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CONTROLE DE REVISÕES 04
LISTA DE DETENTORES 04
TERMO DE APROVAÇÃO 05
DEFINIÇÕES 06
LISTA DE ABREVIATURAS 07
DISPOSIÇÕES GERAIS 09
1 - APRESENTAÇÃO PARA O VOO 09
2 - OPERAÇÕES DE VOO COM UM TRIPULANTE A BORDO 09
3 - JORNADA DE TRABALHO 09
4 - REQUISITOS DE REPOUSO 09
5 - USO DO PILOTO AUTOMATICO 10
6 - USO DO TCAS 10
7 - DOCUMENTOS E EQUIPAMENTOS REQUERIDOS A BORDO DA AERONAVE 10
8 - VERIFICAÇÃO DE AERONAVEGABILIDADE DA AERONAVE 11
9 - USO DA LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS – MEL 11
10 - ABASTECIMENTO E REABASTECIMENTO 12
11 - CARREGAMENTO DA AERONAVE 12
12 - LISTA DE PASSAGEIROS 12
13 - EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS 12
14 - ANÚNCIOS E INSTRUÇÕES VERBAIS AOS PASSAGEIROS 13
15- PASSAGEIRO OCUPANDO ASSENTO DE PILOTO 13
16 - OPERAÇÕES AEROMEDICAS 13
17 - PROCEDIMENTOS ANORMAIS E DE EMERGÊNCIA 14
ÁREA DE RESPONSABILIDADE DA TRIPULAÇÃO 14
PRÉ-VOO 14
BEFORE STARTING PROCEDURES 15
BEFORE TAXI PROCEDURES 16
TAXI PROCEDURES 16
BEFORE TAKEOFF (RUNUP) PROCEDURES 17
BEFORE TAKEOFF (FINAL ITEMS) PROCEDURES 17
CLIMB PROCEDURES 18
CRUISE PROCEDURES 19
DESCENT PROCEDURES 19
APPROACH FL 100 PROCEDURES 19
BEFORE LANDING PROCEDURES 20
HOLDING PROCEDURES 21
PROCEDIMENTOS IFR PARA POUSO 21
NON-PRECISION APPROACH PROCEDURES 21
PRECISION APPROACH PROCEDURES 23
RADAR VECTORING PROCEDURES 25
PROCEDIMENTOS PBN 25
APROXIMAÇÃO VISUAL 36
APÓS O POUSO 37
AFTER LANDING PROCEDURES 37
SHUTDOWN PROCEDURES 37
ANEXOS 39
ANEXO 1 - ITENS DE INSPEÇÃO PRÉ-VOO 40
ANEXO 2 - BRIEFING DE DECOLAGEM 41
ANEXO 3 - BRIEFING DE DESCIDA 43
ANEXO 4 – CHECKLIST PROCED. ANORMAIS E EMERGÊNCIA 44
2 Revisão: 01 Data: 13/10/2016
Standard Operating Procedures – SOP- KING AIR C90 GTI
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
CONTROLE DE REVISÕES
N°
DATA PÁGINAS AFETADAS RESPONSÁVEL
REVISÃO
00 - ORIGINAL 20/04/2015 Todas Maurício A. Pinto
01 13/10/2016 Todas Guilherme C. Kosciuv
LISTA DE DETENTORES
DETENTORES
ANAC (Unidade Porto Alegre)
AERONAVE / EQUIPAMENTO C90-GTI
DIRETOR DE OPERAÇÕES
PILOTO CHEFE
BIBLIOTECA TÉCNICA
TERMO DE APROVAÇÃO
Sendo assim, aprovo e promovo o uso deste SOP pelos tripulantes da Táxi Aéreo
Hércules.
_________________________________
Chefe de Operações
DEFINIÇÕES
1 - Piloto voando (Pilot Flying) – PV ou PF: piloto que está efetivamente exercendo o
controle direto da aeronave, seja manualmente ou através do uso da automação. Não é
necessariamente o comandante da aeronave.
2 - Piloto monitorando (Pilot Monitoring) – PM: piloto que está ativamente monitorando
as fases do voo, incluindo as ações ou inações do “piloto voando”, auxiliando-o no que for
necessário.
3 - Piloto não-voando (Pilot not flying) – PNV ou PNF: o mesmo que pilot monitoring.
Expressão em desuso por não mais representar as melhoras práticas de CRM, uma vez
que implica que a função tem menos atribuições ou que estas são menos importantes que
as do pilot flying.
