“Se buscas resultados diferentes, não
faça sempre o mesmo.”
Albert Einstein
Sociologia
Martins (1985) no seu livro “O
que é Sociologia?” afirma que a
Sociologia “[...] para alguns representa
uma poderosa arma a serviço dos
interesses dominantes, para outros ela é
a expressão teórica dos movimentos
revolucionários” (MARTINS, 1985,
P.7). A Sociologia preocupa-se em
debater conceitos e teorias que, para
explicar a vida social, as relações
sociais, teorizam e apontam ações de
reprodução ou de transformação das
relações sociais capitalistas.
Antes de qualquer situação,
deve-se sempre ter em mente que a
Sociologia é o estudo da sociedade, de
suas interferências, situações, valores e,
principalmente, de como se estabelecem
as mudanças e interferências sociais.
Esta ciência, mais que em outras
ciências humanas, é estabelecida por
fatos relacionais. Ela faz em todas as
situações relações com outros assuntos
da História, Geografia, Filosofia. É
integradora, inclusiva, e propõe-se a ser
imparcial. Esta imparcialidade depende
das concepções de sociedade dos
diferentes autores.
Max Weber (1864-1920)
A pesquisa histórica é essencial
para compreender a sociedade. Cada
sujeito age levado por um motivo que se
orienta pela tradição, por interesses
racionais ou pela emotividade.
 A comunidade e a sociedade
coexistem. A comunidade existe no
interior da sociedade, como por
exemplo, a família e suas regras
próprias.
Política é a luta de indivíduos pelo
poder dentro do Estado.
O Estado é um instrumento de
dominação do homem pelo homem. Só
o Estado pode fazer uso da violência, e
essa é legítima, pois se apoia em um
conjunto de normas e leis
(Constituição).
O desenvolvimento do capitalismo
devia-se em grande parte à acumulação
de capital a partir da Idade Média. Mas
os pioneiros desse capitalismo
pertenciam a seitas puritanas e, em
função disso, levavam a vida pessoal e
familiar com bastante rigidez. As
convicções religiosas desses puritanos
os levavam a crer que o êxito
econômico era como uma benção de
Deus. O objetivo é produzir o maior
lucro possível, e o meio é a organização
racional do trabalho e da produção. É a
união do desejo do lucro e da disciplina
racional que constitui historicamente o
capitalismo.