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GERAL E PÚBLICA
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ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA
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Adriel Sá
Grupos e Equipes.............................................................................................................4
1. Distinções entre os Conceitos de Grupos e Equipes......................................................4
2. Grupos Formais e Informais........................................................................................5
3. Estágios de Desenvolvimento dos Grupos...................................................................6
4. Estrutura dos Grupos. ................................................................................................ 11
4.1. Papéis...................................................................................................................... 11
4.2. Normas.................................................................................................................. 12
4.3. Status.................................................................................................................... 12
4.4. Tamanho do Grupo................................................................................................. 13
4.5. Grau de Coesão...................................................................................................... 14
5. Tomada de Decisão em Grupo................................................................................... 14
6. Trabalho em Equipe. .................................................................................................. 16
6.1. Introdução.............................................................................................................. 16
6.2. Relacionamento Interpessoal................................................................................. 19
7. Tipos de Equipes de Trabalho................................................................................... 20
7.1. Tipologia segundo Robbins..................................................................................... 20
7.2. Tipologia de acordo com o Estágio de Desempenho...............................................22
7.3. Outros Tipos de Equipes.........................................................................................23
8. Eficiência e Eficácia das Equipes...............................................................................24
9. Atendimento com Qualidade (Público Interno e Externo).. .........................................33
9.1. Atendimento e Tratamento.....................................................................................33
9.2. Eficiência, Eficácia e Efetividade.. ...........................................................................35
9.3. Competência..........................................................................................................38
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9.4. Atendimento Telefônico. .........................................................................................42
9.5. Eventos e Reuniões................................................................................................43
10. Uso de Equipamentos de Escritórios e Materiais de Consumo.................................44
Resumo.........................................................................................................................46
Mapa Mental..................................................................................................................52
Questões de Concurso...................................................................................................53
Gabarito........................................................................................................................ 91
Gabarito Comentado. .....................................................................................................93
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GRUPOS E EQUIPES
1. Distinções entre os Conceitos de Grupos e Equipes
Essas distinções aqui tratadas devem ser consideradas quando a questão enfatizar conver-
gências e divergências entre os conceitos de grupos e equipes. Uma análise mais pormenori-
zada deverá ocorrer se a questão estiver a tratar ou só de grupos ou só de equipes, ok?
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Certo.
Conforme visto, objetivos de trabalho compartilhados e habilidades (competências) comple-
mentares são características das equipes de trabalho.
1
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.
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junto de pessoas poderia ser definido como um grupo de tarefa. Pode-se dizer, portan-
to, que todos os grupos de comando são também grupos de tarefa, mas, como esses
últimos podem romper as fronteiras hierárquicas dentro da organização, o inverso não
é verdadeiro.
Grupos informais são alianças não estruturadas formalmente, nem determinadas pela or-
ganização. São formações naturais dentro do ambiente de trabalho, que surgem em resposta à
necessidade social. Ainda que chamados de “informais”, possuem impactos consideráveis na
vida organizacional. Funcionários de departamentos diferentes que regularmente se encon-
tram para almoçar juntos é um exemplo de grupo informal.
Os grupos informais podem ser divididos da seguinte forma:
• Grupo de interesse: quando as pessoas se reúnem para atingir um objetivo comum,
sendo ou não membros de um grupo de comando ou de tarefa. Os funcionários que se
juntam para tentar mudar seus esquemas de férias, para apoiar um colega que foi de-
mitido ou para reivindicar melhores condições de trabalho formam um bloco unido para
lutar por seus interesses comuns.
• Grupo de amizade ou afinidade: quando se formam pelas características em comum
de pessoas. Essas alianças sociais, que geralmente extrapolam o ambiente de trabalho,
podem se basear na mesma faixa etária, na mesma herança cultural, na torcida pelo
mesmo time de futebol ou no fato de terem opções políticas semelhantes.
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(1) Formação – caracterizado por uma grande dose de incerteza sobre os propósitos do
grupo, sua estrutura e sua liderança. Os membros estão “reconhecendo o terreno” para desco-
brir quais os comportamentos aceitáveis no grupo. Esse estágio termina quando os membros
começam a pensar em si mesmos como parte do grupo.
(2) Tormenta – é o estágio dos conflitos dentro do grupo. Os membros aceitam a existên-
cia do grupo, mas demonstram alguma resistência aos limites impostos à sua individualidade.
Além disso, existe um conflito sobre quem controlará o grupo. Quando esse estágio estiver
concluído, haverá uma hierarquia de liderança relativamente clara. Esse estágio não necessita,
necessariamente, de intervenção externa; os estudos concluem que a resolução se altera pela
própria ação do grupo.
(3) Normalização – estágio onde se desenvolvem os relacionamentos mais próximos e o
grupo passa a demonstrar coesão. Existe, agora, um forte sentido de identidade grupal e de
camaradagem. Esse estágio de normalização se completa quando a estrutura do grupo se soli-
difica e ele assimila um conjunto de expectativas que definem qual deve ser o comportamento
correto de seus membros.
(4) Desempenho – nesse estágio, a estrutura é totalmente funcional e aceita. É a condi-
ção de um grupo maduro, que superou com sucesso as fases anteriores. A energia do grupo
transfere-se, do esforço voltado ao conhecimento e compreensão mútuos de seus membros,
para o desempenho da tarefa que deve ser realizada. Para os grupos permanentes de trabalho,
o desempenho é o último estágio do desenvolvimento.
(5) Interrupção – esse estágio existe apenas para os grupos temporários – como comis-
sões, equipes, forças-tarefa e similares, que possuem uma determinada tarefa a cumprir. Nes-
sa etapa, o grupo se prepara para a sua dissolução. O alto desempenho já não é mais a priori-
dade máxima. Todas as atenções voltam-se para a conclusão das atividades. As reações dos
membros variam: alguns se mostram otimistas, confiantes nas realizações do grupo; outros se
mostram abatidos, sentindo a perda da camaradagem e da amizade que nasceu no convívio
com o grupo.
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3
ALBUQUERQUE, F. J. B.; PUENTES-PALACIOS, K. E. Grupos e Equipes de Trabalho nas Organizações. In: ZANELLI,
J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
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2. Comunicação
1. Aceitação 3. Motivação e 4. Controle e
e tomada
mútua produtividade organização
de decisões
4
BASS, B.; RYTERBAND, E. Organizational Psychology. Boston: Allyn and Bacon, 1978.
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Certo.
A banca utilizou a classificação de Bass e Ryterband (1978).
Ainda, outra classificação cobrada pela banca FGV é o modelo de Schutz (1989)5.
O modelo de William C. Schutz postula que os grupos iniciam suas atividades num clima
de (1) inclusão. Os componentes procuram conhecer-se mutuamente, as relações são mais
intelectuais do que afetivas, cada qual se revelando em graus diversos. Em termos de tempo,
o período de inclusão pode variar.
A próxima fase desse modelo é a de (2) controle. Nessa etapa, começam a despontar os
líderes, há uma competição pelo poder, definem-se os rebeldes e os seguidores. É um período
mais agitado, competitivo, muitas vezes até agressivo. Sua duração também é variável.
Definidos os papéis na escala de comando, as hostilidades decrescem e o grupo entra
numa fase de (3) afeto ou abertura. Essa etapa é caracterizada pelo relacionamento coletivo,
pela solidariedade, pelo “recíproco”, pelo lema “todos por um e um por todos”.
O autor do modelo diz que essa sequência de fases se repete ciclicamente: (ICA), (ICA),
(ICA)!
5
SCHUTZ, W. C. Profunda simplicidade. Trad: Maria Sílvia Mourão Netto. São Paulo: Ágora, 1989.
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Destacados os estágios de evolução, vamos verificar, agora, como funciona a estrutura dos
grupos.
Os grupos nos ambientes de trabalho não são e nem podem ser agrupamentos desorgani-
zados. Uma estrutura grupal serve para modelar o comportamento de seus membros e tornar
possível o desempenho do grupo em si. Essas variáveis são, segundo Robbins (2005)6, os pa-
péis, as normas, o status, o tamanho do grupo e o grau de coesão. Vejamos cada uma dessas
variáveis da estrutura grupal.
4.1. Papéis
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4.2. Normas
As normas são padrões aceitáveis de comportamento que são compartilhados por todos
os membros do grupo, ou seja, dizem aos membros o que eles devem ou não fazer em deter-
minadas circunstâncias. Do ponto de vista individual, elas dizem à pessoa o que se espera que
ela faça em certas situações. Quando aceitas e acordadas pelos membros do grupo, as nor-
mas agem como meios de influenciar o comportamento dos indivíduos com um mínimo de
controle externo.
Questão 3 São fatores básicos que contribuem para o desempenho de um grupo: composi-
ção, tamanho e normas.
Certo.
São variáveis que contribuem para o desempenho de um grupo: papéis, normas, status do gru-
po, tamanho do grupo, composição do grupo e grau de coesão do grupo.
4.3. Status
O status – isto é, uma posição social definida ou atribuída pelas pessoas a um grupo ou
a membros de um grupo – permeia todas as sociedades. Mesmo os menores grupos têm
papéis, direitos e rituais que diferenciam seus membros. O status é um importante fator para
a compreensão do comportamento humano por ser um motivador importante e por ter sérias
consequências comportamentais quando os indivíduos percebem uma disparidade entre o
status que acreditam possuir e aquele que realmente têm.
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Questão 4 O status que deriva das características pessoais dos membros anula o poder das
normas.
Errado.
Os membros do grupo que gozam de maior status costumam ter mais liberdade para se des-
viar das normas que os demais e demonstram mais resistência às pressões para a confor-
midade. Ainda assim, esse status não anula o poder das normas, que estão presentes em
qualquer grupo.
O tamanho do grupo afeta o seu desempenho; no entanto, o efeito dessa afetação depende
das variáveis a se considerar. As evidências indicam, por exemplo, que os grupos menores são
mais rápidos na realização de tarefas. Contudo, se a questão for a resolução de problemas,
os grupos maiores conseguem melhores resultados.
Questão 5 Quanto maior o grupo de trabalho, maiores as chances de que nele se encontrem
diferentes tipos de personalidade entre os respectivos membros.
Certo.
A ideia é que de, quanto maior o grupo, quanto maior a equipe, mais heterogêneo ele tende
a ser.
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Certo.
A coesão refere-se à atração mútua entre os membros dos grupos e sua motivação em perma-
necer no mesmo.
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DESVANTAGENS:
• Processo mais demorado;
• Maior ineficiência (consome mais recursos);
• Possibilidade de gerar um impasse prolongado;
• Maior pressão para aceitar os pontos de vista do grupo;
• Decisões menos criativas e ousadas;
• Prioriza o consenso em detrimento do melhor resultado – groupthinking;
• Diluição de responsabilidades quanto aos resultados da decisão.
7
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2008.
8
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.
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DESVANTAGENS:
• Consomem mais tempo – grupos costumam tomar mais tempo para decidir do que
as pessoas, naturalmente. Reuniões, debates e a busca de uma decisão de consenso
levam tempo.
• Pressão da conformidade em grupos – o desejo que as pessoas têm de serem aceitas
no grupo pode levar a uma busca por evitar qualquer discussão mais aberta e reduzir
possibilidade de novas ideias.
• Grupos podem ser dominados por poucos membros – se um grupo é dominado por
pessoas com baixa habilidade e/ou capacidade, a efetividade do grupo irá cair.
• Diluição da responsabilidade pelos resultados – nas decisões individuais, fica claro
quem é o responsável pela decisão. Já nas decisões em grupo, a responsabilidade de
cada membro é diluída.
6. Trabalho em Equipe
6.1. Introdução
De acordo com Robbins (2005)9, o trabalho em equipe costuma tomar mais tempo e con-
sumir mais recursos do que o trabalho individual. As equipes têm, por exemplo, maiores de-
mandas de comunicação, mais conflitos para serem administrados e mais reuniões para se-
9
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
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rem conduzidas. Assim, os benefícios da utilização de equipes precisam superar seus custos.
E nem sempre este é o caso.
Pois bem! Ainda que já tenhamos apresentado um conceito para o termo, uma equipe
pode ser entendida como um conjunto ou grupo de pessoas com habilidades complementa-
res, comprometidas umas com as outras e um plano de trabalho bem definido.
Nesse conceito, reconhece-se a diversidade de conhecimentos e habilidades entre os
membros, que se complementam e enriquecem o trabalho como um todo, contribuindo, dessa
maneira, para que a equipe tenha mais chances de atingir seu objetivo.
Certo.
Uma equipe requer o sentimento de missão compartilhada e de responsabilidade coletiva.
Uma equipe eficiente e eficaz age de forma coesa, motivada e integrada.
É certo que o trabalho em equipe possui inúmeras vantagens, mas sua aplicação não é
eficaz em todas as situações. Para isso, basta você imaginar a seguinte situação hipotética:
Determinado órgão público ambiental necessita de uma inspeção, in loco, em uma pequena
área e a consequente produção de um relatório de vistoria (parecer) por parte de um fiscal
ambiental. Você acha que essa atividade seria mais eficaz se desenvolvida por uma única
pessoa ou por uma equipe? Pois é. Até se formar a equipe, conduzi-la ao local, agregar as opi-
niões no relatório etc., um único fiscal já realizou essa e mais “trocentas” atividades.
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Errado.
O trabalho em equipe faz surgir lideranças em potencial, isso sim!
Clocke e Goldsmith (apud CHIAVENATO, 200610) propõem dez habilidades que os mem-
bros de uma equipe devem desenvolver:
1. Habilidade de autogerenciamento: a equipe deve, em conjunto, ultrapassar obstáculos
por meio da construção de um senso de propriedade, responsabilidade, compromisso e efici-
ência de cada membro, encorajando a total participação e autocrítica para melhorar incessan-
temente as condições de trabalho.
2. Habilidade de comunicação: a equipe deve trabalhar colaborativamente para comunicar
aberta e honestamente, ouvir ativamente para obter sinergia.
3. Habilidade de liderança: a equipe deve criar oportunidades para que cada participante
sirva como líder. Para tanto, cada membro deve aprender a organizar, colaborar, planejar, faci-
litar, relacionar e servir como coach e mentor.
4. Habilidade de responsabilidade: cada membro da equipe é responsável não só pelo seu
trabalho, mas também pelo trabalho dos colegas. Em vez de espectador, cada participante é
um ator com responsabilidade compartilhada com os demais.
5. Habilidade de apoio à diversidade: quanto mais diversificada a equipe, tanto maior sua
capacidade de responder a novos problemas e apresentar novas soluções. Novas ideias pro-
porcionam diferentes opiniões que enriquecem o trabalho da equipe. Estereótipos e preconcei-
tos devem ser eliminados.
6. Habilidade de retroação e avaliação: para melhorar o aprendizado, comunicação, relacio-
namentos e qualidade de produtos e processos, torna-se essencial a retroação e a avaliação.
No ambiente de equipe, a autocrítica deve ser encorajada e recompensada para que a equipe
reconheça seus pontos frágeis e possa corrigi-los adequadamente.
10
CHIAVENATO, I. Administração Geral e Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
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pessoa em uma determinada relação depende do quanto ela é competente para trabalhar em
equipe ou liderar pessoas extraindo o melhor de suas diversidades.
Questão 9 (QUESTÃO INÉDITA) As equipes de trabalho são uma forma eficaz de os di-
rigentes promoverem a democratização de suas empresas e aumentarem a motivação dos
funcionários.
Certo.
Equipes interagem, compartilham dos mesmos objetivos e podem ter a liderança alternada en-
tre os membros, conforme as necessidades da equipe. Por isso, as equipes de trabalho promo-
vem a democratização do relacionamento interpessoal entre os colaboradores, aumentando a
motivação dos funcionários no desempenho de suas atividades.
Com o advento e progresso das organizações, encontramos uma vasta literatura a respei-
to de equipes e suas tipologias e modalidade. Apresentaremos aquelas mais recorrentes em
provas.
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das responsabilidades que antes eram de seus antigos supervisores. Normalmente, isso inclui
o planejamento e o cronograma de trabalho, a delegação de tarefas aos membros, o controle
coletivo sobre o ritmo do trabalho, a tomada de decisões operacionais e a implementação de
ações para solucionar os problemas.
As equipes de trabalho totalmente autogerenciadas até escolhem seus membros e ava-
liam o desempenho uns dos outros. Consequentemente, as posições de supervisão perdem a
sua importância e até podem ser eliminadas.
Certo.
De fato, a liderança nem sempre é necessária. Existem equipes de trabalho autogerenciadas
que possuem melhor desempenho do que aquelas que possuem líderes formalmente nomea-
dos.
Equipes multifuncionais: representam uma forma eficaz de permitir que pessoas de dife-
rentes áreas de uma organização (ou até de diferentes organizações), mas de igual nível hie-
rárquico, possam trocar informações, desenvolver novas ideias e solucionar problemas, bem
como coordenar projetos complexos.
Evidentemente, não é fácil administrar essas equipes. Seus primeiros estágios de desen-
volvimento, enquanto as pessoas aprendem a lidar com a diversidade e a complexidade, cos-
tumam ser muito trabalhosos e demorados. Demora algum tempo até que se desenvolva a
confiança e o espírito de equipe, especialmente entre pessoas com diferentes históricos, expe-
riências e perspectivas.
Equipes virtuais: usam a tecnologia da informática para reunir seus membros, fisicamen-
te dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum. Elas permitem que as pessoas
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colaborem on-line – utilizando meios de comunicação como redes internas e externas, vide-
oconferência ou correio eletrônico – quando estão separadas apenas por uma parede ou em
outro continente.
As equipes virtuais podem fazer tudo o que as outras equipes fazem – compartilhar infor-
mações, tomar decisões, realizar tarefas. Podem incluir membros de uma mesma organização
ou fazer a ligação entre membros de uma organização e os de outras empresas (por exemplo,
fornecedores ou parceiros). Podem durar alguns dias para a solução de um problema, alguns
meses para a conclusão de um projeto, ou permanentemente.
Pseudoequipes: nesses grupos, pode-se definir um trabalho, mas não há preocupação com
o desempenho coletivo apreciável. Prevalece a individualidade.
Grupos de trabalho: não existe estímulo para transformar-se em equipe. Partilham informa-
ções entre si, porém mantêm-se, de forma individual, as responsabilidades e objetivos. Não se
produz desempenho coletivo.
Equipes potenciais: existe intenção de produzir desempenho coletivo. Necessitam assumir
compromisso quanto ao resultado de grupo e requer esclarecimentos das finalidades, objeti-
vos e abordagem de tarefa.
Equipes reais: compostas de pessoas que, além de possuírem habilidades que se comple-
mentam, comprometem-se umas com as outras, através da missão e objetivos comuns e da
abordagem de trabalho bem definida. Existe confiança entre os membros do grupo, assumindo
responsabilidade plena sobre o desempenho.
Equipes de elevado desempenho: equipes com membros profundamente comprometidos
com o crescimento pessoal de cada indivíduo e com o sucesso deles mesmos e dos outros.
Possuem resultados muito além das expectativas. Instalando equipes de elevado desempe-
nho, tem-se:
• aumento na produtividade;
• melhora na qualidade;
11
MOSCOVICI, F. Equipes dão certo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1996.