LISTA DE ABREVIATURAS
PF – Pilot Flying
PM – Pilot Monitoring
DISPOSIÇÕES GERAIS
NOTA: Para operações com um piloto apenas, o mesmo deve fazer uso de fones de
ouvido a fim de ficar com as mão livres durante a decolagem, fase inicial do voo de subida
e aproximações.
3 – JORNADA DE TRABALHO
4 - REQUISITOS DE REPOUSO
REPOUSO MINIMO
JORNADA REPOUSO
≤ 12 horas 12 horas
>12 ≤15 horas 16 horas
>15 horas 24 horas
NOTA: Nas situações em que houver interrupção programada da viagem por mais
de 4 (quatro) horas consecutivas, e for proporcionado à tripulação acomodações
adequadas para repouso, a jornada terá a duração acrescida da metade do tempo de
interrupção, mantendo-se inalterados os limites de repouso. (Regulamentação Profissional,
Lei n° 7183 de 1984 / Art. 21 – parágrafo 1°).
(b) Quando usando uma facilidade de aproximação por instrumentos que não seja
ILS, ninguém pode utilizar um piloto automático em uma altura acima do terreno que seja
menor que 50 pés abaixo da altitude mínima de descida aprovada para o procedimento, ou
menor que duas vezes a perda máxima de altura para mau funcionamento do piloto
automático em configuração de aproximação conforme estabelecido no Manual de Voo da
Aeronave (AFM ou RFM) ou equivalente, o que for mais alto.
(c) Para aproximações ILS, quando as condições meteorológicas conhecidas estão
nos mínimos especificados no RBHA 91, ou RBAC que venha a substitui-lo, ninguém pode
usar um piloto automático acoplado ao ILS, em altura acima do terreno menor que 200 pés
ou menor que a perda máxima de altura para mau funcionamento do piloto automático, em
configuração de aproximação e acoplado ao ILS conforme especificado no Manual de Voo
da Aeronave (AFM ou RFM) ou equivalente, o que for mais alto.
6 - USO DO TCAS
- Licença de Estação da Aeronave. (a critério da empresa conforme parte H, item I das Especificações
Operativas)
- Apólice ou Certificado de Seguro com Comprovante de Pagamento. (a critério da
empresa conforme parte H, item I das Especificações Operativas).
- NSCA 3-13.
- Lista de Passageiros.
- Manual Geral de Operações - MGO.
- Manual Aeromédico. (quando aplicável)
- Lista de Equipamentos Mínimos – MEL.
- Manual de Operação da Aeronave.
- Cartas de Navegação Visual (WACs).
- Manual de Subidas e Descidas (AIP-MAP).
- Manual de Rotas Aéreas (ROTAER).
- Check-List de Procedimentos Normais e Procedimentos de Emergência.
- Estojo de Primeiros Socorros (Quando em operações com passageiros, conforme requerido no RBAC
135.177 (b)(1))
- Extintor de Incêndio.
- Transmissor localizador de emergência. (ELT 406 MHz)
- Machadinha. (durante operação normal acessível aos tripulantes mas inacessível aos passageiros)
- Calços de rodas.
O comandante deve antes de cada vôo, verificar o diário de bordo (voo anterior) da
aeronave a fim de conhecer a situação da aeronavegabilidade da mesma. No diário de
bordo os campos “Registro da Tripulação”, “Aprovação de Retorno ao Serviço” e
“Ocorrências”, são os campos apropriados para registrar discrepâncias, reparos de
discrepâncias, inspeções executadas na aeronave assim como atestam que a aeronave
está disponível e que possui horas suficientes para realização dos voos previstos até o
próximo registro da manutenção.
Caso exista alguma discrepância não respondida, o comandante deverá comunicar
o fato ao Controle Técnico de manutenção ou ao Diretor de Manutenção.
Após estas verificações assim como a inspeção pré-voo, o comandante, deverá
assinar o campo “Liberação pré-voo” atestando que a aeronave esta apta para o voo.
10 - ABASTECIMENTO E REABASTECIMENTO
11 - CARREGAMENTO DA AERONAVE
12 – LISTA DE PASSAGEIROS
16 - OPERAÇÕES AEROMEDICAS
PRÉ-VOO
Visando ter uma operação segura, uma adequada inspeção pré-voo deve ser
realizada na aeronave. O resultado desta inspeção é proporcionar a tripulação e seus
passageiros uma aeronave em situação legal de voo, além de atestar que suas condições
permitam total segurança.
