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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO

ALINE MARINHO
RA: 87

Fundamentos e Métodos do Ensino de Língua Portuguesa e


Matemática
PORTFÓLIO 2 – RELATÓRIO FINAL

RIO DE JANEIRO
2022
1. INTRODUÇÃO

Sabemos que a alfabetização assume um papel muito importante na


vida social de qualquer ser humano. Que durante décadas o era feita de maneira
massacrante, onde o professor falava e a criança repetia, onde não ocorria o
diálogo, uma grande quantidade de cópias e exercícios.
E com observações e estudos os autores apresentam um novo olhar
de como professor deve ser em sala de aula no desempenho de sua profissão como
educador e que a alfabetização é num processo evolutivo que ela vai construindo o
conhecimento da escrita em seu mundo cheio de criatividades imaginárias.

2. OBJETIVOS

 Analisar as contribuições da psicogênese da língua escrita.

 Conhecer os equívocos e as consequências geradas pela má interpretação


da psicogênese da língua escrita para o trabalho pedagógico de
alfabetização.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (conforme estudos da disciplina)

A Psicogênese da língua escrita descreve como a criança se apropria dos


conceitos e habilidades de ler e escrever. As crianças passam por fases durante o
processo de construção da escrita. E, apesar das diversas fases existentes durante
o processo, as crianças não passam necessariamente, de maneira uniforme, por
todas as fases.
A primeira fase do processo é chamada de icônica. E tem início quando o
aluno pensa que pode escrever com desenhos, rabiscos, letras ou outros sinais
gráficos, imaginando que a palavra assim escrita representa o objeto a que se
refere.
Depois a criança passa a perceber que os adultos quando escrevem utilizam
letras e não fazem desenhos. Logo ela tenta reproduzir a escrita, supondo que
rabiscos circulares (movimentos celulares), linhas ou riscos imitam a escrita adulta,
sem estabelecer ainda nenhuma relação funcional com a escrita. Nesse período ela
ainda não percebe que a palavra é som. A essa fase chamamos de garatuja.
Na fase seguinte, a pré-silábico, após perceber que se escreve com letras, o
aluno passa a escrever um número de letras de maneira indiscriminada. Nessa fase
a escrita passa a ser a representação direta do objeto. Geralmente a criança passa
a acreditar que é necessário escrever levando em consideração as características
do objeto a ser escrito.
A fase seguinte é chamada de silábico sem valor sonoro. Nesse momento
algumas relações são estabelecidas, fazendo com que o aluno passe a representar
cada emissão sonora com uma letra, ou seja, uma letra para cada sílaba, entretanto
ainda não faz o uso das letras correspondentes para escrever as palavras, que é
classificada sem valor sonoro.
Com o avanço, a criança passa para a fase silábico com valor sonoro. Onde a
sílaba passa a ser representada por uma vogal ou consoante que expressa o valor
sonoro correspondente. Nesse momento o aluno já sabe que a quantidade de letras
e relaciona com a quantidade de sílabas das palavras.
Com a compreensão de que a escrita é realmente a representação da fala,
passa a ocorrer uma combinação entre a relação de grafemas e fonemas, a criança
chega a fase silábico-alfabético, onde a criança passa a agregar mais letras para
representar uma determinada emissão sonora. Há momentos em que o aluno
escreve usando uma letra em cada sílaba, e outros momentos em que é
representado as menores unidades sonoras, chamadas de fonemas.
Na fase alfabética, a criança conseguirá escrever de forma completamente
compreensível. Esse processo será refinado com estratégias específicas, chegando a
escrita ortográfica.