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Questão 11 A equipe transitória e de curta duração, formada pela gerência para resolver de
forma imediata um problema específico, é denominada equipe de força-tarefa.
Certo.
Uma equipe de forças-tarefa estuda problemas específicos e recomenda soluções, muitas ve-
zes trabalhando como um esquema integrado para completar dados, dissolvendo-se logo após
o propósito haver sido cumprido.
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Projeto do Trabalho
12
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.
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Composição
Essa categoria inclui as variáveis relacionadas a quem deve integrar as equipes. Focalizam
as capacidades dos membros da equipe, a personalidade, a alocação de papéis, a diversidade,
o tamanho da equipe, a flexibilidade dos membros e sua preferência pelo trabalho em equipe.
Personalidade
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Errado.
Nada disso! Saber trabalhar em equipe é uma das principais características procuradas no
mercado. A interação favorece habilidades, conhecimento do negócio, criação de confiança,
ambiente saudável, compartilhamento de ideias e oportunidades.
Conviver com as várias personalidades é uma maneira de conhecer as próprias dificuldades
e não permitir que as reações frente aos obstáculos gerem mais problemas do que soluções.
Alocação de Papéis
Diversidade
A maior parte das atividades de uma equipe requer variedade de habilidades e conheci-
mentos. Em vista disso, é razoável supor que equipes heterogêneas – compostas por pessoas
diferentes entre si – têm maior probabilidade de contar com diversidade de habilidades e de
informações, além de serem mais eficazes.
Quando os membros são diferentes em termos de personalidade, sexo, idade, educação,
especialização funcional e experiência, existe uma maior probabilidade de que a equipe pos-
sua as características necessárias para realizar suas tarefas de forma eficaz. Essencialmente,
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De maneira geral, as equipes mais eficazes são compostas por grupos pequenos (menos
de dez elementos). Os especialistas sugerem a utilização do menor número possível de mem-
bros para a realização de uma tarefa. Infelizmente, existe uma tendência entre os executivos
de compor equipes muito numerosas, embora quatro ou cinco pessoas sejam suficientes para
garantir a diversidade de habilidades e pontos de vista.
Quando a equipe tem excesso de componentes, seus membros terão dificuldades de de-
senvolver a coesão, o comprometimento e a responsabilidade mútua, e a “folga” social aumen-
ta, com as pessoas fazendo cada vez menos.
As equipes formadas por indivíduos flexíveis possuem membros que podem completar as
tarefas uns dos outros. Esse é um diferencial obviamente positivo, já que aumenta enorme-
mente sua adaptabilidade e deixa a equipe menos dependente de um único membro. A sele-
ção de membros que valorizam a flexibilidade e seu treinamento para que realizem as tarefas
uns dos outros pode levar a um melhor desempenho da equipe com o passar do tempo.
Nem todo funcionário é um membro potencial de equipe. Se for dada a opção, muitos fun-
cionários vão preferir ficar fora das equipes. Quando pessoas que preferem trabalhar sozinhas
são requisitadas para o trabalho em equipe, há uma ameaça direta ao moral do grupo e à sa-
tisfação individual de seus membros. Isso sugere que, ao selecionar os membros da equipe,
devem-se considerar as preferências individuais da mesma forma que as habilidades, perso-
nalidades e capacidades. As equipes com excelente desempenho geralmente são compostas
por pessoas que preferem trabalhar em grupo.
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Contexto
São quatro fatores contextuais que parecem estar mais significativamente relacionados
ao desempenho das equipes: a presença de recursos adequados, uma liderança e estrutura
eficazes, um clima de confiança e sistemas de avaliação de desempenho e de recompensas
que reflitam as contribuições da equipe.
Recursos Adequados
As equipes são parte de um sistema organizacional maior. Desta forma, todas as equipes
de trabalho dependem de recursos externos para a sua sustentação. A escassez de recursos
reduz diretamente a capacidade de desempenhar o trabalho eficazmente. As equipes preci-
sam receber o apoio necessário dos executivos e da organização como um todo para que
possam atingir seus objetivos.
Liderança e Estrutura
Os membros da equipe precisam entrar em acordo quanto à divisão das tarefas e assegu-
rar que todos contribuam igualmente nesse arranjo. Além disso, precisam determinar como os
cronogramas serão estabelecidos, quais habilidades devem ser desenvolvidas, como o grupo
vai resolver os conflitos e como as decisões serão tomadas ou modificadas. O acordo em
relação às especificidades do trabalho e como elas devem ser organizadas para integrar as
habilidades individuais requer liderança e estrutura para a equipe. Isso pode ser proporcionado
diretamente pelos executivos ou pelos próprios membros da equipe.
A liderança, evidentemente, nem sempre é necessária. Por exemplo, as evidências indicam
que as equipes de trabalho autogerenciadas frequentemente têm melhor desempenho do que
aquelas que possuem líderes formalmente nomeados. Além disso, as lideranças podem pre-
judicar o bom desempenho quando interferem nas equipes autogerenciadas. Nessas equipes,
seus membros assumem muitas das funções que geralmente ficam a cargo dos executivos.
Nas equipes administradas de maneira tradicional, encontramos dois fatores aparente-
mente importantes para o desempenho: as expectativas e o estado de espírito do líder. Os lí-
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deres que esperam grandes feitos de suas equipes geralmente os conseguem! Por exemplo,
as tropas militares que têm líderes com altas expectativas normalmente apresentam um de-
sempenho melhor do que aquelas com líderes apenas controladores. Além disso, estudos já
demonstraram que os líderes que exibem um estado de espírito positivo conseguem um de-
sempenho melhor de sua equipe e um índice de rotatividade menor.
Clima de Confiança
Os membros das equipes eficazes confiam uns nos outros e também demonstram con-
fiança em seus líderes. A confiança interpessoal entre os membros da equipe facilita a coope-
ração, reduz a necessidade de monitoramento dos comportamentos individuais e une as pes-
soas em torno da crença de que nenhuma delas tentará tirar proveito da outra. Por exemplo,
quando existe confiança, os membros da equipe apresentam mais disposição para assumir
riscos ou mostrar vulnerabilidade. Da mesma forma, a confiança é a base para a construção da
liderança. A confiança é importante para a liderança no sentido em que torna a equipe disposta
a aceitar e a se comprometer com as metas e as decisões de seu líder.
Como conseguir que os membros de uma equipe sejam responsáveis, tanto individualmen-
te como em grupo? O sistema tradicional de avaliação e de recompensas individuais precisa
ser modificado para refletir o desempenho da equipe.
As avaliações individuais de desempenho, a remuneração fixa, os incentivos individuais e
outras práticas semelhantes não são consistentes com o desenvolvimento de equipes de alto
desempenho. Assim, ao lado da avaliação e das recompensas individuais pela contribuição
de cada funcionário, os dirigentes devem considerar as avaliações em grupo, a participação
nos lucros e nos resultados, os incentivos aos grupos pequenos e outras modificações no
sistema para reforçar o empenho e o comprometimento das equipes. Assim, conclui-se que
as recompensas igualitárias para o grupo e proporcionais para os indivíduos geram melhor
desempenho.
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Processo
Propósito Comum
As equipes eficazes têm um propósito comum e significativo, que oferece direção, o mo-
mento e comprometimento a seus membros. Esse propósito é uma visão e é mais amplo que
os objetivos específicos.
Metas Específicas
Eficácia da Equipe
As equipes eficazes têm confiança nelas mesmas e acreditam que alcançarão o sucesso.
Chamamos isso de eficácia da equipe. Sucesso gera sucesso. As equipes bem-sucedidas au-
mentam sua convicção sobre seus sucessos futuros. Isso, por sua vez, motiva essas equipes
a trabalhar mais arduamente.
Duas opções possíveis para aumentar a eficácia das equipes são ajudar a equipe a con-
quistar pequenos sucessos e oferecer treinamento para as habilidades. Os pequenos suces-
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sos constroem a confiança da equipe; à medida que ela aumenta seu histórico de conquistas,
também aumenta a convicção coletiva de que os futuros esforços levarão ao sucesso. Ao lado
disso, os executivos também podem oferecer treinamentos para aperfeiçoar as habilidades
técnicas e interpessoais dos membros de suas equipes. Quanto melhores essas habilidades,
mais a equipe tem condições de desenvolver sua confiança e sua capacidade de contar com
esta confiança para a obtenção de resultados.
Níveis de Conflito
O conflito dentro de uma equipe não é necessariamente uma coisa negativa. As equipes
totalmente imunes aos conflitos tendem a se tornarem apáticas e estagnadas. Assim, os con-
flitos podem, na verdade, melhorar a eficácia das equipes. Mas isso não ocorre com todos os
tipos de conflitos.
Os conflitos de relacionamento – aqueles baseados em incompatibilidades interpessoais,
tensões e animosidade entre as pessoas – quase sempre são disfuncionais (negativos). No
desempenho de tarefas não rotineiras, contudo, o desacordo entre os membros sobre o conte-
údo da tarefa (chamado de conflito de tarefa) não é negativo. Na verdade, ele é frequentemente
benéfico, pois reduz a probabilidade de ocorrência do pensamento grupal. O conflito de tarefa
estimula a discussão, promove a avaliação crítica de problemas e opções e pode conduzir a
melhores decisões da equipe. Dessa forma, as equipes eficazes são caracterizadas por um
nível adequado de conflitos.
Folga Social
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Questão 13 A folga social em uma equipe de trabalho cria um clima de cooperação social
e de maior flexibilidade nas relações interpessoais devido ao esforço igualitário das pessoas
para obter os melhores desempenhos, uma vez que estão trabalhando coletivamente.
Errado.
A folga social pode ser definida como a tendência de colocar menos esforços em tarefas quan-
do se trabalha em equipe ou grupo.
Pela lista, que não é exaustiva, você consegue perceber que a conjugação desses fatores con-
tribui para a eficácia das equipes. No entanto, essa contribuição não é isolada nem matemá-
tica, pois estamos falando de pessoas, não robôs! Falamos isso porque muitas questões de
13
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
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provas apresentam um ou outro fator, dizendo que eles exercem influência de forma direta.
Não, não e não! Em suma: é necessária uma conjugação de muitos fatores e, ainda assim,
a influência não será direta, mas proporcional!
A identificação de um bom ou mau atendimento que recebemos no nosso dia a dia não é
algo complexo. Quando pensamos nas causas que nos levam a fazer uma avaliação positiva
ou negativa do atendimento recebido, podemos enumerar fatores que nem sempre dizem res-
peito exatamente ao serviço desejado ou produto adquirido.
Isso gera expectativa! Expectativa é o que se acredita que vai acontecer ao entrarmos em
contato com uma organização e o tratamento de qualidade que se espera receber por parte
dos profissionais dessa organização.
O trabalho desenvolvido pelo funcionário de atendimento é considerado atividade de me-
diação entre as finalidades da instituição e os objetivos do usuário. Nesse contexto temos o
ponto de vista da instituição, o ponto de vista do usuário e o ponto de vista do atendente.
Vários indicadores podem sinalizar o nível de qualidade do serviço de atendimento, dentre
os quais:
• competências institucionais da organização (atribuições e atividades desenvolvidas);
• serviços oferecidos;
• requisitos necessários para a obtenção dos serviços (documentos necessários);
• horários de funcionamento dos setores da organização que prestam serviços de aten-
dimento;
• tempo de espera previsto para atendimento;
• prazos para cumprimento dos serviços;
• mecanismos de comunicação com os usuários;
• procedimentos para atendimento de reclamações (sistema de ouvidoria, formulários –
caixas de sugestões);
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Por outro lado, diversos motivos podem levar o cliente ou o usuário a reclamar do serviço
prestado pela organização:
• indiferença do pessoal que os atende;
• poluição visual, poluição sonora, limpeza a arrumação do ambiente, dimensões inade-
quadas do local, iluminação insuficiente, falta de ventilação etc.;
• falta de atenção, treinamento deficiente de funcionários e apatia no contato;
• mau atendimento, com resolução deficiente de reclamações;
• frieza no relacionamento e burocracia demasiada e sem justificativas;
• prolixidade, que é a característica de quem é demasiadamente longo e demorado para
explicar algo;
• timidez, que é o estado, condição ou característica de acanhamento excessivo;
• intolerância, ou seja, a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade
em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões.
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Impende destacar que existem usuários que valorizam mais um bom tratamento e acabam
aceitando com tranquilidade quando não são atendidos. Outros, ao contrário, querem ser ple-
namente atendidos, não se preocupando muito com o tratamento que recebem.
Isso ocorre por causa da percepção! A percepção é algo pessoal, difere de pessoa para
pessoa. Um serviço que para alguém pode ser satisfatório, para outro pode ser inaceitável e
alvo de reclamações.
Ainda assim, é certo dizer que o desconforto do usuário pode ser amenizado dependendo
da forma como lhe é apresentada a negativa. Por isso que se diz: “quanto mais difícil o aten-
dimento, melhor deve ser o tratamento”.
Segundo Carlzon (2005)14, a qualidade em serviços, geralmente, é avaliada a partir do pri-
meiro contato dos clientes realizado com o pessoal da linha de frente, gerando uma impressão
da qualidade na prestação de serviço, constituída por “momentos da verdade” em que o cliente
entra em contato com algum aspecto da organização.
Logo, podemos entender a satisfação do cliente como um sentimento de contentamento e
felicidade pelo serviço que lhe foi prestado ou pelo produto adquirido.
14
CARLZON, J. Hora da verdade: o clássico sobre liderança que revolucionou a administração das empresas. 5.
ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
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Vejamos um exemplo bem interessante publicado pela Fundação Escola Nacional de Adminis-
tração Pública:
Imagine um time de futebol que faça jogadas corretas, passes precisos, defesas perfeitas,
lançamentos impecáveis, mas não faz gols. No campo, os jogadores fazem tudo direitinho,
conforme orientado pelo técnico, mas não conseguem a vitória necessária para vencerem o
campeonato. Este time tem eficiência.
Pense agora em um time que não faz nenhum lance bonito. Os jogadores fazem apenas o
necessário para levar a bola até o campo do adversário. Não conseguem produzir nenhuma
jogada de destaque, mas marcam pelo menos um gol, suficiente para garantir a vitória da
equipe. Este time tem eficácia.
Agora vamos sonhar com um time que consegue fazer o que os dois times acima fizeram e
algo mais: belas jogadas, gols bonitos, conseguem a vitória e deixam a torcida maravilhada e
feliz. Este time tem efetividade.
Segundo os autores Mário César Ferreira e Ana Mognólia Mendes15, no setor público, o aten-
dimento baseia-se, predominantemente, no diagnóstico das exigências da situação apoiado
nos critérios estabelecidos pela instituição, os quais orientam a tomada de decisão.
Isso quer dizer que o traço característico do trabalho de atendimento ao público é uma
atividade rotineira complexa de tratamento de informações, marcada por procedimentos ad-
ministrativos habituais, estruturados em uma lógica do tipo: “Se (tal situação ou evento se
apresenta), então (executa-se tal procedimento)”.
A atividade de atendimento implica um conjunto de ações rotineiras, principalmente, de
solicitação, identificação, cotejamento, pesquisa, registro, emissão, orientação e arquivamento
de informações.
No entanto, as tendências atuais de atendimento ao público na gestão pública relatam si-
tuações contingenciais que requerem do servidor de atendimento ações nem sempre previstas
em normas ou regulamento. Logo, esse não deve atuar apenas como executor de rotinas, mas
sim identificando situações e sabendo que deve seguir a uma postura prevista de atendimento.
15
FERREIRA, M. C.; MENDES, A. M. Bem-estar dos funcionários e satisfação dos usuários no serviço de aten-
dimento ao público: diagnóstico e recomendações. Laboratório de Ergonomia da Universidade de Brasília –
UnB, 2001.
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9.3. Competência
A expressão “competência”, em seu sentido mais simples, diz respeito à capacidade de rea-
lizar determinado trabalho, por meio da mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes.
As organizações buscam o desenvolvimento das competências humanas, mediante a
qualificação e o aperfeiçoamento das capacidades para a execução das atividades. Assim,
as competências são reveladas quando as pessoas agem diante das situações com as quais
se defrontam.
Os elementos que compõem a competência são o CONHECIMENTO, a HABILIDADE e a
ATITUDE – o chamado CHA. Vejamos cada um desses elementos!
O CONHECIMENTO é o saber acumulado, que faz o indivíduo entender algo. É a dimensão
que abrange “saber o que fazer” e “porque fazer” (know-what e know-why).
A HABILIDADE envolve utilizar os conhecimentos em uma ação. É a dimensão que alcança
o “saber como fazer” (know-how). As habilidades podem ser classificadas em habilidades in-
telectuais e habilidades motoras, manipulativas ou físicas.
• As habilidades intelectuais envolvem, essencialmente, processos mentais, como por
exemplo, uma conversa ou uma operação matemática.
• As habilidades motoras, manipulativas ou físicas envolvem a coordenação neuromus-
cular, como um desenho ou um transporte de carga.
16
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.
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Outra classificação das habilidades é a proposta por Motta (2001)17. Segundo o autor, a ha-
bilidade gerencial envolve quatro dimensões básicas: a cognitiva, a analítica, a comportamen-
tal e a de ação.
• Desenvolver a habilidade cognitiva significa ser informado e aprender sobre administra-
ção a partir do estoque de conhecimentos existentes, desde a definição de objetivos e a
formulação de políticas até o arsenal de ideias existentes sobre estruturas, processos e
comportamentos organizacionais.
• Desenvolver a habilidade analítica é aprender a identificar e diagnosticar problemas
administrativos decompondo-os em diferentes partes, para solucioná-los na busca de
novas soluções. Aprende-se a estabelecer relações entre fatores organizacionais e a
identificar os mais importantes, além de se poder ver a potencialidade de técnicas e
instrumentos administrativos na solução de problemas.
17
MOTTA, P. R. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. 12. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
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No entanto, a classificação mais usual e cobrada em provas é aquela que particiona a ha-
bilidade em técnica; humana, interpessoal ou de comunicação; e conceitual ou de tomada de
decisões.
• A habilidade técnica consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipa-
mentos necessários para o desempenho de tarefas específicas, por meio da experiên-
cia e educação. As habilidades técnicas estão relacionadas com o fazer, isto é, com o
trabalho com “coisas”, como processos materiais ou objetos físicos e concretos. Por
isso, são as habilidades mais requeridas no nível operacional.
• A habilidade humana, interpessoal ou de comunicação consiste na capacidade e facili-
dade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações
e liderar grupos de pessoas. Possui importância em qualquer nível organizacional. São
imprescindíveis para o bom exercício da liderança organizacional; logo, requeridas em
todos os níveis.
• A habilidade conceitual ou de tomada de decisões consiste na capacidade de compre-
ender a complexidade da organização com um todo e o ajustamento do comportamen-
to de suas partes. As habilidades conceituais estão relacionadas com o pensar, com
o raciocinar, com o diagnóstico das situações e com a formulação de alternativas de
solução dos problemas. Busca relacionar o ambiente externo ao ambiente interno da
organização. Logo, são imprescindíveis ao nível estratégico, ou seja, uma habilidade
importante aos níveis mais elevados da organização.
