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Faça a leitura completa do texto 

com os alunos e, no final, pergunte: 

  No que Juquinha era diferente?   

A partir das respostas,  pergunte se eles consideram  Juquinha doente. 

Diante das  respostas, leia a primeira frase  da página 1:

  “Juquinha é um menino  sadio e inteligente”.Comece a discussão, levantando  as


características do personagem:  inteligente, alegre, curioso,  leitor (afinal, ele identifica
a  boneca como sendo a Emília,  do Sítio do Pica-pau Amarelo).   

A deficiência visual do menino  não o impedia de descobrir  e desfrutar as coisas, pois


ele  utilizava um outro sentido: o  tato. 

Essa é uma boa oportunidade  para dialogar sobre os sentidos  e a função de cada um.

Pergunte aos alunos se conhecem  a escrita em braile, que  é própria para pessoas com
deficiência  visual ou de baixa visão.

Em Ciências, aborde a classificação  e a diferenciação das características  dos seres, bem


como elementos  dos reinos animal, vegetal  e mineral. 

Após a leitura, visando à sensibilização dos alunos quanto à questão da deficiência visual,
proponha a brincadeira da cabra-cega e peça que adivinhem quais os objetos que estão
tocando.

Explorar os vários aspectos da história.


- Conversamos sobre a importância das mãos tanto para quem tem todos os órgãos do
sentido perfeitos, como para os que os têm deficientes.
Os deficientes visuais necessitam do tato para reconhecer objetos, pessoas e lugares, e os
surdos-mudos para se comunicar. Falei da escrita em Braille e dos sinais dos surdos-mudos.
- Fizemos uma lista do que podemos fazer com nossas mãos. As crianças falaram: pegar
coisas, brincar, abrir (torneira e porta), bater palmas, desenhar, pintar, ver livros e comer.
- Colocamos as mãos sobre os olhos para imaginar a situação do menino da história.
Fonte

O menino que aprendeu a ver


AQUI

Inclusão e cidadania
Metodologia
AQUI
Inclusão/Deficiência visual/aula
AQUI

 Joaninhas viúvas/Meio ambiente

 Miltopéia a centopéia solidária/Meio ambiente

 Um mundinho para todos/inclusão

DISCUTINDO O TEMA: deficiência visual


- Professor, a pluralidade é algo muito importante a ser trabalhado na sala de aula, bem como
as diferenças de cada um. Nesse sentido, esta aula tem o objetivo de contribuir com ideias de
como se trabalhar com as diferenças e especificamente, com a deficiência visual.

- Nesse sentido, se em sua sala tiver algum aluno ou um familiar com deficiência visual você
poderá explorar a temática buscando desenvolver com as crianças atitudes de respeito e
inclusão.

- Caso não haja nenhuma pessoa com deficiência visual em sua escola, você poderá trabalhar
também, pois as crianças precisam aprender desde cedo as diferenças de cada um e a
respeitá-las e valorizá-las. Neste caso, você poderá introduzir o trabalho sobre a deficiência
visual partindo do tema sentidos.

- Inicie sua aula organizando os alunos em uma roda de conversa e estimule-os a falarem sobre
suas sensações e experienciarem os seus sentidos.

- Uma sugestão é a criação de uma “Caixa dos sentidos”, na qual você poderá levar alguns
materiais para a rodinha, para que as crianças possam tocar, cheirar, degustar, ouvir e
visualizar. Faça a caixa utilizando materiais que estimulem os sentidos dos alunos ao tocá-la,
como lixa, algodão, perfume, dentre outros materiais.

Questione-as sobre:

 Toquem o rosto de vocês. O que estão sentindo?

 Hoje está calor ou frio?

 Puxem o ar pelo nariz. Que cheiro vocês estão sentindo?

 Olhem ao seu redor e me digam: o que vocês estão vendo?

 Fiquem em silêncio e relatem que sons vocês estão escutando.

 Que tal comer um bombom? ( Nesse momento, entregue um bombom ou bala para
cada um de seus alunos e solicite que eles degustem).

 Nossa, quantas sensações! Como será que sentimos todas elas?

- Mesmo se em sua sala tiver alguma criança com algum tipo de deficiência, você poderá
realizar esses questionamentos, para que os alunos percebam que somos diferentes e que
nem todos podemos ter as mesmas sensações.

- Em seguida, converse com as crianças sobre os cinco sentidos e diga-lhes que temos em
nosso corpo órgãos responsáveis por essas sensações. Temos o nariz responsável pelo sentido
do olfato, a língua que nos propicia o paladar, a pele responsável pelo tato, os ouvidos pela
audição e os olhos pela visão.

- Depois, converse com eles explicando-lhes que algumas pessoas podem ser privadas de
sensações por algum tipo de deficiência, como por exemplo, a visual e auditiva. Pergunte a
eles se conhecem alguém que tem algum tipo de deficiência. Como nosso foco é explorar a
deficiência visual, enfatizaremos essa deficiência ao longo desta aula.
- Caso em sua escola tenha alguma pessoa com deficiência visual, ou você e seus alunos
conheçam algum, convide-o para uma conversa com seus alunos na qual ele poderá relatar
como é ser uma pessoa com deficiência visual, suas dificuldades, facilidades e superações.

Desenhando de olhos vendados:

- Proponha, como atividade de registro que seus alunos fiquem de olhos vedados e produzam
um desenho. Para tanto, divida-os em duplas e peça para que um colega vede os olhos do
outro para desenhar e vice-versa.

- Distribua folhas de papel A3, canetinhas, lápis de cor, giz de cera ou tinta.

- Caso opte por utilizar o laptop de seus alunos, eles poderão fazer os desenhos utilizando a
ferramentas do Tux Paint (metasys/edusyst/arte e música/ pintura digital).

- Depois de desenharem, oriente-os a socializarem seus desenhos e relatarem o que sentiram


com essa vivência.

