Você está na página 1de 190

BIOQUÍMICA E APLICAÇÃO CLÍNICA:

AMINOÁCIDOS, PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS

Professor Kelvin Taporosky


Nutricionista
Esp em Bioquímica e Fisiologia da Nutrição
Me em Ciências: Bioquímica
Drd em Ciências: Bioquímica @kelvintaporosky
Proteína Metabolismo Ureia
Proteínas - visão geral

Função: estrutural, enzimática,


contrátil, hormonal, de transporte de
imunidade

Polímeros, cadeias longas de


aminoácidos

Aminoácidos, são os
componentes estruturantes de
uma proteína.

COZZOLINO e COMINETTI (2013)


Proteínas - visão geral

São 20 os aminoácidos que


constituem as proteína.

Sendo nove considerados


essenciais, ou seja, são obtidos
à partir da dieta

COZZOLINO e COMINETTI (2013)


NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
Aminoácidos – estrutura e ligação Grupo carboxila

A ligação entre aminoácidos se dá


pelo grupo carboxila de um
aminoácido com o grupo amina de Grupo amina
outro Cadeia lateral
ou radical

Ligação peptídica

Ligação covalente

COZZOLINO e COMINETTI (2013)


Proteína – estrutura

Primária – cadeia linear dos


aminoácidos por meio das
ligações peptídicas (o tamanho e
a composição dos aminoácidos
determinará o papel biológico da
proteína;
Complexidade

Secundária – interação não


covalente intra ou entre cadeias
peptídicas (grupo carbonila,
nitrogênios e hidrogênios). Essa
interação permite o dobramento
ou enovelamento da molécula;
Terciaria - é a combinação entre
as estruturas secundárias, seja,
várias α-hélice e β-folha;
Quaternária - combinação entre
várias estruturas terciárias.

COZZOLINO e COMINETTI (2013)


Proteína – desnaturação Modificação conformacional com perda
de função biológica
Proteína – digestão e absorção

Célula

Estomago parietal

Célula
principal

HARVEY e FARRIER (2012)


Proteína – digestão e absorção Estomago
Proteína – digestão e absorção
Duodeno
Colecistoquinina (CCK)
Secretina

Bicabornato de sódio

pH
Zimogênios

Enteropeptidase
Enzimas ativas

Digestão proteínas
Proteína – digestão e absorção
Duodeno
Proteína – absorção

Intestino

Peptidases
Transportadores Aa
Transportadores de
peptídeos

Peptidase citosólica

Transportadores Aa
Metabolismo de Aminoácidos Balanço nitrogenado

Ele é definido como a diferença entre o N ingerido por


dia (dos alimentos) e o excretado (pelas fezes e urina)
Metabolismo de Aminoácidos Visão geral

Proteínas dieta Catabolismo de proteínas

Síntese proteínas Aminoácidos Compostos nitrogenados não


proteicos (nucleotídeos)

Transaminação Cadeia carbônica ou


Grupo amina esqueleto de carbono
(NH3)

Desaminação

Ureia
Metabolismo de Aminoácidos Transaminação
A transaminação é uma reação caracterizada pela transferência de um grupo
amina de um aminoácido para um cetoácido, para formar um novo aminoácido
e um novo ácido α-cetônico

Grupo amina

Alfa-cetoácido ou
esqueleto de
carbono
Metabolismo de
Aminoácidos

Transaminação
Metabolismo de Aminoácidos Transaminação

AST
Destino do glutamato:

Grupo amina

Ciclo da ureia; Síntese de purinas


– doador de azoto https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK98219/figure/masino.f2/
Metabolismo de Aminoácidos Ciclo de Cori ou Ciclo
Glicose - alanina
Transaminação
Metabolismo de Aminoácidos Ciclo de Cori ou Ciclo
Glicose - alanina
Transaminação

Músculo Fígado

Aminoácido Piruvato Alanina α-cetoglutarato

α-cetoácido Alanina Piruvato Glutamato


ATP
NH3
Glicose Ureia
ATP Glicose
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I; KATCH, V. L. Nutrição para o Esporte e Exercício. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
Destino dos aminoácidos
após a remoção do
nitrogênio

MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I; KATCH, V. L. Nutrição para o Esporte e Exercício. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I; KATCH, V. L. Nutrição para o Esporte e Exercício. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
Metabolismo de Aminoácidos Desaminação
Destino do glutamato: Grupo amina livre (amônia)
Metabolismo de Aminoácidos Ciclo da Ureia

Transaminação

Aspartato
Metabolismo de Aminoácidos Ciclo da Ureia
Metabolismo de Aminoácidos Ciclo da Ureia