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Obs.: Perceba que, embora varie a proporção das habilidades técnicas e conceituais neces-
sárias aos diferentes níveis da organização, o denominador comum aparentemente
crucial em todos os níveis é a habilidade interpessoal ou humana.
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RESUMO
Principais Distinções entre Grupos e Equipes
GRUPOS EQUIPES
Esforço individual (sinergia neutra) – soma de esfor- Esforço coletivo (sinergia positiva) – multipli-
ços cação de esforços
Responsabilidade compartilhada pelos resulta-
Responsabilidade por resultados individuais
dos
Objetivo de trabalho individual Objetivos de trabalho compartilhados
Independência Dependência mútua
Habilidades aleatórias e variadas Habilidades complementares
Compartilhamento de informações Processo interno de aprendizagem
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2. Comunicação
1. Aceitação 3. Motivação e 4. Controle e
e tomada
mútua produtividade organização
de decisões
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o Tamanho das equipes: de maneira geral, as equipes mais eficazes são compostas
por grupos pequenos.
o Flexibilidade dos membros: as equipes formadas por indivíduos flexíveis possuem
membros que podem completar as tarefas uns dos outros.
o Preferências dos membros: a seleção de membros da equipe deve considerar as
preferências individuais da mesma forma que as habilidades, personalidades e ca-
pacidades.
− Contexto: quatro fatores contextuais que parecem estar mais significativamente re-
lacionados ao desempenho das equipes.
o Recursos adequados: a escassez de recursos reduz diretamente a capacidade de
desempenhar o trabalho eficazmente.
o Liderança e estrutura: os membros da equipe precisam entrar em acordo quanto
à divisão das tarefas e assegurar que todos contribuam igualmente nesse arranjo.
Além disso, precisam determinar como os cronogramas serão estabelecidos, quais
habilidades devem ser desenvolvidas, como o grupo vai resolver os conflitos e como
as decisões serão tomadas ou modificadas.
o Clima de confiança: a confiança interpessoal entre os membros da equipe facilita a
cooperação, reduz a necessidade de monitoramento dos comportamentos individu-
ais e une as pessoas em torno da crença de que nenhuma delas tentará tirar proveito
da outra.
o Sistemas de avaliação de desempenho e recompensas: as recompensas igualitárias
para o grupo e proporcionais para os indivíduos geram melhor desempenho.
− Processo: refere-se às variáveis de processo.
o Propósito comum: esse propósito é uma visão e é mais amplo que os objetivos es-
pecíficos.
o Metas específicas: as metas conduzem os indivíduos a um melhor desempenho e
também energizam as equipes.
o Eficácia da equipe: as equipes eficazes têm confiança nelas mesmas e acreditam
que alcançarão o sucesso.
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MAPA MENTAL
Esforço coletivo (sinergia positiva),
multiplicação de esforços.
Interrupção: desmobilização e
Equipes potenciais: quando existe intenção de pro- 5
encerramento das atividades.
duzir desempenho coletivo.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/ADMINISTRATI-
VA/SERVIÇOS GERAIS/2018) Um servidor administrativo foi convidado a assumir a chefia do
departamento de atendimento a clientes. Após sua apresentação aos subordinados, ele disse
que acredita no potencial do trabalho em grupo.
Em relação a equipes e grupos de trabalho, é correto afirmar que:
a) o trabalho em grupo gera sinergia positiva por meio do esforço coordenado;
b) o trabalho em equipe costuma tomar mais tempo e consumir mais recursos que o trabalho
individual;
c) o trabalho em equipe é aquele em que se interage basicamente para compartilhar dados,
informações e auxiliar cada membro a atingir suas próprias metas;
d) nos grupos de trabalho, as habilidades são complementares e a responsabilidade pode ser
individual ou mútua;
e) as equipes multifuncionais são grupos de funcionários que realizam trabalhos muito rela-
cionados ou interdependentes e assumem muitas das responsabilidades que cabiam a seus
superiores hierárquicos.
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a) Comportamento Empático
b) Comportamento Receptivo
c) Comportamento Defensivo
d) Comportamento Ético.
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d) de alto desempenho;
e) de projetos.
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1) Interdependência sequencial
2) Interdependência conjunta
3) Interdependência recíproca
COLUNA II
( ) Descreve uma situação em que dois ou mais grupos funcionam paralelamente, execu-
tando o mesmo conjunto de tarefas e sendo coordenados por um grupo superior.
( ) Refere-se a uma situação em que o trabalho feito por um grupo é necessário para manter
a continuidade do trabalho de outro, e este processo tem um efeito de feedback sobre o
primeiro grupo.
( ) Situação em que um grupo precisa concluir uma tarefa antes que um outro possa iniciar
a sua.
Assinale a sequência CORRETA.
a) 1 2 3
b) 3 1 2
c) 2 3 1
d) 3 2 1
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Assim, quando dois (ou mais) funcionários não têm certeza quanto a quem é responsável por
uma tarefa, os resultados são possíveis.
Considerando o trecho apresentado, analise as afirmativas a seguir.
I – Um dos funcionários executa a tarefa, e outro pode esquecê-la ou decidir não realizar.
II – Ambos os funcionários realizam a tarefa. Isso resulta em um esforço duplo, que baixa
o moral dos funcionários.
III – Nenhum dos dois funcionários realiza a tarefa, porque deduz que o outro irá executá-la.
IV – Os funcionários passam um tempo valoroso negociando cada aspecto e fase da tarefa
para delimitar cuidadosamente as responsabilidades.
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c) Para ser eficaz, uma equipe de trabalho deve ter os papéis de seus membros preestabeleci-
dos, por meio de definição clara e objetiva das suas atribuições e competências, de modo que
seja restringido o campo de atuação individual de seus membros.
d) Para obter sucesso com sua equipe, o gerente deve abolir a postura de autoritarismo e agir
como parte integrante da equipe.
e) Para uma boa performance da equipe, é necessário utilizar a abordagem científica, sem
plano de trabalho definido.
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Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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e prático. Como B afirmou, “A é quem traz as novas ideias para o grupo, mas quem organiza a
equipe, estabelece os objetivos e faz tudo acontecer sou eu”. Os papéis que A e B desempe-
nham na equipe são, respectivamente, de:
a) criador/inovador; impulsor/organizador;
b) explorador/promotor; assessor/desenvolvedor;
c) criador/inovador; conclusor/produtor;
d) assessor/desenvolvedor; defensor/mantenedor;
e) explorador/promotor; controlador/inspetor.
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Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa III estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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e a eficiência dos grupos foi analisada e questionada por Mancur Olson, ao tratar da Teoria da
Ação Coletiva. Com base nessa teoria, analise as afirmativas a seguir:
I – Em grupos grandes, o interesse particular de cada indivíduo racional irá predominar so-
bre os interesses do grupo, mas pela sinergia das ações esses grupos tornam-se mais
eficientes que grupos pequenos.
II – Em grupos pequenos, é mais frequente o problema do carona (free-rider), quando um
indivíduo usufrui dos benefícios e resultados sem contribuir proporcionalmente para
sua obtenção.
III – Em grupos grandes, é necessário um incentivo individual e seletivo para estimular um
indivíduo racional a agir em benefício do grupo.
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c) Equipes de projetos: são formadas especialmente para desenhar um novo produto ou servi-
ço. Os participantes são designados na base de sua habilidade para contribuir para o sucesso.
O grupo geralmente debanda após completada a tarefa.
d) Equipes autodirigidas: são compostas de pessoas altamente treinadas para desempenhar
um conjunto de tarefas interdependentes dentro de uma unidade natural de trabalho. Os mem-
bros usam o consenso na tomada de decisão para desempenhar o trabalho, resolver proble-
mas ou lidar com clientes internos ou externos.
e) Equipes de força-tarefa: uma força-tarefa é designada para resolver imediatamente um pro-
blema. O grupo fica responsável por um plano de longo prazo para resolução do problema que
pode incluir a implementação da solução proposta.
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d) gerencial.
e) comportamental.
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c) Promover o conflito entre os membros do grupo, o que irá propiciar discussões construtivas.
d) Isolar fisicamente o grupo, o que irá incentivar o sentimento de unidade.
e) Aumentar o tempo em que os membros praticam atividades pessoais isoladamente.
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a) controlador; produtor;
b) organizador; assessor;
c) controlador; assessor;
d) articulador; produtor;
e) organizador; articulador.
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c) Habilidade de liderança: a equipe deve criar oportunidades para que cada participante sirva
como líder. Para tanto, cada membro deve aprender a organizar, colaborar, planejar, facilitar,
relacionar e servir como coach e mentor.
d) Habilidade de responsabilidade: cada membro da equipe é responsável somente pelo seu
trabalho. A responsabilidade não é compartilhada com os demais.
e) Habilidade de apoio à diversidade: quanto mais diversificada a equipe tanto maior sua ca-
pacidade de responder a novos problemas e apresentar novas soluções. Novas ideias propor-
cionam diferentes opiniões que enriquecem o trabalho da equipe. Estereótipos e preconceitos
devem ser eliminados.
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e fazer uso de várias habilidades. Robert L. Katz (apud STONER, 1999) classificou-as em três
grandes habilidades: Técnicas, Humanas e Conceituais. Todo administrador precisa dessas
três habilidades. Percebe-se que para desenvolver bem seu trabalho, o administrador precisar
dominar as três habilidades e dosá-las conforme sua posição na organização.” (Adaptado)
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que se tem o intuito de se estudar um ou mais assuntos em busca de um senso comum e dos
horizontes para tomadas de decisões.
São principais tipos de reuniões, exceto:
a) Palestra.
b) Seminário.
c) Conferência.
d) Mesa-redonda.
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rios. Diante disso e para melhorar o atendimento aos cidadãos, foi proposto corretamente um
treinamento que buscasse valorizar a importância da
a) simpatia, cordialidade, gentileza, prestatividade e procrastinação.
b) alegria e bom humor, conhecimento técnico e administrativo e cordialidade.
c) empatia, saber ouvir e resolver os problemas, gratidão e humildade.
d) linguagem simples e cordial, interpretar e julgar, agir proativamente.
e) atenção e consideração, resolver problemas, saber ouvir e agir passivamente.
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GABARITO
1. b 28. e 55. a
2. a 29. d 56. a
3. b 30. c 57. d
4. c 31. c 58. b
5. c 32. e 59. a
6. d 33. c 60. d
7. e 34. b 61. e
8. c 35. c 62. b
9. c 36. d 63. e
10. c 37. a 64. d
11. b 38. e 65. d
12. a 39. a 66. b
13. b 40. d 67. d
14. a 41. e 68. a
15. a 42. c 69. e
16. c 43. a 70. e
17. a 44. c 71. a
18. b 45. c 72. d
19. a 46. d 73. d
20. d 47. d 74. d
21. d 48. b 75. c
22. c 49. a 76. b
23. d 50. a 77. d
24. c 51. e 78. a
25. d 52. Anulada 79. a
26. a 53. b 80. c
27. a 54. a 81. c
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82. a
83. c
84. b
85. a
86. d
87. d
88. a
89. a
90. c
91. c
92. d
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/ADMINISTRATI-
VA/SERVIÇOS GERAIS/2018) Um servidor administrativo foi convidado a assumir a chefia do
departamento de atendimento a clientes. Após sua apresentação aos subordinados, ele disse
que acredita no potencial do trabalho em grupo.
Em relação a equipes e grupos de trabalho, é correto afirmar que:
a) o trabalho em grupo gera sinergia positiva por meio do esforço coordenado;
b) o trabalho em equipe costuma tomar mais tempo e consumir mais recursos que o trabalho
individual;
c) o trabalho em equipe é aquele em que se interage basicamente para compartilhar dados,
informações e auxiliar cada membro a atingir suas próprias metas;
d) nos grupos de trabalho, as habilidades são complementares e a responsabilidade pode ser
individual ou mútua;
e) as equipes multifuncionais são grupos de funcionários que realizam trabalhos muito rela-
cionados ou interdependentes e assumem muitas das responsabilidades que cabiam a seus
superiores hierárquicos.
Letra b.
Vimos que o trabalho em equipe costuma tomar mais tempo e consumir mais recursos do que
o trabalho individual. As equipes têm, por exemplo, maiores demandas de comunicação, mais
conflitos para serem administrados e mais reuniões para serem conduzidas. Assim, os benefí-
cios da utilização de equipes precisam superar seus custos. E nem sempre este é o caso.
a) Errada. O trabalho em grupo gera esforço individual (sinergia neutra) – soma de esforços.
É o trabalho em equipe que gera sinergia positiva (esforço coletivo – multiplicação de esfor-
ços).
c) Errada. O trabalho em grupo é onde ocorre, basicamente, o compartilhamento de informa-
ções. No trabalho em equipe temos o que chamamos de processo interno de aprendizagem.
d) Errada. Nas equipes de trabalho é que temos as habilidades complementares e a dependên-
cia mútua. Nos grupos de trabalho temos as habilidades aleatórias e variadas e a independên-
cia.
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Letra a.
a) Errada. Desestimular a criatividade organizacional; Incorreto, pois o trabalho em equipe es-
timula a criatividade!
b) Errada. Dificultar o desenvolvimento de lideranças; Incorreto, pois o trabalho em equipe faz
surgir lideranças em potencial!
c) Errada. Requerer menor número de reuniões; Incorreto, pois o trabalho em equipe requer
mais reuniões!
d) Errada. Dificultar a participação dos funcionários nas decisões; Incorreto, pois o trabalho em
equipe é isso: participação e criatividade!
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No entanto, o gerente reconhece que as decisões em grupo também apresentam alguns pon-
tos fracos, como:
a) exigir muita experiência dos decisores;
b) consumir muito tempo;
c) estimular a racionalidade limitada;
d) gerar conflito de papéis;
e) dificultar a aceitação da solução escolhida.
Letra b.
Grupos costumam tomar mais tempo para decidir do que as pessoas, naturalmente. Reuniões,
debates e a busca de uma decisão de consenso levam tempo.
a) Errada. Trata-se de uma desvantagem (ponto fraco) da decisão individual em relação à de-
cisão grupal.
c) Errada. A racionalidade limitada é um conceito que se aplica tanto a decisões individuais
quanto grupais. O Modelo de Racionalidade Limitada ou Modelo de Carnegie propõe que não
é possível para um tomador de decisões ter acesso a todas as possibilidades de ação, além
do alto custo envolvido nesse processo. O termo “racionalidade” diz respeito à qualidade ou
estado de ser sensato, com base em fatos ou razões.
d) Errada. Na decisão participativa não há esse conflito de papéis. Na realidade, temos maior
diversidade de experiências e perspectivas sobre os diversos assuntos.
e) Errada. Uma das vantagens da decisão em grupo é a maior aceitação e legitimidade da de-
cisão.
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Letra c.
A questão toma por base a literatura de Robbins (2005)1. Vejamos o que diz o autor sobre cada
as afirmativas de cada alternativa da questão.
a) Errada. Os membros do grupo que gozam de maior status costumam ter mais liberdade
para se desviar das normas que os demais e demonstram mais resistência às pressões para
a conformidade. Ainda assim, esse status não anula o poder das normas, que estão presentes
em qualquer grupo.
b) Errada. As pessoas podem se esconder dentro de um grupo. Podem se entregar à “folga”
social e se aproveitar do esforço do grupo, já que as contribuições individuais não podem ser
identificadas. Assim, a “folga” social tem a ver com o tamanho do grupo, e não com o status.
c) Certa. A interação entre os membros dos grupos é influenciada pelo status. As pessoas
com alto status tendem a ser mais assertivas, se expressam mais frequentemente, fazem
mais críticas, impõem mais ordens e costumam interromper os demais membros. Já aqueles
com menor status tendem a ser menos participativos nas discussões. As diferenças de status
inibem a diversidade de ideias e a criatividade nos grupos, o que pode reduzir o desempenho
geral do grupo.
d) Errada. Vimos que são os membros com maior status que resistem à conformidade das
normas.
e) Errada. A coesão se relaciona com as normas, e não com o status. Se as normas relaciona-
das ao desempenho são altas (por exemplo, alto resultado, qualidade de trabalho, cooperação
1
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
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com indivíduos de fora do grupo), um grupo coeso será mais produtivo do que um menos coe-
so. Se a coesão é alta e as normas de desempenho são baixas, a produtividade será baixa. Já
se a coesão é baixa e as normas de desempenho são altas, a produtividade aumenta, porém
menos do que na situação de alta coesão – altas normas.
Letra c.
Uma equipe pode ser entendida como um conjunto ou grupo de pessoas com habilidades
complementares, comprometidas umas com as outras e um plano de trabalho bem definido.
O comportamento defensivo – alternativa c – existe por uma necessidade natural do ser huma-
no de se defender dos “perigos” reais ou imaginários. Se essa situação de perigo é percebida
em relação ao grupo de que faz parte, a pessoa passará a adotar, então, um comportamento
defensivo, isto é, olhará as pessoas com desconfiança, procurará ver no comportamento dos
outros, fatos, palavras ou situações que possam reforçar suas defesas.
Sendo assim, o comportamento defensivo contribui para que não haja um bom grau de traba-
lho em equipe.
A alternativa b traz um valor positivo para que se estabeleça um bom ambiente na equipe.
Comportamento receptivo significa perceber e aceitar possibilidades que a maioria das pes-
soas ignora ou rejeita prematuramente, característica de pessoa sem preconceitos a novas
ideias.
As alternativas a e d também trazem posturas que contribuem para um bom trabalho em equi-
pe. Agir eticamente está atribuído à boa conduta, é agir com autocontrole e de forma ordenada
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em qualquer situação. Ser empático é saber se colocar no lugar do outro, é transmitir respeito
ao outro membro da equipe. São conceitos que se aplicam a todos os temas correlatos à posi-
tividade na gestão de pessoas (liderança, motivação, trabalho em equipe etc.).
Letra d.
Vejamos a definição de equipe trazida por Lacombe e Heilborn (2006)2 :
A equipe é grupo em que as pessoas, além de terem um objetivo comum, atuam de forma a colocar
os objetivos do grupo acima dos interesses que elas têm dentro dele e, além disso, não ficam pre-
sas à burocracia e às formalidades, cooperando com os demais no que for necessário e agindo de
forma consciente em benefício dos objetivos a serem atingidos.
(...) A equipe requer o sentimento de missão compartilhada e de responsabilidade coletiva. Uma
equipe eficiente e eficaz age de forma coesa, motivada e integrada.
a) Errada. Não há como se afirmar isso categoricamente, pois, dependendo da equipe e da sua
finalidade, ela pode ter uma liderança formal ou informal.
b) Errada. Conforme comentário da letra b, as pessoas que formam a equipe não ficam presas
à burocracia e às formalidades. Vale ressaltar que, apesar de não existir hierarquia clara entre
os membros da equipe, cada um sabe exatamente o papel que desempenha e o que precisa
fazer para atingir os objetivos.
c) Errada. O trabalho em equipe requer autonomia tanto para definir as tarefas entre os mem-
bros quanto no processo de tomada de decisões.
d) Errada. O trabalho em equipe exige que os interesses das pessoas que formam a equipe
estejam alinhados e direcionados para um objetivo comum, para que a organização consiga
2
LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. Administração: princípios e tendências. São Pau-lo: Saraiva, 2006.