- Exponha as produções dos alunos em um mural ou varal na sala de aula.

2ª Atividade – aproximadamente 60 minutos

EXPLORANDO UMA HISTÓRIA LITERÁRIA: um amigo especial

- Professor, a literatura infantil além de contemplar o imaginário, a criatividade e ludicidade do


universo infantil, pode ainda ser um valioso instrumento para trabalhar diversas temáticas
com os alunos.

- Nesse sentido, nossa sugestão é que você explore com eles a história “Cocoricó: um amigo
especial” da autora Cristiane Pederiva, editora Melhoramentos do ano 2006. Essa história
aborda a questão da deficiência visual de forma lúdica, e retrata o cotidiano de Mauro,
mostrando objetos e recursos que ele utiliza para aprender e

Sinopse:

“Júlio convida Mauro, seu grande amigo, para ir estudar com ele na fazenda Cocoricó. A
turminha conhece Mauro e fica sabendo que ele precisa de ajuda de uma bengala para
caminhar e que, para escrever, usa caneta e um caderno bem diferentes. Júlio descobre que,
mesmo sem enxergar as pessoas podem ler, escrever, contar histórias e brincar de coisas muito
divertidas.  Um amigo especial  é um título da série  Diferenças e Costumes, em que as histórias
destacam a harmonia  na convivência entre diferentes e as relações que se formam a partir da
tolerância e da boa vontade.”

Fonte: PEDERIVA, Cristiane. Um amigo especial – Cocoricó – Diferenças e Costumes. São


Paulo: Editora Melhoramentos, 2006.

- Inicie o trabalho com a história explorando com seus alunos a capa do livro. Para tanto,
providencie o livro e leve-o para a rodinha na sala de aula, assim os alunos poderão visualizá-lo
e manuseá-lo.

- Mostre a capa do livro e estimule-os a fazer inferências, questionando-lhes:


 

 O que tem na capa deste livro?

 Quem o escreveu?

 Como é que ele chama?

 Sobre o que vocês acham que essa história fala?

 Como são os personagens que aparecem na capa? Eles são iguais? Por que será que
um deles está de óculos escuros?

 O que ele está segurando?

- Deixe que os alunos conversem uns com os outros e exponham suas opiniões.

- Antes de iniciar a leitura, explore as ilustrações do livro. E a cada página questione-os sobre o
que eles acham que está acontecendo.

- Posteriormente, proponha a contação dessa história. Para contar a história, você poderá
utilizar fantoches, convidar outros professores para participarem da contação e se
caracterizarem de acordo com os personagens, ou então, providencie o livro para utilizá-lo na
rodinha.

- Após a contação da história, dialogue com seus alunos sobre:

 O que vocês acharam da história?

 Como era Mauro?

 O fato de ele deficiente visual o atrapalhou a fazer alguma coisa?

 O que ele usava para escrever sua redação?

 O que é uma reglete? Vocês já viram alguma?

 Que instrumento ele utilizava para ajudá-lo a se locomover?

 Alguém aqui já ouviu falar em Braille? O que vocês acham que é isso?

- Discuta com os alunos na rodinha que as pessoas deficientes visuais utilizam os outros
sentidos para perceberem o mundo a sua volta, e que Braille é um sistema de comunicação
utilizado pelos deficientes visuais para se comunicar.  E diga-lhes que posteriormente vocês
irão aprofundar esses questionamentos realizando uma pesquisa.

Interpretando a história:

- Proponha para os alunos uma atividade de registro na qual eles poderão explorar a leitura e a
escrita, bem como a interpretação de informações. Veja a seguir uma sugestão:

História : Um amigo especial


1. Preencha os espaços abaixo com os dados da história que se pede:

Título:

Autor (a):

Editora:

Ano de publicação:

2. Marque um X para as alternativas corretas:

A história se passa em uma:

(   ) escola                          (   ) praia                    (   ) fazenda

O personagem Mauro é deficiente:

(   ) auditivo                                        (    ) visual              

A deficiência de Mauro está relacionada à qual sentido?

(   ) tato       (   ) paladar    (   ) olfato    (   ) visão      (    ) audição

Para se locomover Mauro utiliza uma:

(   ) muleta            (   ) cadeira de rodas            (    ) bengala

Para escrever manualmente Mauro utiliza uma:

(   ) reglete                                            (   ) caneta

3. Por que Mauro e Julio preferiram brincar no paiol ao invés de brincar no quintal?

4. Como Mauro fez para reconhecer Caco, saber que ele estava com fome e que a vovó tinha
feito um bolo?

  Outras sugestões de atividades que podem ser trabalhadas a partir da história:

1. Ilustrar a parte da história que mais gostou;

2. Inventar e escrever outro final para a história;

3. Disponibilizar imagens da história para que eles coloquem em sequência;

4. Desenhar Mauro e descrever suas características;

5. Confeccionar fantoches dos personagens;

6. Procurar em revistas e jornais, imagens de pessoas portadoras deficiências e montar


um painel;

7. Produzir um texto a partir de imagens da história;

8. Dentre outras.
Professor, solicite que seus alunos levem seus laptops para casa e realizem a seguinte
atividade:

1) Convide seus familiares para brincar de cabra-cega. Para tanto, uma pessoa deverá vedar os
olhos e tentar encontrar as outras que estão na brincadeira. Lembre-se de realizar a
brincadeira em um espaço amplo e seguro, evitando assim que alguém se machuque, pois
estarão de olhos vedados.

2) Vocês poderão fotografar a brincadeira utilizando a Webcam localizada na área de trabalho


de seu laptop. Depois, peça ajuda de seus familiares para produzirem um texto contando
sobre a vivência com a brincadeira. Para tanto, vocês poderão utilizar Kword
(metasys>aplicativos >ferramentas de produtividade>suíte de escritório>processador de
textos) para registrarem. Depois, deverão salvar em um arquivo para socializar na próxima aula
com os colegas.

