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Legenda – Mistura de Gases Ideais - 2018
𝑐𝑝 = calor específico à pressão constante na base mássica
𝑐̅𝑝 = calor específico à pressão constante na base molar
𝑐𝑣 = calor específico a volume constante na base mássica
𝑐̅𝑣 = calor específico a volume constante na base molar
𝑓𝑖 = fração mássica do i-ésimo componente (gás)
ℎ = entalpia específica da mistura na base mássica – [kJ/kg]
ℎ̅ = entalpia específica da mistura na base molar – [kJ/kmol]
ℎ𝑖 = entalpia específica do i-ésimo componente da mistura na base mássica – [kJ/kg]
ℎ̅𝑖 = entalpia específica do i-ésimo componente da mistura na base molar – [kJ/kmol]
𝐻 = entalpia da mistura – [kJ]
𝐻𝑖 = entalpia do i-ésimo componente da mistura – [kJ]
𝑚 = massa total da mistura – [kg]
𝑚𝑖 = massa do i-ésimo componente da mistura – [kg]
𝑀 = massa molecular aparente da mistura (mol total da mistura) – [kg/kmol]
𝑀𝑖 = mol do i-ésimo componente da mistura – [kg/kmol]
𝑛 = número de mols total da mistura – [kmol]
𝑛𝑖 = número de mols do i-ésimo componente da mistura – [kmol]
𝑝𝑖 = pressão parcial do componente i da mistura – [atm; Pa; bar; kPa]
𝑝 = pressão da mistura – [atm; Pa; bar; kPa]
𝑅̅ = constante universal dos gases - 𝑅̅ = 8,314 kJ/(kmolK)
𝑠 = entropia específica da mistura na base mássica – [kJ/kg∙K]
𝑠̅ = entropia específica da mistura na base molar – [kJ/kmol∙K]
𝑠𝑖 = entropia específica do i-ésimo componente da mistura na base mássica – [kJ/kg∙K]
𝑠̅𝑖 = entropia específica do i-ésimo componente da mistura na base molar – [kJ/kmol∙K]
𝑠𝑖𝑜 = função de entropia do i-ésimo componente da mistura na base mássica – [kJ/kg∙K]
𝑠̅𝑖𝑜 = função de entropia do i-ésimo componente da mistura na base molar – [kJ/kmol∙K]
𝑆 = entropia da mistura – [kJ/K]
𝑆𝑖 = entropia do i-ésimo componente da mistura – [kJ/K]
𝑇 = temperatura
𝑢 = energia interna específica da mistura na base mássica – [kJ/kg]
𝑢̅ = energia interna específica da mistura na base molar – [kJ/kmol]
𝑢𝑖 = energia interna específica do i-ésimo componente da mistura na base mássica – [kJ/kg]
𝑢̅𝑖 = energia interna específica do i-ésimo componente da mistura na base molar – [kJ/kmol]
𝑈 = energia interna da mistura – [kJ]
𝑈𝑖 = energia interna do i-ésimo componente da mistura – [kJ]
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𝑦𝑖 = fração molar i-ésimo componente da mistura
∀ = volume da mistura - [m3]
∀̇ = vazão volumétrica da mistura – [m3/s]
∀𝑖 = volume parcial do i-ésimo componente da mistura – [m3]
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1 – Mistura de Gases Ideais
Introdução
Neste capítulo será abordado o assunto sobre mistura de gases ideais, diferentemente
do que já foi estudado na primeira lei e na segunda lei da Termodinâmica, em que havia somente
um componente, agora há mais de um componente em uma dada mistura. Claro que a primeira
lei e a segunda lei da Termodinâmica continuam valendo para esta nova situação, mas é preciso
levar em conta que esta mistura tem mais de um componente. Por exemplo: o botijão de gás é
uma mistura de propano e butano; o próprio ar é uma mistura de nitrogênio, oxigênio, os dois
principais, além de outros em menor proporção; os cilindros de mergulhadores e alpinista que
deve ter uma porcentagem de 42% em volume de oxigênio.
Uma mistura de gases pode ocorrer sob dois pontos de vista: pode ser feita uma análise
molar (volumétrica) ou uma análise mássica (gravimétrica), sendo que os dois pontos de vista
estão correlacionados pelo mol da mistura.
Vamos ao entendimento de uma situação: suponha que um compartimento contenha
0,08 kmols de nitrogênio (𝑁2 ) e 0,02 kmols de oxigênio (𝑂2 ). Veja a figura a seguir.
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𝐼
𝑛 = 𝑛1 + 𝑛2 + 𝑛3 + ⋯ 𝑛𝐼 → 𝑛 = ∑ 𝑛𝑖
𝑖=1
𝑛 = 𝑛1 + 𝑛2 + 𝑛3 + ⋯ 𝑛𝐼 → 𝑛 = ∑ 𝑛𝑖
Não será mais indicado o limite inferior e superior do somatório, diga-se, de passagem,
que ficará subentendido.
Com o número de mols, temos a fração molar (𝑦𝑖 ), que é dada por:
𝑛𝑖
𝑦𝑖 =
𝑛
Desta última equação, decorre:
∑ 𝑦𝑖 = 1
𝑚 = 𝑚1 + 𝑚2 + 𝑚3 + ⋯ 𝑚𝐼 → 𝑚 = ∑ 𝑚𝑖
∑ 𝑓𝑖 = 1
𝑀 = 𝑦1 𝑀1 + 𝑦2 𝑀2 + 𝑦3 𝑀3 + ⋯ + 𝑦𝐼 𝑀𝐼 → 𝑀 = ∑(𝑦𝑖 𝑀𝑖 )
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Neste caso, a massa molecular aparente da mistura foi dada em função das frações
molares de cada componente, todavia, a massa molecular aparente da mistura pode ser dada
em função das frações mássicas de cada componente. Seja a equação:
𝑚 𝑚 𝑚
𝑀= = =
𝑛 ∑ 𝑛𝑖 𝑛1 + 𝑛2 + 𝑛3 + ⋯ + 𝑛𝐼
𝑚
𝑀= 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
(𝑀1 ) + (𝑀2 ) + (𝑀3 ) + ⋯ + (𝑀𝐼 )
1 2 3 𝐼
Então, teremos:
1 1
𝑀= → 𝑀=
𝑓1 𝑓 𝑓 𝑓 𝑓
+ 2 + 3 + ⋯+ 𝐼 ∑( 𝑖 )
𝑀1 𝑀2 𝑀3 𝑀𝐼 𝑀𝑖
O peso molecular é calculado pela média harmônica quando se tem as frações mássicas.
A tabela 1.1 mostra alguns pesos moleculares/atômicos de algumas substâncias, em
kg/kmol.
Tabela 1.1 – Peso molecular/atômico de algumas substâncias.
Fórmula 𝑀
Substância
Química (kg/kmol)
Ar - 28,97
Água H2O 18,02
Argônio Ar 39,94
Carbono C 12,01
Cobre Cu 63,54
Dióxido de Carbono CO2 44,01
Dióxido de Enxofre SO2 64,06
Enxofre S 32,06
Hélio He 4,003
Hidrogênio H2 2,016
Monóxido de Carbono CO 28,01
Neônio Ne 20,18
Nitrogênio N2 28,01
Oxigênio O2 32,00
R 12 CCl2F2 120,92
R 22 CHClF2 86,48
R 134a CF3CH2F 102,03
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Tabela 1.2 – Composição do ar seco em termos de fração molar.