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alcançar os resultados esperados. Portanto, não implica em troca de favores, mas em união de
esforços em prol de objetivos comuns.
Letra e.
A equipe requer o sentimento de missão compartilhada e de responsabilidade coletiva. Uma
equipe eficiente age de forma coesa, motivada e integrada. Por isso, trabalhar em equipe exige
altruísmo, que é uma característica do indivíduo que visa o bem-estar do próximo ou de um
grupo, não colocando os interesses pessoais acima do interesse comum. O indivíduo altruísta
não é egoísta!
a) Errada. Protecionismo, no contexto da questão, pressupõe a ideia de isolamento. No entan-
to, o trabalho em equipe ajuda a promover uma comunicação mais eficaz dentro da organiza-
ção como um todo, com a integração das áreas, e não somente dentro de um setor específico
ou da própria equipe.
b) Errada. Comportamento do indivíduo que pensa somente nos seus interesses pessoais.
O trabalho em equipe exige que os interesses das pessoas que formam a equipe estejam ali-
nhados e direcionados para um objetivo comum, para que a organização consiga alcançar os
resultados esperados.
c) Errada. Comportamento do indivíduo que aceita normas, procedimentos ou padrões, sem
contestação, de forma passiva. Isso também não é compatível com o trabalho em equipe, que
exige proatividade, ou seja, iniciativa e participação ativa todos nos processos.
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d) Errada. A equipe precisa de liberdade para desempenhar suas atividades e buscar as me-
lhores alternativas a solução de problemas, mas essa liberdade precisa ser razoavelmente
limitada para que os seus membros não percam o foco. Nesse contexto, o papel do líder é
fundamental para nortear a equipe.
Letra c.
O modelo que tenta descrever e explicar o comportamento de grupos de trabalho sugere cinco
etapas definidas para os grupos.
• Formação: aqui são identificadas as metas e é formado o grupo;
• Turbulência: as responsabilidades são definidas;
• Normatização: ocorre a definição do processo de trabalho;
• Desempenho: é a execução propriamente dita;
• Adiamento: ocorre a dissolução do grupo.
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c) de objetivos e metas; divisão de papéis e funções; sinergia positiva; alto grau de conformida-
de e indicação de que há uma liderança que permite apoio e coesão entre os membros.
d) hierárquica; divisão de objetivos; ajustes organizacionais; resolução de comentários e defi-
nição de liderança e de avaliação das fragilidades.
e) organizacional; divisão de conflitos, ajustes de funções; resolução de comunicação e defini-
ção da cooperação e de possibilidades de vínculo com outras equipes.
Letra c.
A definição apartada entre grupos e equipes é lógica: não são a mesma coisa.
Um grupo de trabalho é aquele que interage basicamente para compartilhar informações e to-
mar decisões para ajudar cada membro em seu desempenho na sua área de responsabilidade.
Os grupos de trabalho não têm necessidade nem oportunidade de se engajar em um trabalho
coletivo que requeira esforço conjunto. Assim, seu desempenho é apenas a somatória das
contribuições individuais de seus membros. Não existe uma sinergia positiva que possa criar
um nível geral de desempenho maior do que a soma das contribuições individuais.
Uma equipe de trabalho gera uma sinergia positiva por meio do esforço coordenado. Os esfor-
ços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma daquelas contri-
buições individuais.
A resposta está baseada na citação do autor Rodrigues (1999)3, para que a equipe é um grupo
de trabalho amadurecido, temporário ou não, que tem identidade própria, metas e objetivos
específicos e definidos, possui alto grau de conformidade, apoio e coesão entre seus membros
e líder e recebe responsabilidades específicas na organização.
Os erros das demais alternativas são bem evidentes, pois o que destaca a transição de um
grupo para uma equipe não inclui, certamente:
a) definição de conflitos; divisão de objetivos e metas; ajustes de funções; resolução de inte-
resses; definição da organização das férias e comunicação dos vínculos com outras equipes.
b) definição de comunicação; divisão de percepção organizacional; ajustes de formação; reso-
lução de imagem pessoal; definição de autoproteção e limitação da flexibilidade.
3
RODRIGUES, M. V. Processos de melhoria nas organizações brasileiras. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
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Letra c.
O desempenho de um grupo é a soma das contribuições individuais de seus membros, ou seja,
não há sinergia entre os membros. Assim, quando você opta por entrar em um grupo, a sua
intenção é, primordialmente, satisfazer alguma deficiência ou carência da qual, sozinho, não
poderia sanar.
a) Errada. Os grupos, em geral, é que servem apenas para compartilhamento de informações.
b) Errada. Os membros de um grupo objetivam a interação para resolverem problemas especí-
ficos das suas áreas de atuação, e não objetivos e interesses comuns.
d) Errada. A sinergia positiva está presente nas equipes, enquanto nos grupos prevalece o es-
forço individual (sinergia neutra).
e) Errada. Diferentemente dos grupos, a interação emocional e afetiva está presente nas equi-
pes. Assim, quando você deseja participar de uma equipe, seu objetivo é agregar um resultado
positivo a um interesse maior, um interesse coletivo.
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Letra b.
A questão referencia alguns tipos de equipes apresentados pela literatura.
Equipes de projeto: são equipes multifuncionais criadas para o gerenciamento de um conjunto
de atividades estruturadas de forma temporária para produção de um resultado exclusivo e
único (projeto).
Equipes do tipo força-tarefa ou ad hoc: são formadas para resolver assuntos específicos e
operam temporariamente até que seus objetivos sejam atingidos.
Equipes virtuais: usam a tecnologia da informática para reunir seus membros, fisicamente
dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum. Elas permitem que as pessoas
colaborem online – utilizando meios de comunicação como redes inter¬nas e externas, vide-
oconferência ou correio eletrônico – quando estão separadas apenas por uma parede ou em
outro continente.
Equipes multifuncionais: representam uma forma eficaz de permitir que pessoas de diferentes
áreas de uma organização (ou até de diferentes organizações) possam trocar informações,
desenvolver novas ideias e solucionar problemas, bem como coordenar projetos complexos.
Equipes de trabalho autogerenciadas ou autodirigidas: grupos de funcionários (geralmente
entre 10 e 15 pessoas) que realizam trabalhos muito relacionados ou interdependentes e as-
sumem muitas das responsabilidades que antes eram de seus antigos supervisores. Normal-
mente, isso inclui o planejamento e o cronograma de trabalho, a dele¬gação de tarefas aos
membros, o controle coletivo sobre o ritmo do trabalho, a tomada de decisões operacionais e
a implementação de ações para solucionar os problemas.
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Letra a.
O grupo de trabalho pode ser definido como todo conjunto de profissionais que de alguma
forma faz parte de um mesmo projeto, desenvolvendo as suas tarefas em busca de objetivos
previamente definidos. E é sobre isso que o enunciado da questão trata.
Um grupo de trabalho não tem a necessidade de se unir em um esforço conjunto em prol do
alcance de algum objetivo. O desempenho do grupo é mensurado apenas pelo somatório dos
resultados e contribuições de cada indivíduo.
Por outro lado, uma equipe de trabalho gera uma sinergia positiva por meio de esforço coor-
denado. Os esforços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma
daquelas contribuições individuais.
Sobre os demais itens, esses não fazem parte da interação entre seus componentes com fina-
lidade de dividir informações e tomar decisões em uma organização.
b) Errada. Os Grupos de Ajuda Mútua (GAM) são encontros abertos, voluntários e gratuitos de
pessoas que partilham um mesmo problema e que, partilhando as suas experiências esperam
diminuir o estresse associado ao problema e aumentar as competências para lidar com o
mesmo.
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Letra b.
Uma equipe de trabalho gera uma sinergia positiva por meio de esforço coordenado. Os esfor-
ços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma daquelas contri-
buições individuais.
A equipe se torna efetiva quando existe a valorização da importância, do reconhecimento e res-
peito de cada membro, gerando uma sinergia e cooperação de esforços. Verifica-se na equipe
maior autonomia, responsabilidade e compartilhamento de papéis.
A letra a está incorreta. Coaching é o processo de equipar as pessoas com as ferramentas,
o conhecimento e as oportunidades de que precisam para se desenvolver e se tornar mais
efetivas e eficazes, coaching em português significa treinador, treinar no intuito de instruir a
carreira profissional.
As letras c e d estão incorretas. Grupos de formatação e Times de recomposição são alterna-
tivas sem quaisquer referências com a definição do enunciado e quase nenhuma relação com
os assuntos de Administração.
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Letra a.
A questão aborda o trabalho coletivo. Papéis são variáveis relacionadas à composição de uma
equipe ou grupo. Pessoas juntas oferecem suas competências e conjugam seus esforços para
fazerem coisas que são de responsabilidade do conjunto, mesmo que haja uma chefia que se
responsabilize pelas mesmas.
De acordo com Robbins, Judge e Sobral (2010)4, cada membro do grupo desempenha um
papel, como atores. O termo papel corresponde a “um conjunto de padrões comportamentais
esperados, atribuídos a alguém que ocupa determinada posição em uma unidade social”.
Os grupos possuem necessidades diferentes e as pessoas devem ser selecionadas de modo
a assegurar que todos os papéis sejam preenchidos. Essa seleção precisa compreender os
pontos fortes que cada pessoa pode trazer para a equipe.
Assim, a alternativa correta é a letra a.
Coesão (letra b) é um processo que se reflete na tendência da equipe de se manter junto e, as-
sim como “tamanho” (letra c), “composição” (letra d) e “diversificação” (letra e), são alternativas
que não dizem respeito ao enunciado da questão.
4
ROBBINS, S.P.: JUDGE, T.A.: SOBRAL, F. Comportamento Organizacional. 14ª ed. São Paulo: Pearson, 2010.
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Letra a.
Se o grupo é informal, a liderança não pode ser formal! A organização informal é a organização
que emerge espontânea e naturalmente entre as pessoas. Nesses grupos não existem chefes,
mas líderes.
b) Certa. Os grupos permanentes são aqueles representados no organograma funcional. Estes
grupos são permanentes na organização e seus membros desempenham funções nas áreas
de recursos humanos, financeira, compras ou outras áreas permanentes da organização. Já
os grupos temporários são grupos designados para realização de uma tarefa que durará ape-
nas determinado tempo, como por exemplo, a execução de um projeto. Assim que a tarefa for
cumprida, os membros do grupo retornam as suas atividades normais no grupo permanente.
c) Certa. Um grupo ou equipes de alta performance é composto de membros profundamente
comprometidos com o crescimento pessoal de cada indivíduo e com o sucesso deles mesmos
e dos outros. A clareza de objetivos é ponto central que dá segurança a esse tipo de grupo ou
equipe.
d) Certa. A coesão excessiva torna o grupo refratário a ideias de fora, que não fazem parte do
seu pequeno universo interior. Isso pode acontecer quando o grupo acredita na verdade e na
superioridade de suas crenças, ou de alguma de suas características. Os integrantes julgam
intrinsecamente certos ou superiores, simultaneamente, vendo-se como o centro do universo.
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Letra c.
Pela tipologia de Robbins, as equipes de resoluções de problemas geralmente são compostas
por 5 a 12 funcionários do mesmo departamento, que se reúnem em alguns momentos para
a discussão de formas para melhorar a qualidade, a eficiência e o ambiente de trabalho. No
entanto, raramente essas equipes têm autoridade para implementar, de forma autônoma, suas
sugestões.
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Note que a redução do tempo necessário para a realização de alguns processos do departa-
mento é o problema a ser enfrentado.
As equipes multifuncionais, ainda segundo o mesmo autor, representam uma forma eficaz de
permitir que pessoas de diferentes áreas de uma organização (ou até de diferentes organi-
zações) possam trocar informações, desenvolver novas ideias e solucionar problemas, bem
como coordenar projetos complexos. Evidentemente, não é fácil administrar essas equipes.
Seus primeiros estágios de desenvolvimento, enquanto as pessoas aprendem a lidar com a
diversidade e a complexidade, costumam ser muito trabalhosos e demorados. Demora algum
tempo até que se desenvolva a confiança e o espírito de equipe, especialmente entre pessoas
com diferentes históricos, experiências e perspectivas.
Ainda segundo a tipologia de Robbins, temos as equipes de trabalho autogerenciadas, que
são grupos de funcionários (geralmente entre 10 e 15 pessoas) que realizam trabalhos muito
relacionados ou interdependentes e assumem muitas das responsabilidades que antes eram
de seus antigos supervisores. Normalmente, isso inclui o planejamento e o cronograma de tra-
balho, a delegação de tarefas aos membros, o controle coletivo sobre o ritmo do trabalho, a to-
mada de decisões operacionais e a implementação de ações para solucionar os problemas.
As equipes de trabalho totalmente autogerenciadas até escolhem seus membros e avaliam
o desempenho uns dos outros. Consequentemente, as posições de supervisão perdem a sua
importância e até podem ser eliminadas.
As equipes de elevado desempenho possuem membros profundamente comprometidos com
o crescimento pessoal de cada indivíduo e com o sucesso deles mesmos e dos outros. Pos-
suem resultados muito além das expectativas.
Equipes de projeto são equipes multifuncionais criadas para o gerenciamento de um conjunto
de atividades estruturadas de forma temporária para produção de um resultado exclusivo e
único (projeto).
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Letra a.
A questão se baseia nas variáveis relacionadas pelo autor Robbins (2005)5. Assim, com o que
vimos, podemos relacionar as alternativas.
a) nível de conflito; (Processo)
b) liderança; (Contexto)
c) tamanho da equipe; (Composição)
d) alocação adequada de papéis; (Composição)
e) sistemas de avaliação de desempenho. (Contexto)
5
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
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Letra b.
Folga social é fenômeno onde as pessoas podem se esconder dentro de um grupo. Podem se
entregar à “folga” social e se aproveitar do esforço do grupo, já que as contribuições individuais
não podem ser identificadas. As equipes eficazes não correm esse risco porque seus mem-
bros se mantêm responsáveis, tanto no nível individual como no do grupo.
Pensamento de grupo ocorre quando os membros de um grupo estão mais preocupados em
conseguir concordância que as normas para o consenso passam por cima da avaliação realis-
ta da situação.
Regressão à média refere-se a flutuações aleatórias na qualidade do desempenho. Um desem-
penho acima da média pode ser devido à sorte em uma tentativa particular, sendo provável que
piore em nova tentativa.
A conformidade é quando você aceita as normas do grupo para que seja aceito.
Conflito de papéis é quando há diferentes expectativas associadas aos papéis que um indiví-
duo desempenha. Isso acontece quando a execução de um papel pode comprometer o desem-
penho de outro.
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c) virtual;
d) multifuncional;
e) processual.
Letra a.
Bem, de pronto, temos que perceber que o enunciado sugere problemas a serem resolvidos,
o que nos leva à marcação da letra a.
Seguindo o raciocínio, a equipe foi designada; logo, não faz sentido dizer que é autogerenciada
(letra b).
Ainda, se a equipe de reúne, pressupõe que seja uma reunião presencial; logo, não faz sentido
dizer que é virtual (letra c).
A equipe bem que pode ser multifuncional, já que temos diversos pontos de discussão (quali-
dade, eficiência, processos, métodos de trabalho); desse modo, o gabarito poderia ser a letra d.
A letra E traz um tipo de equipe não listado pela doutrina especializada; ainda assim, conside-
rando que o enunciado deixa claro que vários pontos devem ser discutidos, não faz sentido
considerar uma equipe voltada apenas aos processos.
Logo, a questão possui duas alternativas possíveis:
• Segundo a tipologia de Robbins6, as equipes de resolução de problemas, geralmente
compostas por de 5 a 12 funcionários do mesmo departamento, reúnem-se em alguns
momentos para a discussão de formas para melhorar a qualidade, a eficiência e o am-
biente de trabalho. No entanto, raramente essas equipes têm autoridade para implemen-
tar, de forma autônoma, suas sugestões. Observe que é a opção que mais se adéqua ao
enunciado; ocorre que a questão não referenciou esse autor;
• Ainda, pela mesma tipologia de Robbins, as equipes multifuncionais representam uma
forma eficaz de permitir que pessoas de diferentes áreas de uma organização (ou até
de diferentes organizações) possam trocar informações, desenvolver novas ideias e so-
lucionar problemas, bem como coordenar projetos complexos. Observe, também, que
esse tipo não contraria a aplicação prática do enunciado.
6
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
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Nesse caso, pelo fato de a banca não expor a referência utilizada, o contexto pode nos levar a
duas alternativas possíveis: letras a e d.
Letra d.
Segundo Robbins (2005)7, há 4 fatores que seriam primordiais para se ter uma equipe eficaz:
contexto, composição, processo e projetos de trabalho.
O fator de contexto é composto por:
• recursos adequados;
• liderança e estrutura;
• clima de confiança;
• sistemas de avaliação de desempenho e recompensas.
O fator de composição é composto por:
• qualidade dos participantes;
• personalidade;
• distribuição de papéis;
• diversidade.
O fator de processo é composto por:
• metas comuns;
7
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
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• metas específicas;
• confiança;
• nível de dissensões.
Por fim, no que se refere ao projeto de trabalho, as equipes devem ter independência e liberda-
de, além da condição de fazer bom uso das diferentes habilidades e competências que seus
membros detêm. Ademais, as tarefas desempenhadas por seus participantes devem ser signi-
ficativas e identificáveis, ou seja, visualizadas concretamente após seu término.
Assim, temos:
a) diversidade dos membros; (composição)
b) alocação adequada de papéis; (composição)
c) propósito comum; (processo)
d) recursos adequados; (contexto)
e) metas específicas. (processo)
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Letra d.
O autor Robbins (2005)8 destaca as seguintes vantagens e desvantagens da tomada de deci-
são em grupo em relação à tomada de decisão individual:
Vantagens:
• Grupos geram informações mais completas e mais conhecimento: como agregam os
recursos de várias pessoas, grupos trazem mais dados e informações para o processo
decisório;
• Oferecem maior diversidade de pontos de vista: os grupos trazem mais diversidade de
experiências e pontos de vista, abrindo a possibilidade que novas maneiras de encarar o
problema e novos métodos sejam levados em consideração na solução;
• Geram decisões de alta qualidade: evidências apontam que os grupos quase sempre
superarão os melhores indivíduos;
• Levam a uma maior aceitação das decisões: muitas decisões geram problemas porque
os membros não aceitam a solução encontrada. Pessoas do grupo que participaram
da escolha da decisão tenderão a aceitar a mesma e encorajar seus colegas a aceitar a
decisão.
Desvantagens:
• Consomem mais tempo e mais recursos: grupos costumam tomar mais tempo para
decidir do que as pessoas, naturalmente. Reuniões, debates e a busca de uma decisão
de consenso levam tempo. As equipes têm maiores demandas de comunicação, mais
conflitos para administrar e mais reuniões para realizar. Os benefícios da utilização das
equipes precisam superar seus custos;
• Pressão da conformidade em grupos: o desejo que as pessoas têm de serem aceitas
no grupo pode levar a uma busca por evitar qualquer discussão mais aberta e reduzir
possibilidade de novas ideias;
• Grupos podem ser dominados por poucos membros: se um grupo é dominado por pes-
soas com baixa habilidade e/ou capacidade, a efetividade do grupo irá cair;
8
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
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• Diluição da responsabilidade pelos resultados: nas decisões individuais, fica claro quem
é o responsável pela decisão. Já nas decisões em grupo, a responsabilidade de cada
membro é diluída.