3ª Atividade – aproximadamente 60 minutos

SOCIALIZANDO

- Professor, reserve esse momento para que os alunos socializem a tarefa de casa. Para tanto,
eles poderão levar os laptops para a rodinha, mostrar as fotos e lerem os textos que
produziram sobre a vivência com a brincadeira cabra-cega.

- Lembre-se de reforçar a importância de valorizar os sentidos que possuímos, de respeitar e


auxiliar as pessoas com algum tipo de deficiência.

- Em relação aos deficientes visuais, são orientações relevantes de se trabalhar com seus
alunos:

Dialogue normalmente com a pessoa deficiente visual, sem alterar a voz e a velocidade da fala;

Antes de ajudar alguém com essa deficiência, pergunte como ele quer que você haja;

Ao explicar a direção a um deficiente visual, seja claro e específico. Identifique obstáculos no


caminho;

Para guiar uma pessoa cega, segure-a pelo braço de preferência cotovelo ou ombro.
4ª Atividade – aproximadamente 60 minutos

PESQUISANDO EM SALA...

- Professor, são muitas as informações para abordar sobre a deficiência visual com seus alunos.
Você poderá propor uma pesquisa na internet, para que as crianças procurem saber sobre os
instrumentos utilizados por pessoas deficientes visuais para ler, escrever, fazer cálculos, dentre
outros. Para tanto, eles deverão acessar os sítios de pesquisa utilizando seus laptops por meio
do Mozilla Firefox  (metasys> favoritos>navegador de internet).

- Você também poderá levá-los até o Laboratório de Informática de sua escola para que façam
a pesquisa. Poderá também convidar um professor especialista em Educação Especial, que
trabalhe ou tenha trabalhado com deficientes visuais, para que ele conte sua experiência e
leve materiais para que os alunos possam visualizar.

Veja alguns sítios nos quais você poderá pesquisar com seus alunos questões relativas a
deficiência visual:

1. No sítio http://www.lerparaver.com/node/146, você encontra explicação de como


surgiu o Braille.

“Por volta de 1815 a França andava envolvida em múltiplas guerras. As constantes mensagens
que circulavam não podiam ser lidas de noite já que, para tal, era necessária luz, o que
despertaria o inimigo. Assim, o oficial de artilharia Charles Barbier, inventou um processo de
escrita em relevo, por pontos, que pudesse ser lida com os dedos, sem necessidade de luz.
Chamou-se a esse sistema escrita noturna. Louis Braille, que cegara aos três anos por acidente,
em 1812, encontrava-se a estudar na Instituição Nacional dos Jovens Cegos de Paris quando
teve conhecimento da escrita noturna. Entrou logo em contacto com Charles Barbier, estudou
o seu sistema, aperfeiçoou-o e reduziu-o para seis pontos. Este novo método tornou-se
universal sob o seu nome: Método da Escrita Braille, que se resume na célula Braille”.

Fonte:  http://www.lerparaver.com/node/146

 
2. Neste sítio http://www.youtube.com/watch?v=8b3RW3OcH2o&feature=related você
encontra um vídeo apresentando o alfabeto Braille.

Fonte:  http://www.youtube.com/watch?v=8b3RW3OcH2o&feature=related

3. O sítio http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm disponibiliza imagens e explicações


sobre instrumentos utilizados pelos deficientes visuais para ler e escrever.

“O braille é um sistema de escrita utilizado por nós cegos. Ele recebe o nome de seu inventor
( Louis Braille), que também era cego, e com 15 anos inventou o sistema. O braille é composto
por 6 pontos em relevo, que formam 63 combinações. Com ele é possível fazer letras, números,
símbolos químicos e matemáticos”.

A escrita do Braille pode se realizar por várias maneiras:

Reglete e o punção:  A pessoa prende o papel na reglete, e com o punção vai fazendo a
combinação de pontos que formam as letras.

Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm
 

Máquinas de datilografia:  Existem muitos modelos de máquinas de datilografia. Com elas o


trabalho se torna muito mais rápido que na reglete, pois a pessoa não precisa fazer ponto a
ponto com o punção.

  

Fonte:  http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm

Com o avanço da informática, já é possível produzir um Braille com ótima qualidade em


impressoras especiais. Também já é possível imprimir gráficos, o que não era possível nas
máquinas de datilografia.

Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm

4. O sítio http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/soroba.htm dispõe a imagem e explicação sobre


o sorobã (aparelho de cálculo e utilizado para registrar números).

Fonte:  http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/soroba.htm

- Ao final da pesquisa, converse com seus alunos explicando-lhes que apesar de terem esses
materiais muitas escolas não os disponibilizam, e muitas crianças cegas não têm condições de
adquirir esse material. Essa deve ser uma luta não somente dos deficientes visuais mais de
todos nós, pois todos ganham com essas oportunidades de aprendizagem.

5ª Atividade – aproximadamente 60 minutos

COMO DEFICIENTES VISUAIS: aprendendo novas técnicas e arte

- Professor, para finalizar esse trabalho sugerimos duas atividades nas quais os alunos poderão
vivenciar e aprender técnicas utilizadas pelos deficientes visuais.

Dinâmica: aguçando os sentidos

- Professor, para essa dinâmica providencie instrumentos musicais como: reco-reco, apito,
tambor, flauta, dentre outros. E tiras de tecido preto para vedar os olhos dos alunos.

Como fazer:

1. Divida os alunos em dois grupos. Em um dos grupos será vedado os olhos dos alunos, e no
outro cada aluno receberá um instrumento musical.

2. Leve os alunos para um lugar amplo e sem obstáculos, ou então afaste os móveis da sala de
aula para que eles não se machuquem durante a dinâmica;

3. Os alunos que estão com os instrumentos deverão se espalhar pela sala e os que estão com
os olhos vedados devem encontrá-los utilizando os outros sentidos, especialmente o da
audição, pois os alunos estarão tocando os instrumentos para serem encontrados.