Nesta fase, além das condições da aeronave serem analisadas, deverá ser
realizado um briefing entre os envolvidos no voo, onde faz-se a necessidade da
abordagem de assuntos pertinentes a navegação em rota, planejamento de combustível,
possíveis alternativas, reservas de slot e pátios, verificações de NOTAM e outros fatores
que no momento se façam importantes ao julgamento da tripulação.
OPERAÇÕES DE SOLO
COMANDANTE COPILOTO
-Efetua briefing com a coordenação de voo.
-Verifica a situação dos documentos, cartas
e manuais necessários à realização do vôo,
além dos fones e GPS.
-Efetua preenchimento do plano de voo.
-Efetua planejamento da navegação.
-Inspeciona, antes de cada vôo, a
existência e estado dos equipamentos de
emergência e primeiros socorros. (se
aplicável)
-Providencia as informações meteorológicas
requeridas para o vôo.
-Providencia as NOTAM aplicáveis ao vôo.
-Elabora o Relatório de Peso e
Balanceamento da aeronave antes da
realização de cada vôo.
PREPARAÇÃO DA AERONAVE
COMANDANTE COPILOTO
-Acompanha o abastecimento da aeronave.
-Verifica se a cabine dos passageiros
encontra-se pronta e apresentável para o
voo.
(Comissarías / Cintos / Janelas / Tapetes)
-Realiza a inspeção Pré-voo da parte
externa da aeronave. (Ver anexo 1)
Parking Brake...................................................................................................................SET
Oxygen System.................................................................................................................ON
Circuit Brakers.....................................................................................................................IN
Cabin Temp.....................................................................................................................OFF
Vent Blower...................................................................................................................AUTO
Battery Switch....................................................................................................................ON
Voltage......................................................................................................................CHECK
Nav/Beacon.......................................................................................................................ON
Boost Pump......................................................................................................................ON
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Checklist
Efetua o “Before Engine Start Checklist”
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Standard Operating Procedures – SOP- KING AIR C90 GTI
Start Engines....................................................................................................................ON
Headset.............................................................................................................................ON
Transfer Pumps.............................................................................................................AUTO
Crossfeed......................................................................................................................AUTO
Inverter...............................................................................................................................ON
Avionics Master.................................................................................................................ON
Efis Power..........................................................................................................................ON
Efis Aux..............................................................................................................................ON
Vent Blower.......................................................................................................................ON
Cabin Temp Mode..........................................................................................AS REQUIRED
Annunciator Lights.........................................................................................................TEST
Engine Instruments.....................................................................................................CHECK
Checklist
Efetua o “Before Taxi Checklist”
TAXI PROCEDURES
Boost Pump...................................................................................................................TEST
Transfer Pumps.............................................................................................................TEST
Avionics............................................................................................................................SET
Pressurization (ver nota a baixo)..........................................................................................SET
Electric Trim................................................................................................................CHECK
Trim Tabs...................................................................................................................CHECK
Flaps (zero / recolhido)…................................................................................................CHECK
Flight Controls...............................................................................................................FREE
Autofeather.....................................................................................................................ARM
Propeller Feathering...................................................................................................CHECK
Fuel Quantity..............................................................................................................CHECK
Flight Instruments...................................................................................................V.H.A.R.H
Engine Instruments.....................................................................................................CHECK
SID.........................................................................................................................BRIEFING
Takeoff...................................................................................................................BRIEFING
Checklist
Efetua “Before Takeoff (RUNUP) Checklist”
Bleed Air.......................................................................................................................OPEN
Annuniator Lights........................................................................................EXTINGUISHED
Transponder.....................................................................................................................ALT
Landing Lights...................................................................................................................ON
Strobe Lights......................................................................................................................ON
Radar.................................................................................................................................ON
Ice Protection.................................................................................................AS REQUIRED
Auto Ignition....................................................................................................................ARM
Cronometry........................................................................................................................ON
PF PM
-Solicita autorização de decolagem junto ao
órgão ATC pertinente.
-Inicia a leitura do “BEFORE TAKEOFF
(Final Items) Checklist”
-Verifica cada item anunciado.