Componente Fórmula Fração molar (%)
Nitrogênio 𝑁2 78,08
Oxigênio 𝑂2 20,95
Argônio 𝐴𝑟 0,93
Dióxido de carbono 𝐶𝑂2 0,03
Hélio, metano, neônio e outros - 0,01
Total 100
Componente 𝑦𝑖 𝑛𝑖 (kmol)
𝑆𝑂2 0,4 0,4 × 0,02 = 0,008
𝐶𝑂2 0,3 0,3 × 0,02 = 0,006
𝑁2 0,3 0,3 × 0,02 = 0,006
Total 1 0,02
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O número de mols de cada componente vale: 0,008 kmols de 𝑆𝑂2 ; 0,006 kmols de 𝐶𝑂2 ;
0,006 kmols de 𝑁2 .
𝑀 = ∑ 𝑦𝑖 𝑀𝑖
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A massa de cada componente vale: 0,51248 kg de 𝑆𝑂2 ; 0,26406 kg de 𝐶𝑂2 e 0,16806 kg
de 𝑁2 .
e) A massa da mistura.
A massa da mistura é obtida através da última linha e da última coluna da tabela anterior
e vale 0,9446 kg.
Solução
a) As frações molares de cada componente.
Vamos utilizar a seguinte equação para transformar fração molar em fração mássica.
𝑓𝑖 ⁄𝑀𝑖
𝑦𝑖 =
𝑓
∑( 𝑖 )
𝑀𝑖
Componente 𝑓𝑖 𝑀𝑖 𝑓𝑖 ⁄𝑀𝑖 𝑦𝑖
𝐻2 0,1 2,016 0,1 / 2,016 = 0,049603 0,049603/0,075245 = 0,65922
𝐶𝑂2 0,5 44,01 0,5 / 44,01 = 0,011361 0,011361/0,075245 = 0,15099
𝑁2 0,4 28,01 0,4 / 28,01 = 0,014281 0,014281/0,075245 = 0,18979
Total 1 1 0,075245 1
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Relação entre pressão, volume e temperatura
Para relacionarmos estas variáveis, será utilizado o modelo de Dalton, que considera
que uma mistura e seus componentes ocupam o mesmo volume e estão à mesma temperatura,
mas cada componente tem uma pressão parcial (𝑝𝑖 ), sendo que a soma das pressões parciais de
todos os componentes corresponderá à pressão da mistura (𝑝). Como os componentes e a
mistura se comportam como gases ideias, podemos utilizar a própria equação dos gases ideais.
Estas relações podem ser usadas para uma mistura em um sistema, caso em que a massa
se conserva, e para um volume de controle, em que a região de estudo é fixa e há entradas e
saídas de massa.
Fórmulas para sistema.
O volume da mistura (∀) e o volume de cada componente (∀𝑖 ) em um dado sistema
ocupam a mesma região, ou seja, estão ocupando o mesmo volume, sendo que a relação é dada
por:
∀ = ∀𝑖
Se o sistema está a uma determinada temperatura, então a temperatura da mistura (𝑇)
e a temperatura de cada componente (𝑇𝑖 ) são iguais, que pode ser expresso como:
𝑇 = 𝑇𝑖
A pressão da mistura (𝑝) a pressão de cada componente (𝑝𝑖 ) em um dado sistema são
dadas por:
𝑝 = 𝑝1 + 𝑝2 + 𝑝3 + ⋯ + 𝑝𝐼 → 𝑝 = ∑ 𝑝𝑖
Aplicando a equação dos gases ideais para a mistura e para cada componente
conseguiremos relacionar a pressão da mistura com a pressão parcial de cada componente e
com a fração molar de cada componente.
𝑛𝑖 𝑅̅ 𝑇𝑖⁄
𝑝𝑖 ∀𝑖
=
𝑝 ̅
𝑛𝑅 𝑇⁄
∀
Entretanto, temos que: 𝑇 = 𝑇𝑖 e ∀= ∀𝑖 , então teremos:
𝑝𝑖 𝑛𝑖
=
𝑝 𝑛
A razão entre o número de mols do componente (𝑛𝑖 ) e o número de mols da mistura
(𝑛), que fornecerá a fração molar do i-ésimo componente (𝑦𝑖 ), ou seja:
𝑛𝑖
𝑦𝑖 =
𝑛
Substituindo na penúltima equação, teremos:
𝑝𝑖
= 𝑦𝑖 → 𝑝𝑖 = 𝑦𝑖 ∙ 𝑝
𝑝
Equação dos gases ideais para a mistura em um sistema.
𝑚𝑅̅ 𝑇 𝑅̅ 𝑇
𝑝∀ = 𝑛𝑅̅ 𝑇 𝑜𝑢 𝑝∀ = 𝑜𝑢 𝑝𝑣 =
𝑀 𝑀
Onde: 𝑝 é pressão da mistura; ∀ é o volume da mistura; 𝑛 é o número de mols da
mistura; 𝑇 é a temperatura da mistura; 𝑚 é a massa da mistura; 𝑣 é o volume específico da
mistura; 𝑅̅ é a constante universal dos gases e vale 8,314 kJ/(kmolK).
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Equação dos gases ideais para o i-ésimo componente da mistura em um sistema.
𝑚𝑖 𝑅̅ 𝑇𝑖 𝑅̅ 𝑇𝑖
𝑝𝑖 ∀𝑖 = 𝑛𝑖 𝑅̅ 𝑇𝑖 𝑜𝑢 𝑝𝑖 ∀𝑖 = 𝑜𝑢 𝑝𝑖 𝑣𝑖 =
𝑀𝑖 𝑀𝑖
Onde: 𝑝𝑖 é pressão do i-ésimo componente; ∀𝑖 é o volume do i-ésimo componente; 𝑛𝑖
é o número de mols do i-ésimo componente; 𝑇𝑖 é a temperatura do i-ésimo componente; 𝑚𝑖 é
a massa do i-ésimo componente; 𝑣𝑖 é o volume específico do i-ésimo componente.
Lembrando que os volumes da mistura e de cada componente serão iguais se estiverem
juntos dentro de um sistema e o volume de cada componente será diferente se estiver em
compartimentos diferentes. Veja as figuras a seguir.
Figura 1.2 – Casos em que os volumes dos componentes são iguais ao volume da mistura
e quando eles são diferentes.
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Onde: ∀̇𝑖 é a vazão volumétrica do i-ésimo componente; 𝑛̇ 𝑖 é a vazão molar do i-ésimo
componente; 𝑚̇𝑖 é a vazão mássica do i-ésimo componente.
Energia interna
A energia interna específica pode ser dada na base mássica, como por exemplo, a
energia interna específica da água ou do refrigerante 134a, dada em kJ/kg, mas também, pode
ser dada na base molar, em kJ/kmol, como aqueles gases já citados.