HCO3
ou
CO2
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I; KATCH, V. L. Nutrição para o Esporte e Exercício. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
Síntese de proteínas
LIU, Grace Y.; SABATINI, David M. mTOR at the nexus of nutrition, growth, ageing and disease. Nature
reviews Molecular cell biology, v. 21, n. 4, p. 183-203, 2020.
LIU, Grace Y.; SABATINI, David M. mTOR at the nexus of nutrition, growth, ageing and disease. Nature
reviews Molecular cell biology, v. 21, n. 4, p. 183-203, 2020.
LIU, Grace Y.; SABATINI, David M. mTOR at the nexus of nutrition, growth, ageing and disease. Nature
reviews Molecular cell biology, v. 21, n. 4, p. 183-203, 2020.
LIU, Grace Y.; SABATINI, David M. mTOR at the nexus of nutrition, growth, ageing and disease. Nature
reviews Molecular cell biology, v. 21, n. 4, p. 183-203, 2020.
Ilustração hipotética das
necessidades de proteína para
poupar massa magra aumentando
com maiores déficits de energia. Um
deslocamento para a direita da curva
(linha tracejada) indica menores
necessidades de proteína. Da mesma
forma, um deslocamento para a
esquerda da curva (linha pontilhada),
indica maiores necessidades de
proteína. O platô nas linhas
demonstra que, com a diminuição da
ingestão energética, o aumento da
ingestão proteica torna-se menos
eficaz para poupar massa magra.

HECTOR, Amy J.; PHILLIPS, Stuart M. Protein recommendations for weight loss in elite athletes: A focus on body composition and performance. International journal of sport nutrition and
exercise metabolism, v. 28, n. 2, p. 170-177, 2018.
WITARD, Oliver C.; GARTHE, Ina; PHILLIPS, Stuart M. Dietary protein for training adaptation and body composition manipulation in track and field athletes. International Journal of Sport
Nutrition and Exercise Metabolism, v. 29, n. 2, p. 165-174, 2019.
PERFIL AMINOACÍDICO
Variabilidade em diferentes tipos de alimentos presentes na dieta habitual

Marchini, J. S., Vannucchi, H., Suen, V. M. M., & da Cunha, S. F. D. C. Aminoácidos. International Life Sciences Institute Brasil. 2016
PERFIL AMINOACÍDICO
Resposta fisiológica do organismo ao consumo excessivo

Marchini, J. S., Vannucchi, H., Suen, V. M. M., & da Cunha, S. F. D. C. Aminoácidos. International Life Sciences Institute Brasil. 2016
PERFIL AMINOACÍDICO
Necessidades diárias

Marchini, J. S., Vannucchi, H., Suen, V. M. M., & da Cunha, S. F. D. C. Aminoácidos. International Life Sciences Institute Brasil. 2016
PERFIL AMINOACÍDICO
Necessidades diárias

Marchini, J. S., Vannucchi, H., Suen, V. M. M., & da Cunha, S. F. D. C. Aminoácidos. International Life Sciences Institute Brasil. 2016
PERFIL AMINOACÍDICO
Necessidades diárias por faixa etária

Marchini, J. S., Vannucchi, H., Suen, V. M. M., & da Cunha, S. F. D. C. Aminoácidos. International Life Sciences Institute Brasil. 2016
AMINOÁCIDOS
Essenciais e não essenciais

Marchini, J. S., Vannucchi, H., Suen, V. M. M., & da Cunha, S. F. D. C. Aminoácidos. International Life Sciences Institute Brasil. 2016
AMINOÁCIDOS
Precursores e produtos finais

Marchini, J. S., Vannucchi, H., Suen, V. M. M., & da Cunha, S. F. D. C. Aminoácidos. International Life Sciences Institute Brasil. 2016
AMINOÁCIDOS
Adequação ao leite materno humano

Marchini, J. S., Vannucchi, H., Suen, V. M. M., & da Cunha, S. F. D. C. Aminoácidos. International Life Sciences Institute Brasil. 2016
AMINOÁCIDOS
Teor em alimentos

Marchini, J. S., Vannucchi, H., Suen, V. M. M., & da Cunha, S. F. D. C. Aminoácidos. International Life Sciences Institute Brasil. 2016
AMINOÁCIDOS
Taurina

A taurina (ácido 2-aminoetanosulfonico) é um aminoácido com peso molecular 125,14,


C2H7NO3S, muito solúvel em água. A deficiência de taurina promove alterações funcionais cardíacas.

A reposição de taurina atenua essas alterações patológicas que afetam o coração. Com a
suplementação há diminuição da apoptose, estresse oxidativo e recuperação do metabolismo
energético cardíaco.
HASKEL, Maria Vaitsa Loch. Avaliação dos efeitos neuroprotetores da taurina em modelo animal de neuroinflamação, e do papel do receptor ionotrópico glicinérgico na reconsolidação de
memória espacial. 2020.
BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. Fisiologia. 6. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Richard A.Harvey, Denise R. Ferrier. Bioquímica Ilustrada. 5ª ed. – Porto Alegre: Artmed, 2012.
AMINOÁCIDOS
Glutamina

A glutamina (ácido 2-amino-4-carbamoilbutanóico) é um aminoácido com peso molecular de


146,15, C5H10N2O3, com solubilidade de 36 g em 1 kg de H20 a 18°C. É considerado um aminoácido
carreador do grupo amino.

A glutamina é degradada a ácido glutâmico por hidrólise pela glutaminase, resultando em ácido
2-oxiglutarato no ciclo de Krebs. A oferta de glutamina tem sido relacionada a diferentes efeitos
farmacológicos. No entanto, os dados relacionados com estímulo da síntese proteica e oferta de
glutamina são contraditórios
DA CUNHA SOARES, Tamires et al. Efeitos da suplementação de glutamina em atletas de alto rendimento: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 13, n. 77, p. 17-26,
2019.