4. Troque os alunos de grupo de forma com que eles se revezem vedando os olhos e tocando
os instrumentos;

- Ao final da dinâmica, peça que eles relatem na rodinha quais estratégias e sentidos eles
utilizaram para encontrar os amigos, mesmo estando com os olhos vedados.
- Eles poderão filmar a brincadeira utilizando a Webcam  que está localizada na área de
trabalho de seus laptops. Ou então fazer um desenho sobre a dinâmica.

 
Desenhando como os deficientes:

- Inicie esta atividade solicitando que os alunos vejam o vídeo “Ensino do Desenho para
crianças Cegas - Diele Fernanda”.  Para tanto, eles deverão acessar o
sítio http://www.youtube.com/watch?v=decBO5FjjMk  por meio do Mozilla Firefox(metasys>
favoritos>navegador de internet).  No vídeo são mostradas técnicas de pintura e desenho
utilizadas com crianças cegas, e você poderá realizar algumas com seus alunos.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=decBO5FjjMk

- Lembre-se que eles deverão estar com os olhos vedados para vivenciarem a ausência da
visão.

- Para esta atividade, você deverá providenciar telas de pintura, alfinetes, barbante ou lã,
pincel, lápis de escreve e de cor, tinta e papel.

- Convide um professor de artes de sua escola para lhe auxiliar nesse trabalho propondo um
trabalho interdisciplinar. Fotografe ou filme esse momento, utilizando a Webcam  que está
localizada na área de trabalho de seus laptops.

Exemplos de técnicas apresentadas no vídeo:

1. Espetar os alfinetes em uma tela de pintura no formato de algum desenho com


coração, árvore, formas geométricas, dentre outros. E solicitar que os alunos coloram,
pintem ou contornem a forma feita com alfinetes.

2. Colar barbantes ou pedaços de lãs em uma tela de pintura ou no papel, em formato de


algum desenho e solicitar que os alunos coloram, pintem ou contornem a forma feita
com a lã ou barbante, formando assim seus desenho.

- Para finalizar, faça uma exposição com os desenhos dos alunos e as fotos desse momento.
Eles vão adorar!

Recursos Complementares

Alguns filmes para trabalhar em suas aulas:


1. Além dos meus olhos;

2. A primeira vista;

3. A cor do paraíso;

4. Ray Charles (musical);

5. Encontro às escuras;

6. Silencio (drama);

7. Surdos, cegos e loucos (comédia);

Livro:

SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. Editora: Companhia das letras. 1995.

Artigo:

http://proavirtualg28.pbworks.com/w/page/18670719/ESTRAT%C3%89GIAS%20DO
%20ENSINO%20DE%20ALFABETIZA%C3%87%C3%83O

Documentário: As cores das flores

http://www.youtube.com/watch?v=s6NNOeiQpPM

O que o aluno poderá aprender com esta aula

Será trabalhado nesta aula o conceito de Deficiência Física no contexto escolar, de forma
a proporcionar a reflexão dos alunos sobre a importância da inclusão de pessoas com este tipo
de deficiência na escola. Além disso, será abordado os benefícios, para todos, de se conviver
com as diferenças, sendo que a pluralidade favorece que aprendamos uns com os outros,
independentemente das nossas características peculiares. Ainda, esta aula pode contribuir
para aprimorar as capacidades crítica, analítica e argumentativa dos alunos relacionadas às
temáticas de deficiência Física e Inclusão Escolar.  

Duração das atividades

Aproximadamente 200 minutos, quatro (4) aulas.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não há necessidades que conhecimentos prévios sejam trabalhados pelo professor com os
alunos para a efetuação da aula.

Estratégias e recursos da aula

As estratégias utilizadas serão:

 Aula interativa;

 Sala de vídeo;

 Utilização do laboratório de Informática.          

 Motivação:   
O professor deverá iniciar a aula questionando os alunos se eles conhecem a Turma da Mônica
e quais são os personagens desta. Após ouvir a resposta dos alunos, o professor deverá
mostrar a figura 1, disponível abaixo.                         

    Figura 1: Luca novo personagem da Turma da Mônica   

Disponível em: http://www.monica.com.br/mural/luca.htm   Acessado em: 27 Abril 2010.    

Em seguida, o professor deverá perguntar aos alunos se o personagem da imagem mostrada a


eles (Fig.1) faz parte da Turma da Mônica. Ao terminar de ouvir as respostas dos alunos, o
professor deverá distribuir aos alunos, que deverão estar organizados em duplas, o texto
"Turma da Mônica ganha mais uma amigo" (Fig. 2), como postado abaixo.                                     
Figura  2: Reportagem sobre o novo integrante da Turma da Mônica       

Disponível em: http://criancas.uol.com.br/novidades/ult2314u116.jhtm Acessado em: 28 Abril


2010.    

Em seguida, o professor deverá pedir para que eles façam a leitura do texto distribuido, de
acordo com o roteiro postado a seguir.              

Roteiro    

 Sobre qual assunto trata o texto?

 O novo membro da Turma da Mônica pratica que tipo de esporte no seu cotidiano?

 O que o novo personagem “Luca” ensina para os demais integrantes da Turma?

 O que o Luca e o cantor Herbert Viana (Fig. 3) possuem em comum?

 Qual o tipo de Deficiência que Luca possui?

 O que o Luca utiliza para se locomover?     


Ao finalizar a leitura, o professor deverá questionar os alunos se todos os personagens que
fazem parte da Turma da Mônica são iguais, e porquê.  