A energia interna específica de i-ésimo componente na base molar (𝑢̅𝑖 ) relaciona-se com
a energia interna específica do i-ésimo componente na base mássica (𝑢𝑖 ), conforme a equação
a seguir.
𝑢̅𝑖
𝑢𝑖 =
𝑀𝑖
A energia interna específica da mistura na base molar (𝑢̅) relaciona-se com a energia
interna específica da mistura na base mássica (𝑢), conforme a equação a seguir.
𝑢̅
𝑢=
𝑀
A energia interna específica de i-ésimo componente na base molar (𝑢̅𝑖 ) relaciona-se com
a energia interna específica da mistura na base molar (𝑢̅), conforme a equação a seguir.
𝑢̅ = ∑(𝑦𝑖 ∙ 𝑢̅𝑖 )
𝑢 = ∑(𝑓𝑖 ∙ 𝑢𝑖 )
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interna específica do i-ésimo componente na base mássica (𝑢𝑖 ) e com a massa do i-ésimo
componente (𝑚𝑖 ). A equação das duas é dada a seguir.
𝑈𝑖 = 𝑛𝑖 ∙ 𝑢̅𝑖 = 𝑚𝑖 ∙ 𝑢𝑖
A energia interna do sistema (𝑈) é dada por:
𝑈 = 𝑈1 + 𝑈2 + 𝑈3 + ⋯ + 𝑈𝐼 → 𝑈 = ∑ 𝑈𝑖
𝑈 = 𝑚 ∙ 𝑢 = 𝑚 ∑(𝑓𝑖 ∙ 𝑢𝑖 ) = ∑(𝑚𝑖 ∙ 𝑢𝑖 )
A variação de energia interna com os valores específicos na base molar pode ser dada
por:
A variação de energia interna com os valores específicos na base mássica pode ser dada
por:
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ℎ̅ = ∑(𝑦𝑖 ∙ ℎ̅𝑖 )
ℎ = ∑(𝑓𝑖 ∙ ℎ𝑖 )
𝐻 = 𝐻1 + 𝐻2 + 𝐻3 + ⋯ + 𝐻𝐼 → 𝐻 = ∑ 𝐻𝑖
𝐻 = 𝑚 ∙ ℎ = 𝑚 ∑(𝑓𝑖 ∙ ℎ𝑖 ) = ∑(𝑚𝑖 ∙ ℎ𝑖 )
A variação de entalpia com os valores específicos na base molar pode ser dada por:
A variação de entalpia com os valores específicos na base mássica pode ser dada por:
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Onde:
𝑠2 − 𝑠1 é a variação de entropia do ar entre as temperaturas 𝑇2 e 𝑇1 ;
𝑠1𝑜 é a função de entropia para o ar na temperatura 𝑇1 ;
𝑠2𝑜 é a função de entropia para o ar na temperatura 𝑇2 ;
𝑝1 é a pressão do ar na condição 1;
𝑝2 é a pressão do ar na condição 2.
Para os gases ideais, a variação de entropia é calculada de modo análogo ao que foi feito
para o ar e os valores tabelados da função de entropia (𝑠̅ 𝑜 ) são dados na base molar, ou seja,
em kJ/(kmolK).
Variação de entropia para o i-ésimo componente na base molar (∆𝑠̅𝑖 ) é dada por:
𝑝2,𝑖
∆𝑠̅𝑖 = 𝑠̅𝑖𝑜 (𝑇2 ) − 𝑠̅𝑖𝑜 (𝑇1 ) − 𝑅̅ 𝑙𝑛 ( )
𝑝1,𝑖
Relação entre variação de entropia para o i-ésimo componente na base molar (∆𝑠̅𝑖 ) e
variação de entropia para a mistura (∆𝑠̅) é dada por:
Determine:
a) a massa molecular aparente da mistura, em kg/kmol;
b) a composição em termos de fração mássica (análise gravimétrica);
c) para 0,4 kmol de mistura, a massa de cada componente, em kg;
d) a pressão parcial de cada componente, em kPa;
e) o volume de cada componente em m3.
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Solução
a) A massa molecular aparente da mistura, em kg/kmol.
Gás 𝑦𝑖 𝑀𝑖 𝑦𝑖 ∙ 𝑀𝑖
CO2 0,08 44,01 3,5208
H2O 0,16 18,016 2,8826
N2 0,76 28,01 21,2876
Σ 1 27,691
Gás 𝑦𝑖 𝑀𝑖 𝑦𝑖 ∙ 𝑀𝑖 𝑓𝑖 = 𝑦𝑖 𝑀𝑖 ⁄𝑀
CO2 0,08 44,01 3,5208 3,5208/27,691 = 0,127146
H2O 0,16 18,016 2,8826 2,8826/27,691 = 0,104099
N2 0,76 28,01 21,2876 21,2876/27,691 = 0,768755
Σ 1 27,691 1
16
Gás 𝑦𝑖 𝑝𝑖 = 𝑦𝑖 ∙ 𝑝
CO2 0,08 0,08×300 = 24
H2O 0,16 0,16×300 = 48
N2 0,76 0,76×300 = 228
Σ 1 300
Agora temos que o trabalho em um processo ocorre para o caso de gases ideais, em que a forma
geral é dada por:
2
𝑊12 = ∫ 𝑝𝑑∀
1
Onde:
𝑝 é a pressão da mistura;
∀ é o volume da mistura.
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Exemplos aplicados a sistemas
Determine:
a) o número de mols da mistura, em kmol;
b) a massa molecular aparente, em kg/kmol;
c) a temperatura ao final da compressão, em K;
d) o trabalho de compressão, em kJ;
e) a variação de energia interna do CO2, em kJ;
f) a variação de energia interna do N2, em kJ;
g) a variação de energia interna da mistura, em kJ;
h) a transferência de calor, em kJ;
i) a pressão parcial do CO2 e do N2 à pressão de 1 bar;
j) a pressão parcial do CO2 e do N2 à pressão de 3 bar;
k) a variação de entropia do CO2, em kJ/K;
l) a variação de entropia do N2, em kJ/K;
m) a variação de entropia da mistura, em kJ/K.
Solução
a) O número de mols da mistura, em kmol.
𝑚𝑖 0,30 0,20
𝑛 = ∑( )= + = 0,013957
𝑀𝑖 44,01 28,01
O número de mols da mistura vale 0,013957 kmol.
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b) A massa molecular aparente, em kg/kmol.
𝑚 0,5
𝑛= → 0,013957 = → 𝑀 = 35,82
𝑀 𝑀
A massa molecular aparente vale 35,82 kg/kmol.
c) A temperatura ao final da compressão, em K.
Para um processo politrópico de um gás ideal, temos a seguinte equação:
𝑛𝑝 −1 1,25−1
𝑇2 𝑝2 𝑛𝑝 𝑇2 3 1,25
=( ) → =( ) → 𝑇2 = 373,7
𝑇1 𝑝1 300 1
A temperatura final de compressão vale 373,7 K.
d) O trabalho de compressão, em kJ.