CLIMB PROCEDURE
Landing Gear.....................................................................................................................UP
Landing/Taxi Lights..........................................................................................................OFF
Recognition........................................................................................................................ON
Yaw Damper......................................................................................................................ON
Climb Power.....................................................................................................................SET
Propeller RPM.......................................................................................................2000 RPM
Syncophaser......................................................................................................................ON
Engine Instruments................................................................................................MONITOR
Pressurization.............................................................................................................CHECK
CLIMB PROCEDURE
PF PM
-Inicia a leitura do “Climb Checklist”
-Verifica cada item anunciado
-Ao passar a altitude de transição ajusta
QNE no altímetro e checa a indicação.
Ice Protection....................................................................................................................ON
Windshield.........................................................................................................................ON
Recognition Lights...........................................................................................................OFF
Radar..............................................................................................................AS REQUIRED
CLIMB FL100
PF PM
-Verifica cada item anunciado
-Ao passar a referida altitude ligar os
sistemas de degelo.
CRUISE PROCEDURE
Cruise Power....................................................................................................................SET
Propeller RPM........................................................................................................1900 RPM
Engine Instruments................................................................................................MONITOR
Pressurization.......................................................................................................MONITOR
Autofeather......................................................................................................................OFF
CRUISE
PF PM
-Inicia a leitura do “Cruise Checklist”
-Verifica cada item anunciado
DESCENT PROCEDURE
Instantes antes de iniciar a descida deve-se coordenar com o centro com o intuito
de receber a autorização. Após a leitura do chek-list, inicia-se a descida. Os painéis de
rádio devem estar configurados conforme o procedimento em uso. Da mesma maneira que
na preparação inicial, separe as cartas e configure toda a cabine de forma a diminuir a
carga de trabalho durante a descida/aproximação.
Antes do início da descida será executada a preparação do painel para a
aproximação, bem como a respectiva mentalização do briefing.
Crew Briefing.......................................................................................................COMPLETE
Pressurization.................................................................................................................SET
Cabin Signs....................................................................................................AS REQUIRED
DESCENT
PF PM
-Obtém a informação ATIS do destino.
-Inicia a leitura do “Descent Checklist”.
-Verifica cada item anunciado.
APPROACH FL100
PF PM
-Verifica cada item anunciado.
- Julga a necessidade de se manter os
sistemas de degelo ativos.
Pressurization.............................................................................................................CHECK
Propeller RPM.......................................................................................................2000 RPM
Autofeather......................................................................................................................ARM
Flaps...................................................................................................................APPROACH
Landing Gear..............................................................................................DOWN 3 GREEN
Landing Lights...................................................................................................................ON
Flaps..................................................................................................................FULL DOWN
Yaw Damper....................................................................................................................OFF
BEFORE LANDING
PF PM
-Inicia a leitura do “Before Landing
Checklist”
-Verifica cada item anunciado.
HOLDING PROCEDURE
Sempre que for possível, planeje-se para entrar em órbita na velocidade de “espera”
de aproximadamente 120 kt com Flaps UP. Havendo um DME, vale iniciar a redução à
aproximadamente 3 NM do bloqueio. Se, entretanto, o único auxílio for um NDB, a
velocidade pode ser reduzida após o bloqueio, enquanto ajustando-se a órbita. Caso seja
possível planejar a descida com antecedência (no caso de um voo de navegação, por
exemplo), deve-se levar em consideração uma distância de 3 NM além daquela atribuída
para o TOD, com o objetivo de permitir essa redução de velocidade, independente do
auxílio ser um NDB ou VOR. As desacelerações devem ser realizadas, preferencialmente,
em voo nivelado, de forma suave e gradativa. Contudo, o planejamento de descida
empregando, e a velocidade ideal, dependerão da coordenação prévia com o controle no
tocante a possibilidade de sequenciamento na aproximação.
Uma aproximação qualquer jamais deve ser iniciada antes de ter sido realizado o
descent checklist uma vez que este checklist confirma a execução de ações essenciais
para a segurança de qualquer aproximação. A identificação de todos os auxílios envolvidos
na aproximação também é um item de extrema importância.