Sugestão:   

Caso haja algum aluno que não conheça os gibis e a Turma da Mônica, o professor poderá
levar alguns exemplares para que os alunos possam conhecê-los. Além disso, o professor
poderá apresentar uma imagem do cantor Herbert Vianna (Fig.3) , que após sofrer um
acidente se tornou um cadeirante, ou seja, um deficiente físico. O professor poderá aproveitar
a ocasião e perguntar aos alunos se existem deficiências que podem ser adquiridas ou não.

              Figura 3: Músico Hebert Vianna     

Disponível em: http://banco.agenciaoglobo.com.br/Imagens/Preview/200806/3551d6ee-
301e-44b3-9ae9-1dda3841bb73.jpg  Acessado em: 29 Abril 2010.     

Observação:   

Neste momento, alguns alunos poderão responder que o novo personagem, Luca, é diferente
porque utiliza uma cadeira de rodas. Desse modo, o professor poderá lembrá-los que o Cascão
é diferente da Mônica, mas não porque utiliza uma cadeira de rodas, mas devido ao fato de
que todas as pessoas possuem características próprias, o que as tornam diferentes umas das
outras. Deve ser ressaltado, neste momento, que devemos respeitar as diferenças, pois elas
fazem parte da vida!

Após ouvir as respostas proferidas pelos alunos, o professor deverá explicar que o novo
integrante da Turma da Mônica possui uma necessidade especial, que está relacionada com a
sua condição física, a qual é conhecida como “Deficiência Física”.       

Atividade 1

Esta atividade possui o objetivo de proporcionar aos alunos reflexão sobre a Deficiência Física,
bem como o conhecimento de alguns fatores que causam esta deficiência. Para isso, o
professor deverá levar os alunos para o laboratório de informática e pedir para que eles (em
duplas), façam pesquisas em sites da internet sobre o assunto. Sugerimos que os alunos
pesquisem sites ou blogs que tenham depoimentos de pessoas com deficiência física. Abaixo
sugerimos alguns links de sites para a realização da pesquisa.       

Associação de Deficientes Físicos de Cianorte. Disponível


em: http://www.adfic.org.br/content/blogsection/4/9/  Acessado em 03 Maio 2010.(Fig.4)    

Blog Reflexão sobre Rodas. Disponível em: http://reflexaosobrerodas.blogspot.com/ Acessado


em 03 Maio 2010.  

Deficiente alerta. Disponível em: http://deficientealerta.blogspot.com/2010/04/site-com-


informacoes-sobre-cultura-para.html Acessado em 03 Maio 2010.           

Figura 4: Imagem do site “Associação de Deficientes Físicos de Cianorte”  

Disponível em: http://www.adfic.org.br/content/blogsection/4/9/ Acessado em: 30 Abril 2010.

  

Em seguida, o professor deverá pedir que os alunos escolham dois (2) depoimentos e façam a
leitura destes, seguindo para isso o roteiro que está disponibilizado abaixo.    

Roteiro da Atividade:   

 Quais os depoimentos escolhidos? O que chamou atenção nestes depoimentos?

 Qual o tipo de Deficiência as pessoas, dos depoimentos escolhidos, possuem?

 O que causou esta Deficiência? Em que idade?

 Qual foi a reação da própria pessoa, dos familiares e amigos?


 Quais os tipos de profissionais (médicos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais etc.) auxiliaram no tratamento?

 Atualmente, essas pessoas trabalham, estudam ou praticam esportes?   

Observação:

Para facilitar as discussões, que serão iniciadas após este momento, sugerimos que o professor
peça para os alunos responderem as questões do roteiro em uma folha de caderno. Ao
finalizarem a leitura, o professor deverá entregar um número para cada dupla, e dentro de
uma caixinha (de papel) colocar os números que foram distribuídos para cada uma. Após isso,
o professor deverá pedir que um aluno retire de dentro da caixinha um número, o qual
corresponderá a ordem em que a dupla deverá apresentar oralmente o resultado da leitura e
discussão.      

Ao finalizarem as apresentações, o professor deverá iniciar uma conversa perguntando aos


alunos se eles perceberam semelhanças, e quais são estas,  nos depoimentos lidos. Além disso,
deverá perguntar o que entenderam sobre o conceito de Deficiência Física, e se todos os
deficientes físicos adquiriram essa necessidade especial da mesma maneira.  

Atividade 2

Continuando a aula, a atividade a ser desenvolvida neste momento, tem como objetivo
favorecer a reflexão do aluno sobre a inclusão social das pessoas com deficiência física, de
forma que eles possam compreender que estas pessoas, apesar das limitações que a condição
física  impõem, elas podem desempenhar diversas atividades (trabalhar, estudar, namorar
etc.) como qualquer outra pessoa!   

Para isso com os alunos ainda na sala de informática, o professor deverá apresentar para a
classe o vídeo intitulado “Bem além dos limites”, com duração de 15 minutos e 24  segundos
(Fig. 5), como postado abaixo.   

Link do Vídeo: Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?


id=18957 Acessado em: 28 Abril 2010.   

                            

             Figura 5: Vídeo “Bem além dos limites”     

Sugestões:   
1) Alguns minutos antes de iniciar a apresentação do vídeo, o professor deverá pedir para que
os alunos prestem muita atenção neste, ressaltando que eles deverão responder algumas
perguntas posteriormente (Atividade 3).   

2) O professor, se preferir, poderá gravar o vídeo em DVD e apresentá-lo aos alunos na Sala de
Vídeo da escola, de forma que todos possam assisti-lo ao mesmo tempo.     

Após assistirem ao vídeo, o professor deverá promover uma reflexão sobre este,  perguntando
aos alunos o que eles acharam deste e, além disso, se consideram importante ter no cotidiano
escolar, e principalmente em sala de aula, alunos com Deficiência Física e por quê.               

Atividade 3

Dando prosseguimento à aula, de forma a aprofundar a reflexão e discussão sobre o que o


vídeo “Bem além dos Limites” (Fig. 5) aborda, o professor deverá pedir que os alunos, ainda
em duplas, respondam numa folha de papel as questões que estão relacionadas logo abaixo.   