O trabalho de um processo politrópico de um gás ideal é dado por:
𝑛𝑅̅ (𝑇2 − 𝑇1 ) 0,013957 ∙ 8,314 ∙ (373,7 − 300)
𝑊12 = = → 𝑊12 = −34,21
1 − 𝑛𝑝 1 − 1,25
O trabalho de compressão vale -34,21 kJ.
e) a variação de energia interna do CO2, em kJ;
𝑚𝐶𝑂2
∆𝑈𝐶𝑂2 = 𝑈𝐶𝑂2 (𝑇2 ) − 𝑈𝐶𝑂2 (𝑇1 ) = 𝑛𝐶𝑂2 [𝑢̅𝐶𝑂2 (𝑇2 ) − 𝑢̅𝐶𝑂2 (𝑇1 )] = [𝑢̅ (𝑇 ) − 𝑢̅𝐶𝑂2 (𝑇1 )]
𝑀𝐶𝑂2 𝐶𝑂2 2
0,30
∆𝑈𝐶𝑂2 = [9187,9 − 6939] = 15,33
44,01
A variação de energia interna do dióxido de carbono vale 15,33 kJ.
f) A variação de energia interna do N2, em kJ.
𝑚𝑁2
∆𝑈𝑁2 = 𝑈𝑁2 (𝑇2 ) − 𝑈𝑁2 (𝑇1 ) = 𝑛𝑁2 [𝑢̅𝑁2 (𝑇2 ) − 𝑢̅𝑁2 (𝑇1 )] = [𝑢̅ (𝑇 ) − 𝑢̅𝑁2 (𝑇1 )]
𝑀𝑁2 𝑁2 2
0,20
∆𝑈𝑁2 = [7764,0 − 6229] = 10,96
28,01
A variação de energia interna do nitrogênio vale 10,96 kJ.
g) A variação de energia interna da mistura, em kJ.
∆𝑈 = ∆𝑈𝐶𝑂2 + ∆𝑈𝑁2 = 15,33 + 10,96 = 26,29
A variação da energia interna da mistura vale 26,29 kJ.
h) A transferência de calor, em kJ.
Aplicando a primeira lei da termodinâmica para sistemas em regime permanente,
teremos:
𝑄12 − 𝑊12 = ∆𝑈 + ∆𝐸𝐶 + ∆𝐸𝑃
Neste caso, a variação de energia cinética (∆𝐸𝐶) e a variação de energia potencial (∆𝐸𝑃)
são iguais a ZERO. Consequentemente, a primeira lei torna-se:
𝑄12 − 𝑊12 = ∆𝑈 → 𝑄12 = 𝑊12 + ∆𝑈 = −34,21 + 26,29 = −7,92
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A transferência de calor vale -7,92 kJ. Neste caso houve uma transferência de calor para
fora do conjunto cilindro-pistão.
i) A pressão parcial do CO2 e do N2 à pressão de 1 bar.
A pressão parcial do dióxido de carbono a 1 bar vale:
𝑝1,𝐶𝑂2 = 𝑦𝐶𝑂2 ∙ 𝑝1
A fração molar é dada por:
𝑛𝐶𝑂2 𝑚𝐶𝑂2 ⁄𝑀𝐶𝑂2 0,30⁄44,01
𝑦𝐶𝑂2 = = = = 0,4884
𝑛 𝑛 0,013957
Então, a pressão parcial do CO2 para a pressão de 1 bar é dada por:
𝑝1,𝐶𝑂2 = 𝑦𝐶𝑂2 ∙ 𝑝1 = 0,4884 ∙ 1 = 0,4884
A pressão parcial do nitrogênio a 1 bar vale:
𝑝1,𝑁2 = 𝑦𝑁2 ∙ 𝑝1
A fração molar é dada por:
𝑛𝑁2 𝑚𝑁2 ⁄𝑀𝑁2 0,20⁄28,01
𝑦𝑁2 = = = = 0,5116
𝑛 𝑛 0,013957
Então, a pressão parcial do N2 para a pressão de 1 bar é dada por:
𝑝1,𝑁2 = 𝑦𝑁2 ∙ 𝑝1 = 0,5116 ∙ 1 = 0,5116
A pressão parcial do CO2 vale 0,4884 bar e a pressão parcial do N2 vale 0,5116 bar.
j) A pressão parcial do CO2 e do N2 à pressão de 3 bar.
O mesmo raciocínio em relação ao que foi feito no item anterior, mas agora com uma
pressão de mistura de 3 bar.
A pressão parcial do dióxido de carbono a 3 bar vale:
𝑝2,𝐶𝑂2 = 𝑦𝐶𝑂2 ∙ 𝑝2
A fração molar é dada por:
𝑛𝐶𝑂2 𝑚𝐶𝑂2 ⁄𝑀𝐶𝑂2 0,30⁄44,01
𝑦𝐶𝑂2 = = = = 0,4884
𝑛 𝑛 0,013957
Então, a pressão parcial do CO2 para a pressão de 3 bar é dada por:
𝑝2,𝐶𝑂2 = 𝑦𝐶𝑂2 ∙ 𝑝2 = 0,4884 ∙ 3 = 1,4652
A pressão parcial do nitrogênio a 3 bar vale:
𝑝2,𝑁2 = 𝑦𝑁2 ∙ 𝑝2
A fração molar é dada por:
𝑛𝑁2 𝑚𝑁2 ⁄𝑀𝑁2 0,20⁄28,01
𝑦𝑁2 = = = = 0,5116
𝑛 𝑛 0,013957
Então, a pressão parcial do N2 para a pressão de 3 bar é dada por:
𝑝2,𝑁2 = 𝑦𝑁2 ∙ 𝑝2 = 0,5116 ∙ 3 = 1,5348
A pressão parcial do CO2 vale 1,4652 bar e a pressão parcial do N2 vale 1,5348 bar.
k) A variação de entropia do CO2, em kJ/K.
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A variação de entropia de um gás ideal, com propriedades variáveis, é dada por:
𝑝2,𝐶𝑂2
𝑜 (𝑇 )
∆𝑆𝐶𝑂2 = 𝑛𝐶𝑂2 [𝑠̅𝐶𝑂 𝑜 ̅
2 − 𝑠̅𝐶𝑂2 (𝑇1 ) − 𝑅 ln ( )]
2
𝑝1,𝐶𝑂2
𝑚𝐶𝑂2 𝑜 𝑝2,𝐶𝑂2
∆𝑆𝐶𝑂2 = 𝑜 (𝑇 )
[𝑠̅𝐶𝑂2 (𝑇2 ) − 𝑠̅𝐶𝑂 ̅
1 − 𝑅 ln ( )]
𝑀𝐶𝑂2 2
𝑝1,𝐶𝑂2
0,30 1,4652
∆𝑆𝐶𝑂2 = [222,443 − 213,915 − 8,314ln ( )]
44,01 0,4884
∆𝑆𝐶𝑂2 = −0,00413
A variação de entropia do dióxido de carbono vale -0,00413 kJ/K.
l) A variação de entropia do N2, em kJ/K.