O uso oral de L-glutamina como


recurso ergogênico e
imunoprotetivo em atletas de
alto rendimento, não se justifica
DAS CHAGAS BARRETO, Vanessa Carolina; MEIRA, Lais Leite Pimentel. Resposta ergogênica e imunológica da suplementação de glutamina: Uma revisão. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, v. 14, n. 86, p. 318-330, 2020.
DAS CHAGAS BARRETO, Vanessa Carolina; MEIRA, Lais Leite Pimentel. Resposta ergogênica e imunológica da suplementação de glutamina: Uma revisão. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, v. 14, n. 86, p. 318-330, 2020.
DAS CHAGAS BARRETO, Vanessa Carolina; MEIRA, Lais Leite Pimentel. Resposta ergogênica e imunológica da suplementação de glutamina: Uma revisão. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, v. 14, n. 86, p. 318-330, 2020.
DAS CHAGAS BARRETO, Vanessa Carolina; MEIRA, Lais Leite Pimentel. Resposta ergogênica e imunológica da suplementação de glutamina: Uma revisão. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, v. 14, n. 86, p. 318-330, 2020.
DAS CHAGAS BARRETO, Vanessa Carolina; MEIRA, Lais Leite Pimentel. Resposta ergogênica e imunológica da suplementação de glutamina: Uma revisão. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, v. 14, n. 86, p. 318-330, 2020.
DAS CHAGAS BARRETO, Vanessa Carolina; MEIRA, Lais Leite Pimentel. Resposta ergogênica e imunológica da suplementação de glutamina: Uma revisão. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, v. 14, n. 86, p. 318-330, 2020.
DAS CHAGAS BARRETO, Vanessa Carolina; MEIRA, Lais Leite Pimentel. Resposta ergogênica e imunológica da suplementação de glutamina: Uma revisão. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, v. 14, n. 86, p. 318-330, 2020.
DAS CHAGAS BARRETO, Vanessa Carolina; MEIRA, Lais Leite Pimentel. Resposta ergogênica e imunológica da suplementação de glutamina: Uma revisão. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, v. 14, n. 86, p. 318-330, 2020.
DAS CHAGAS BARRETO, Vanessa Carolina; MEIRA, Lais Leite Pimentel. Resposta ergogênica e imunológica da suplementação de glutamina: Uma revisão. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, v. 14, n. 86, p. 318-330, 2020.
DAS CHAGAS BARRETO, Vanessa Carolina; MEIRA, Lais Leite Pimentel. Resposta ergogênica e imunológica da suplementação de glutamina: Uma revisão. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, v. 14, n. 86, p. 318-330, 2020.
DAS CHAGAS BARRETO, Vanessa Carolina; MEIRA, Lais Leite Pimentel. Resposta ergogênica e imunológica da suplementação de glutamina: Uma revisão. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva, v. 14, n. 86, p. 318-330, 2020.
AMINOÁCIDOS
Fenilalanina

A fenilalanina (ácido 2-amino-3-fenilpropanoico) é um aminoácido com peso molecular de


165,19, C9H11NO2, com solubilidade de 29,6 g em 1 kg de H20 a 25°C. É um aminoácido apolar e
precursor da tirosina.

A degradação da fenilalanina ocorre predominantemente no fígado, resultando em tirosina e, a


seguir, acetoacetato e fumarato. O ácido ascórbico é cofator na degradação. A fenilalanina também
é importante na formação de catecolaminas, melanina, ubiquinona e hormônios tiroidianos.
Fenilalanina Neurotransmissores Aminoácidos essenciais
AMINOÁCIDOS
Metionina

A metionina (ácido 2-amino-4-[metil-tio] butanoico) é um aminoácido com peso molecular de


149,21, C5H11NO2S, com solubilidade em água de 33,5 g em 1 kg de H2O. A metionina é um
aminoácido essencial necessário para o crescimento e desenvolvimento normal. Desempenha papel
essencial na síntese proteica, reação de metilação, síntese de poliaminas e é um aminoácido
precursor da cisteína.

A quantidade de metionina na alimentação é influenciada pela oferta de cistina. Esses


aminoácidos sulfurados interagem, e uma menor oferta de metionina pode ser observada quando
se oferece cistina.39 O catabolismo da metionina está intimamente relacionado com o metabolismo
de homocisteína. Nesse sentido, a alimentação com baixo teor proteico e baixa oferta de metionina
reduz os níveis plasmáticos de homocisteína.
AMINOÁCIDOS
Metionina

No tratamento de crianças desnutridas, a oferta de leite de soja ou isolado proteico de soja não
mostrou benefício com a suplementação de metionina (% retenção). Especula-se que a restrição de
metionina pode ser útil na regressão de cânceres específicos. A cisteína é importante por estar
diretamente relacionada com a síntese de glutationa, fundamental no controle e modulação das
reações de oxidação do organismo. No entanto, há controvérsias sobre a dose a ser ingerida, pois
altas doses podem ser tóxicas.
Homocisteina

Hiper-homocisteinemia desencadeia injúria endotelial, levando à ativação de plaquetas e à


formação de trombos.