Observação:

Sugerimos que o professor imprima (faça cópias) das perguntas e distribua uma folha para
cada dupla.   

Perguntas:  

1. As crianças com Deficiência Física podem realizar atividades escolares como outras
crianças (sem esta deficiência)? Por quê?

2.  O fato de ter Deficiência Física compromete a capacidade intelectual de uma pessoa?


Isto a torna "menos" inteligente que as demais pessoas (que não têm tal deficiência)?
Por quê?

3.  O que podemos fazer para que o colega de escola  Deficiente Físico possa se
divertir nas atividades de recreação ?

4.  No vídeo a personagem Leandra fala sobre como deveria ser a escola ideal para a
pessoa com Deficiência Física. Cite alguns recursos de acessibilidade que ela menciona
no vídeo.

5.  A sua escola possui esses recursos de acessibilidade (rampas, banheiros adaptados


etc), que buscam facilitar a vida do Deficiente Físico?

6.  E nas escolas que a Leandra estudou, possuía?

7.  No vídeo a personagem Leandra comenta sobre seus principais medos dela.Cite


alguns desses medos.

8. Ter pena e dó da pessoa com Deficiência Física é correto? Por quê? O que sentir?

9.  No vídeo a arquiteta Adriana comenta sobre um obstáculo que dificulta a vida de uma
pessoa com Deficiência Física no contexto escolar e até mesmo em outros ambientes.
Cite esse obstáculo e a solução que poderia vir a facilitar a vida dessas pessoas.

10. Por que é importante que a pessoa com deficiência Física pratique esportes? E qual
esporte a personagem Leandra prática no seu dia-a-dia?
11. Qual (is)  recurso(s) tecnológico(s) que pode(m) auxiliar a pessoa com Deficiência a
realizar tarefas?

12. Para a criança com Deficiência , seja ela física, auditiva, visual etc.,  é importante ter
amigos? Por quê?  

Após isto, o professor deverá promover um diálogo acerca das questões respondidas pelos
alunos, pedindo para que aqueles que se sentirem à vontade, compartilhem com os demais
suas respostas.  

Neste momento é fundamental que o professor retome a questão de que todas as pessoas são
diferentes umas das outras, e que por meio das diferenças podemos aprender novos
conceitos, vivenciar novas experiências e aprender uns com os outros, independentemente de
nossas características peculiares - sejam estas uma deficiência, a forma de vermos e sentirmos
o mundo etc. E, afinal de contas: quem não precisa do outro para viver, aprender, crescer
como ser humano?!!   

Finalizando a aula, o professor deverá perguntar para os alunos se eles se lembram do


personagem Luca da Turma da Mônica, apresentado no início da aula.  Em seguida, o professor
deverá perguntar que tipo de recurso o Luca utiliza para se locomover no seu dia–a-dia. Após
ouvir a resposta dos alunos (que deverá ser “Cadeira de Rodas”) o professor deverá dizer que a
cada ano este recurso passa por inúmeras transformações buscando proporcionar uma maior
autonomia para a pessoa que a utiliza.

Atividade 4:

Desse modo, esta atividade irá abordar a evolução deste recurso de locomoção utilizado por
algumas pessoas que possuem  Deficiência Física. Para isso, ainda no laboratório de
informática, o professor deverá pedir para que cada dupla pesquise em sites da internet a
História e a evolução da Cadeira de Rodas. Desse modo, o professor deverá pedir que os
alunos façam um Mural  - com textos explicativos e figuras, como ilustrado (Fig. 6) abaixo.

                    Figura 6: Modelo de Mural         

Fonte: do autor
Sugestão   

Para a realização da pesquisa sugerimos os sites relacionados abaixo:    

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeira_de_rodas 

http://www.cadeirarodas.com/historia_da_cadeira_de_rodas.html   

http://www.crfaster.com.br/Cadeira%20Rodas.htm    

http://especial.viveravida.globo.com/sonhos-de-luciana/     

Recursos Complementares

Os links abaixo se referem ao conceito de Deficiência Física  

http://www.adfic.org.br/   

http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L10098.htm   

http://deficientefisico.dihitt.com.br/ 

Avaliação

A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao


final das aulas se os alunos compreenderam a importância de conviver com uma pessoa que
possui Deficiência Física buscando valorizar e respeitar as diferenças existentes entre todos.
Além disso, o professor deverá avaliar como os alunos participaram e se desempenharam as
atividades realizadas durante o decorrer da aula.

Organização da turma

Na introdução os alunos estariam organizados em um semicírculo na sala de vídeo e depois


serão divididos em trio.

Introdução

A professora iniciaria a aula com o vídeo “Por que Heloisa?” Produzido pela Secretaria dos
Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo. https://youtu.be/f5vNAwmgZU4

Desenvolvimento

·        Após assistir o vídeo a professora pedirá para fazerem uma análise perguntando o que
eles sabem sobre inclusão.

·        A professora solicitaria para dividir em trio e desenharem um dos problemas que a
Heloisa enfrentou no vídeo, depois os desenhos seriam trocados entre os trios e teriam que
fazer uma história em quadrinho com as soluções de como as coisas deveriam ser mais
acessíveis para Heloisa.

Conclusão
·        Para finalizar cada trio contaria sua história em quadrinhos para a turma, dialogando
com as suas criações (EF15AR06). Em seguida os desenhos ficariam expostos no mural da
sala.

·        Terminaria com uma indicação da música Mundo Bita - A Diferença é o Que nos Une

Avaliação

·        A avaliação seria pela participação na aula e a coerência nas atividades realizadas.

Aula 2

Organização da turma

Inicialmente, a turma será organizada em círculo para que haja uma interação mais fácil e
rápida com a professora na sala de aula convencional. Alguns minutos depois, os alunos
serão orientados a formar grupos de até 4 alunos (quartetos). – 10 min.

