas face ao curriculum escolar,
revelando o curriculum “escondido”, onde se aborda o que não é declarado publicamente,
levando-nos ao entendimento da escola como um lugar de poder, transmissão de cultura e
construção da realidade.
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Assim sendo, formula-se a seguinte pergunta de Partida: quais são os factores da fraca
divulgação da evolução histórica do sistema político moçambicano após a independência?
1.3.Formulação de Hipóteses
H1: a falta de uma descrição real história da luta contra o colonialismo português, pode ser o
factor da fraca divulgação da evolução histórica do sistema político Moçambicano.
H2: o défice de fontes orais que contam a verdadeira história do sistema político pós
independência, pode ser motivo do fracasso evolutivo e histórico do sistema político.
1.4.Objectivos da pesquisa
Geral: Analisar os factores que condicionam a fraca evolução histórica do sistema político
moçambicano após a independência.
Específicos:
2. Quadro Teórico
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desses factores estaria por detrás da escassez de historiadores e da fraca tradição
historiográfica, com a consequente ausência de uma historiografia substancial.
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produção abandonadas pelos anteriores proprietários foram nacionalizadas. De uma forma
geral, as grandes machambas foram transformadas em empresas estatais e, as mais pequenas,
em cooperativas, (Fijó, s/d, p. 333).
No plano político, o apoio prestado pelo Estado moçambicano ao ANC constituiu uma clara
ameaça para o regime sul-africano que, em reacção, procurou enfraquecer economicamente o
novo estado independente, retirando partido da situação de dependência. Em 1975, a África
do Sul reduziu drasticamente o recrutamento anual de mineiros em Moçambique (First, 1998:
51-52; Newitt, 1997: 431), com consequências sobre o desemprego, já de si agravado com o
encerramento de inúmeras unidades económicas resultantes da partida de colonos. Neste
cenário, para a Frelimo, a migração do campo para cidade constituía um fenómeno que
colocava problemas para o desenvolvimento e para um moderno modelo de organização. Com
vista a reduzir a migração para as cidades e a atenuar o problema do desemprego, em 1979
introduziu-se a obrigatoriedade da guia de marcha nas cidades do país, passaporte interno
necessário para se deslocar, nas cidades e no campo (Quembo, 2012: 78).
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Produção. Por sua vez, a representação colonial do indígena preguiçoso, que deveria ser
corrigido através do recrutamento forçado, manteve alguma continuidade nas noções de
“improdutivo” ou de “parasita urbano” e de visões modernas18 e puritanas (inspiradas quer
nas anteriores missões cristãs, quer na experiência militar da Frelimo), que estiveram na base
dos processos de deportação forçada. O “desemprego” era visto como uma opção, resultante
da falta de vontade de trabalhar, pelo que os desempregados, vistos como “preguiçosos”,
tinham de ser obrigados a “produzir”, para o bem da sociedade (Quembo, 2017: 50). A
Operação Produção e a projecção de construção de cidades no campo (como em Unango, no
Niassa) não deixaram de apresentar continuidade com os projectos de constituição de
colonatos no planalto da província de Niassa (Quembo, 2012: 72).
Com a criação do Centro de Estudos Africanos, diversas questões relacionadas com o trabalho
passaram a ser entendidas dentro de um problema mais vasto, relacionado com as formas de
acumulação capitalista. As abordagens do CEA conferiram um especial enfoque à economia
política da África Austral, que passou a ser teorizada em termos de luta de classes,
destacando-se a unidade existente entre capitalismo e apartheid (Darch, 1981: 81). Como
explicava Darch (1981: 81) não se tratava de uma luta simplesmente académica. Era
essencialmente uma luta pelo conhecimento científico.
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2.1.3. O período neoliberal
ivatização de empresas públicas. Ao longo das décadas de 1980 e 1990 sectores industriais
inteiros – como o farmacêutico, plástico, vidro, têxteis, castanha de caju – foram à falência
(Coughlin, 2005: 122), tendo como consequência o aumento do desemprego. A redução da
capacidade do estado em oferecer serviços às comunidades e a contenção dos salários, entre
outras medidas, afectaram sobretudo os grupos sociais mais vulneráveis, que encontraram no
sector informal diversas oportunidades de sobrevivência. Por sua vez, muitos indivíduos com
um nível de formação médio, impedidos de ingressar no emprego formal ou na função pública
(devido às políticas de contenção do estado), viram-se na contingência de se tornarem
empresários, oscilando entre o sector formal e informal da economia, em função das
conveniências.