A redução da bioatividade do óxido nítrico pode contribuir para a trombogênese e aterogênese

Estresse oxidativo, que promove danos neurológicos e vasculares em nível central, além da
interrupção da biossíntese adequada de neurotransmissores

Sociedade Brasileira de Cardiologia Ruiz, K – Nutracêuticos na Prática, 2012.


Homocysteine may accelerate skin aging

Tabela I. Efeitos potenciais da homocisteína no


aceleração do envelhecimento da pele
 Danos à fibrilina-1
 Estimulação da produção de metaloproteinase de
matriz
 Redução em inibidores de tecido de
metaloproteinases
 Inibição da lisil oxidase, interferência com o colágeno
 Ativação de elastase
 Estimulação da produção de citocinas inflamatórias
 Aumento da entrada de leucócitos na pele
 Estimulação de peróxido de hidrogênio e superóxido
 Lesão microvascular cutânea
 Inibição da indução de proteínas de choque térmico
J AM ACAD DERMATOL JUNE 2011
Ageing Research Reviews Volume 49,January 2019, Pages 144-164
Effects of Aging on Angiogenesis

Circulation Research is available at http://circres.ahajournals.org DOI: 10.1161/CIRCRESAHA.111.246116 Circulation ResearchVolume 123, Issue 7, 14 September 2018, Pages 849-867
AMINOÁCIDOS
Arginina

A arginina (ácido 2-amino-5 guanidino-pentanoico) é um aminoácido com peso molecular de


174,20, C6H14N4O2, com solubilidade de 150 g em 1 kg de H20 a 25°C.

A arginina é relacionada com múltiplas funções, incluindo o ciclo da ureia, importante passo do
catabolismo proteico e da função humoral. A suplementação oral de arginina pode afetar a resposta
imune inata em humanos. Existe a sugestão de que, após a vacinação pneumocócica, a ingestão
suplementar de glutamina equivalente a 15 g/dia resulta em aumento da quimiotaxia de
neutrófilos, citotoxidade de natural killer e maior concentração sérica de IgG em idosos. Os
resultados indicam que a suplementação de arginina para idosos pode aumentar a resposta
favorável imune após a vacinação.
AMINOÁCIDOS
Histidina

A histidina (ácido 2-amino-3-[1H-imidazol-4-y1]propanoico) é um aminoácido de peso


molecular 115,16, C6H9N2O2, com solubilidade igual 42,9 g em 1 kg de H2O a 25°C. A histidina é
importante na ativação de várias enzimas, podendo se ligar aos metais, e é constituinte da
carnosina e homocarnosinas.

A degradação da histidina por enzimas hepáticas dependentes do ácido fólico resulta em ácido
glutâmico. Estudos em humanos30 indicam que a histidina é um aminoácido essencial tanto para
pessoas saudáveis como para pacientes com doença renal crônica. Assim, a oferta adequada de
histidina na alimentação resulta em balanço nitrogenado positivo, recuperação da albuminemia, da
ferremia e elevação dos valores de histidina muscular.
AMINOÁCIDOS
Histidina

No entanto, os valores plasmáticos de histidina são semelhantes entre pessoas alcoolistas com
pelagra e controles eutróficos. Mais recentemente, tem sido demonstrada uma associação entre
feridas e deficiência de histidina, além da maior eficiência na recuperação de feridas crônicas
quando há oferta de histidina. Os valores plasmáticos de histidina em mulheres obesas com
marcadores inflamatórios elevados é de 172±42 contra 202±54 mmol/L em mulheres eutróficas.
AMINOÁCIDOS
Leucina

A leucina (ácido 2-amino-4-metilpentanoico ou ácido α-amino isocaproico) é um aminoácido de


peso molecular 131,16, C6H13NO2, com solubilidade igual a 21,9 g em 1 kg de H2O a 25°C. É um
aminoácido não polar e de cadeia ramificada. A degradação da leucina ocorre por transaminação.

Este é um aminoácido abundante na alimentação de mamíferos, especialmente em alguns


leites e cereais, sendo sua ingestão diária superior 200 mg/kg por dia. Dietas enterais utilizadas na
recuperação de pacientes adultos marasmáticos contêm cerca de 800 mg de leucina por dL.

A leucina desempenha inúmeras funções no organismo. Podemos destacar, por exemplo, a


associação das proteínas ricas em leucina com a osteoartrite.
AMINOÁCIDOS
Leucina

O estímulo da secreção de insulina é potencializado pela ingestão conjunta de leucina e


carboidratos. Tanto a suplementação de leucina como a citrulina estimulam a síntese proteica
muscular, contribuindo para a melhora do estado nutricional em diferentes protocolos de
tratamento de politraumatizados. No entanto, os dados não são ratificados em situações de cuidado
de terapia intensiva.

Uma teoria interessante relaciona a disponibilidade alimentar e a digestão de leucina com a


fisiopatologia da obesidade. Com relação ao estímulo da síntese proteica, existe um sistema
complexo de interações, incluindo a cascata de sinalização envolvendo fatores de crescimento,
energia e outros aminoácidos que convergem para mTORC1.
TANG, Jason E. et al. Ingestion of whey hydrolysate, casein, or soy protein isolate: effects on mixed muscle protein synthesis at rest and following resistance exercise in young men. Journal of applied physiology, v. 107, n. 3, p. 987-992, 2009.
AMINOÁCIDOS
Valina e Isoleucina

A valina (ácido α-amino-isovalérico) é um aminoácido de peso molecular 117,15, C5H11NO2,


com solubilidade igual 88,5 g em 1 kg de H2 O a 25°C.