Assim, a resposta é a letra d.
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Letra c.
A questão trata da relação de interdependência entre as partes de um sistema.
Thompson (1967)9 propõe que em organizações complexas existem três grandes tipos dessa
relação de interdependência: a interdependência conjunta, a interdependência sequencial e a
interdependência recíproca.
Na interdependência conjunta, cada parte do sistema dá uma contribuição discreta ao todo
da organização. Um exemplo seria a melhoria em agências específicas de um determinado
banco, que contribui para o sistema como um todo, porém sem dependências amplas entre
essas agências. Outro exemplo é o de duas atividades operacionais A e B, e que entre elas haja
grandes estoques em processos. Se A fornece para B, mesmo havendo paradas na produção
de A, o desempenho de B não será afetado. As atividades de A e B podem ser gerenciadas de
forma praticamente independentes.
A interdependência sequencial existe quando é possível determinar uma clara relação tempo-
ral de dependência entre os subsistemas. Ou seja, cada operação é dependente das entradas
de uma ou mais de uma das operações precedentes. Por exemplo, se uma dada linha de mon-
tagem M recebe vários subcomponentes S1, S2, S3., pode-se dizer que há uma interdependên-
cia sequencial entre a linha de montagem e seus diversos fornecedores internos e externos.
Na interdependência recíproca observa-se que a relação entre dois subsistemas ocorre de
forma bilateral. Um exemplo é a relação que existe, em um avião, entre a operação e a manu-
tenção. A forma de operação da aeronave é uma entrada para a manutenção e, por sua vez,
as condições de manutenção da aeronave são uma entrada para a operação.
Portanto, a sequência correta é a letra c:
• (2. Interdependência conjunta) Descreve uma situação em que dois ou mais grupos fun-
cionam paralelamente, executando o mesmo conjunto de tarefas e sendo coordenados
por um grupo superior;
• (3. Interdependência recíproca) Refere-se a uma situação em que o trabalho feito por
um grupo é necessário para manter a continuidade do trabalho de outro, e este processo
tem um efeito de feedback sobre o primeiro grupo;
9
THOMPSON, J. D. Organizations in Action. New York: McGraw-Hill, 1967.
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• (1. Interdependência sequencial) Situação em que um grupo precisa concluir uma tarefa
antes que um outro possa iniciar a sua.
Letra d.
A redação do enunciado é um pouco confusa, não deixando claro o que se pede. Mas podemos
reescrever o enunciado e as afirmativas da seguinte forma:
Quando dois (ou mais) funcionários não têm certeza quanto a quem é responsável por uma tarefa,
alguns resultados são possíveis”, dentre eles:
I – Um dos funcionários executa a tarefa, e outro pode esquecê-la ou decidir não realizar.
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II – Ambos os funcionários realizam a tarefa. Isso resulta em um esforço duplo, que baixa o moral
dos funcionários.
III – Nenhum dos dois funcionários realiza a tarefa, porque deduz que o outro irá executá-la.
IV – Os funcionários passam um tempo valoroso negociando cada aspecto e fase da tarefa para
delimitar cuidadosamente as responsabilidades.
Qualquer equipe precisa ter clareza na definição das metas e papéis claramente definidos.
Em especial, a clareza de responsabilidades requer análise de necessidades conforme as dife-
rentes pessoas que integram uma equipe, de modo a assegurar que todos os papéis sejam pre-
enchidos. Ou seja, se houver falhas nas responsabilidades, poderemos ter membros realizan-
do tarefas duplicadas, desnecessárias, ou ainda, algumas tarefas não sendo desempenhadas.
Assim, o planejamento e a execução dessas responsabilidades direcionam as ações aos obje-
tivos da organização, de forma eficiente e eficaz.
Todas as afirmativas retratam, portanto, consequências dessas falhas de planejamento de
responsabilidades.
Letra c.
A questão apresenta os fatores a serem observados na formação de uma equipe, segundo
leciona o autor Peter Scholtes10 :
1. Clareza na definição das metas;
2. Concepção de um plano de melhoria;
3. Papéis claramente definidos;
4. Comunicação clara;
10
SCHOLTES, P. R. Times da Qualidade: como usar equipes para melhorar a qualidade. Rio de Janeiro: Ed. Qualitymark, 1992.
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5. Participação equilibrada;
6. Regras básicas estabelecidas;
7. Consciência do processo;
8. Comportamentos salutares;
9. Processo decisório definido;
10.Uso de abordagem científica.
Os fatores 1 a 9 são convergentes entre a doutrina. Já o fator 10 é que nos parece estranho; no
entanto, o autor explica que essa “abordagem científica” é apenas a essência da teoria admi-
nistrativa que leva esse nome, e não todas as suas premissas.
Assim, a abordagem científica é o modo sistemático pelo qual a equipe aprende sobre os
processos. Significa concordar em tomar decisões baseadas em dados em vez de palpites,
procurar as causas básicas dos problemas em vez de reagir a sintomas superficiais, buscar
soluções permanentes em vez de confiar em correções temporárias de emergência.
Portanto, de fato, a alternativa incorreta é a letra c, pois as equipes pressupõem participação
de todos os seus membros de forma equilibrada.
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Letra d.
Fazer com que a sua equipe tenha sucesso é necessário, por parte da liderança, muita estraté-
gia, objetivos definidos, comunicação eficaz, feedbacks constantes e lideranças compartilha-
das. Assim, o líder é elemento participativo, e não figura autoritária.
a) Errada. A descrição é de grupo de trabalho, e não equipe de trabalho.
b) Errada. Apesar da distinção entre grupos e equipes, as equipes inevitavelmente obtêm me-
lhores resultados porque seus membros compartilham conhecimentos e recursos e divulgam
informação. Logo, as equipes dependem da sinergia dos recursos individuais de seus mem-
bros.
c) Errada. De fato, tanto os grupos quanto as equipes precisam ter os papéis de cada membro
definidos, evitando-se duplicidade de esforços. No entanto, essa definição de papéis que res-
tringe o campo de atuação individual é resultado apenas para os grupos, e não nas equipes.
Os papéis significam um conjunto de padrões comportamentais esperados, atribuídos a al-
guém que ocupa uma determinada posição em um grupo de trabalho.
e) Errada. De fato, para uma boa performance da equipe, é necessário utilizar a abordagem
científica, mas o planejamento é a base de tudo, ainda mais se tratando de trabalho em equipe.
A abordagem científica é o modo sistemático pelo qual a equipe aprende sobre os processos.
Significa concordar em tomar decisões baseadas em dados em vez de palpites, procurar as
causas básicas dos problemas em vez de reagir a sintomas superficiais, buscar soluções per-
manentes em vez de confiar em correções temporárias de emergência.
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Letra a.
O sistema tradicional de avaliação e de recompensas individuais precisa ser modificado para
refletir o desempenho da equipe. Assim, ao lado da avaliação e das recompensas individuais
pela contribuição de cada funcionário, os dirigentes devem considerar as avaliações contínuas
em grupo, os incentivos aos grupos pequenos e outras modificações no sistema para reforçar
o empenho e o comprometimento das equipes.
b/c) Erradas. A maior parte das atividades de uma equipe requer variedade de habilidades e
conhecimentos. Em vista disso, é razoável supor que equipes heterogêneas — compostas por
pessoas diferentes entre si — têm maior probabilidade de contar com diversidade de habilida-
des e de informações, além de serem mais eficazes.
d) Errada. As equipes bem-sucedidas traduzem seu propósito comum em metas de desempe-
nho específicas, mensuráveis e realistas.
e) Errada. O que caracteriza uma equipe são resultados comuns obtidos por interatividade, ou
seja, o envolvimento de todos. Pessoas juntas oferecem suas competências e conjugam seus
esforços para fazerem coisas que são de responsabilidade do conjunto.
Letra a.
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A questão se baseia em artigo da coach Regina Pereira11, que lista cinco fatores que facilitam
o relacionamento interpessoal nas organizações: autoconhecimento, empatia, assertividade,
cordialidade e ética.
Autoconhecimento implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que cau-
samos nos outros e que comportamentos dos outros nos incomodam.
Empatia envolve considerar os outros, suas opiniões, sentimentos e motivações.
Assertividade é a habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena e respei-
tosa.
Cordialidade é demonstrar consideração pelo outro de várias formas.
Ética significa ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem acordos e não contra-
riem o que se considera certo e justo.
11
PEREIRA, R. G. D.. 5 pilares do relacionamento interpessoal no trabalho. In: academia do palestrante. Disponível em: http://
www.academiadopalestrante.com.br/artigos/5-pilares-dorelacionamentointerpessoal-no-trabalho. Acesso em 16 nov
2016.
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longo do tempo. Geralmente são equipes que são formadas para auxílio ou fiscalização, como
uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
Uma equipe autodirigida ou autogerenciável é um grupo íntegro de colaboradores responsá-
veis por todo um processo ou segmento de trabalho, que oferece um produto ou serviço a
um cliente interno ou externo. Em diferentes instâncias, os membros da equipe trabalham em
conjunto para melhorar as suas operações, lidar com os problemas do dia a dia e planejar e
controlar as suas atividades.
Uma equipe funcional cruzada é aquela formada por pessoas originárias de diversas áreas
(marketing, finanças, engenharia etc.), formada para alcançar objetivos por meio de um mix de
competências.
A equipe de força tarefa é uma equipe temporária, com tarefa ou objetivo específico que, uma
vez alcançado, a equipe é desfeita. O detalhe aqui é que essa equipe pode conter membros de
uma mesma especialidade, diferentemente da equipe de projetos.
Uma equipe de projetos é formada, especialmente, para desenvolver um novo tipo de produto
ou serviço. Os participantes são designados com base nas suas habilidades e o grupo é diluído
ao fim do projeto.
Letra d.
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Segundo Robbins (2005)12, grupos de trabalho têm uma estrutura que molda o comportamento
dos membros e torna possível explicar e prever parte do comportamento individual dentro do
grupo, assim como o desempenho do próprio grupo. São variáveis que contribuem para o de-
sempenho de um grupo: papéis, normas, status do grupo, tamanho do grupo, composição do
grupo e grau de coesão do grupo.
Os papéis significam um conjunto de padrões comportamentais esperados, atribuídos a al-
guém que ocupa uma determinada posição em uma unidade social.
As normas são padrões aceitáveis de comportamento que são compartilhados por todos os
membros do grupo, ou seja, dizem aos membros o que eles devem ou não fazer em determi-
nadas circunstâncias.
O status – isto é, uma posição social definida ou atribuída pelas pessoas a um grupo ou a
membros de um grupo – permeia todas as sociedades. Apesar de todos os esforços iguali-
taristas, até agora pouco progredimos em direção a uma sociedade sem diferenças de clas-
ses. Mesmo os menores grupos têm papéis, direitos e rituais que diferenciam seus membros.
O status é um importante fator para a compreensão do comportamento humano por ser um
motivador importante e por ter sérias consequências comportamentais quando os indivíduos
percebem uma disparidade entre o status que acreditam possuir e aquele que realmente têm.
O tamanho do grupo afeta o seu desempenho; no entanto, o efeito dessa afetação depende
das variáveis a se considerar. As evidências indicam, por exemplo, que os grupos menores são
mais rápidos na realização de tarefas. Contudo, se a questão for a resolução de problemas,
os grupos maiores conseguem melhores resultados.
A composição do grupo inclui diversas variáveis relacionadas a quem deve integrar as equipes.
Focalizam, dentre outras, as capacidades dos membros da equipe, a personalidade, a diversi-
dade, a flexibilidade dos membros e suas preferências pelo trabalho em equipe.
A coesão é o grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permanecer como
grupo. Por exemplo, alguns grupos de trabalho são coesos porque seus membros passam a
maior parte do tempo juntos, ou porque o tamanho reduzido facilita a interação, ou porque o
12
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
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grupo sofreu ameaças externas que resultaram na aproximação de seus membros entre si.
Logo, a única alternativa que trata de 3 atores básicos que contribuem para o desempenho de
um grupo é a letra D.
Ainda, poderíamos resolver a questão pela eliminação, já que os conceitos de folga social e
ciente do grupo.
Pela “folga social”, as pessoas podem se esconder dentro de um grupo. Podem se entregar
podem ser identificadas. As equipes eficazes não correm este risco porque seus membros se
tivas abaixo sobre grupos informais e assinale a que não condiz com esse grupo.
a) Grupos informais surgem quando as pessoas convivem por certo tempo, têm interesses
b) Os grupos informais são criados pela vontade de seus membros num processo de “geração
espontânea”.
c) Os grupos informais não existem dentro de grupos formais. Se isso fosse possível haveria
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Letra c.
Grupos formais são aqueles definidos pela estrutura da organização, onde o comportamento
das pessoas é estipulado e dirigido em função das metas organizacionais. Se um grupo in-
formal é criado dentro de uma organização, não há dúvida de que esse grupo informal existe
dentro de um grupo formal (organização). Funcionários de departamentos diferentes que regu-
larmente se encontram para almoçar juntos é um exemplo disso.
As letras a e b estão corretas. Grupos informais são alianças não estruturadas formalmente,
nem determinadas pela organização. São formações naturais dentro do ambiente de trabalho,
que surgem em resposta à necessidade social. Um exemplo do termo “geração espontânea”
ocorre nos grupos de amizade ou afinidade.
As letras d e e estão corretas. Os funcionários que se juntam para tentar mudar seus esquemas
de férias, para apoiar um colega que foi demitido ou para reivindicar melhores condições de
trabalho formam um bloco unido para lutar por seus interesses comuns, produzindo elementos
de convivência social, bem-estar psicológico, escape de tensões e participação. As necessi-
dades de reconhecimento, afiliação e estima geralmente extrapolam o ambiente de trabalho,
encontrando guarida nos grupos informais.
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Letra c.
Um grupo é constituído para atingir um determinado nível de produtividade. Entretanto, após
uma elevação inicial, a produtividade real do grupo decresce à medida que seu tamanho con-
tinua a aumentar. Quando isto acontece ocorre um fenômeno nominado como Perda de pro-
cesso, que a diferença entre o que um grupo realmente produz e o que poderia teoricamente
produzir. Ela é provocada por uma série de obstáculos: bloqueio da produção, as atividades de
conservação do grupo e a vadiagem social (WAGNER; HOLLENBECK, 2009)13 .
O enunciado trata dos papéis para conservação do grupo. Os papéis podem interferir na ativi-
dade produtiva.
Esses papéis são:
• Encorajadores: são pessoas que aumentam os sentimentos de simpatia e solidariedade
no interior do grupo por meio de elogios e aceitação das ideias dos outros;
• Harmonizadores: tentam minimizar os efeitos negativos de conflitos entre os membros
do grupo mediante a solução de desacordos de modo justo, rápido e aberto;
• Definidores de padrões: levantam questões sobre as metas do grupo, a realização des-
sas metas e o estabelecimento de padrões com os quais os membros possam avaliar
seu desempenho.
Portanto, o funcionário X procura demonstrar solidariedade às ideias de Y, assumindo um pa-
pel de encorajador.
13
WAGNER III, J. A.; HOLLENBECK, J. R. Comportamento organizacional: adquirindo vanta-gem competitiva. São Paulo:
Saraiva, 2009.
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Letra e.
A letra E está correta, pois não diz respeito à formação de equipes, mas sim à formação de
grupos,
Os grupos podem ser formados, utilizando-se:
• o agrupamento por função: realizado de acordo com as tarefas executadas, que consis-
tam em pessoas com o mesmo conjunto de aptidões, conhecimento e habilidades;
• o agrupamento por fluxo de trabalho: agrupam-se os trabalhadores necessários para
concluir um produto.
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c) nas equipes, há uma interação que ocorre para partilhar informação e para tomar decisões
que ajudem cada membro a alcançar melhor desempenho.
d) nos grupos, efetua-se um processo de interação que impede os participantes de estabele-
cerem ligações emocionais.
e) a construção de uma equipe implica a eliminação da comunicação verbal, pois se dá um
grande desenvolvimento da comunicação não verbal.
Letra c.
Uma equipe é uma reunião de pessoas visando objetivos comuns, e não auxílio a objetivos es-
pecíficos de cada membro. Logo, uma equipe produz sinergia mediante o esforço coordenado.
O desempenho de uma equipe, portanto, traz um resultado maior que a soma das contribui-
ções individuais.
a) Errada. Apesar das características díspares que envolvem os conceitos de grupos e equipes,
há pontos em que ambos os conceitos convergem entre si. Por exemplo, ambos envolvem
agrupamento de pessoas em torno de objetivos; ambos exigem que seus membros dispensem
esforços; ambos imputam responsabilidades aos seus integrantes.
b) Errada. As equipes são constituídas por pessoas que têm objetivos compartilhados. De fato,
nos grupos, a interação entre as pessoas é quase inexistente.
d) Errada. Como já sabemos, as interações entre membros de um grupo são praticamente
nulas.
e) Errada. A construção de uma equipe exige a ênfase na comunicação verbal, e não a sua
eliminação.
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Letra b.
A telecomutação (ou teletrabalho) nada mais é do que o trabalho flexível, já que essa prática
combina trabalho em local e horário flexíveis com o uso da comunicação eletrônica.
a) Errada. O teletrabalho é um trabalho feito a distância, muitas vezes realizado de forma iso-
lada por uma pessoa.
b) Certa. O teletrabalho resulta em menor supervisão dos funcionários, tornando mais difícil
para a administração coordenar o trabalho em grupo, além da dificuldade na avaliação de de-
sempenho não quantitativo.
c/d) Erradas. São vantagens desse tipo de trabalho: maior mercado de profissionais dispo-
níveis, maior produtividade, menor rotatividade, menor absenteísmo (ausências ao trabalho),
moral mais alto, redução de gastos com instalações físicas.
e) Errada. Se o trabalho a distância é realizado em equipe, não há qualquer dificuldade em se
estabelecer a remuneração por esse trabalho global.
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Letra c.
As equipes bem-sucedidas traduzem seu propósito comum em metas de desempenho especí-
ficas, mensuráveis e realistas. As metas conduzem os indivíduos a um melhor desempenho e
energizam as equipes. Metas específicas ajudam a tornar a comunicação mais clara. Ajudam
também a equipe a manter seu foco sobre a obtenção de resultados.
a) Errada. As pessoas podem se esconder dentro de um grupo. Podem se entregar à “folga”
social e se aproveitar do esforço do grupo, já que as contribuições individuais não podem ser
identificadas. As equipes eficazes não correm este risco porque seus membros se mantêm
responsáveis, tanto no nível individual como no do grupo. Logo, o correto seria baixo grau da
“folga social”.
b) Errada. O trabalho em equipe é, em essência, um conjugado de esforços individuais. Assim,
dentre os fatores do trabalho em equipe estão presentes a interdependência das tarefas dos
membros da equipe.
d/e) Erradas. O estilo de liderança (se orientado para tarefas ou pessoas) não é essencial na
definição da eficácia de uma equipe. Isso porque, segundo Robbins (2005), a liderança nem
sempre é necessária. Segundo o autor, evidências indicam que as equipes de trabalho auto-
gerenciadas frequentemente têm melhor desempenho do que aquelas que possuem líderes
formalmente nomeados.
