Bloqueadores
Neuromusculares
 Substância capaz de interromper a transmissão
nervosa entre o terminal nervoso motor e a
fibra muscular esquelética, induzindo o
relaxamento da musculatura que pode chegar à
paralisia, facilitando a IOT
 Despolarizantes
. Imitam a ACH, gerando despolarização
prolongada que evolui com dessensibilização
dos receptores e consequente paralisia
muscular
. São contraindicados em pacientes com IR,
grandes queimados, acamados, com lesão
espinal e neurológica, hipertensos,
coronariopatas, com glaucoma, trauma de face,
lesão de córnea e inconscientes
. Avaliação da monitorização:
 Avaliação do grau de relaxamento
 Monitorização da instalação do
bloqueio de fase II
 Diagnóstico da existência de
colinesterase atípica
 Auxilio no diagnostico diferencial de
depressão respiratória
. Efeitos colaterais:
 Fasciculação – mialgia
 Aumento da FC e PA, mas após doses
repetidas diminui ambos
 Hipercalemia, podendo provocar p
surgimento de arritmias cardíacas
 Aumento da PIO
 Aumento da pressão intragástrica
 Bloqueio de fase II
 Hipertermia maligna
. Características clínicas:
 Fasciculação muscular precedendo o
início do bloqueio
 Ausência de fadiga em baixas ou altas
frequências
 Ausência de potencialização pós-
tetânica (PPT)
 Potencialização do bloqueio por uso
de anticolinesterásicos
. Succinilcolina:
 Tem início de ação rápido, porém
curta duração. É a primeira escolha
para IOT de urgência. Não se deve
usar em crianças, exceto para controle
de emergência da via aérea pela
ocorrência de hipertermia maligna e
trismo.
 Deve colocar O2 puro nos pulmões
para retirada de nitrogênio. NO 5
minuto, retirada de 98% e no 6, 100%
livre, evitando assim a anóxia e
hipóxia
 Atropina para evitar a bradicardia –
administrar anticolinesterásico
(neostigmina ou piridostigmina) para
diminuir os efeitos colaterais –
Succinilcolina
 Presença de colinesterase atípica –
capaz de hidrolisar a Succinilcolina e
se manifesta por paralisia prolongada
por > 1h após dose convencional de
BNM. Essa anomalia pode ser
identificada através do número de
Dibucaína
 Não Despolarizantes
. Agem competindo com a ACH e assim a
despolarização não ocorre, gerando paralisia
muscular
. Interações medicamentosas:
 Aumentam a potencia dos BNM por
depressão do SNC
 Cálcio
 Magnésio
 Antibióticos
 Potássio
 Anestésicos locais
. Efeitos colaterais:
 Liberação de histamina: atracúrio e
tubocurarina
 Efeitos ganglionares: alcurônio e
bloqueio pela tubocurarina
 Atividade vagolítica: galamina,
alcurônio e pancurônio
 Estimulação simpática: galamina,
tubocurarina e pancurônio
. Características clinicas:
 Ausência de fasciculação
 Declínio gradual a respostas baixas ou
altas frequências de estimulação
 Potencialização pós-tetânica
 Antagonismo do bloqueio por BNM
despolarizante
 Antagonismo do bloqueio por
anticolinesterásicos
. Ação prolongada:
  Pancurônio: eliminação renal e de ACH na fenda sináptica e
hepática, inicio de duração rápida e de favorecendo a sua ligação
60 a 90 min de duração. Não deve ser
usado em pacientes com IR e gera
efeitos cardiovasculares por ter
atividade vagolítica
. Ação intermediária:
 Rocurônio: início de ação rápido,
eliminação hepática, 3 escolha p IOT
de urgência, tem seu efeito revertido
com uso de Sugamadex
 Vecurônio: início de ação e duração
rápidos e eliminação hepática
 Atracúrio e Cisatracúrio: início de
ação e duração rápidos e sofrem
eliminação de Hofmann. Podem ser
usados em pacientes com IH e IR. O
atracúrio libera histamina, mas o
cisatracúrio não
. Ação curta:
 Mivacúrio: início de ação e duração
rápidos, eliminação por
pseudocolinesterase plasmática
produzida no fígado e libera histamina
OBS: galamina e alcurônio não são mais usados por
possuírem efeitos vagolíticos e ganglionares

 Fatores que alteram a farmacodinâmica

e/ou farmacocinética dos BNM:
 Hipotermia: prolonga a ação
 Insuficiência Hepática: prolonga a
ação do vecurônio, rocurônio e
pancurônio, usar cisatracúrio e
atracúrio
 Insuficiência Renal: prolonga a ação
do pancurônio e succinilcolina, usar
cisatracúrio e atracúrio
 Crianças: doses > succinilcolina
 Idosos: doses < BNM, exceto atracúrio
e cisatracúrio
 Equilíbrio ácido-básico
 Doenças neuromusculares
 Cardiopatas usar vecurônio
 Alérgicos usar cisatracúrio ou
vecurônio

 Uso dos anticolinesterásicos como antídotos:

 Edrofônio, neostigmina e
piridostigmina para recuperação do
bloqueio neuromuscular provocado
pelo BNM não despolarizante, por agir
inibindo a atividade da
acetilcolinesterase, gerando acúmulo