3. Procedimentos Metodológicos
De acordo com TRUJILLO FERRARI apud PRODANOV E FREITAS (2013: 24), afirma
que, “o método científico é um traço característico da ciência, constituindo-se em instrumento
básico que ordena, inicialmente, o pensamento em sistemas e traça os procedimentos do
cientista ao longo do caminho até atingir o objectivo científico preestabelecido”.
3.1.Tipos de Pesquisa
Para a produção deste trabalho usar-se-á a pesquisa de natureza básica, visto que a proponente
pretende demonstrar novos conhecimentos e úteis para uma melhoria na ciência histórica, à
minimizar o caso do défice da evolução da história do sistema político Moçambicano, tendo
em conta a sua importância para aprendizagem do aluno, no contexto social, económico,
científico, ambiental e cultural, esta pesquisa, Envolve verdades e interesses da evolução
histórica do sistema político Nacional.
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3.1.2. Quanto aos seus objectivos
Na realização deste projecto, usar-se-á a Pesquisa descritiva, com esta, a proponente tem
como finalidade descrever a importância da evolução histórica do sistema política pós
independência nacional. Que vai possibilitar a colecta de dados e descrição dos factos e
factores identificados, onde a proponente vai entrevistar, observar os historiadores nacionais,
professores e entre outros que poderão contribuir com esta pesquisa, que é o público-alvo
nesta pesquisa e por fim irá analisar amostra que vão estimular maior precisão e compreensão
do problema levantado, através desta cadeia a proponente trará, ou melhor, conhecimentos
sobre as causas e factores da ausência do trabalho de campo sobre a evolução histórica do
sistema político.
Esta pesquisa será desenvolvida a partir de colecta e análise dos dados que serão colhidos no
seio da comunidade de variados pontos de Moçambique. Neste caso a proponente do
problema vai colher informações sobre a importância conhecimento em relação a evolução
histórica do sistema político a partir de historiadores, veteranos da luta armada e da guerra
civil, por fim estudar o caso para esclarecer aspectos ligados a evolução histórica do sistema
político. Vamos perceber com a população alvo sobre a situação em estudo procurando
perceber os motivos deste défice dos trabalhos do campo no ensino de História.
E tem como abordagem Qualitativa, onde o ambiente natural é fonte directa para colecta de
dados, interpretação de fenómenos e atribuição de significados. Com esta abordagem
facilitará na colecta de dados relacionados ao problema ada importância do trabalho do
campo.
3.2. Métodos
A pesquisa será desenvolvida, através do método dedutivo, que Sugere uma análise de
problemas do Geral para o particular, através de uma cadeia de raciocínio decrescente.
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4. Técnicas e Instrumentos de Colecta de Dados
4.1.Observação
Neste método a proponente ira usar este método para observar a evolução histórica através
dos museus e outros patrimónios que zela da história moçambicana, com finalidade de validar
a sua tese.
Entrevista
Questionário
4.2.Instrumentos
Quanto aos instrumentos pode-se citar os seguintes: Blocos de notas, gravador e canetas
ajudarão na colecta de dados através de anotações, estes vão facilitar no acto da entrevista
para melhor interpretar os resultados e computador que é indispensável na compilação e/ou na
produção do próprio trabalho.
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Pesquisa Bibliográfica
Será feita através leitura de livros, artigos e outras bibliografias que abordaram sobre o
assunto levantado, convista a provar a sua importância no seio dos alunos que são submetidos
no processo ensino e aprendizagem de história nacional.
Universo
Amostra
5. Cronograma de Actividades
É necessário delimitar o tempo para a realização de cada uma das partes propostas de um
projecto é chamado cronograma.
Assim sendo, a autora desenvolverá suas actividades de acordo com o cronograma abaixo:
Tabela 1: Esquema do projecto de pesquisa
Períodos
Actividades ou Fases da execução da pesquisa
O N D J F M A M
Escolha do Tema
Revisão de Literaturas
Colecta de Dados
Tabulação e apresentação de dados
Análise e discussão dos Dados
Conclusão da Analise dos resultados Obtidos
Redacção e Apresentação do Trabalho Científico
Fonte: elaborado pela autora, 2022.
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Orçamento
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Referências
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