𝑝2,𝑁2
∆𝑆𝑁2 = 𝑛𝑁2 [𝑠̅𝑁𝑜2 (𝑇2 ) − 𝑠̅𝑁𝑜2 (𝑇1 ) − 𝑅̅ ln ( )]
𝑝1,𝑁2
𝑚𝑁2 𝑜 𝑝2,𝑁2
∆𝑆𝑁2 = [𝑠̅𝑁2 (𝑇2 ) − 𝑠̅𝑁𝑜2 (𝑇1 ) − 𝑅̅ ln ( )]
𝑀𝑁2 𝑝1,𝑁2
0,20 1,5348
∆𝑆𝑁2 = [198,082 − 191,682 − 8,314ln ( )]
28,01 0,5116
∆𝑆𝐶𝑂2 = −0,01952
A variação de entropia do nitrogênio vale -0,001952 kJ/K.
m) A variação de entropia da mistura, em kJ/K;
∆𝑆 = ∆𝑆𝐶𝑂2 + ∆𝑆𝑁2 = −0,00413 − 0,01952 = −0,02365
A variação da mistura vale -0,02365 kJ/K.
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Determine:
a) o volume inicial do dióxido de carbono, em m3;
b) o volume inicial do nitrogênio, em m3;
c) a temperatura final da mistura, em K, após a abertura da válvula;
d) a pressão final da mistura, em kPa;
e) as pressões parciais finais, em kPa;
f) a geração de entropia, em kJ/K.
Solução
a) O volume inicial do dióxido de carbono, em m3.
Aplicando a equação dos gases ideais, temos:
𝑝𝑖,𝐶𝑂2 ∙ ∀𝑖,𝐶𝑂2 = 𝑛𝐶𝑂2 ∙ 𝑅̅ ∙ 𝑇𝑖,𝐶𝑂2 → 150 ∙ ∀𝑖,𝐶𝑂2 = 0,025 ∙ 8,314 ∙ 600
∀𝑖,𝐶𝑂2 = 0,8314 𝑚3
O volume inicial do dióxido de carbono vale 0,8314 m3.
b) O volume inicial do nitrogênio, em m3.
𝑝𝑖,𝑁2 ∙ ∀𝑖,𝑁2 = 𝑛𝑁2 ∙ 𝑅̅ ∙ 𝑇𝑖,𝑁2 → 300 ∙ ∀𝑖,𝑁2 = 0,05 ∙ 8,314 ∙ 300
∀𝑖,𝑁2 = 0,4157 𝑚3
O volume inicial do nitrogênio vale 0,4157 m3.
c) A temperatura final da mistura, em K, após a abertura da válvula.
Aplicando a equação da primeira lei da termodinâmica para sistema, temos:
𝑄12 − 𝑊12 = ∆𝑈 + ∆𝐸𝐶 + ∆𝐸𝑃
Como: 𝑄12 = 𝑊12 = ∆𝐸𝐶 = ∆𝐸𝑃 = 0, então a equação da primeira lei torna-se:
∆𝑈 = 0 → ∆𝑈 = ∆𝑈𝐶𝑂2 + ∆𝑈𝑁2 = 0
A variação de energia interna do dióxido de carbono vale:
∆𝑈𝐶𝑂2 = 𝑛𝐶𝑂2 ∙ [𝑢̅𝐶𝑂2 (𝑇𝑓 ) − 𝑢̅𝐶𝑂2 (𝑇𝑖 )] = 0,025 ∙ [𝑢̅𝐶𝑂2 (𝑇𝑓 ) − 𝑢̅𝐶𝑂2 (600𝐾)]
A energia interna do 𝐶𝑂2 a 600 K vale 17291 kJ/kmol. Então:
∆𝑈𝐶𝑂2 = 0,025 ∙ [𝑢̅𝐶𝑂2 (𝑇𝑓 ) − 17291]
A variação de energia interna do nitrogênio vale:
∆𝑈𝑁2 = 𝑛𝑁2 ∙ [𝑢̅𝑁2 (𝑇𝑓 ) − 𝑢̅𝑁2 (𝑇𝑖 )] = 0,05 ∙ [𝑢̅𝑁2 (𝑇𝑓 ) − 𝑢̅𝑁2 (300𝐾)]
A energia interna do 𝑁2 a 300 K vale 6229 kJ/kmol. Então:
∆𝑈𝑁2 = 0,05 ∙ [𝑢̅𝑁2 (𝑇𝑓 ) − 6229]
Substituindo as variações de energia interna parciais na variação da energia interna so
sistema, teremos:
∆𝑈 = ∆𝑈𝐶𝑂2 + ∆𝑈𝑁2 = 0
22
Deixando as incógnitas do lado esquerdo da equação, teremos:
0,025 ∙ 𝑢̅𝐶𝑂2 (𝑇𝑓 ) + 0,05𝑢̅𝑁2 ∙ (𝑇𝑓 ) = 0,025 ∙ 17291 + 0,05 ∙ 6229 = 743,73
Esta é uma equação, em que precisamos estimar alguns valores de temperatura final
para que o lado esquerdo da equação seja igual ao lado direito dela. É um processo iterativo,
em que um erro de no máximo 1% já estará adequado para o nosso objetivo.
Sabemos que a temperatura inicial do dióxido de carbono vale 600 K e a temperatura
inicial do nitrogênio vale 300 K, então para uma mistura entre estes dois gases, a temperatura
final será um valor entre 300 K e 600 K. Como uma primeira aproximação, vamos estimar
temperaturas de 50 K em 50 K de 350 K a 550 K, vamos montar uma tabela e verificar o resultado.
Podemos perceber que o resultado está entre 400 K e 450 K, sendo que a tabela fornece
valores de 10 em 10 K, então vamos listar os valores de 400 K a 450 K de 10 em 10 K.
23
𝑈𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 0,025 ∙ 11417 + 0,05 ∙ 9168 = 743,83
𝑛𝑁2 0,05
𝑝𝑓,𝑁2 = ∙ 𝑝𝑓 = ∙ 220,35 = 146,9
𝑛𝐶𝑂2 + 𝑛𝑁2 0,025 + 0,05
A pressão final do dióxido de carbono vale 73,45 kPa e a pressão final do nitrogênio vale
146,9 kPa.
24
Substituindo os valores na variação de entropia do dióxido de carbono, teremos:
73,45
∆𝑆𝐶𝑂2 = 0,025 [229,297 − 243,199 − 8,314 ∙ 𝑙𝑛 ( )] = −0,1991
150
∆𝑆𝐶𝑂2 = −0,1991
A variação de entropia do dióxido de carbono vale -0,1991 kJ/K.
25
Determine:
a) o número de mols da mistura, em kmol;
b) o número de mols de cada gás, em kmol;
c) a massa de cada gás, em kg;
d) o volume final da mistura, em cm3;
e) o trabalho de expansão, em J;
f) a variação de energia interna da mistura, em J;
g) a transferência de calor, em J;
h) a variação de entropia do ar, em J/K;
i) a variação de entropia do O2, em J/K;
j) a variação de entropia do Neônio, em J/K;
k) a variação de entropia da mistura, em kJ/K.
Propriedades do ar e do oxigênio.