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Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Letra d.
Vamos analisar as afirmativas, com base nos autores Robbins, Judge e Sobral (2010)14 .
A afirmativa I está correta. Os sociólogos reconhecem a existência de dois tipos de grupos
sociais: primários e secundários.
Os grupos primários são aqueles voltados para o relacionamento interpessoal direto, ou seja,
aquilo que nó s chamamos de interação social. Nesta classificação estão a família e os grupos
de amigos.
Os grupos secundários são aqueles voltados para o relacionamento impessoal, ou seja, orien-
tados para tarefas, como é o caso de grupos de trabalhos, de estudos e de interesse público.
A afirmativa II está correta. O pensamento grupal é uma forma perigosa de coesão do grupo.
Quando um grupo se torna coeso demais, este padrão de comportamento leva à diminuição
14
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e práti-ca no contexto brasileiro. 14.ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
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da capacidade de tomadas de decisão. Isto acontece porque coesão em demasia leva à for-
mação de um “clima de elite”, caracterizado por sensações de superioridade, exclusividade e
invulnerabilidade. Em grupos muito homogêneos, qualquer opinião ou informação nova pode
ser vista irrelevante, inadequada e, em casos extremos, como ameaçadora. Assim, ela será
ignorada, repreendida ou rechaçada. Em geral, os problemas relacionados ao pensamento gru-
pal costumam acontecer com grupos antigos (a longo prazo). O perigo da ilusão de invulnera-
bilidade é o fato deste comportamento levar o grupo a assumir riscos descabidos.
A afirmativa III está incorreta. O estilo de acomodação, abrandamento, negociação ou barga-
nha reflete alto grau de cooperação para suavizar as coisas e manter a harmonia. Consiste
em resolver os pontos menores de discordância e deixar os problemas maiores para frente.
Funciona quando se pretende construir créditos sociais, quando manter a harmonia é o mais
importante. Favorece o apaziguamento ou a satisfação dos interesses dos outros sem se pre-
ocupar com os próprios. Pessoas com essa orientação podem ser generosas e dispostas a se
sacrificar apenas para manter um bom relacionamento. Na prática, a suavização pode ignorar
a essência real do conflito.
Assim, como a assertividade revela o grau em que cada uma das partes procura satisfazer os
seus interesses, temos nesse estilo a não assertividade.
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Letra a.
Em linhas gerais, o desempenho das equipes está relacionado a inúmeros fatores que são inter-
dependentes e dependentes dos membros que as compõe. O autor Robbins (1999)15 relaciona
alguns fatores como fundamentais ao bom desempenho das equipes, tais como, o tamanho
da equipe, as habilidades, a diversidade de papéis, o compromisso, as metas, a liderança e
estruturação, a questão da vadiagem social e responsabilidade, a avaliação de desempenho e
sistemas de recompensas e a confiança mútua.
No que se refere à diversidade de papéis, o autor elenca nove possíveis papéis de equipe e
propõe que, para a equipe ser bem-sucedida, é necessário ter pessoas atuando em todos es-
tes papéis. Os papéis-chave na equipe são: conector; criador; promotor; assessor; organizador;
produtor; controlador; mantenedor, e conselheiro.
A conceituação de cada um desses papéis dispensa maiores comentários, já que estamos
falando de ideia principais de cada papel. Observe que o enunciado fala em dois papéis: “auto-
nomia e (...) capacidade de propor ideias e conceitos” e “quem organiza a equipe, estabelece
os objetivos e faz tudo acontecer (...)”.
Ora, quem propõe conceitos é quem cria conceitos; logo, um papel de criador/inovador. De
outro modo, quem organiza a equipe exerce o papel de organizador. Daí a correção da letra a.
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e) funcionários com foco em novos empreendimentos e com autonomia para gerir seu orça-
mento e alcançar resultados.
Letra e.
A banca cobrou a divisão dos tipos de equipes conforma a literatura de Macedo, Rodrigues,
Johann e Cunha (2007)16, autores da editora FGV.
A alternativa a trata do tipo “equipes funcionais”, que se compõem de pessoas que executam
tarefas similares, numa mesma unidade organizacional.
A alternativa b trata do tipo “equipes multifuncionais”, que contam com a participação de espe-
cialistas de várias áreas com o objetivo de desenvolver atividade específica, motivo pelo qual
são também conhecidas como “equipes de projetos”.
As alternativas c e d não tratam, especificamente, de nenhum tipo listado pelos autores.
A alternativa e trata do tipo “equipes de riscos”, que são criadas como estratégia para pro-
mover o espírito empreendedor, reúnem talentos especiais, que podem até vir a fazer parte
da estrutura organizacional; têm ampla autonomia para administrar seu próprio orçamento e
atingir seus objetivos; uma variação desse modelo são as equipes incumbidas de apresentar
inovações e que dispõem de tempo e recursos para desenvolver um projeto; caso esse seja
aprovado, a unidade encarregada de sua implementação incorpora os integrantes da equipe,
seja com participação nos resultados, seja como negócios-satélites independentes.
16
MACEDO, I. I. de; RODRIGUES, D. F.; JOHANN, M. E. P.; CUNHA, N. M. M. da. Aspectos comportamentais da gestão de pes-
soas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
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Letra a.
Sem mencionar a literatura, podemos perceber que a decisão em grupo permite uma respon-
sabilização também em grupo pelos resultados advindos dessa decisão, ou seja, permite que
a responsabilidade pelos resultados seja compartilhada entre todos os membros do grupo. Daí
a correção da letra a.
Agora, mencionando a bibliografia utilizada pela questão17, temos como vantagens da tomada
de decisão em grupo:
• maior qualidade e precisão da decisão;
• maior partilha de informação entre os seus membros;
• maior diversidade de experiências e perspectivas sobre os diversos assuntos;
• permitem a identificação de mais alternativas;
• pessoas sentem-se mais motivadas;
• maior aceitação e legitimidade da decisão;
• maior e melhor controle sobre as ações subsequentes à decisão.
Já as desvantagens da tomada de decisão em grupo são:
• processo mais demorado;
• maior ineficiência (consome mais recursos);
• possibilidade de gerar um impasse prolongado;
• maior pressão para aceitar os pontos de vista do grupo;
• decisões menos criativas e ousadas;
• prioriza o consenso em detrimento do melhor resultado – groupthinking;
• diluição de responsabilidades quanto aos resultados da decisão.
17
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008
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Letra d.
A base teórica para a questão encontra-se na literatura de Margerison e McCann (1996)18, que
mencionam as preferências distinta de funções dentro das equipes, conforme as habilidades
individuais de cada pessoa:
• Criadores-inovadores: são aqueles que têm inúmeras ideias passíveis de desafiar e per-
turbar a maneira convencional de fazer as coisas, portanto, precisam ser encorajadas e
libertas das restrições organizacionais;
• Exploradores-promotores: são aqueles capazes de, ao mesmo tempo, gerar ideias e dei-
xar as pessoas entusiasmadas com elas. São bons em trazer contatos, informações e
recursos que podem auxiliar a inovação da equipe bem como são influentes e têm faci-
lidade de se comunicar e articular;
• Assessores-desenvolvedores: são os responsáveis por avaliar, testar e fazer uma ideia
funcionar na prática;
• Impulsionadores-organizadores: são pessoas orientadas para a tarefa, que conseguem
tomar efetivas as ideias, por meio do estabelecimento de procedimentos e sistemas
próprios dentro de prazos pré-determinados;
18
MARGERISON, C.; McCANN, D. Gerenciamento de Equipes: Novos Enfoques Práticos. São Paulo: Saraiva, 1996.
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• Concluidores-produtores: são pessoas que criam um produto ou serviço dentro das nor-
mas, de acordo com procedimentos preestabelecidos e de forma regular, creditando
grande importância aos altos padrões de eficiência e eficácia;
• Controladores-inspetores: discretos e individualistas, são pessoas que apreciam se
dedicar a longos períodos na realização de trabalhos detalhados, para garantir que o
mesmo seja feito de acordo com um plano, assim como de se certificar que os fatos e
números estejam corretos, pois são rápidos para localizar discrepâncias e erros;
• Preservadores-mantenedores: são pessoas leais que trabalham orientadas para o con-
trole, pois defendem a equipes contra críticas e têm alta convicção de como as coisas
devem ser feitas;
• Relatores-conselheiros: orientados para as pessoas, demonstram grande interesse para
ouvir e compreender os outros. Hábeis em gerar informações e de reuni-la para que
possa ser entendida, ou seja, sua maior preocupação é assegurar que as informações
estejam disponíveis para que a melhor decisão seja tomada.
Assim, pelos grifos, nossa resposta é a letra d.
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Letra e.
Vimos que as equipes virtuais usam a tecnologia da informática para reunir seus membros,
fisicamente dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum. Elas permitem que as
pessoas colaborem on-line — utilizando meios de comunicação como redes inter¬nas e exter-
nas, videoconferência ou correio eletrônico — quando estão separadas apenas por uma parede
ou em outro continente.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa III estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Letra c.
Grupos formais são aqueles definidos pela estrutura da organização, onde o comportamento
das pessoas é estipulado e dirigido em função das metas organizacionais. A tripulação de um
voo comercial é um exemplo de grupo formal.
Grupos informais são alianças que não são estruturadas formalmente nem determinadas pela
organização; em suma, caracterizam-se pela espontaneidade. São formações naturais dentro
do ambiente de trabalho, que surgem em resposta à necessidade de contato social. Funcioná-
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Letra a.
Como vimos, o modelo de William C. Schutz postula que os grupos iniciam suas atividades
num clima de INCLUSÃO (I). A segunda fase desse modelo é a de CONTROLE (C). Definidos os
papéis na escala de comando, as hostilidades decrescem e o grupo entra numa fase de AFETO
ou ABERTURA (A).
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Letra c.
O autor Mancur Olson19 busca explicar o comportamento de indivíduos racionais que se asso-
ciam para a obtenção de algum benefício coletivo.
Para desenvolver a Teoria da Ação Coletiva, Olson utiliza-se do conceito de benefício coletivo
como um “benefício indivisível”, ou seja, aquele que uma vez consumido por um grupo não
pode ser negado a uma pessoa desse grupo, mesmo que esse não tenha se dedicado em sua
obtenção.
19
OLSON, M. A Lógica da Ação Coletiva. Trad. Fabio Fernandez. São Paulo: Edusp, 1999.
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Segundo o autor, o interesse comum dos membros de um grupo pela obtenção de um bene-
fício coletivo nem sempre é suficiente para levar cada um deles a contribuir para a obtenção
desse benefício. Existem circunstâncias onde o indivíduo do grupo, sabendo que o benefício
coletivo não lhe será negado, independentemente de sua participação ou não (por se tratar de
um bem coletivo), tenderá a se escusar, a fim de ampliar seu bem-estar, deixando que os de-
mais paguem pelos custos de sua obtenção.
Nessa lógica, a decisão de todo indivíduo racional sobre se irá ou não contribuir para a ob-
tenção do benefício coletivo depende se os custos da ação forem inferiores aos benefícios
alcançados.
Alguns argumentos são utilizados por Mancur Olson:
• Grupos menores tendem a ter maior adesão de seus membros: isso se dá por vários
fatores, entre eles o fato de o benefício ser dividido por um número igualmente reduzido
de participantes, sendo o benefício recebido significativo a cada membro;
• Grupos grandes são mais susceptíveis a não atingirem seus objetivos: isso se dá por ser
o benefício diluído a tal ponto que os custos da participação se excedem aos benefícios
alcançados, desestimulando o indivíduo. Outro motivo está no fato de que a não partici-
pação do indivíduo não apresenta grande impacto sobre o resultado, como geralmente
ocorre em grupos pequenos. Assim, grupos grandes tendem a ter indivíduos não atuan-
tes, mas que serão beneficiados pelos resultados, uma vez que se trata de benefícios
coletivos. Daí a necessidade de algum tipo de coerção sobre o não participante ou um
benefício exclusivo para os indivíduos atuantes.
Portanto:
I – Em grupos grandes, o interesse particular de cada indivíduo racional irá predominar sobre
os interesses do grupo, mas (logo) pela sinergia das ações esses grupos tornam-se mais (me-
nos) eficientes que grupos pequenos.
II – Em grupos pequenos (grandes), é mais frequente o problema do carona (free-rider), quan-
do um indivíduo usufrui dos benefícios e resultados sem contribuir proporcionalmente para
sua obtenção.
III – Em grupos grandes, é necessário um incentivo individual e seletivo para estimular um in-
divíduo racional a agir em benefício do grupo.
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Letra c.
Com relação à eficiência e à eficácia das decisões grupais em comparação às decisões indivi-
duais, assinale V para afirmativa verdadeira e F para a falsa:
(FALSA) As decisões grupais, em geral, são mais eficientes do que as decisões individuais.
O momento da tomada de decisão é inevitável. Não é possível afirmar-se que esse processo
coletivo gera decisões melhores do que aquelas tomadas por um único indivíduo. Isso porque
há dependência de uma série de fatores.
(VERDADEIRA) As decisões grupais, se medidas em termos de criatividade, são mais eficazes
do que as decisões individuais.
A criatividade é mais enfatizada quando há diversidade de opiniões e pareceres. Daí estar cor-
reta a afirmação.
(VERDADEIRA) As decisões grupais sofrem de ambiguidade de responsabilidade.
Por haver diversas considerações e opiniões, as decisões grupais possuem maior ambiguida-
de de responsabilidade.
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Letra d.
• Grupos formais são aqueles definidos pela estrutura da organização, onde o comporta-
mento das pessoas é estipulado e dirigido em função das metas organizacionais. A tri-
pulação de um voo comercial é um exemplo de grupo formal.
• Grupos informais são alianças que não são estruturadas formalmente nem determi-
nadas pela organização. São formações naturais dentro do ambiente de trabalho, que
surgem em resposta à necessidade de contato social. Funcionários de departamentos
diferentes que regularmente se encontram para almoçar juntos é um exemplo de grupo
informal.
Assim, temos:
a) Ocorre naturalmente. GRUPO INFORMAL;
b) Perpassa as estruturas formais. GRUPO INFORMAL;
c) Possui natureza tipicamente social. GRUPO INFORMAL;
d) É temporário e com prazo definido. GRUPO FORMAL;
e) Surge da interação entre as pessoas. GRUPO INFORMAL.
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Letra d.
A questão apresenta os tipos de equipes listados por Chiavenato (2010)20 :
Equipes funcionais cruzadas: são compostas de pessoas vindas de diversas áreas das em-
presas (marketing, produção, finanças, engenharia) e são formadas para alcançar um objetivo
específico por meio de um mix de competências.
Equipes de projetos: são formadas especialmente para desenhar um novo produto ou serviço.
Equipes autodirigidas: são compostas de pessoas altamente treinadas para desempenhar um
conjunto de tarefas interdependentes dentro de uma unidade natural de trabalho.
Equipes de força-tarefa: a força-tarefa é designada para resolver imediatamente um problema.
O grupo fica responsável por um plano de longo prazo para a resolução do problema que pode
incluir a implementação da solução proposta.
Equipes de melhoria de processos: com pessoas de diferentes departamentos ou funções en-
carregadas de melhorar a qualidade, reduzir custos, incrementar a produtividade em processos
que afetam todos os departamentos ou funções envolvidas. Os membros são designados pelo
nível superior.
20
CHIAVENATO, I. Comportamento Organizacional. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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Letra b.
Equipe virtual: usa a tecnologia da informática para reunir seus membros, fisicamente disper-
sos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum.
Equipes força tarefa: formada para resolver assuntos específicos e opera temporariamente até
que seus objetivos sejam atingidos.
Letra a.
A questão se baseia na literatura de Sylvia Constante Vergara (1999)21. A autora, ao referenciar
as equipes de alto desempenho, considera que, comparativamente com o trabalho individual,
existem algumas vantagens no trabalho em equipe, a saber:
• Agilidade na captação e no uso das informações, disseminando-as e incorporando-as
ao processo de tomada de decisão ainda a tempo;
• Ideias mais ricas, de maior qualidade, já que se baseiam em diferentes visões;
• Tendência maior a assumir riscos, já que a responsabilidade é compartilhada;
21
VERGARA, S. C. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2013.
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Letra a.
A questão apresenta os tipos de equipes listados por Chiavenato (2010)22 :
• Equipes funcionais cruzadas: são compostas de pessoas vindas de diversas áreas da
empresa (marketing, produtos, finanças, engenharia) e são formadas para alcançar um
objetivo específico por meio de um mix de competências. Quase sempre são designa-
das;
• Equipes de projetos: são formadas especialmente para desenhar um novo produto ou
serviço. Os participantes são designados na base de sua habilidade para contribuir para
o sucesso. O grupo geralmente debanda após completada a tarefa;
• Equipes autodirigidas: são compostas de pessoas altamente treinadas para desempe-
nhar um conjunto de tarefas interdependentes dentro de uma unidade natural de traba-
lho. Os membros usam o consenso na tomada de decisão para desempenhar o trabalho,
resolver problemas ou lidar com clientes internos ou externos;
• Equipes de força-tarefa: uma força-tarefa é designada para resolver imediatamente um
problema. O grupo fica responsável por um plano de longo prazo para resolução do pro-
blema que pode incluir a implementação da solução proposta;
A alternativa A, apesar de não ser relacionada pelo autor, não significa que não exista. Na ver-
dade, a equipe de melhoria de processos é um grupo de pessoas que se reúne para lidar com
um problema específico. A equipe identifica e analisa processos de trabalho relevantes, de-
senvolve soluções, faz recomendações para a sua implementação e controla, na maioria das
vezes, a mudança, revendo os resultados que daí emergem.
Portanto, o erro da alternativa A está na definição desse tipo de equipe.
22
CHIAVENATO, I. Comportamento Organizacional. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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Letra e.
Equipes funcional-cruzada ou interfuncional são equipes multifuncionais com membros de
diferentes setores funcionais da organização. Geralmente, esses membros executam tarefas
similares e complementares entre si.
Sobre a letra a, equipes de trabalho autogerenciadas incluem grupos de funcionários que rea-
lizam trabalhos muito relacionados ou interdependentes e assumem muitas das responsabili-
dades que antes eram de seus antigos supervisores.
Sobre a letra b, uma equipe diversificada é aquela em que os membros possuem qualidades
diferenciadas e entendem como essas diferenças podem influenciar o processo da equipe.
Sobre as letras c e d, equipes do tipo força-tarefa, ad hoc ou temporárias são formadas para
resolver assuntos específicos e operam temporariamente até que seus objetivos sejam atingi-
dos.
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II – Tratar as pessoas como objetos ou números, distanciar-se dos problemas, não con-
siderar as idiossincrasias de determinadas pessoas ou o impacto dos eventos sobre
elas, são características que causam interferência, mas não prejudicam o resultado da
equipe.