A isoleucina (ácido α-amino-β-metil-η-valerianico) é um aminoácido de peso molecular 131,16,


C6H13NO2, com solubilidade igual a 29,3 g em 1 kg de H2O.

Acredita-se que a ingestão de altas doses de aminoácidos ramificados exerça efeito sobre o
peso e a quantidade de gordura corpórea. Existe uma relação inversa entre a ingestão de
aminoácidos ramificados e obesidade, melhora da resistência periférica à insulina em hepatopatas,
além de efeito benéfico em atletas na modulação da fadiga.
GOJDA, Jan; CAHOVA, Monika. Gut Microbiota as the Link between Elevated BCAA Serum Levels and Insulin Resistance. Biomolecules, v. 11, n. 10, p. 1414, 2021.
GOJDA, Jan; CAHOVA, Monika. Gut Microbiota as the Link between Elevated BCAA Serum Levels and Insulin Resistance. Biomolecules, v. 11, n. 10, p. 1414, 2021.
GOJDA, Jan; CAHOVA, Monika. Gut Microbiota as the Link between Elevated BCAA Serum Levels and Insulin Resistance. Biomolecules, v. 11, n. 10, p. 1414, 2021.
GOJDA, Jan; CAHOVA, Monika. Gut Microbiota as the Link between Elevated BCAA Serum Levels and Insulin Resistance. Biomolecules, v. 11, n. 10, p. 1414, 2021.
GOJDA, Jan; CAHOVA, Monika. Gut Microbiota as the Link between Elevated BCAA Serum Levels and Insulin Resistance. Biomolecules, v. 11, n. 10, p. 1414, 2021.
GOJDA, Jan; CAHOVA, Monika. Gut Microbiota as the Link between Elevated BCAA Serum Levels and Insulin Resistance. Biomolecules, v. 11, n. 10, p. 1414, 2021.
GOJDA, Jan; CAHOVA, Monika. Gut Microbiota as the Link between Elevated BCAA Serum Levels and Insulin Resistance. Biomolecules, v. 11, n. 10, p. 1414, 2021.
GOJDA, Jan; CAHOVA, Monika. Gut Microbiota as the Link between Elevated BCAA Serum Levels and Insulin Resistance. Biomolecules, v. 11, n. 10, p. 1414, 2021.
GOJDA, Jan; CAHOVA, Monika. Gut Microbiota as the Link between Elevated BCAA Serum Levels and Insulin Resistance. Biomolecules, v. 11, n. 10, p. 1414, 2021.
Meta-análise de ensaios que
testam o efeito do BCAA na
fadiga central

HORMOZNEJAD, Razie; ZARE JAVID, Ahmad; MANSOORI, Anahita. Effect of BCAA supplementation on central fatigue, energy metabolism substrate and muscle damage to the exercise: a
systematic review with meta-analysis. Sport Sciences for Health, v. 15, n. 2, p. 265-279, 2019.
Meta-análise de ensaios que
testam o efeito do BCAA no
lactato

HORMOZNEJAD, Razie; ZARE JAVID, Ahmad; MANSOORI, Anahita. Effect of BCAA supplementation on central fatigue, energy metabolism substrate and muscle damage to the exercise: a
systematic review with meta-analysis. Sport Sciences for Health, v. 15, n. 2, p. 265-279, 2019.
Meta-análise de ensaios que
testam o efeito do BCAA na
amônia

HORMOZNEJAD, Razie; ZARE JAVID, Ahmad; MANSOORI, Anahita. Effect of BCAA supplementation on central fatigue, energy metabolism substrate and muscle damage to the exercise: a
systematic review with meta-analysis. Sport Sciences for Health, v. 15, n. 2, p. 265-279, 2019.
Meta-análise de ensaios que
testam o efeito do BCAA na
glicose

HORMOZNEJAD, Razie; ZARE JAVID, Ahmad; MANSOORI, Anahita. Effect of BCAA supplementation on central fatigue, energy metabolism substrate and muscle damage to the exercise: a
systematic review with meta-analysis. Sport Sciences for Health, v. 15, n. 2, p. 265-279, 2019.
Meta-análise de ensaios que
testam o efeito do BCAA nos
ácidos graxos livres

HORMOZNEJAD, Razie; ZARE JAVID, Ahmad; MANSOORI, Anahita. Effect of BCAA supplementation on central fatigue, energy metabolism substrate and muscle damage to the exercise: a
systematic review with meta-analysis. Sport Sciences for Health, v. 15, n. 2, p. 265-279, 2019.
Meta-análise de ensaios que
testam o efeito do BCAA no
lactato desidrogenase

HORMOZNEJAD, Razie; ZARE JAVID, Ahmad; MANSOORI, Anahita. Effect of BCAA supplementation on central fatigue, energy metabolism substrate and muscle damage to the exercise: a
systematic review with meta-analysis. Sport Sciences for Health, v. 15, n. 2, p. 265-279, 2019.
Meta-análise de ensaios que
testam o efeito do BCAA na
creatina fosfato

HORMOZNEJAD, Razie; ZARE JAVID, Ahmad; MANSOORI, Anahita. Effect of BCAA supplementation on central fatigue, energy metabolism substrate and muscle damage to the exercise: a
systematic review with meta-analysis. Sport Sciences for Health, v. 15, n. 2, p. 265-279, 2019.
AMINOÁCIDOS
Triptofano

O triptofano é a molécula precursora para formação do neurotransmissor serotonina e também


do hormônio melatonina.