Introdução

No começo da aula a professora vai sugerir que os alunos, respeitosamente, indiquem


qual a “diferença” que mais gostam no colega, por exemplo: cor de cabelo, cor dos olhos,
cor da roupa e dentre outros. Em seguida, a professora mostrará uma animação sobre
inclusão para que se familiarizem com o assunto. – 10 min

Link: https://youtu.be/NyDyOJwD9M0

Desenvolvimento/metodologia

Brincadeiras antigas x brincadeiras atuais: Em busca do resgate de brincadeiras infantis


mais antigas, a professora irá propor aos alunos a brincadeira do pular corda, pois é uma
brincadeira tradicional que muitas crianças não conhecem. Assim, enquanto ajudam seus
amigos a pularem com a corda, os alunos cantarão canções que podem vir a estimular o
momento divertido, podendo fazer uso das tecnologias (celular, tablet) como ferramenta
de pesquisa para encontrar as cantigas. Essa atividade busca estimular a oralidade e
leitura das crianças. (EF01HI05) – 20 min.

A criança e suas diferentes composições familiares: Por meio da construção de um painel


com imagens, as crianças poderão visualizar como as famílias brasileiras podem ser
constituídas de maneiras tão diferentes. Nesse sentido, as famílias com
crianças deficientes, principalmente, serão mostradas através das gravuras utilizadas na
atividade como uma forma em que os pequeninos possam perceber que o normal é ser
diferente. Com essa proposta, busca-se estimular a empatia das crianças diante de outras
pessoas, percebendo a importância que é respeitar o lugar do outro, ajudando sempre
que for necessário. Essa atividade promoverá a leitura, estímulo à imaginação e
respeito entre as crianças. (EF01HI07) – 10 min
Conclusão

Sugestão de atividade para casa: ler o livro “serei sereia” da autora Kely de Castro, que
aborda a história de uma menina que não podia andar e que com o apoio de sua mãe
consegue transformar sua trajetória de vida, descobrindo um mundo de novas
possibilidades. Após a leitura, escrever o que mais chamou a atenção no livro e trazer
para a próxima aula, pois será feita uma roda de conversa entre os outros alunos para
que possam relatar como foi a experiência com a leitura recomendada.

Avaliação

A avaliação será feita por meio de anotações em um caderno e observação da professora,


estabelecendo algumas pontuações referentes à participação dos alunos nas atividades
propostas.

Aula 3

Organização da turma

A sala estará organizada em um semicírculo auxiliando a visualização dos colegas, do


quadro e das duas mesas juntas que estarão no centro com papéis de ofício, hidrocor,
lápis de cor e lápis de escrever.

Introdução

Ao iniciar a aula com imagens do corpo humano de pessoas de raças, formas e idades
diferentes a professora irá perguntar a cada um o que está vendo e cada resposta será
anotada em um lado do quadro. 

Em seguida será mostrado o esqueleto humano das mesmas pessoas e anotará no


outro lado do quadro o que estão vendo neste momento.

O intuito é a visualização das diferenças e semelhanças que cada um possui.

Duração: 15 minutos

Desenvolvimento/metodologia

Após as breves discussões sobre semelhanças e divergências, a professora colocará a


música no rádio ou Datashow “A Diferença é o Que nos Une - Mundo Bita” para ajudar
no desenvolvimento da atividade que será apresentar um desenho de colega ao lado
se perguntando “Como ele é por dentro?”. Seguidamente escreverá o que significa o
desenho e mostrará aos colegas.

O intuito da atividade ampliar o olhar para que essas diferenças sejam fatores de
inclusão.

Duração: 25 minutos.

Conclusão
Ao fim da aula, a professora irá recolher os desenhos pronunciando-se sobre eles
mostrando também o seu desenho para incentivar os alunos na tarefa de casa.

Tarefa de casa: Inspirados nos desenhos do dia, ao voltar para casa vão observar todas
as pessoas que passarão por cada um e deverão escrever e desenhar essas pessoas
pontuando o que elas têm de semelhanças entre si e entre você mesmo.

O intuito é enxergar o outro além das diferenças.

Avaliação

Cada produção será avaliada com as atividades anteriores para observar a evolução de
cada aluno, principalmente as produções textuais e a forma que interpretaram as
imagens e a música, visando a busca constante de melhorias no método e nas ações
dos alunos; além de pontuar as atividades produzidas.

Aula 4

Organização da turma

Os alunos serão organizados em pequenos grupos de 4 a 5 pessoas, para que exista


uma facilidade no momento de desenvolver a atividade – 10 minutos

Introdução

No início da aula, a professora irá utilizar a pergunta disparadora: “Qual o limite do


corpo humano?” com o objetivo de conseguir compreender o que os alunos concluem
que podem ou não fazer. Esse será um momento de escuta coletiva sem
questionamentos ou sugestões. (EF12EF09)  – 10 minutos

Desenvolvimento/metodologia

·        Logo após a introdução irá ser entregue ao grupo uma folha de papel ofício com
lápis de cor e pedir que eles desenhem o que as pessoas com deficiência podem
realizar incluindo o  máximo que eles podem fazer com o seu corpo, se existem
limitações ou algo que eles não podem fazer.

·        Após concluírem seus registros irá apresentar o vídeo, disponibilizado no


YouTube denominado “O treino que muda opiniões -Rio 2016” – 20 minutos

Conclusão
A aula será finalizada com a autorreflexão sobre os seus desenhos questionando se na
visão dos alunos existia todo esse amplo campo de experiência para atletas. Como
sugestão de tarefa de casa, devem pesquisar esportes praticados por pessoas com
deficiências, suas principais estrelas e como pode prestigiar o grande trabalho deles.