III – O relacionamento interpessoal é um dos aspectos mais importantes que contribuem
para a eficácia do trabalho em equipe. Esse tipo de trabalho exige que seus membros
tenham empatia, postura profissional participativa, capacidade de comunicação e res-
peito à individualidade do outro.
IV – Se, em um grupo de trabalho, quando um membro fala, outro habitualmente o interrom-
pe com piadas acerca do assunto ou com relato de caso irrelevante, a possibilidade de
que esse grupo venha a funcionar como equipe eficaz será diminuída.
Anulada.
I – Incorreta. Uma comunicação interpessoal assertiva significa emitir uma mensagem se-
guindo um objetivo, com coerência entre sentimentos, pensamentos e atitudes. Assim, o que
se obtém com a assertividade é, principalmente, o equilíbrio. Note que não tem nada a ver com
falar algo muito desagradável para a outra pessoa.
II – Incorreta. Tratar as pessoas como objetos ou números?!?! Nem vamos avançar nas de-
mais “considerações”. Ora, é certo que o tratamento indiferente às pessoas tanto causa inter-
ferência como prejudica o resultado dessa “equipe”.
III – Correta. Um conceito muito utilizado na gestão de pessoas é o da empatia. A empatia
é um sentimento que causa prazer no contato humano, um estado de espírito que permite a
você se identificar com outra pessoa. Ser empático é saber se colocar no lugar do outro. É um
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conceito que se aplica a todos os temas correlatos à positividade na Gestão de Pessoas (lide-
rança, motivação, trabalho em equipe etc.).
Por certo, ser empático, ser profissional, ser participativo, ter capacidade de comunicação e
possuir respeito às diferenças são critérios pessoais de sucesso de uma equipe. Lembrando
que uma equipe gera uma sinergia positiva por meio do esforço coordenado. Os esforços in-
dividuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma daquelas contribuições
individuais.
IV – Correta. A eficácia de uma equipe, certamente, perpassa pelo conceito de uma comuni-
cação eficaz. Logo, se a comunicação é constantemente interrompida por barreiras (no caso,
interferências humanas), o grupo de trabalho terá dificuldades de desempenho.
Destaca-se que a banca não justificou o motivo da anulação da questão.
Letra b.
Comportamentos adequados fazem parte da etiqueta organizacional, entendida como o con-
junto de regras que buscam melhorar o atendimento ao cliente e o convívio entre os colegas
de trabalho. Muitas vezes, a etiqueta trata de temas que parecem óbvios na busca da boa con-
vivência entre as pessoas. Por isso, vamos analisar as assertivas com objetividade:
a) Errada. O profissional deve agir sem agressividade.
b) Certa. É uma ação desejável no âmbito profissional.
c) Errada. Deve-se aguardar o emissor terminar sua fala, para que então se fale.
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d) Errada. Ser intransigente é ser inflexível, intolerante etc. É uma conduta não aceita.
e) Errada. O profissional deve agir com modéstia (humildade).
Letra a.
As relações interpessoais desenvolvem-se em decorrência do processo de interação. Logo,
a única alternativa que apresenta compartilhamento de relacionamento entre duas ou mais
pessoas é a letra a: orientar os funcionários da escola.
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Letra a.
Mais uma vez, a questão se baseia em artigo da coach Regina Pereira23, que lista cinco fatores
que facilitam o relacionamento interpessoal nas organizações: autoconhecimento, empatia,
assertividade, cordialidade e ética.
Autoconhecimento implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que cau-
samos nos outros e que comportamentos dos outros nos incomodam.
Empatia envolve considerar os outros, suas opiniões, sentimentos e motivações.
Assertividade é a habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena e respei-
tosa.
Cordialidade é demonstrar consideração pelo outro de várias formas.
Ética significa ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem acordos e não contra-
rie o que se considera certo e justo.
Letra a.
Como vimos, as relações interpessoais desenvolvem-se em decorrência do processo de intera-
ção. Assim, o relacionamento interpessoal é altamente dependente do autoconhecimento, que
23
PEREIRA, R. G. D. 5 pilares do relacionamento interpessoal no trabalho. In: academia do palestrante. Disponível em: http://
www.academiadopalestrante.com.br/artigos/5-pilares-dorelacionamentointerpessoal-no-trabalho. Acesso em 16 nov
2018.
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implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que causamos nos outros e
que comportamentos dos outros nos incomodam.
Letra d.
São amplamente reconhecidos como pilares do relacionamento interpessoal no trabalho:
• Autoconhecimento implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto
que causamos nos outros e que comportamentos dos outros nos incomodam;
• Empatia envolve considerar os outros, suas opiniões, sentimentos e motivações;
• Assertividade é a habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena e
respeitosa;
• Cordialidade é demonstrar consideração pelo outro de várias formas;
• Ética significa ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem acordos e não
contrarie o que se considera certo e justo.
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Letra b.
O relacionamento interpessoal é essencial tanto na vida social quando na vida profissional.
Logo, tanto a organização quanto o indivíduo devem investir na melhoria das relações huma-
nas.
Destaca-se que os relacionamentos de trabalho se diferenciam dos relacionamentos da vida
social em dois aspectos principais: nem sempre podemos optar por escolhermos com quem
vamos trabalhar (colegas, chefes, clientes, parceiros etc.).
Logo, independentemente da afinidade que temos com as pessoas no ambiente profissional,
precisamos funcionar bem com elas para realizar algo juntos. A sustentabilidade de uma pes-
soa em uma determinada relação depende do quanto ela é competente para trabalhar em
equipe ou liderar pessoas extraindo o melhor de suas diversidades.
Letra a.
A questão se baseia em artigo da coach Regina Pereira24, que lista cinco fatores que facilitam
o relacionamento interpessoal nas organizações: autoconhecimento, empatia, assertividade,
cordialidade e ética.
Autoconhecimento implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que cau-
samos nos outros e que comportamentos dos outros nos incomodam.
24
PEREIRA, R. G. D. 5 pilares do relacionamento interpessoal no trabalho. In: academia do palestrante. Disponível em: http://
www.academiadopalestrante.com.br/artigos/5-pilares-dorelacionamentointerpessoal-no-trabalho. Acesso em 16 nov
2018.
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Questão que aborda, unicamente, o conhecimento acerca da palavra resiliência:
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Letra e.
As relações interpessoais desenvolvem-se em decorrência do processo de interação. Em situ-
ação de trabalho, compartilhadas por duas ou mais pessoas, há atividades predeterminadas a
serem executadas, bem como interações e sentimentos recomendados, tais como comunica-
ção, cooperação, respeito, amizade etc.
Analisando as alternativas propostas na questão, perceba que a única que deve ser evitada
para que se obtenha um relacionamento interpessoal é a letra e. Os julgamentos não deverão
ser pessoais no ambiente de trabalho, e, sim, profissionais e impessoais.
Quanto às demais proposições, todas se encaixam no relacionamento interpessoal dentro de
um ambiente de trabalho.
Letra b.
Cordialidade é o ato de expressar carinho, afeto, educação e amizade. A alternativa que melhor
exemplifica o termo é a letra b.
a) Errada. Devemos tratar todos com gentileza, independentemente da posição que ocupe.
c) Errada. Ligado a características como calma e tranquilidade.
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Letra e.
Em verdade, a banca cobra a alternativa que apresenta três características que não correspon-
dem ao relacionamento interpessoal.
a) Crítico, amigável e antissocial.
b) Individualista, seguro e ético.
c) Comunicativo, proativo e reativo.
d) Líder, visionário e antissocial.
e) Individualista, inseguro e antiético.
Portanto, a alternativa que apresenta três características contrárias ao relacionamento inter-
pessoal é a letra e.
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d) Apatia.
e) Simpatia.
Letra d.
Relacionamento interpessoal é o relacionamento comum de indivíduos que fazem parte de
um mesmo grupo e que possuem os mesmos objetivos. O relacionamento pode ser um re-
lacionamento profissional, familiar ou social, onde os indivíduos devem estar diretamente ou
indiretamente relacionados.
Para que o relacionamento ocorra de forma satisfatória, devemos pautá-lo em aspectos positi-
vos como: respeito, saber ouvir, saber se comunicar, ser cordial, ser discreto, simpático, dentre
diversos outros.
A questão traz como opção contrária à ideia de relacionamento interpessoal a apatia. A apatia
é uma condição psicológica designada por um estado emocional de indiferença. É a falta de
emoção ou motivação de um indivíduo perante algo ou alguma situação, tendo como algumas
das suas características o desgaste físico, a inércia, a fraqueza muscular e a falta de energia
(letargia).
Portanto, perceba que a apatia não contribui para o relacionamento interpessoal, devendo ser
evitada.
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Letra d.
Em um grupo, não existe a atitude de colaboração mútua capaz de aumentar o nível de desem-
penho geral. Já em uma equipe, as pessoas se unem em um esforço coordenado, um ajudando
ao outro. A responsabilidade, na equipe, é de todos.
Sobre a letra a, nos grupos, os objetivos são individuais; nas equipes, os objetivos são coleti-
vos.
Sobre a letra b, nos grupos, a tomada de decisão é individual; nas equipes, a tomada de decisão
é coletiva.
Sobre a letra c, em longo prazo, as equipes tendem a ser mais eficientes.
Sobre a letra e, o intercâmbio de ideias e soluções ocorre em equipes.
Letra b.
A polivalência é a capacidade de exercer várias funções diferentes, com acumulação progres-
siva de conhecimentos e habilidades. Do ponto de vista estratégico, a polivalência também
representa a organização das funções para aumento da flexibilidade e qualidade dos serviços.
Logo, ser polivalente significa ser multifuncional!
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Letra d.
As relações interpessoais desenvolvem-se em decorrência do processo de interação. Em situ-
ação de trabalho, compartilhadas por duas ou mais pessoas, há atividades predeterminadas a
serem executadas, bem como interações e sentimentos recomendados, tais como comunica-
ção, cooperação, respeito, amizade etc.
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Letra a.
Nas equipes, temos:
• esforço coletivo (sinergia positiva) – multiplicação de esforços;
• responsabilidade compartilhada pelos resultados;
• objetivos de trabalho compartilhados;
• dependência mútua;
• habilidades complementares;
• processo interno de aprendizagem.
a) Errada. Uma equipe requer que os membros disponham de conhecimentos diversos e que
se completem em conteúdo e nível de proficiência.
c) Errada. Uma equipe bem-sucedida tem diversidade e objetivos compartilhados (não idênti-
cos).
d) Errada. O relacionamento interpessoal é eficaz quando há objetivos compartilhados, e não,
necessariamente, proximidade afetiva.
e) Errada. Como sabemos, não há essa necessidade de presença física; atualmente, ferra-
mentas como videoconferências, lives e muitos outros meios de relacionamento interpessoal
podem ser utilizados no âmbito da equipe.
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Letra e.
Questão difícil!
Inúmeras são as variáveis relacionadas à eficiência e à eficácia das equipes. O autor Robbins
(2005)25 dispõe essas variáveis em quatro componentes básicos: projeto de trabalho, compo-
sição da equipe, recursos e outras influências contextuais e variáveis do processo.
A categoria composição da equipe, por sua vez, inclui as variáveis relacionadas a quem deve
integrar as equipes. Focalizam as capacidades dos membros da equipe, a personalidade, a alo-
cação de papéis, a diversidade, o tamanho da equipe, a flexibilidade dos membros e sua prefe-
rência pelo trabalho em equipe.
Por fim, sobre a variável personalidade, o autor destaca que essa tem uma influência signifi-
cativa sobre o comportamento individual do funcionário. Isso pode ser estendido para o com-
portamento da equipe. Mais especifica¬mente, as equipes com níveis médios elevados de
extroversão, amabilidade, consciência e estabilidade emocional costumam receber avaliações
mais altas pelo seu desempenho.
É muito interessante observar que as evidências sugerem que uma variação nas caracterís-
ticas de personalidade pode ser mais importante do que a sua média. Assim, por exemplo,
embora seja desejável um nível médio elevado de consciência, misturar pessoas altamente
conscientes com outras nem tão conscientes pode prejudicar o desempenho da equipe.
a) sistemas de avaliação de desempenho. Variável “recursos e outras influências contextuais”.
b) nível de conflito interno. Variável “processos”.
c) propósito comum. Variável “processos”.
d) autoconfiança da equipe. Variável “recursos e outras influências contextuais”.
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Letra e.
Os grupos nos ambientes de trabalho não são e nem podem ser agrupamentos desorganiza-
dos. Uma estrutura grupal serve para modelar o comportamento de seus membros e tornar
possível o desempenho do grupo em si. Essas variáveis são, segundo Robbins (2005)26, os pa-
péis, as normas, o status, o tamanho do grupo e o grau de coesão.
A coesão é o grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permanecer como
grupo. Por exemplo, alguns grupos de trabalho são coesos porque seus membros passam a
maior parte do tempo juntos, ou porque o tamanho reduzido facilita a interação, ou porque o
grupo sofreu ameaças externas que resultaram na aproximação de seus membros entre si.
A coesão é importante porque está relacionada à produtividade do grupo.
Perceba que os destaques evidenciam a iniciativa de competição com outros grupos, já que
isso resultaria numa maior aproximação e interação do grupo. Daí o nosso gabarito ser a le-
tra e.
Sobre a letra a, o próprio enunciado destaca que o grupo já possui metas claras e desafiadoras.
Logo, não seria a iniciativa adequada.
Sobre a letra b, nada disso! O pensamento grupal é, na verdade, uma disfunção na tomada de
decisão. É um tipo de pensamento exibido pelos membros de um grupo que tentam minimizar
conflitos e chegar ao consenso sem testar, analisar e avaliar criticamente as ideias.
Sobre a letra c, o conflito de papéis está relacionado à variável “papéis”, e não à variável “grau
de cessão. O conflito de papéis ocorre quando um indivíduo se confronta com diferentes ex-
pectativas associadas aos papéis que desempenha. Isso acontece quando a pessoa percebe
26
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
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que o compromisso com um papel pode tornar difícil o desempenho de um outro. Em alguns
casos, pode-se ter uma situação em que dois ou mais papéis são contraditórios.
Sobre a letra d, o tamanho do grupo é uma variável, assim como o grau de coesão. Por isso,
com aquela não se relaciona diretamente. O tamanho do grupo afeta o seu desempenho; no
entanto, o efeito dessa afetação depende das variáveis a se considerar. As evidências indicam,
por exemplo, que os grupos menores são mais rápidos na realização de tarefas. Contudo, se
a questão for a resolução de problemas, os grupos maiores conseguem melhores resultados.
Letra a.
Equipes do tipo força-tarefa ou ad hoc são aquelas formadas para resolver assuntos específi-
cos e operam temporariamente até que seus objetivos sejam atingidos. Bingo! Nosso gabarito
é, de fato, a letra A.
De acordo com Jones e George (2012)27, os administradores formam forças-tarefa para cum-
prir metas específicas ou solucionar problemas em um certo período; as forças-tarefa são, por
vezes, denominadas comitês ad hoc. Podem ser uma poderosa ferramenta para administrado-
27
JONES, G. R.; GEORGE, J. M. Fundamentos da Administração Contemporânea. 4. ed. São Paulo: Bookman, 2012.
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res atarefados que não têm tempo suficiente para explorarem pessoalmente em profundidade
uma questão importante.
As demais alternativas estão incorretas e representam outros tipos de equipes de trabalho.
A letra b conceitua as equipes virtuais.
A letra c conceitua as equipes interfuncionais.
A letra d conceitua as equipes autogerenciadas.
A letra e conceitua as equipes funcionais.
Letra d.
Mais uma questão sobre a coesão. A resolução, em si, é a simples definição do termo “coesão”.
A coesão é o grau em que os membros são atraídos entre si e moti¬vados a permanecer como
grupo. Por exemplo, alguns grupos de trabalho são coesos porque seus membros passam a
maior parte do tempo juntos, ou porque o tamanho reduzido facilita a interação, ou porque o
grupo sofreu ameaças externas que resultaram na aproximação de seus membros entre si.
Sobre a letra a, sabemos que o tamanho do grupo é uma variável da estrutura dos grupos,
assim como é a coesão. Portanto, elas não se relacionam diretamente. São coisas distintas,
tratadas separadamente. Logo, acrescentar novos membros ao grupo não tem relação com a
coesão grupal.
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Sobre a letra b, a recompensa individual também não tem relação com o grau de coesão. Tal-
vez a recompensa grupal até seria uma boa ideia para o aumento da coesão.
Sobre a letra c, a redução de conflitos tem relação com outra variável: o conflito de papéis.
Ainda assim, seria redução, e não aumento; além disso, não se relaciona, diretamente, com a
variável coesão.
Sobre a letra e, uma ação indicada seria, como vimos, aumentar o tempo em que os membros
praticam atividades como grupo, e não isoladamente e individualmente.
Letra d.
Vamos lá!
A fase de (1) formação indica o momento em que os membros iniciam os contatos, visando
à realização das tarefas. Os indivíduos começam a se conhecer e a identificar em que cada
um poderá contribuir para o atingimento do objetivo da equipe. Além disso, são definidas as
regras e normas de conduta. Por isso, essa fase se caracteriza pela incerteza e só tem seu fim
quando os indivíduos se reconhecem como membros da equipe.
A segunda fase, fase de (2) conflito ou turbulência, é marcada pelos processos de ajuste e ne-
gociação, visto que é nesse instante que se estabelece o que e como será realizado, podendo
ser discutido e negociado de acordo com o interesse dos membros. Há, ainda, uma forte dis-
puta pelo poder e, por isso, muitas vezes, é nessa fase que começam a surgir as verdadeiras
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lideranças. Devido a essas circunstâncias, surgem conflitos que devem ser administrados de
forma natural, focando sempre a estruturação da equipe.
Passados os momentos de discordância, eleva-se a coesão e identificação dos membros da
equipe – o que caracteriza a fase de (3) normatização. Nessa fase, há compartilhamento de
sentimentos e percepções, e a comunicação é mais aberta e espontânea. Assim, é possível
definir papéis e responsabilidades, bem como normas de desempenho que favorecem a con-
secução dos objetivos da equipe.
A quarta fase, fase do (4) desempenho ou execução, caracteriza-se pela execução das tarefas
em si. Isso significa que é o momento de mais alta produtividade da equipe, apesar de essa
nem sempre se apresentar em níveis constantes.
Por fim, a fase da (5) desintegração ou interrupção finaliza o processo de desenvolvimento
de equipes, e só ocorre quando não há mais razão para a equipe continuar a existir, haja vista
todos os seus objetivos terem sido atingidos. Entretanto, é importante destacar que nem to-
das as equipes passam por essa fase, já que muitas delas procuram se fortalecer por meio de
processos de renovação.
Os destaques grifados corroboram com o nosso gabarito: letra d.
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Assim, nas equipes temos esforço coletivo (sinergia positiva) – multiplicação de esforços e
habilidades que se complementam.
a) Errada. A coerência entre os papéis do grupo e o desenvolvimento de direções autocráticas
(democráticas).
b) Errada. A existência de habilidades homogêneas que ao serem combinadas impedem (im-
pulsionam) a predominância do comportamento sinérgico.
c) Errada. A delegação compartilhada de atribuições que proporciona (impede) a propagação
do efeito carona.
e) Errada. O relacionamento intrapessoal de alta confiança inibindo (favorecendo) as ativida-
des de conservação.