Na via da serotonina, o triptofano é convertido em serotonina e melatonina. Na via da


quinurenina, o triptofano gera a quinurenina e derivados como a NAD+ (nicotinamida adenina
dinucleotídeo). Parte do triptofano ingerido na dieta serve ainda como fonte para a síntese de
melanina e também como substrato para a síntese proteica.
DA SILVA, Michelle et al. Metabolismo do triptofano em transtornos mentais: Um enfoque na esquizofrenia. VITTALLE-Revista de Ciências da Saúde, v. 29, n. 2, p. 44-56, 2017.
DA SILVA, Michelle et al. Metabolismo do triptofano em transtornos mentais: Um enfoque na esquizofrenia. VITTALLE-Revista de Ciências da Saúde, v. 29, n. 2, p. 44-56, 2017.
DA SILVA, Michelle et al. Metabolismo do triptofano em transtornos mentais: Um enfoque na esquizofrenia. VITTALLE-Revista de Ciências da Saúde, v. 29, n. 2, p. 44-56, 2017.
DA SILVA, Michelle et al. Metabolismo do triptofano em transtornos mentais: Um enfoque na esquizofrenia. VITTALLE-Revista de Ciências da Saúde, v. 29, n. 2, p. 44-56, 2017.
DA SILVA, Michelle et al. Metabolismo do triptofano em transtornos mentais: Um enfoque na esquizofrenia. VITTALLE-Revista de Ciências da Saúde, v. 29, n. 2, p. 44-56, 2017.
HINZ, Marty; STEIN, Alvin; UNCINI, Thomas. 5-HTP efficacy and contraindications. Neuropsychiatric disease and treatment, v. 8, p. 323, 2012.
K.0

HINZ, Marty; STEIN, Alvin; UNCINI, Thomas. 5-HTP efficacy and contraindications. Neuropsychiatric disease and treatment, v. 8, p. 323, 2012.
Slide 108

K.0 Quando um precursor de aminoácido de serotonina ou dopamina é administrado sozinho ou de uma maneira que domina a
síntese, metabolismo e / ou transporte do outro sistema, pode ocorrer depleção.
Kelvin .; 2021-10-27T01:39:07.471
MAFFEI, Massimo E. 5-Hydroxytryptophan (5-HTP): Natural occurrence, analysis, biosynthesis, biotechnology, physiology and toxicology. International Journal of Molecular Sciences, v. 22, n. 1,
p. 181, 2021.
MAFFEI, Massimo E. 5-Hydroxytryptophan (5-HTP): Natural occurrence, analysis, biosynthesis, biotechnology, physiology and toxicology. International Journal of Molecular Sciences, v. 22, n. 1,
p. 181, 2021.
MAFFEI, Massimo E. 5-Hydroxytryptophan (5-HTP): Natural occurrence, analysis, biosynthesis, biotechnology, physiology and toxicology. International Journal of Molecular Sciences, v. 22, n. 1,
p. 181, 2021.
Instruções para o exame:

– Colher a primeira urina da


manhã ou após retenção
urinária mínima de 4 horas.
Lavar as mãos, fazer
higiene da genitália com
água e sabão, secar,
desprezar o 1º jato de urina
e coletar o jato intermediário
em frasco próprio.

– Sendo a coleta feita em


casa, trazer o material ao
laboratório no prazo máximo
de 1 hora.

Probióticoterapia

A disbiose intestinal está associada ao metabolismo microbiano


alterado com maior produção e reabsorção de metabólitos
bacterianos intestinais derivados da degradação do triptofano, como o
indican (3 indoxil sulfato) e o 3-metil indol (também denominado
escatol). Esses catabólitos do triptofano, normalmente encontrados
em vestígios de urina, podem fornecer indicações aproximadas do
trato entérico mais afetado e são atualmente usados para diagnosticar
uma disbiose intestinal.
AMINOÁCIDOS
Cisteína

A cisteína é um aminoácido sulfurado produzido, endogenamente, a partir da transulfuração


da homocisteína. É limitante da síntese da glutationa, principal antioxidante (peroxidase) solúvel
no citosol e maior fonte sulfurada endógena. Adicionalmente, a cisteína origina
a taurina com papel neurotransmissor, inativador de ácidos biliares, osmolito intracelular e
agente antioxidante intrafagocitário.
REACTIVE OXYGEN SPECIES ǀ VOLUME 2 ǀ ISSUE 4 ǀ JULY 2016
Por definição

É uma condição biológica


em que ocorre desequilíbrio
entre a produção de
espécies reativas de
oxigénio (EROs) e a sua
remoção através de sistemas
(enzimáticos ou não
enzimáticos) que as
removam ou reparem os
danos por elas causados.
Envelhecimento

