1) Exame admissional, demissional, de troca de função, periódico e retorno ao trabalho.
Em relação ao caso, foi realizado o admissional. 2) . Anamnese: Interrogatório sistêmico Antecedentes pessoais: vacinação, cirurgias prévias, doenças de infância, internações prévias Condições de vida e moradia (com quem mora, quantas pessoas, sociabilidade familiar, saneamento do bairro, métodos de acesso e transporte) Antecedentes familiares: doenças genéticas (HAS, DM, neoplasias) Hábitos e estilo comportamental de vida: hobbies, atividades extra- laborais Utilização de medicamentos ou tratamentos contínuos em vigência Informações sobre último emprego, condições de trabalho, riscos de exposição ao trabalho, ergonomia, se houve afastamentos prévios Seguimentos de saúde com emissão do CAT e notificação ao SINAN Exame físico: Sinais vitais, peso, altura e biotipo Estado geral Avaliação de mucosas e fáceis Exame físico direcionado osteomuscular (força, tônus e movimentação articular, trofismo) Avaliação do estado de saúde mental 3) Não exatamente. Pois, na história não é descrito até que segmento do quirodáctilo foi perdido parcialmente, sendo necessário avaliação em exame físico e radiológico (caso o exame físico seja insuficiente ou dúbio). Para a classificação, é necessário a perda de um segmento de um quirodáctilo até porção proximal do membro, perda de segmento ao nível acima do carpo, perda de segmento de três ou mais falanges de três ou mais quirodáctilos 4) Garantir que o paciente não estará realizando atividades que não estejam no seu espectro de limitação. Os documentos entregues serão o laudo de deficiência física e o atestado de saúde ocupacional
CASO 2:
1) Entrevista/consulta com os trabalhadores da empresa, assim como a gestão, a fim de
reconhecimento de casos similares, exposição aos riscos, critérios de ergonomia e fichas/prontuários de acontecimentos de quadros similares prévios dentro da empresa 2) Revisão da literatura acerca das causas principais de disfonia e relacioná-las ao ambiente de trabalho e possível situações de exposição ao risco 3) Avaliar riscos e perfil de saúde populacional diante de um instrumento de avaliação clínico-ocupacional, frente a percepção do trabalhador. Deve ser questionado quanto à qualidade do ar na empresa, assim como da acústica do ambiente, fatores emocionais e de estresse, presença de poeira e higiene vocal dos trabalhadores. Além disso, avaliar as questões individuais dos trabalhadores, como tabagismo, histórico de predisposição a neoplasias de laringe-faringe, hábitos inadequados, IVAs, alterações anatômicas. Por último, avaliação das questões de demanda do trabalho, sendo as metas, ritmo, satisfação com o trabalho e os riscos ocupacionais apresentados pela função específica e os métodos de proteção ofertados pela empresa 4) Exame físico geral e específico da voz, com oroscopia e avaliação da voz 5) Caso confirmada a relação entre o trabalho e a disfonia, emissão de CAT e notificação ao SINAN 6) Referenciamento dos trabalhadores aos centros de unidades em saúde primária, para acompanhamento, diagnóstico e tratamento do quadro. Garantindo acompanhamento periódico ocupacional diante da exposição de risco do paciente 7) UBS como centro responsável por exposição educativa de medidas preventivas quanto à disfonia, diagnóstico e tratamento, referenciação do tratamento para centros especializados caso necessário, garantir grupos de apoio e instruir o autocuidado 8) Articulação com o CEREST e centros sentinelas para avaliação do cumprimento do cuidado integral do trabalhador 9) Estabelecimento de medidas de prevenção, juntamente à empresa, para evitar o acontecimento de casos futuros