No caso de uma aproximação NDB, o auxílio principal do procedimento deve ter seu
áudio aberto a partir do momento em que for iniciada a manobra. O uso do FD não é
recomendado em aproximações NDB, pois tende a aumentar a carga de trabalho quando
operando com o piloto automático desligado. Em aproximações VOR, o FD pode ser
operado no modo NAV em afastamentos e aproximações finais quando as indicações do
CDI estiverem relativamente estabilizadas, entretanto, deve-se trocar compulsoriamente
para o modo HDG sempre (e um pouco antes) que:
A aeronave King Air da empresa utiliza sensores GPS (GNSS) como auxílio à
navegação, podendo ser utilizados para as operações PBN autorizadas para esta
aeronave nas Especificações Operativas da Taxi Aéreo Hércules.
PROCEDIMENTOS GERAIS
Embora o sistema GNSS como um todo tenha evoluído para que o GNSS possa ser
utilizado como meio primário de navegação, alguns sistemas embarcados, por suas
características de fabricação ou instalação, são limitados para serem utilizados apenas
como meios suplementares de navegação. Nestes casos, a tripulação deve, no
planejamento e na execução GNSS, ter ciência que há a possibilidade de reverter, a partir
de qualquer ponto dos trechos GNSS, a meios convencionais de navegação baseados em
rádio auxílio e prosseguir ao destino ou alternativa utilizando estes meios convencionais.
Para operações em uma rota RNAV 5 a aeronave deve estar autorizada pelas
Especificações Operativas da Taxi Aéreo Hércules para tal operação e os pilotos devem
estar com os seus treinamentos em dia. Os seguintes procedimentos devem ser
observados:
(a) O equipamento necessário para a operação RNAV 5 deve estar operando
corretamente, sem apresentar degradações;
(b) A tripulação deve realizara revisão e briefing dos procedimentos de emergência;
(c) Os planos de voo devem ser preenchidos com os códigos apropriados de modo a
indicar a autorização concedida, com sensores correspondentes para a execução
do procedimento RNAV 5 na rota a ser voada;
(d) Quando uma base de dados estiver sendo utilizada, esta deve ser apropriada para a
região onde se pretende realizar a operação e estar atualizada, devendo ainda
incluir os auxílios à navegação e pontos de referência (waypoints) necessários para
o voo na rota pretendida;
(e) Em complemento ao item anterior, é esperado que os bancos de dados de
navegação estejam válidos durante o decorrer dos voos. Para situações em que o
ciclo AIRAC estiver programado para mudar durante um determinado voo,
procedimentos devem ser estabelecidos para assegurar a acurácia dos dados de
navegação, incluindo a adequabilidade dos auxílios à navegação utilizados para
definição das rotas do voo, comparando os dados eletrônicos com o conteúdo
correspondente das respectivas versões impressas.
(f) A tripulação deve realizar verificações para assegurar correta execução dos
procedimentos conforme o plano de voo autorizado através da conferência do
conteúdo das cartas de navegação e a informação contida nos sistemas de
gerenciamento de voo da aeronave, se aplicável. Se necessário, a exclusão de
auxílio de navegação deve ser confirmada.
OPERAÇÕES EM ROTA
(a) Somente aeronaves aprovadas e tripulação treinada pode iniciar uma operação nas
rotas RNAV 5. Caso não estejam aprovados, e receberem autorização do controle
para conduzir um procedimento RNAV 5, o piloto deve comunicar ao ATC sobre
sua incapacidade em realizar o procedimento e requisitar instruções para a
realização de procedimento alternativo.
(b) Durante o voo a tripulação deve se assegurar que a precisão do sistema de
navegação é condizente com os níveis necessários para a execução de operações
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Standard Operating Procedures – SOP- KING AIR C90 GTI
RNAV5. Em algumas rotas isto pode ser realizado através de verificações que
confrontem a informação de posicionamento fornecida pelo sistema RNAV e a
informação proveniente de auxílio à navegação convencionais.
PROCEDIMENTOS DE CONTINGÊNCIA
(a) Uma aeronave não deve adentrar ou continuar as operações em espaço aéreo
designado como RNAV 5 no caso de perda ou degradação da capacidade de
navegação de acordo com os critérios de desempenho compatíveis com a
operação. Caso seja observada alguma falha que comprometa o desempenho dos
sistemas de navegação RNAV e consecutivamente, a plena execução das
operações RNAV 5, a tripulação deverá reverter para métodos alternativos de
navegação, notificar o ATC, tão logo quanto possível, e solicitar uma autorização
alternativa.
(b) Na ocorrência da perda da capacidade de comunicação a tripulação deve continuar
com o plano de voo de acordo com os procedimentos de perda de comunicação
publicados.
