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II – DO ESTADO DE NATUREZA
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: Sim, todo homem tem direito de ser executor da lei da natureza.
R.: Com um grau e uma severidade que bastem para transformar a transgressão em um mau
negócio para o homem que a comete e para fazê-lo se arrepender, bem como aterrorizar os
outros, pra que não repitam o delito.
9 – POR QUE NÃO É RAZOÁVEL QUE OS HOMENS SEJAM JUÍZES EM CAUSA PRÓPRIA?
R.: Pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será
justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: Locke cita que todos os homens estão no estado de natureza até que se tornam membros
de alguma sociedade política
R.: Quando alguém, explicitamente ou por seu modo de agir, declara fomentar contra a vida de
outro homem projetos, não apaixonados e prematuros, mas calmos e firmes, isto o coloca em
um estado de guerra diante daquele a quem ele declarou tal intenção.
CAP. II – DO ESTADO DE NATUREZA
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: Ocorre que, aquele que subtrai a liberdade que cabe a qualquer um, é necessariamente
suposto como intencionado a retirar tudo o mais, pois a liberdade é a base de todo o resto.
R.: A falta de um superior comum com autoridade para julgar os homens constitui o estado de
guerra, enquanto a força, durante a ausência de um superior a quem se recorrer em busca de
assistência, faz o estado de guerra. Nas palavras de Locke: “A vontade de se ter um juiz comum
com autoridade coloca todos os homens em um estado de natureza; o uso da força sem direito
sobre a pessoa de um homem provoca um estado de guerra, haja ou não um juiz comum.
R.: Evitar o estado de guerra é uma das razões principais porque os homens abandonaram o
estado de natureza e se reuniram em sociedade.
CAP. II – DO ESTADO DE NATUREZA
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: Sempre que o homem tira um objeto do estado em que a natureza o colocou e deixou,
mistura nisso o seu trabalho e a isso acrescenta algo que lhe pertence, por isso o torna sua
propriedade.
R.: Todo homem tem, em sua pessoa, sua propriedade, que é, portanto, vida, trabalho, saúde,
corpo e bens.
R.: Não, é impossível a qualquer homem usurpar os direitos de outro ou adquirir uma
propriedade em prejuízo do vizinho.
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: O trabalho.
R.: Ter alguma coisa duradoura que se podia guardar sem que se deteriorasse e que, por
consentimento mútuo, seria utilizada na troca por coisas necessárias à vida, realmente úteis,
mas perecíveis e, assim, aumentar suas posses. Isso possibilita uma desigualdade e
desproporcionalidade da terra.
R.: A primeira sociedade existiu entre marido e mulher, na qual, submetido a Deus, o homem
tinha fortes obrigações de necessidade, comodidade. A sociedade conjugal – mais longa que a
união dos outros animais – resulta de um pacto voluntário entre o homem e a mulher, que tem
como fim a perpetuação da espécie e apresenta uma comunhão de interesses.
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: O poder de preservar aquilo que lhe pertence e o de julgar e punir as infrações daquela lei
em outros.
R.: Só existe uma sociedade política onde cada um dos membros renunciou ao seu poder
natural e o depositou nas mãos da comunidade em todos os casos que os excluem de apelar
por proteção à lei por ela estabelecida.
R.: Aqueles que estão reunidos de modo a formar um único corpo, com um sistema jurídico e
judiciário com autoridade para decidir controvérsias entre eles e punir os ofensores, estão em
sociedade civil uns com os outros; mas aqueles que não têm em comum nenhum direito de
recurso, ou seja, sobre a terra, estão ainda no estado de natureza, onde cada um serve a si
mesmo de juiz e de executor.
CAP. II – DO ESTADO DE NATUREZA
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: O poder legislativo é o que define a que ponto as ofensas devem ser punidas quando
cometidas na comunidade social – o poder de elaborar leis, portanto – e o executivo, com seu
poder de guerra e de paz, deve determinar a que ponto as injustiças de fora devem ser
vingadas. Ambos constituem a sociedade civil e julgam, segundo as leis.
R.: Quando estão reunidos e renunciaram a seu direito de executores da lei da natureza em prol
do público.
8 – O QUE É UM POVO?
R.: Não, tendo em vista que o monarca une em si os poderes legislativo e executivo e impede,
assim, que seus súditos apelem a alguém capaz de julgar com equidade..
CAP. II – DO ESTADO DE NATUREZA
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: Pois, no primeiro, cada homem ainda encerra em si o direito de julgar seu próprio direito,
bem como o de defendê-lo.
R.: Quando percebem que um homem está fora dos limites da sociedade civil a que eles
pertencem, e que não têm a quem apelar na terra contra qualquer dano que possam receber de
sua parte, estão inclinados a considerar que estão no estado de natureza em relação a ele.
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: Quando qualquer número de homens decide constituir uma comunidade ou um governo, isto
os associa e eles formam um corpo político em que a maioria tem o direito de agir e decidir pelo
restante.