Redução natural da
atividade antioxidante do
organismo
Além da mitocôndria outras vias
enzimáticas elevam a produção
de espécies reativas de oxigênio
Sistemas antioxidantes

Enzimático
Não enzimáticos
Antioxidantes não enzimáticos
• Vitaminas (Hidro e lipossolúveis)
• Flavonoides
• Glutationa
• Minerais
Precursores de Glutationa
Aminoácidos:
γ-glutamil-cisteina-sintetase
• Ácido glutâmico glutationa-sintetase
• Cisteína
• Glicina

Enzima antioxidante
NUTRIENTE

MOURA, Mirian Ribeiro Leite; REYES, Felix Guillermo Reyes. Interação fármaco-nutriente: uma revisão. Revista de nutrição, v. 15, p. 223-238, 2002.
Força

Massa livre de gordura


Efeito tamponante
da creatina
GUALANO, Bruno et al. Effects of creatine supplementation on strength and muscle hypertrophy: current concepts. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 16, n. 3, p. 219-223, 2010.
Creatina

Aumento da força: leg press


Aumento da massa muscular

Aumento da força: supino


BRIOSCHI, Fernanda Rodrigues; HEMERLY, Hemily Marquezine; BINDACO, Érica Sartório. Efeitos ergogênicos da creatina. Conhecimento em Destaque, v. 8, n. 19, 2020.
SOARES, Iraíldo Francisco et al. A Ação da creatina no desempenho esportivo: uma revisão sistemática. RBNE-Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, v. 14, n. 89, p. 536-542, 2020.
WANG, Peixin et al. Natural bioactive peptides to beat exercise-induced fatigue: A review. Food Bioscience, v. 43, p. 101298, 2021.
WANG, Peixin et al. Natural bioactive peptides to beat exercise-induced fatigue: A
review. Food Bioscience, v. 43, p. 101298, 2021.
WANG, Peixin et al. Natural bioactive peptides to beat exercise-induced fatigue: A review. Food Bioscience, v. 43, p. 101298, 2021.
WANG, Peixin et al. Natural bioactive peptides to beat exercise-induced fatigue: A review. Food Bioscience, v. 43, p. 101298, 2021.
WANG, Peixin et al. Natural bioactive peptides to beat exercise-induced fatigue: A review. Food Bioscience, v. 43, p. 101298, 2021.
WANG, Peixin et al. Natural bioactive peptides to beat exercise-induced fatigue: A review. Food Bioscience, v. 43, p. 101298, 2021.
WU, Guoyao. Important roles of dietary taurine, creatine, carnosine, anserine and 4-hydroxyproline in human nutrition and health. Amino acids, v. 52, n. 3, p. 329-360, 2020.
WU, Guoyao. Important roles of dietary taurine, creatine, carnosine, anserine and 4-hydroxyproline in human nutrition and health. Amino acids, v. 52, n. 3, p. 329-360, 2020.
WU, Guoyao. Important roles of dietary taurine, creatine, carnosine, anserine and 4-hydroxyproline in human nutrition and health. Amino acids, v. 52, n. 3, p. 329-360, 2020.
WU, Guoyao. Important roles of dietary taurine, creatine, carnosine, anserine and 4-hydroxyproline in human nutrition and health. Amino acids, v. 52, n. 3, p. 329-360, 2020.
WU, Guoyao. Important roles of dietary taurine, creatine, carnosine, anserine and 4-hydroxyproline in human nutrition and health. Amino acids, v. 52, n. 3, p. 329-360, 2020.
WU, Guoyao. Important roles of dietary taurine, creatine, carnosine, anserine and 4-hydroxyproline in human nutrition and health. Amino acids, v. 52, n. 3, p. 329-360, 2020.
WU, Guoyao. Important roles of dietary taurine, creatine, carnosine, anserine and 4-hydroxyproline in human nutrition and health. Amino acids, v. 52, n. 3, p. 329-360, 2020.
WU, Guoyao. Important roles of dietary taurine, creatine, carnosine, anserine and 4-hydroxyproline in human nutrition and health. Amino acids, v. 52, n. 3, p. 329-360, 2020.
WU, Guoyao. Important roles of dietary taurine, creatine, carnosine, anserine and 4-hydroxyproline in human nutrition and health. Amino acids, v. 52, n. 3, p. 329-360, 2020.
MODULAÇÃO DA DOR MUSCULAR TARDIA
Carnosina - Carcinina Aminoácidos
Beta-alanil-histidina
Beta-alanil-histamina