(c) As operações devem transcorrer de acordo com as instruções do Controle de
Tráfego Aéreo. Entretanto, quando tal situação não for possível, uma autorização
revisada deverá ser solicitada ao ATC, que pode determinar a reversão para
métodos alternativos (por exemplo, navegação VOR/DME).
(d) Em todos os casos, a tripulação deve seguir os procedimentos de contingência
estabelecidos para cada região, e obter autorização alternativa junto ao ATC o mais
rapidamente possível.
(e) Para situações em que o GNSS constituir o meio primário de navegação, deverá ser
verificada a disponibilidade da funcionalidade RAIM para operações RNAV 5. Caso
seja possível identificar que haverá uma degradação contínua do nível adequado
de detecção de falha superior a cinco minutos em qualquer parte do voo, o plano de
voo deverá ser revisado. Em tais situações o plano de voo poderá ser alterado, o
voo atrasado ou até mesmo cancelado.
(f) Quando sistemas GNSS não-integrados (stand-alone) forem utilizados, os
procedimentos operacionais devem identificar as ações que a tripulação deve
executar na ocorrência de perda da função RAIM ou caso se exceda o limite do
alarme de integridade (que pode resultar em erro excessivo de posicionamento).
Tais procedimentos podem incluir:
i. Em situações onde houver a perda da capacidade de detecção da função
RAIM, a informação de posicionamento fornecida pelo sistema GNSS
pode continuar sendo utilizada para a navegação. Em tais circunstâncias,
a tripulação deve tentar realizar a conferência da informação de posição
fornecida pelo GNSS com a de outras fontes de informação de posição
(como por exemplo, informações de VOR, DME e/ou NDB) para certificar
a adequabilidade da informação de navegação. Caso contrário, a
tripulação deverá reverter para um método alternativo de navegação e
comunicar ao ATC.
ii. Nos casos de falha ou em que o limite do alarme de integridade é
excedido, a tripulação deverá reverter para um método alternativo de
navegação e informar ao Controle de Tráfego Aéreo.
PROCEDIMENTOS GERAIS
28 Revisão: 01 Data: 13/10/2016
Standard Operating Procedures – SOP- KING AIR C90 GTI
A base de dados de navegação deve ser apropriada para a região onde serão
realizadas as operações, incluindo auxílios à navegação, sequência de waypoints, e os
códigos pertinentes de rotas ATS para saídas, chegadas e aeródromos de alternativa.
Pilotos não devem executar uma SID ou STAR baseadas em RNAV 1 a menos que o
dito procedimento possa ser carregado nominalmente diretamente do banco de dados de
navegação da aeronave e seja compatível com o procedimento publicado na respectiva
carta. Contudo, de acordo com as autorizações fornecidas pelo controle de tráfego, o
procedimento pode vir a ser adequado posteriormente por meio da inserção ou retirada de
waypoints específicos. A inserção manual ou a criação de novos waypoints, através de
inserção manual de informações de latitude e longitude ou ângulos (rho/theta) não são
permitidas. Adicionalmente, os pilotos não devem alterar os tipos de waypoints, de fly-by
para fly-over ou vice-versa, de seu formato original conforme consta no banco de dados da
aeronave.
Sempre que possível, rotas RNAV 1 ou RNAV 2 devem ser carregadas diretamente do
bando de dados de navegação em sua totalidade, ao invés da inserção no plano de voo de
waypoints individuais provenientes da base de dados. Entretanto, é permitida a seleção e
inserção individual de waypoints ou fixos oriundos da base de dados de navegação, desde
que todos os fixos ao longo da rota publicada a ser voada estejam inseridos. Além disso, a
rota pode ser subsequentemente modificada por meio da inserção ou remoção de
waypoints específicos em virtude de solicitações do controle de tráfego aéreo. Da mesma
forma como descrito no parágrafo anterior, a criação de novos waypoints não é permitida.
Para operar RNAV 1 os pilotos devem utilizar um indicador de desvio lateral, diretor de
voo, ou piloto automático no modo de navegação lateral (LNAV).
PROCEDIMENTOS DE CONTINGÊNCIA
(a) O piloto deve notificar o controle de tráfego aéreo na ocasião de perda da
capacidade de navegação RNAV 1 e 2, juntamente com o curso de ação proposto.