Avaliação

Como proposta de atividade para casa, cada um receberá uma imagem de um atleta
paralímpico e com a ajuda dos pais irão pesquisar e anotar o que acharam interessante
sobre suas personalidades, esportes e vida pessoal.

  

Aula 5

Organização da turma

A organização da turma, inicialmente, será em cada um em suas carteiras, em


semicírculo. Posteriormente, eles se organizarão em grupinhos de 4 alunos, em
círculos, as carteiras. O ambiente utilizado é a sala de aula convencional.

Introdução

No início da aula, a professora utiliza uma pergunta disparadora para despertar o


interesse pelo tema: “o que aprenderam sobre inclusão?”, em seguida a professora
escuta as opiniões de cada um, escrevendo no quadro de acordo com a linguagem
utilizada por eles, sem modificar. 10 minutos.

Desenvolvimento

1º Momento: Contação de história – Depois de escrever todas as palavrinhas no


quadro, a professora reservará estas palavras. Ainda com eles sentados em seus
lugares, a pró contará uma breve fábula: “Inclusão no Coração”, de Pedro Paulo da Luz,
em cerca de 3 minutos.

A intenção é, além de promover a maior compreensão acerca do tema de forma lúdica


e prazerosa, promove também a oralidade, isto é, as crianças aprendem mais a
pronúncia de cada palavra durante a contação da história (EF01LP05).

2º Momento: Produção textual coletiva – A professora pede para que façam grupinhos
de 4 alunos para desenvolver uma historinha sobre aceitação e diferenças encontradas
na fábula. A pró poderá ajudá-los com as reflexões - 10 min. (EF01LP02)

Depois, ela pedirá para que escolham uma pessoa de cada grupo para que apresente
sua historinha, em palavras curtas, para a turma. 10 minutos.
 

Conclusão

Por fim, com os alunos de volta em semicírculo, a professora utilizará a cartolina, lápis
de cor e hidrocores para a confecção do mural: a professora, com ajuda dos alunos,
fará o cruzamento das palavras adquiridas no quadro, onde colará os desenhos e
textos que fizeram nas aulas anteriores, para montar um belo mural com tudo que
conheceram sobre inclusão.

O mural, já pronto, será pendurado pela professora na sala, em um local visível e


acessível para todos (EF01LP17).

Indicação de curta – “Cordas” (2013), por Pedro Solís Garcia, Espanha.

Atividade para casa: utilizando o curta como reflexão, escreva um texto contando uma
experiência particular, vivência ou situação do cotidiano que tenha conhecido, vivido
ou se relacionado com pessoas com deficiência. Conte como se sentiu e o que pensa
sobre o assunto.

Avaliação

A produção do texto servirá como material de observação da escrita e interpretação


do aluno para o professor, e pontuação como bônus de quem o produziu. Não servirá
de pontuação, e sim como observação no que o aluno precisa desenvolver mais.

A produção do mural na sala de aula envolverá observação de participação.

FINALIZAÇÃO DA SEQUÊNCIA

Os instrumentos são a desenvoltura, participação e fixação do conteúdo aprendido.


Generalização no cotidiano, levando o que aprendeu dentro da sala de aula para fora
dela.

Gincana entre alunos e famílias

A integração é a palavra-chave para a inclusão na Educação Infantil, por isso, nada melhor do
que envolver as famílias em atividades que unem aprendizado e muita diversão. Por meio de
gincanas ou jogos simbólicos, a comunidade se aproxima, as crianças começam a colaborar
umas com as outras e os pequenos com necessidades especiais se sentem parte do todo, e isso
é fundamental para estimulá-los dentro e fora do ambiente escolar.

Atividades que colocam os alunos em movimento


Por meio de músicas e cantigas populares, os educadores podem desenvolver atividades que
ajudam a estimular o movimento das crianças, melhorando também a socialização. O clássico
"Dona Aranha", por exemplo, pode guiar uma brincadeira com barbantes na qual o educador
monta uma rede e os alunos têm que passar por ela para concluir a atividade.

É uma dica interessante para professores da Educação Infantil que tenham alunos com
necessidades especiais que não estejam ligadas a redução de movimentos físicos.

Planejamento coletivo das atividades

Essa dica não é especificamente sobre uma atividade, mas sim sobre como montar um
planejamento coletivo, visando a inclusão na Educação Infantil.

Os gestores, os professores e todos os membros da equipe pedagógica podem se unir para


reformular objetivos do plano de atendimento educacional inclusivo da criança com
necessidades especiais. Quanto mais pessoas abertas e dedicadas a oferecer o melhor para os
alunos, maiores serão as chances de promover um ensino de qualidade, justo e acessível.

Como se pode notar, a inclusão na Educação Infantil é muito importante, mas a gestão escolar
também é fundamental para o sucesso desse processo, pois quando bem feita possibilita que
professores e gestores possam focar nas atividades inclusivas.

O software SophiA Educação Infantil, desenvolvido pela Prima, atua como um parceiro das


instituições de ensino nessa tarefa, pois otimiza uma série de tarefas diárias, permitindo que
os profissionais se dediquem à área mais nobre da escola: a educação dos alunos.

Descubra como o SophiA Educação Infantil pode aumentar a eficiência de sua gestão,


permitindo que você tenha mais tempo para focar na inclusão escolar e em outros assuntos
estratégicos. 

Seguem algumas sugestões de atividades para alunos com deficiência intelectual e o


restante da turma:

1. Vôlei sentado. ...

2. Jogo de passes. ...

3. Montar o robô com formas geométricas. ...

4. Escrever o próprio nome com pregadores. ...

5. Passe o cordão pelos canudos de macarrão. ...

6. Canção nos palitos de picolé ...

7. Memorização de letra e imagem.

https://www.territoriodeficiente.com/2019/08/conheca-6-personagens-da-turma-da-monica-
que-possuem-deficiencia.html

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