Ar Oxigênio (O2)
𝑇 (K) 𝑢 (kJ/kg) 𝑠 𝑜 [kJ/(kg∙K)] 𝑢̅ (kJ/kmol) ̅̅̅
𝑠 𝑜 [kJ/(kmol∙K)]
300 214,07 1,70203 8736 205,213
480 482,49 2,17760 14151 219,326
O neônio tem propriedades constantes, em que: 𝑐̅𝑝 = 2,5𝑅̅ e 𝑐̅𝑣 = 1,5𝑅̅. Substituindo o
valor de 𝑅̅ = 8,314 kJ/(kmolK), teremos: 𝑐̅𝑝 = 20,785 kJ/(kmolK) e 𝑐̅𝑣 = 12,471 kJ/(kmolK)
Solução
a) O número de mols da mistura, em kmol.
Aplicando a equação dos gases ideais, teremos:
𝑝1 ∙ ∀1 = 𝑛 ∙ 𝑅̅ ∙ 𝑇1 → 540 ∙ 10−3 = 𝑛 ∙ 8,314 ∙ 300 → 𝑛 = 2,165 × 10−4
O número de mols da mistura vale 2,165×10-4 kmol.
b) O número de mols de cada gás, em kmol.
O número de mols de cada gás é dado por: 𝑛𝑖 = 𝑦𝑖 ∙ 𝑛. Substituindo os valores, teremos:
Número de mol do ar: 𝑛𝑎𝑟 = 0,4 ∙ 2,165 × 10−4 = 0,866 × 10−4 kmol.
Número de mol do 𝑂2 : 𝑛𝑂2 = 0,36 ∙ 2,165 × 10−4 = 0,7794 × 10−4 kmol.
Número de mol do 𝑁𝑒: 𝑛𝑁𝑒 = 0,24 ∙ 2,165 × 10−4 = 0,5196 × 10−4 kmol.
c) A massa de cada gás, em kg.
A massa de cada gás é dada pela seguinte fórmula: 𝑚𝑖 = 𝑛𝑖 ∙ 𝑀𝑖 .
Substituindo os valores, teremos:
Massa do ar: 𝑚𝑎𝑟 = 0,866 × 10−4 ∙ 28,97 = 0,002509 kg.
Massa do 𝑂2 : 𝑚𝑂2 = 0,7794 × 10−4 ∙ 32 = 0,002494 kg.
26
Massa do 𝑁𝑒: 𝑚𝑁𝑒 = 0,5196 × 10−4 ∙ 20,18 = 0,001049 kg.
d) O volume final da mistura, em cm3.
Como o processo ocorre à pressão constante, teremos:
∀2 ∀1 ∀2 1000
= → = → ∀2 = 1600
𝑇2 𝑇1 480 300
O volume final vale 1600 cm3.
e) O trabalho de expansão, em J.
O trabalho de expansão é dado por:
𝑊12 = 𝑝 ∙ (∀2 − ∀1 ) = 540 × 103 ∙ (0,0016 − 0,001) = 324
O trabalho de expansão vale 324 J.
f) A variação de energia interna da mistura, em J.
A variação da energia interna da mistura é composta pela soma da variação da energia
interna de cada gás.
∆𝑈 = ∆𝑈𝑎𝑟 + ∆𝑈𝑂2 + ∆𝑈𝑁𝑒
A variação da energia interna do ar vale:
∆𝑈𝑎𝑟 = 𝑚𝑎𝑟 ∙ [𝑢𝑎𝑟 (𝑇2 ) − 𝑢𝑎𝑟 (𝑇1 )]
Substituindo os valores, teremos:
∆𝑈𝑎𝑟 = 0,002509 ∙ (484,49 − 214,07) = 0,678 𝑘𝐽 = 678 𝐽
A variação interna do oxigênio vale:
∆𝑈𝑂2 = 𝑛𝑂2 ∙ [𝑢̅𝑂2 (𝑇2 ) − 𝑢̅𝑂2 (𝑇1 )]
Substituindo os valores, teremos:
∆𝑈𝑂2 = 0,7794 × 10−4 ∙ (14151 − 8736) = 0,4220 𝑘𝐽 = 422 𝐽
A variação da energia interna do neônio vale:
∆𝑈𝑛𝑒 = 𝑛𝑁𝑒 ∙ 𝑐̅𝑣,𝑁𝑒 ∙ (𝑇2 − 𝑇1 )
Substituindo os valores, teremos:
∆𝑈𝑁𝑒 = 0,5196 × 10−4 ∙ 12,471 ∙ (480 − 300) = 0,117 𝑘𝐽 = 117 𝐽
A variação da energia interna da mistura é dada por:
∆𝑈 = ∆𝑈𝑎𝑟 + ∆𝑈𝑂2 + ∆𝑈𝑁𝑒
Substituindo os valores, teremos:
∆𝑈 = 678 + 422 + 117 = 1217 𝐽
A variação da energia interna da mistura vale 1217 J.
g) A transferência de calor, em J.
Para o cálculo da transferência de calor, vamos aplicar a primeira lei da termodinâmica
para sistema.
𝑄12 − 𝑊12 = ∆𝑈 → 𝑄12 = 𝑊12 + ∆𝑈 = 324 + 1217 = 1541 𝐽
A transferência de calor vale 1541 J.
27
h) A variação de entropia do ar, em J/K.
A variação de entropia do ar é dada por:
𝑜 (𝑇 ) 𝑜
𝑅̅ 𝑝2,𝑎𝑟
∆𝑆𝑎𝑟 = 𝑚𝑎𝑟 ∙ [𝑠𝑎𝑟 2 − 𝑠𝑎𝑟 (𝑇1 ) − 𝑙𝑛 ( )]
𝑀𝑎𝑟 𝑝1,𝑎𝑟
Lembrando que a razão entre as pressões parciais do ar é igual à razão entre as pressões
do ar entre o fim e o início do processo, ou seja:
𝑝2,𝑎𝑟 𝑝2 540
= = =1
𝑝1,𝑎𝑟 𝑝1 540
Substituindo os valores, teremos:
8,314
∆𝑆𝑎𝑟 = 0,002509 ∙ [2,17760 − 1,70203 − ∙ 𝑙𝑛(1)] = 0,00119 𝑘𝐽⁄𝐾
28,97
A variação de entropia do ar vale 1,19 J/K.
i) A variação de entropia do O2, em J/K.
𝑝2,𝑂2
∆𝑆𝑂2 = 𝑛𝑂2 [𝑠̅𝑂𝑜2 (𝑇2 ) − 𝑠̅𝑂𝑜2 (𝑇1 ) − 𝑅̅ ∙ 𝑙𝑛 ( )]
𝑝1,𝑂2
Lembrando que:
𝑝2,𝑂2 𝑝2 540
= = =1
𝑝1,𝑂2 𝑝1 540
Substituindo os valores, teremos:
∆𝑆𝑂2 = 0,7794 × 10−4 ∙ [219,236 − 205,213 − 8,314 ∙ 𝑙𝑛(1)] = 0,00109 𝑘𝐽⁄𝐾
A variação de entropia do ar vale 1,09 J/K.
j) A variação de entropia do Neônio, em J/K.