Se por alguma razão, não for possível atender os critérios de desempenho
requeridos de RNAV para a rota ou procedimento previsto, os pilotos devem
informar ao controle de tráfego aéreo o mais rapidamente possível. A perda da
capacidade RNAV inclui qualquer falha ou evento que faça com que a aeronave
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Standard Operating Procedures – SOP- KING AIR C90 GTI
não mais consiga atender aos critérios técnicos mínimos para o procedimento ou
rota RNAV 1 ou 2.
(b) Na ocorrência da perda da capacidade de comunicação a tripulação deve continuar
com o plano de voo de acordo com os procedimentos de perda de comunicação
publicados.
PROCEDIMENTOS GERAIS
Pilotos não devem executar uma SID ou STAR baseadas em RNP 1 a menos que o
dito procedimento possa ser carregado nominalmente diretamente do banco de dados de
navegação da aeronave e seja compatível com o procedimento publicado na respectiva
carta. Contudo, de acordo com as autorizações fornecidas pelo controle de tráfego, o
procedimento pode vir a ser adequado posteriormente por meio da inserção ou retirada de
waypoints específicos. A inserção manual ou a criação de novos waypoints, através da
inserção manual de informações de latitude e longitude ou ângulos (rho/theta) não são
permitidas. Adicionalmente, os pilotos não devem alterar os tipos de waypoints, de fly-by
para fly-over ou vice-versa, de seu formato original conforme consta no banco de dados da
aeronave.
Os níveis de RAIM requeridos para as operações RNP 1 podem ser verificados através
de NOTAMs, quando disponíveis, ou por intermédio de serviços de predição. Os
operadores devem estar familiarizados com a informação de predição disponível para a
rota prevista.
Para situações em que houver a previsão de ausência contínua dos níveis apropriados
de detecção de falha dos sinais de satélite superior a cinco (5) minutos em qualquer parte
da operação RNP 1 o plano voo deve ser revisado e algumas ações podem ser
consideradas de forma a tentar garantir o monitoramento adequado da informação de
posicionamento proveniente dos sensores GNSS. Dentre estas ações, é possível citar a
utilização de rotas ou procedimentos alternativos, a alteração do horário previsto de partida
ou chegada, ou até mesmo o cancelamento da operação.
PROCEDIMENTOS DE CONTINGÊNCIA
(a) O piloto deve notificar o controle de tráfego aéreo na ocasião de perda da
capacidade de navegação RNP1 - (perda dos alertas de integridade ou perda da
capacidade de navegação), juntamente com o curso de ação proposto. Se por
alguma razão, não for possível cumprir com os critérios de RNP 1 tanto para SID ou
STAR, os pilotos devem informar ao controle de tráfego aéreo o mais rapidamente
possível. A perda da capacidade RNP inclui qualquer falha ou evento que faça com
que a aeronave não mais consiga atender aos critérios de RNP 1 previstos.
(b) Na ocorrência da perda da capacidade de comunicação a tripulação deve continuar
com o plano de voo de acordo com os procedimentos de perda de comunicação
publicados.
PLANEJAMENTO DO VOO
(a) Os pilotos devem atentar-se para o preenchimento do plano de voo utilizando os
sufixos apropriados.
(b) Os pilotos devem verificar o correto carregamento dos procedimentos nos sistemas
de navegação da aeronave, conforme plano de voo e autorização do ATC. De
modo similar, os pilotos devem assegurar que a sequencia de waypoints dos
procedimentos carregados, da forma como apresentados pelo sistema de
navegação, corresponde aos procedimentos autorizados e à trajetória dos mesmos
coincide com o apresentado nas cartas correspondentes.
(c) A tripulação técnica deve assegurar-se que as aproximações que serão utilizadas
durante o voo pretendido (incluindo aquelas em aeródromos alternados) podem ser
selecionadas diretamente de um banco de dados de navegação válido que foi
submetido a um processo adequado de conferência (verificação da integridade do
banco de dados) e que tais procedimento não têm sua execução proibida por uma
instrução da companhia ou por NOTAM.
APROXIMAÇÃO VISUAL
APÓS O POUSO
Os procedimentos após o pouso, em sua grande maioria, devem ser realizados
apenas após a velocidade ter sido reduzida para próximo da velocidade de táxi, com o
objetivo de não desviar a atenção do controle direcional e desaceleração da mesma.
Todos esses procedimentos têm significativa importância para a segurança do voo e a
conservação da aeronave.