4. DESCRIÇÃO DETALHADA DE TODAS AS ETAPAS DESENVOLVIDAS:

a) Discussão dos vídeos da 1ª etapa

A criança deve entrar no mundo letrado fazendo uso tanto da alfabetização


como do letramento, ou seja, precisa identificar os diferentes usos e funções da
escrita e vivenciar diferentes práticas de leitura e de escrita
Compreende-se prática pedagógica como a ação do professor no espaço de
sala de aula e alfabetização como um processo de natureza complexa, engajado em
práticas de letramento.
b) Análise de todas as amostras de escrita da 2ª etapa

ESCRITA 1:SILÁBICO ALFABÉTICO

ESCRITA 2: GARATUJAS

ESCRITA 3: SILÁBICO ALFABÉTICO

ESCRITA 4: ALFABÉTICA

ESCRITA 5: PRÉ SILÁBICA

ESCRITA 6: SILÁBICO SEM VALOR SONORO


ESCRITA 7: SILÁBICO COM VALOR SONORO

ESCRITA 8: SILÁBICO SEM VALOR SONORO

ESCRITA 9: SILÁBICA SEM VALOR SONORO

ESCRITA 10: PRÉ SILÁBICO


c) Amostra de escrita e análise da sondagem diagnóstica, realizada na 3ª
etapa
Aluna: Maria Júlia, 4 anos – aluna do Pré I.
A aluna encontra-se na fase Pré-Silábica. A escrita Pré-Silábica se caracteriza
pela não correspondência entre as letras e os sons das palavras. A aluna
demonstrou intenção de escrever por meio do traçado linear com formas diferentes e
observei que usou letras que já tinha conhecimento, como algumas do nome dela,
da mãe e do pai (ela citou algumas vezes que deveria usar a letra do nome do pai e
mãe).

d) Elaboração do plano de aula de Alfabetização da 5ª etapa

Plano de Aula
1. Título da aula: Aumentativo e diminutivo
2. Tempo necessário: 60 minutos
3. Etapa de ensino e Ano: Ensino Fundamental (anos iniciais): 2º ano
4. Objetivos da aula:
 Aprender palavras no aumentativo e diminutivo com os sufixos -ão e -inho/-
zinho.
5. Competências e Habilidades a serem desenvolvidas:
(EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -
inho/-zinho
6. Estratégia de Ensino
Apresentar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-
zinho através da confecção de cartaz e observação dos objetos na sala de aula.
7. Detalhamento da Aula:
No primeiro momento explicar o que são aumentativos e diminutivos, como é feita a
sua formação, e apresenta uma lista de aumentativos e diminutivos.
Em um segundo momento, pedir aos alunos que vão à descoberta de mais palavras
no aumentativo e no diminutivo, especialmente as que são formadas pelos sufixos -
ão e -inho/-zinho. À medida que vão descobrindo essas palavras, um de cada vez
vai dizendo em voz alta, e escrever em uma folha de papel pardo para deixar
exposto na sala. Após as palavras são lidas em voz alta pelos alunos, eles deverão
copiar as palavras no caderno.
E para finalizar, os alunos farão atividades relacionadas ao conteúdo aplicado.
8. Recursos/materiais:
Papel, cartolina ou papel pardo, canetas, cola, tesoura, caderno, lápis, borracha e
olhas de atividades.
9. Avaliação:
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades
durante a aula.
10. Referências:
 http://ler-com-prazer.blogspot.com/2011/09/dia-21-de-setembro-dia-da
arvore.html
 https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F
%2Fwww.todamateria.com.br%2Fpartes-da-planta-kids
%2F&psig=AOvVaw1HYFBvcB1lDNGuZvomqVVb&ust=1653530597065000&
source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwi0w5bQx_n3AhWTR7gEHbmDDC0Qr
4kDegUIARC6AQ
 https://www.youtube.com/watch?v=bmLKgxg3OJc
 https://www.youtube.com/watch?v=ukSbL542GFY

5. ANÁLISE DO PROJETO DE PRÁTICA, ARTICULANDO TEORIA E PRÁTICA

Deve-se manifestar, através das atividades planejadas pelos professores e


oferecidas às crianças, uma aprendizagem significativa que objetive o
desenvolvimento da criança em desenvolvimento e respeitando as suas
particularidades. E entendo que é um instrumento de suma importância que provoca
mudanças significativas no contexto sócio- cultural em que a criança está inserida.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta disciplina nos levou a reflexões no que diz respeito a prática pedagógica
do professor alfabetizador, diante das dificuldades no processo de alfabetização.

LINK:
https://drive.google.com/file/d/16pAobWNN20BUnQawbMlOS5WNPxIJJtzF/view?
usp=sharing

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