Como o calor específico do neônio é constante, então vamos utilizar a seguinte fórmula
de variação de entropia.
𝑇2 𝑝2,𝑁𝑒
∆𝑆𝑁𝑒 = 𝑛𝑁𝑒 [𝑐̅𝑝,𝑁𝑒 ∙ 𝑙𝑛 ( ) − 𝑅̅ ∙ 𝑙𝑛 ( )]
𝑇1 𝑝1,𝑁𝑒
Lembrando que:
𝑝2,𝑁𝑒 𝑝2 540
= = =1
𝑝1,𝑁𝑒 𝑝1 540
Substituindo os valores, teremos:
480
∆𝑆𝑁𝑒 = 0,5196 × 10−4 ∙ [20,785 ∙ 𝑙𝑛 ( ) − 8,314 ∙ ln (1)] = 0,51 × 10−3 𝑘𝐽⁄𝐾
300
A variação de entropia do neônio vale 0,51 J/K.
k) a variação de entropia da mistura, em kJ/K.
A variação da entropia da mistura vale:
∆𝑆 = ∆𝑆𝑎𝑟 + ∆𝑆𝑂2 + ∆𝑆𝑁𝑒
Substituindo os valores, teremos
∆𝑆 = 1,19 + 1,09 + 0,51 = 2,79
28
Exemplos aplicados a volumes de controle
T (K) CO2 O2
600 1,075 1,003
650 1,102 1,017
29
Solução
a) Massa molecular aparente da mistura de gases, em kg/kmol.
𝑉1 2 − 𝑉2 2
0 = (ℎ1 − ℎ2 ) + ( )
2000
Substituindo os valores, teremos:
2,52 − 𝑉2 2
0 = 130,00 + ( ) → 𝑉2 = 509,9 𝑚/𝑠
2000
d) Variação da entalpia em função do calor específico, conforme a fórmula a seguir.
ℎ1 − ℎ2 = 𝑐𝑝 (𝑇1 − 𝑇2 )
Temperatura média (𝑇𝑚𝑒𝑑 ) vale:
30
𝑇1 + 𝑇2 700 + 580
𝑇𝑚𝑒𝑑 = = = 640 𝐾
2 2
O calor específico à pressão constante do CO2 vale 1,0966 kJ/(kg∙K) e o do O2 vale 1,0142
kJ/(kg∙K).
ℎ1 − ℎ2 = 𝑓𝐶𝑂2 ∙ (ℎ1 − ℎ2 )𝐶𝑂2 + 𝑓𝑂2 ∙ (ℎ1 − ℎ2 )𝑂2
31
∆𝑠̅𝐶𝑂2 = 241,602 − 250,663 − 8,314 ∙ ln(1⁄5)
∆𝑠̅𝐶𝑂2 = 4,3199 𝑘𝐽/(𝑘𝑚𝑜𝑙 ∙ 𝐾)
Variação de entropia do O2.
𝑝2,𝑂2
∆𝑠̅𝑂2 = 𝑠̅𝑂𝑜2 (𝑇2 ) − 𝑠̅𝑂𝑜2 (𝑇1 ) − 𝑅̅ ∙ ln ( )
𝑝1,𝑂2
Lembrando que:
𝑝2,𝑂2 𝑦𝑂2 ∙ 𝑝2 𝑝2
= =
𝑝1,𝑂2 𝑦𝑂2 ∙ 𝑝1 𝑝1
Então:
𝑝2
∆𝑠̅𝑂2 = 𝑠̅𝑂𝑜2 (𝑇2 ) − 𝑠̅𝑂𝑜2 (𝑇1 ) − 𝑅̅ ∙ ln ( )
𝑝1
Substituindo os valores, teremos:
∆𝑠̅𝐶𝑂2 = 225,262 − 231,358 − 8,314 ∙ ln(1⁄5)
∆𝑠̅𝑂2 = 7,2849 𝑘𝐽/(𝑘𝑚𝑜𝑙 ∙ 𝐾)
Variação de entropia da mistura.
∆𝑠̅ 𝑦𝐶𝑂2 ∙ ∆𝑠̅𝐶𝑂2 + 𝑦𝑂2 ∙ ∆𝑠̅𝑂2
∆𝑠 = =
𝑀 𝑀
0,8 ∙ 4,3199 + 0,2 ∙ 7,2849
∆𝑠 = 𝑠2 − 𝑠1 = = 0,1181 𝑘𝐽/(𝑘𝑔 ∙ 𝐾)
41,608
̇ ⁄𝑚̇), em
Determine a taxa de geração de entropia por unidade de vazão mássica (𝑆𝑔𝑒𝑟
kJ/(kg∙K).
A segunda lei para volume de controle para uma entrada e uma saída é dada por:
𝑄̇
0 = ∑( ) ̇
+ 𝑚̇ ∙ (𝑠1 − 𝑠2 ) + 𝑆𝑔𝑒𝑟
𝑇 𝑓𝑟𝑜𝑛𝑡
Como o bocal é adiabático, então o primeiro termo da equação é igual a zero, restando apenas:
̇
𝑆𝑔𝑒𝑟
̇
0 = 𝑚̇ ∙ (𝑠1 − 𝑠2 ) + 𝑆𝑔𝑒𝑟 → = 𝑠2 − 𝑠1
𝑚̇
Substituindo os valores, teremos:
̇
𝑆𝑔𝑒𝑟
= 0,1181
𝑚̇
A taxa de geração de entropia por unidade de vazão mássica vale 0,1181 kJ/(kg∙K).
32
Determine:
a) a fração mássica de cada componente;
b) a vazão mássica de cada componente, em kg/s;
c) a potência do compressor, em kW;
d) a variação de entropia, em kW/K;
e) a taxa de geração de entropia, em kW/K.
Propriedades do ar
𝑇 (K) ℎ (kJ/kg) 𝑠 𝑜 [kJ/(kg∙K)]
300 300,19 1,70203
530 533,98 2,27967
Propriedade do hélio
𝑐̅𝑝 2,5 ∙ 𝑅̅ 2,5 ∙ 8,314
𝑐𝑝 = = = = 5,192 𝑘𝐽⁄(𝑘𝑔 ∙ 𝐾)
𝑀 𝑀 4,003
Solução
a) A fração mássica de cada componente.
Gás 𝑦𝑖 𝑀𝑖 𝑦𝑖 ∙ 𝑀𝑖 𝑓𝑖 = 𝑦𝑖 𝑀𝑖 ⁄𝑀
AR 0,4 28,97 11,588 11,588/13,99 = 0,8283
Hélio 0,6 4,003 2,402 1 – 0,8283 = 0,1717
Σ 1 13,99 1
33
𝑊̇𝑐𝑜𝑚𝑝 = −38,74 − 40,96 = −79,7
A potência de compressão vale -79,7 kW.
d) A variação de entropia, em kW/K.