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Letra c.
O autor Robbins (1999)28 elenca nove possíveis papéis de equipe e propõe que, para a equipe
ser bem-sucedida, é necessário ter pessoas atuando em todos estes papéis. Os papéis-chave
na equipe são: criador, vinculador, consultor, mantenedor, controlador, produtor, organizador,
assessor e promotor.
Em suma, a conceituação de cada um desses papéis é a seguinte:
• Criador: põe em prática ideias criativas;
• Vinculador: coordena e íntegra;
• Consultor: encoraja e pesquisa mais informações;
• Mantenedor: trava combates externos;
• Controlador: examina detalhes e aplica regras;
• Produtor: provê direção e acompanhamento;
• Organizador: estabelece estrutura;
• Assessor: análise perspicaz das opções;
• Promotor: defende ideias após terem sido aplicadas.
28
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
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O enunciado destaca que o funcionário A é quem examina os detalhes e faz cumprir as regras
(controlador); o funcionário B tem boas habilidades analíticas e sempre oferece análises apro-
fundadas das situações e opções que a equipe enfrenta (assessor).
Letra b.
Dentre os modelos de estágios de desenvolvimento dos grupos, temos o modelo de Schutz,
que postula que os grupos iniciam suas atividades num clima de (1) inclusão. Os componentes
procuram conhecer-se mutuamente, as relações são mais intelectuais do que afetivas, cada
qual se revelando em graus diversos. Em termos de tempo, o período de inclusão pode variar.
A próxima fase desse modelo é a de (2) controle. Nessa etapa, começam a despontar os lí-
deres, há uma competição pelo poder, definem-se os rebeldes e os seguidores. É um período
mais agitado, competitivo, muitas vezes até agressivo. Sua duração também é variável.
Definidos os papéis na escala de comando, as hostilidades decrescem e o grupo entra numa
fase de (3) afeto ou abertura. Essa etapa é caracterizada pelo relacionamento coletivo, pela
solidariedade, pelo “recíproco”, pelo lema “todos por um e um por todos”.
O autor do modelo diz que essa sequência de fases se repete ciclicamente: (ICA), (ICA), (ICA)!
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Letra d.
A questão trata da proposta de dez habilidades que os membros de uma equipe devem desen-
volver, segundo a visão dos autores Clocke e Goldsmith (apud CHIAVENATO, 2006)29 :
• Habilidade de autogerenciamento: a equipe deve, em conjunto, ultrapassar obstáculos
por meio da construção de um senso de propriedade, responsabilidade, compromisso e
eficiência de cada membro, encorajando a total participação e autocrítica para melhorar
incessantemente as condições de trabalho;
• Habilidade de comunicação: a equipe deve trabalhar colaborativamente para comunicar
aberta e honestamente, ouvir ativamente para obter sinergia;
• Habilidade de liderança: a equipe deve criar oportunidades para que cada participante
sirva como líder. Para tanto, cada membro deve aprender a organizar, colaborar, planejar,
facilitar, relacionar e servir como coach e mentor;
• Habilidade de responsabilidade: cada membro da equipe é responsável não só pelo seu
trabalho, mas também pelo trabalho dos colegas. Em vez de espectador, cada partici-
pante é um ator com responsabilidade compartilhada com os demais;
• Habilidade de apoio à diversidade: quanto mais diversificada a equipe tanto maior sua
capacidade de responder a novos problemas e apresentar novas soluções. Novas ideias
proporcionam diferentes opiniões que enriquecem o trabalho da equipe. Estereótipos e
preconceitos devem ser eliminados;
• Habilidade de retroação e avaliação: para melhorar o aprendizado, comunicação, rela-
cionamentos e qualidade de produtos e processos torna-se essencial a retroação e a
avaliação. No ambiente de equipe, a autocrítica deve ser encorajada e recompensada
para que a equipe reconheça seus pontos frágeis e possa corrigi-los adequadamente;
• Habilidade de planejamento estratégico: em vez de responder a problemas com respos-
tas isoladas, a equipe deve utilizar o planejamento estratégico para identificar desafios
e oportunidades de maneira colaborativa e influenciar o ambiente no qual os problemas
surgem. A equipe deve criar visões, definir objetivos, analisar barreiras, selecionar estra-
tégias e gerar um plano de ação que comprometa os membros em sua implementação;
• Habilidade de conduzir reuniões bem-sucedidas: a equipe deve aprender por meio de
participação, observação e correção a desenvolver reuniões mais curtas e mais produ-
29
CHIAVENATO, I. Administração Geral e Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
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tivas. Os membros podem fazer rodízio como facilitadores, anotadores de ideias, con-
troladores de tempo e observadores de processos para poderem melhorar as próximas
reuniões;
• Habilidade de resolver conflitos: a equipe deve aprender a resolver problemas, negociar
colaborativamente, responder a situações difíceis e resolver conflitos internos;
• Habilidades de desfrutar: a equipe deve aprender a fazer um trabalho agradável e alegre
como se fosse um jogo amistoso, mesmo que trabalhe arduamente.
Perceba que o erro da alternativa d está no fato de que cada membro da equipe é responsável
não só pelo seu trabalho, mas também pelo trabalho dos colegas.
As demais alternativas estão corretas!
Letra a.
Atendimento significa satisfazer as demandas de informação, produtos ou serviços apresen-
tados pelo cidadão
No atendimento ao público, presteza está associada ao que é rápido, ou seja, com agilidade e
celeridade. A presteza é um dos indicadores da qualidade do atendimento ao público.
Como se percebe facilmente, a única palavra que não está ligada ao contexto de presteza é
lentidão (letra a).
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( ) Expectativa é o que se acredita que vai acontecer ao entrarmos em contato com uma
empresa e o tratamento de qualidade que se espera receber por parte dos profissionais
dessa empresa.
( ) A aparência do profissional de atendimento perde a importância à medida em que esse
profissional passa a dominar as habilidades necessárias para a realização do trabalho.
( ) A percepção é algo pessoal, difere de pessoa para pessoa. Um serviço que para alguém
pode ser satisfatório, para outro pode ser inaceitável e alvo de reclamações.
( ) Satisfação do cliente pode ser definida como um sentimento de contentamento e felici-
dade do cliente pelo serviço que lhe foi prestado ou pelo produto adquirido.
Assinale sequência CORRETA.
a) V F V V
b) F V F V
c) V V F V
d) V V V V
Letra a.
(VERDADEIRA) Expectativa é o que se acredita que vai acontecer ao entrarmos em contato
com uma empresa e o tratamento de qualidade que se espera receber por parte dos profissio-
nais dessa empresa.
A expectativa nada mais é que a identificação de um bom ou mau atendimento que recebemos
no nosso dia a dia. Quando pensamos nas causas que nos levam a fazer uma avaliação posi-
tiva ou negativa do atendimento recebido, podemos enumerar fatores que nem sempre dizem
respeito exatamente ao serviço desejado ou produto adquirido.
(FALSA) A aparência do profissional de atendimento perde a importância à medida em que
esse profissional passa a dominar as habilidades necessárias para a realização do trabalho.
Já imaginou você sendo atendido ou atendida por uma pessoa mal vestida (desleixo com o
vestuário), com higiene pessoal a desejar? Pois é... aparência pessoal é importante, ainda que
a pessoa possua habilidades para a realização do trabalho.
(VERDADEIRA) A percepção é algo pessoal, difere de pessoa para pessoa. Um serviço que para
alguém pode ser satisfatório, para outro pode ser inaceitável e alvo de reclamações.
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Existem usuários que valorizam mais um bom tratamento e acabam aceitando com tranquili-
dade quando não são atendidos. Outros, ao contrário, querem ser plenamente atendidos, não
se preocupando muito com o tratamento que recebem. Isso ocorre por causa da percepção
individual de cada um!
(VERDADEIRA) Satisfação do cliente pode ser definida como um sentimento de contentamen-
to e felicidade do cliente pelo serviço que lhe foi prestado ou pelo produto adquirido.
Segundo Carlzon (2005)30, a qualidade em serviços, geralmente, é avaliada a partir do primeiro
contato dos clientes realizado com o pessoal da linha de frente, gerando uma impressão da
qualidade na prestação de serviço, constituída por “momentos da verdade” em que o cliente
entra em contato com algum aspecto da organização.
Letra c.
A questão tem por base o “Manual de Atendimento ao Cliente”, de Ernesto Artur Berg, publica-
do em 2013 pela Editora Juruá.
Segundo o autor, para encantar, você terá que descobrir o que é valor para o cliente, o que ele
valoriza de fato. Valor para o cliente são suas necessidades atendidas, por meio de benefícios
específicos, como:
• atendimento rápido e eficaz;
• atitude cordial, respeitosa e colaborativa;
• assistência técnica competente;
30
CARLZON, J. Hora da verdade: o clássico sobre liderança que revolucionou a ad-ministração das empresas. 5. ed. Rio de
Janeiro: Sextante, 2005.
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Letra c.
Competência interpessoal é a habilidade de mediar relações entre a necessidade das pessoas
e as exigências do ambiente em que estão inseridas. Note que as opções do enunciado mes-
clam entre esses dois contextos:
Equilíbrio emocional (necessidade das pessoas), tranquilidade (exigências do ambiente), em-
patia (necessidade das pessoas), gentileza (necessidade das pessoas), honestidade (necessi-
dade das pessoas), força de vontade (exigências do ambiente), postura (exigências do ambien-
te) e comprometimento (exigências do ambiente).
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Letra a.
ceito de atendimento. Tratamento diz respeito à forma como o usuário é recebido e atendido.
Logo, sorrir ou dizer às suas ordens, por favor, muito obrigado, são indispensáveis no contato
com o usuário, mas, por si só, não garantem um bom atendimento, mas apenas um bom tra-
tamento.
As demais alternativas estão corretas, com base no que vimos sobre os conceitos de atendi-
mento e tratamento.
falsas.
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( ) O volume de reclamações é um indicador que deve ser levado em conta no planejamento
( ) A facilidade de acessos aos serviços de assistência aos clientes é um indicador que
a) F V V V
b) F V F V
c) V V V F
d) V F V V
Letra c.
(VERDADEIRA) A satisfação dos clientes é um objetivo prioritário das empresas.
A satisfação do cliente é um sentimento de contentamento e felicidade pelo serviço que lhe
foi prestado ou pelo produto adquirido. Logo, sempre será item prioritário no atendimento ao
cliente das organizações.
(VERDADEIRA) O ganho de novos clientes é um indicador importante para as empresas.
Tanto a agregação quanto a fidelização indicam o grau de satisfação que os clientes percebem
em relação à organização considerada.
(VERDADEIRA) O volume de reclamações é um indicador que deve ser levado em conta no pla-
nejamento e controle da gestão empresarial e tarefas rotineiras.
Como sabemos, vários são os motivos que podem levar o cliente ou o usuário a reclamar do
serviço prestado pela organização. Nesse sentido, avaliar essa gama de causas e a maneira de
ajustá-las coincidem com as atividades de controle e planejamento organizacionais.
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Atendimento com Qualidade
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(FALSA) A facilidade de acessos aos serviços de assistência aos clientes é um indicador que
deve ser analisado exclusivamente pelos responsáveis diretos do atendimento e não pode en-
volver a consulta direta aos clientes.
O serviço de assistência pode ser considerado um serviço do tipo pós-venda de produtos ou
pós-prestação de serviços. É o cliente a maior fonte de pesquisa que pode contribuir com as
melhorias a serem implantadas pela organização. Em outras palavras, envolve tanto quem
atende como quem é atendido.
Letra b.
Como sabemos, habilidade significa a capacidade de colocar o conhecimento em ação, em sa-
ber transformar a teoria em prática, em aplicar o conhecimento na análise das situações e na
solução dos problemas e na condução do negócio. Não basta apenas possuir o conhecimento;
torna-se necessário saber como utilizá-lo e aplicá-lo nas diversas situações.
De forma ampla, as habilidades podem ser técnicas ou comportamentais.
As habilidades técnicas são aquelas obtidas com a faculdade, cursos, treinamentos, palestras,
congressos, livros, entre outras fontes de conhecimento.
Já as habilidades comportamentais são conquistadas a partir do autoconhecimento, cami-
nho que proporciona a compreensão e domínio sobre suas próprias habilidades, capacidades,
oportunidades de melhoria e potencialidades.
a) Conhecimento técnico (habilidade técnica), coordenação para operação de máquinas e veí-
culos (habilidade técnica).
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Letra a.
O ânimo e a persistência no alcance dos objetivos se refere à perseverança, não tendo relação
com cortesia. Cortesia significa civilidade, educação no trato com outra pessoa.
As demais alternativas conceituam os termos de forma correta.
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Atendimento com Qualidade
Adriel Sá
Letra d.
Competência interpessoal é a habilidade de mediar relações entre a necessidade das pessoas
e as exigências do ambiente em que estão inseridas.
Note que todas as alternativas, com exceção da letra d, trazem esse relacionamento entre pes-
soas. Na realidade, a letra d aproxima-se do conceito de competência ou habilidade conceitual.
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Atendimento com Qualidade
Adriel Sá
Letra d.
A habilidade envolve utilizar os conhecimentos em uma ação. É a dimensão que alcança o
“saber como fazer” (know-how). As habilidades podem ser classificadas em habilidades inte-
lectuais e habilidades motoras, manipulativas ou físicas.
As habilidades intelectuais envolvem, essencialmente, processos mentais, como por exemplo,
uma conversa ou uma operação matemática.
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Adriel Sá
Letra a.
Eventos são acontecimentos em que se aproveita para atrair a atenção do público e da impren-
sa sobre a instituição. Pode ser criado artificialmente, pode ser provocado por vias indiretas ou
pode ocorrer espontaneamente.
Já as reuniões são qualquer tipo de encontro entre os elementos de uma ou mais instituições
em que se tem o intuito de se estudar um ou mais assuntos em busca de um senso comum e
dos horizontes para tomadas de decisões.
Assim, enquanto eventos são acontecimentos mais informais, as reuniões são mais formais,
mais decisivas e de caráter mais decisórios.
Palestra é um dos tipos de eventos empresariais mais comuns. Na palestra, o palestrante apre-
senta um determinado assunto e aborda problemas e soluções. No final, a plateia pode parti-
cipar, fazendo perguntas ao palestrante ou iniciando debates. As palestras podem ser comple-
mentadas com demonstrações ou exercícios.
As demais alternativas são exemplos de reuniões:
• Seminário é uma reunião em que um instrutor especialista transmite conhecimentos e
experiências aos participantes;
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Letra a.
O enunciado da questão mostra uma charge que ilustra problemas no atendimento aos ci-
dadãos e pede a alternativa que traz os aspectos que seriam considerados, caso houvesse a
busca pela excelência.
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Adriel Sá
Segundo Vergara et al (2014)31, não basta ter competências técnicas, é de fundamental im-
portância aperfeiçoar as competências interpessoais demonstradas na cortesia, amabilidade
e entendimento de como tratar os clientes (podemos estender esses conceitos para os ci-
dadãos) com diferentes perfis, isso envolve paciência, empatia, disposição, presteza, dentre
outros aspectos comportamentais positivos.
Ter proatividade e procurar atender das demandas do cidadão também são aspectos extrema-
mente importantes quando falamos em excelência do atendimento público
b) Errada. a rapidez e assertividade do atendimento; pessoalidade e informalidade.
c) Errada. Padronização e impessoalidade; formalismo e clareza e frieza na comunicação.
d) Errada. Padrões e processos; impessoalidade; rapidez; omissão e clareza.
e) Errada. Confiança e respeito ao cidadão; rapidez, padronização e robotização na fala.
Letra c.
O enunciado afirma que numa pesquisa junto aos cidadãos numa repartição pública sobre o
atendimento presencial e por telefone, foram constatadas três reclamações principais: a apa-
tia, a negligência e a prepotência dos funcionários.
31
VERGARA, S. H. C; RODRIGUES, D. F.; TONER, H. C. Excelência no Atendimento ao Cliente. 1. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2014.
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Diante disso, para melhorar o atendimento, o treinamento deve focar justamente no oposto, ou
seja, nos aspectos comportamentais positivos que precisam ser reforçados. Vejamos32 :
• Empatia é se colocar no lugar do outro, compreendendo seus sentimentos e perspecti-
vas e usando essa compreensão para guiar as próprias ações. Saber ouvir, com atenção
às necessidades alheias, é extremamente importante nesse processo. É o contrário de
apatia, que remete a um estado de insensibilidade emocional e indiferença;
• Treinamentos focados na resolução de problemas podem sanar a negligência (falta de
cuidado, desleixo etc.) por parte dos funcionários;
• E por fim, a gratidão e a humildade são excelentes antídotos contra a prepotência, que
caracteriza uma pessoa arrogante, que se acha superior aos outros.
a) Errada. A procrastinação (adiamentos de decisões ou tarefas) deve ser coibida, pois gera
inúmeros transtornos: falta de foco, de produtividade, acúmulo de tarefas, dentre outros preju-
ízos.
b) Errada. Todas essas características são favoráveis, mas percebam que elas não contrastam
de forma direta com os problemas enfrentados pela repartição: a apatia, a negligência e a pre-
potência dos funcionários.
d) Errada. O julgamento por si só não favorece a empatia e nem a escuta empática. Normal-
mente os julgamentos são carregados de projeções e dos próprios conteúdos do ouvinte, o que
dificulta a habilidade de “se colocar no lugar do outro”.
e) Errada. É importante que o funcionário ouça e aja de forma ativa, com proatividade e interes-
se pelas necessidades alheias.
32
VERGARA, S. H. C; RODRIGUES, D. F.; TONER, H. C. Excelência no Atendimento ao Cliente. 1. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2014.
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c) pelo feedback.
d) pelo veículo de transmissão.
e) pelo canal de comunicação.
Letra c.
O feedback (ou processo de retroação) no atendimento ao público consiste no retorno sobre o
entendimento das informações providas ao usuário.
O usuário (ou interlocutor) deixará claro que a mensagem foi recebida de maneira adequada,
podendo ocorrer espontaneamente ou por questionamento do prestador do serviço ou atendi-
mento. É de fundamental importância para se mensurar a qualidade do atendimento prestado.
As demais alternativas apresentam outros conceitos relacionados ao processo de comunica-
ção, os quais poderão ser avaliados exatamente pelo feedback, que permitirá mensurar se a
mensagem emitida pelo canal ou veículo de transmissão foram adequados.
Letra d.
Empatia é a capacidade de se visualizar nas mesmas condições do outro, de se colocar no
lugar do outro, assumindo pontos de vistas e emoções.
a) Errada. Proatividade: capacidade de iniciativa sobre as tarefas necessárias no desempenho
das funções.
b) Errada. Carinho: sentimento de afeto.
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c) Errada. Simpatia: característica que provém da similitude no sentir e no pensar que aproxi-
ma duas ou mais pessoas.
e) Errada. Respeito: ato ou efeito de se respeitar ou considerar.
Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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