Bleed Air...................................................................................................................CLOSED
Landing/Taxi Lights.......................................................................................AS REQUIRED
Strobe Light......................................................................................................................OFF
Recognition Light.............................................................................................................OFF
Ice Protection...................................................................................................................OFF
Windshield.......................................................................................................................OFF
Auto Ignition.....................................................................................................................OFF
Radar.............................................................................................................................STBY
Transponder..................................................................................................................STBY
Flaps..................................................................................................................................UP
Trim..................................................................................................................................SET
Autofeather......................................................................................................................OFF
AFTER LANDING
PF PM
-Inicia a leitura do “After Landing Checklist”
-Verifica cada item anunciado.
SHUTDOWN PROCEDURE
Parking Brake...................................................................................................................SET
Transfer Pumps...............................................................................................................OFF
Crossfeed.........................................................................................................................OFF
EFIS Aux.........................................................................................................................OFF
EFIS Power......................................................................................................................OFF
Avionics Master...............................................................................................................OFF
Inverter.............................................................................................................................OFF
Vent Blower...................................................................................................................AUTO
Cabin Temp Mode...........................................................................................................OFF
Oxygen System................................................................................................................OFF
Headset............................................................................................................................OFF
ITT..........................................................................................................................1 MINUTE
Condition Lever........................................................................................................CUTOFF
Propeller Levers.....................................................................................................FEATHER
Boost Pumps...................................................................................................OFF – 10% N1
Gang Bar..........................................................................................................................OFF
SHUTDOWN
PF PM
-Inicia a leitura do “After Landing Checklist”
-Verifica cada item anunciado.
ANEXOS
ANEXO 1
ANEXO 2
BRIEFING DE DECOLAGEM
Briefing Operacional
Tipo de decolagem
Configuração da aeronave
VR
Limitantes de decolagem
Ações após a VR e subida inicial
Ações após altitude de aceleração
Observações
Briefing da Subida
Identificação da Carta (Cabeçalho)
Mínimos de decolagem
Elevação do aeródromo
Altitude de Transição
Briefing do procedimento em si
Gerenciamento do painel de rádios
Observações
NOTAMs
Gradientes mínimos de subida (multimotor e monomotor)
Lost Comm Procedure
Briefing de Emergência
Emergência até a VR
Emergência após a VR, com pista em frente
Emergência sem pista em frente
Atribuições
“Nós estamos estacionados no pátio dois, portanto nosso provável táxi até a pista 32
iniciará pela taxiway Bravo, onde também realizaremos as verificações de solo. Após
autorização para ingressar na pista vamos taxiar com uma velocidade ligeiramente maior
do que a normal até a cabeceira 32, onde efetuaremos backtrack e alinharemos para
decolagem. Após a autorização de taxi pelo Controle de Solo vamos fazer uma breve
revisão deste briefing.
“Nós vamos efetuar uma decolagem normal com flaps up da pista 32 de Florianópolis. Não
excedendo 1860 foot-pounds, 690ºc de ITT e 97.6% de Ng. Demais instrumentos do motor
no arco verde. Vamos rodar com 97 KIAS, acelerando próximo ao solo para 120 KIAS.
Subiremos até a altitude de aceleração de 1000 pés, onde aceleraremos para 140 KIAS e
realizaremos o After Takeoff Procedure. Briefing operacional completo”.
“Qualquer emergência será declarada em voz alta e clara. No caso de pane durante a
corrida de decolagem, abortamos usando REVERSO e freios conforme necessário. No
caso de pane após a VR, com pista em frente, controlamos a aeronave e pousamos sobre
a pista. No caso de pane após a VR, em um dos motores, identifica-se a pane,
embandeira-se, e corta-se o motor. Segue-se a decolagem subindo em frente com asas
niveladas até 500 ft, atento a velocidade mínima mono-motor que é de 108 kt. Em contato
com a torre, solicita-se o pouso com a maior brevidade possível. Sempre usando o chek
list em suas respectivas fases.
ANEXO 3
BRIEFING DE DESCIDA
Briefing Operacional
Ideal de descida
Observações
Restrições
Autorizações
Briefing da Chegada
Identificação da Carta (Cabeçalho)
Elevação do aeródromo
Nível de Transição/QNH
MAS
Frequências de Comm/Nav (carta de chegada)
Briefing do procedimento de chegada
Curso para o auxílio
Gerenciamento do painel de rádios
Observações
Lost Comm Procedure
NOTAM
Briefing da Aproximação
ANEXO 4