Como os valores tabelados estão na base mássica, então teremos a seguinte fórmula:
∆𝑆 = 𝑆2 − 𝑆1 = ∆𝑆𝑎𝑟 + ∆𝑆𝐻𝑒 = 𝑚̇𝑎𝑟 ∙ ∆𝑠𝑎𝑟 + 𝑚̇𝐻𝑒 ∙ ∆𝑠𝐻𝑒
A variação de entropia para o ar é dada por:
𝑜 (𝑇 ) 𝑜
𝑅̅ 𝑝2,𝑎𝑟
∆𝑆𝑎𝑟 = 𝑚̇𝑎𝑟 ∙ [𝑠𝑎𝑟 2 − 𝑠𝑎𝑟 (𝑇1 ) − 𝑙𝑛 ( )]
𝑀𝑎𝑟 𝑝1,𝑎𝑟
Neste caso, teremos:
𝑝2 𝑝2,𝑎𝑟 𝑝2,𝐻𝑒 3
= = =
𝑝1 𝑝1,𝑎𝑟 𝑝1,𝐻𝑒 1
Substituindo os valores para o ar, teremos:
8,314 3
∆𝑆𝑎𝑟 = 0,1657 ∙ [2,27967 − 1,70203 − 𝑙𝑛 ( )] = 0,0404
28,97 1
A variação de entropia para o hélio é dada por:
𝑇2 𝑅̅ 𝑝2,𝐻𝑒
∆𝑆𝐻𝑒 = 𝑚̇𝐻𝑒 ∙ [𝑐𝑝,𝐻𝑒 ∙ 𝑙𝑛 ( ) − 𝑙𝑛 ( )]
𝑇1 𝑀𝐻𝑒 𝑝1,𝐻𝑒
Substituindo os valores para o hélio, teremos:
530 8,314 3
∆𝑆𝐻𝑒 = 0,0343 ∙ [5,192 ∙ 𝑙𝑛 ( )− 𝑙𝑛 ( )] = 0,0231
300 4,003 1
∆𝑠 = 0,0404 + 0,0231 = 0,0635
A variação de entropia vale 0,0635 kW/K.
e) A taxa de geração de entropia, em kW/K.
A segunda lei da termodinâmica para volume de controle com uma entrada e uma saída
é dada por:
𝑄̇
0 = ∑( ) ̇
+ 𝑚̇ ∙ (𝑠1 − 𝑠2 ) + 𝑆𝑔𝑒𝑟
𝑇 𝑓𝑟𝑜𝑛𝑡
Como o compressor é adiabático, então o primeiro termo da equação é igual a zero, restando
apenas:
̇
0 = 𝑚̇ ∙ (𝑠1 − 𝑠2 ) + 𝑆𝑔𝑒𝑟 ̇ = 𝑚̇(𝑠2 − 𝑠1 ) = ∆𝑆 = 0,0635
→ 𝑆𝑔𝑒𝑟
A taxa de geração de entropia vale 0,0635 kW/K.
Solução
a) O mol aparente da mistura, em kg/kmol.
𝑀 = 𝑦𝐻𝑒 ∙ 𝑀𝐻𝑒 + 𝑦𝐴𝑟 ∙ 𝑀𝐴𝑟 = 0,5 ∙ 4,003 + 0,5 ∙ 39,94
𝑀 = 21,97 𝑘𝑔/𝑘𝑚𝑜𝑙
O mol da mistura vale 21,97 kg/kmol.
b) A temperatura isentrópica na saída da turbina, em K.
Para um processo isentrópico, com mais de um gás, neste exercício, com dois gases,
temos:
𝑠̅2 − 𝑠̅1 = 0
𝑇2 𝑝2,𝐻𝑒 𝑇2 𝑝2,𝐴𝑟
𝑠̅2 − 𝑠̅1 = 𝑦𝐻𝑒 [𝑐̅𝑝,𝐻𝑒 ∙ 𝑙𝑛 ( ) − 𝑅̅ ∙ 𝑙𝑛 ( )] + 𝑦𝐴𝑟 [𝑐̅𝑝,𝐴𝑟 ∙ 𝑙𝑛 ( ) − 𝑅̅ ∙ 𝑙𝑛 ( )] = 0
𝑇1 𝑝1,𝐻𝑒 𝑇1 𝑝1,𝐴𝑟
Entretanto:
𝑝2,𝐻𝑒 𝑦𝐻𝑒 ∙ 𝑝2 𝑝2
= =
𝑝1,𝐻𝑒 𝑦𝐻𝑒 ∙ 𝑝1 𝑝1
e
𝑝2,𝐴𝑟 𝑦𝐴𝑟 ∙ 𝑝2 𝑝2
= =
𝑝1,𝐴𝑟 𝑦𝐴𝑟 ∙ 𝑝1 𝑝1
Que resulta em:
𝑇2𝑠 𝑝2 𝑇2𝑠 𝑝2
𝑦𝐻𝑒 [𝑐̅𝑝,𝐻𝑒 ∙ 𝑙𝑛 ( ) − 𝑅̅ ∙ 𝑙𝑛 ( )] + 𝑦𝐴𝑟 [𝑐̅𝑝,𝐴𝑟 ∙ 𝑙𝑛 ( ) − 𝑅̅ ∙ 𝑙𝑛 ( )] = 0
𝑇1 𝑝1 𝑇1 𝑝1
35
Substituindo os valores, teremos:
8,314
𝑇2𝑠 1 0,520,785+0,5∙20,785
=( ) → 𝑇2𝑠 = 670,0 𝐾
1500 7,5
A temperatura isentrópica na saída da turbina vale 670,0 K.
c) A entalpia na entrada da turbina, em kJ/kmol.
ℎ̅1 = 𝑦𝐻𝑒 ∙ 𝑐̅𝑝,𝐻𝑒 ∙ 𝑇1 + 𝑦𝐴𝑟 ∙ 𝑐̅𝑝,𝐴𝑟 ∙ 𝑇1
ℎ̅1 = 0,5 ∙ 20,785 ∙ 1500 + 0,5 ∙ 20,785 ∙ 1500
ℎ̅1 = 31178 𝑘𝐽/𝑘𝑚𝑜𝑙
A entalpia na entrada da turbina vale 31178 kJ/kmol.
d) A entalpia na saída da turbina, considerando o processo isentrópico, em kJ/kmol.
ℎ̅2𝑠 = 𝑦𝐻𝑒 ∙ 𝑐̅𝑝,𝐻𝑒 ∙ 𝑇2𝑠 + 𝑦𝐴𝑟 ∙ 𝑐̅𝑝,𝐴𝑟 ∙ 𝑇2𝑠
ℎ̅2𝑠 = 0,5 ∙ 20,785 ∙ 670,00 + 0,5 ∙ 20,785 ∙ 670,0
ℎ̅2𝑠 = 13926 𝑘𝐽/𝑘𝑚𝑜𝑙
A entalpia na saída da turbina considerando o processo isentrópico vale 13926 kJ/kmol.
e) A entalpia na saída da turbina, em kJ/kmol.
Usando a fórmula da eficiência isentrópica da turbina, teremos:
ℎ̅1 − ℎ̅2 31178 − ℎ̅2
𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 = → 0,8 =
ℎ̅1 − ℎ̅2𝑠 31178 − 13926
36