R.: Se, racionalmente, o consentimento da maioria não deve ser encarado como um ato do
conjunto e a decisão de cada indivíduo, nada exceto o consentimento de cada indivíduo pode
transformar qualquer coisa em ato do conjunto, pois quando a maioria não pode decidir pelo
resto, as pessoas não podem agir como um único corpo e este imediatamente entra em
dissolução. Resumindo, para Locke: “Pois quando a maioria não pode decidir pelo resto, as
pessoas não podem agir como um único corpo e este imediatamente entra em dissolução.”
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: O consentimento de um número qualquer de homens livres, cuja maioria é capaz de se unir
e se incorporar em tal sociedade.
R.: A isto eu respondo que qualquer homem que tenha qualquer posse ou desfrute de qualquer
parte dos domínios de qualquer governo, manifesta assim seu consentimento tácito e, enquanto
permanecer nesta situação, é obrigado a obedecer as leis daquele governo.
R.: O consentimento expresso é aquele manifestado por qualquer homem ao entrar em qualquer
sociedade e que faz dele um membro perfeito daquela sociedade, um súdito daquele governo.
Por sua vez, qualquer homem que tenha qualquer posse ou desfrute de qualquer parte dos
domínios de qualquer governo, manifesta assim seu consentimento tácito.
R.: A submissão às leis de qualquer país e a vida pacífica ao abrigo dos privilégios e da
proteção que elas asseguram não fazem de um homem membro daquela sociedade.
CAP. II – DO ESTADO DE NATUREZA
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: Nada poderia tornar um homem membro da sociedade, a menos que ele entrasse
efetivamente nela por meio de um compromisso especial e de uma promessa e um acordo
explícitos.
R.: Pois, ainda que no estado de natureza ele tenha tantos direitos, o gozo deles é muito
precário e constantemente exposto às invasões de outros.
R.: É o que visa a salvaguarda mútua de suas vidas, liberdades e bens; é, portanto, a
conservação da propriedade.
R.: Ele carece de uma lei estabelecida e reconhecida pelo consentimento geral, para ser o
padrão do certo e do errado e também a medida comum para decidir todas as controvérsias
entre os homens. Em segundo lugar, falta no estado de natureza um juiz conhecido e imparcial,
com autoridade para dirimir todas as diferenças segundo a lei estabelecida. Em terceiro lugar,
CAP. II – DO ESTADO DE NATUREZA
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: Tanto o direito original quanto a origem dos poderes legislativo e executivo se encontram no
fato de que cada homem renuncia facilmente a seu poder de punir, pois ele fica inteiramente a
cargo de titulares nomeados entre eles, que deverão exercê-lo conforme as regras que a
comunidade ou aquelas pessoas por ela autorizadas adotaram de comum acordo.
R.: O primeiro é fazer o que ele acha conveniente para sua própria preservação e para aquela
dos outros dentro dos limites autorizados pela lei da natureza. O outro poder que o homem tem
no estado de natureza é o poder de punir os crimes cometidos contra aquela lei.
R.: Não.
R.: Tem a obrigação de garantir a cada um sua propriedade e de não se estender além do bem
comum.
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: A maneira usual e praticamente a única pela qual a sociedade é dissolvida é a invasão de
uma força estrangeira. E, sempre que a sociedade é dissolvida, o governo não continua.Por
outro lado, é possível que se dissolva o governo sem que se faça o mesmo com a sociedade.
R.: Podem, além de ser dissolvidos por fora – pelas invasões –, ser invadidos por dentro.
Primeiro, quando o legislativo é alterado, tendo em vista que ele é a alma da sociedade política.
4 – O QUE ACONTECE QUANDO AS LEIS POSTAS NÃO PODEM MAIS SER EXECUTADAS?
CAP. II – DO ESTADO DE NATUREZA
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: Quando não há poder remanescente no interior da comunidade para dirigir a força ou prover
as necessidades do público, certamente não há mais governo.
R.: O povo está em liberdade para proteger seus interesses instaurando um novo legislativo,
diferente do outro.
R.: O governo é dissolvido. E, quando os legisladores agem contra a finalidade para a qual
foram instituídos, os responsáveis são culpados de rebelião, que deve ser combatida pela troca
do legislativo.
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.
R.: O povo deve exercer a sua autodefesa, pois tendo em vista que ela é uma parte da lei da
natureza, não pode ser negada à comunidade, nem mesmo contra o próprio rei. Deve-se,
portanto, estabelecer uma rebelião.
R.: Sim, toda vez que o soberano ou o legislativo se colocarem acima das leis naturais.
12 – O QUE OCORRE COM TODOS AQUELES QUE USAM A FORÇA SEM DIREITO?
R.: Aqueles que invadem pela força e justificam pela força sua violação são, verdadeira e
propriamente, rebeldes. E, introduzindo-se um poder (a força) que o povo não autorizou, na
verdade introduz um estado de guerra que é aquele da força sem autoridade e, nesse estado
CAP. II – DO ESTADO DE NATUREZA
R.: Um estado de perfeita liberdade, em que os homens estejam naturalmente livres para decidir
suas ações, dispor de seus bens e pessoas como entenderem, dentro dos limites do direito
natural e sem necessitar autorização de alguém. É, ainda, um estado de igualdade, dada a
reciprocidade do poder e jurisdição.
R.: Não, pois mesmo que o homem tenha uma liberdade incontrolável em si e nas suas coisas,
não a tem nos outros.