Glycoxil 200mg

Bastante atuante nos


tecidos, em especial no
fígado.
KAVIANI, Mojtaba; SHAW, Keely; CHILIBECK, Philip D. Benefits of creatine supplementation for vegetarians compared to omnivorous athletes: a systematic review. International journal of
environmental research and public health, v. 17, n. 9, p. 3041, 2020.
KAVIANI, Mojtaba; SHAW, Keely; CHILIBECK, Philip D. Benefits of creatine supplementation for vegetarians compared to omnivorous athletes: a systematic review. International journal of
environmental research and public health, v. 17, n. 9, p. 3041, 2020.
PERIM, Pedro et al. Can the skeletal muscle carnosine response to beta-alanine supplementation be optimized?. Frontiers in nutrition, p. 135, 2019.
VARANOSKE, Alyssa N.; STOUT, Jeffrey R.; HOFFMAN, Jay R. Effects of β-alanine supplementation and intramuscular carnosine content on exercise performance and health. In: Nutrition and
Enhanced Sports Performance. Academic Press, 2019. p. 327-344.
VARANOSKE, Alyssa N.; STOUT, Jeffrey R.; HOFFMAN, Jay R. Effects of β-alanine supplementation and intramuscular carnosine content on exercise performance and health. In: Nutrition and
Enhanced Sports Performance. Academic Press, 2019. p. 327-344.
HOFFMAN, Jay R.; VARANOSKE, Alyssa; STOUT, Jeffrey R. Effects of β-alanine supplementation on carnosine elevation and physiological performance. Advances in Food and Nutrition Research, v.
84, p. 183-206, 2018.
Protocolo: 3.2g/dia durante quatro semanas

1.6g/dia dias subsequentes

ou
Quatro a dose
semanas
3 a 6g/dia (washout)
PERIM, Pedro et al. Can the skeletal muscle carnosine response to beta-alanine supplementation be optimized?. Frontiers in nutrition, p. 135, 2019.
HOFFMAN, Jay R.; VARANOSKE, Alyssa; STOUT, Jeffrey R. Effects of β-alanine supplementation on carnosine elevation and physiological performance. Advances in Food and Nutrition Research, v.
84, p. 183-206, 2018.
Ross, 2018. Histologia: texto e atlas. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
Glerean, A. Fundamentos de histologia para estudantes da área da saúde. São Paulo: Santos, 2013.

Derme

Papilar

Porção superficial da
derme (cerca de um
quinto); consiste em
tecido conjuntivo areolar
ou frouxo com fibras
elásticas e colágenas
finas; contém cristas
dérmicas que abrigam
capilares sanguíneos,
corpúsculos táteis e
terminações nervosas
livres.
Ross, 2018. Histologia: texto e atlas. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
Glerean, A. Fundamentos de histologia para estudantes da área da saúde. São Paulo: Santos, 2013.

Derme

Reticular

Porção mais profunda da


derme (cerca de quatro
quintos); consiste em
tecido conjuntivo denso
não modelado com
feixes de colágeno e
algumas fibras elásticas,
ambos espessos. Os
espaços entre as fibras
contêm alguns
adipócitos, folículos
pilosos, nervos e
glândulas sebáceas e
sudoríferas.
Células da derme:
Fibroblasto

Núcleo com eucromatina, retículo


endoplasmático rugoso e Complexo de
Golgi desenvolvidos, o caracteriza como
uma célula bastante ativa
Glerean, A. Fundamentos de histologia para estudantes da área da saúde. São Paulo: Santos, 2013.

Funções

Fibroblastos: Regulação
da fisiologia da pele

Formação de fatores de
crescimento que
controlam a
proliferação e a
diferenciação das
células da epiderme, a
KGF
síntese de mediadores
inflamatórios,
CIT
VEGF angiogênese e
FB
repitelização da pele.
Matriz Extracelular
Matriz Extracelular
Fatores intrínseco e extrínseco Reposição de nutrientes e
componentes estruturais da matriz

Procedimentos estéticos
Matriz dérmica no
envelhecimento
Colágeno
Síntese de Colágeno

O colágeno é secretado
no espaço extracelular
como pró-colageno.
Após a sua secreção, os
fragmentos terminais
são clivados por meio
de proteases
(colagenases),
formando o
tropocolágeno. O
tropocolágeno sofre
polimerização,
formando as fibrilas,
que se agregam para
constituis as fibras de
colágeno
(fibrinogênese)
Síntese de Colágeno
Adequação nutricional na Síntese de
Colágeno
Tropocolágeno I

C= controle 12% de caseína


PF= Pretein free diet

a1(I) a1(III)

Tropocolágeno III

mRNA Levels of a1(I) and a1(III) Collagen in the


Dorsal Skin of Rats
Banha – 50 100 150 200 250
Banha – 50 100 150 200 250 g/kg
g/kg
Micronutrientes na síntese de Colágeno
Micronutrientes na síntese de Colágeno
Fator de crescimento fibroblástico Fator de crescimento
semelhante à insulina tipo 1
FERRITINA

• Interpretação clínica: Quando baixa, é um importante indicador de depleção de ferro,


mas aumenta na doença inflamatória crônica, de modo que pode estar normal quando
a deficiência de ferro coexiste com estas. Podem aumentar aumentando a ferritina:
jejum prolongado e ingestão de medicamentos contendo ferro, infecções, neoplasias,
doenças hepáticas, leucemias, ingestão de álcool, anemia hemolítica, anemia
sideroblástica, hipertireoidismo, hemocromatose e processos inflamatórios agudos ou
crônicos sem infecção.
Síndrome Metabólica
Processos Inflamatórios e infecções
Hepatopatia alcoólica e não alcoólicas
Neoplasias
Doenças Imunológicas
Multi transfusões
Hemocromatose hereditária
Esteroides Anabolizantes Androgênicos

Medicina & Laboratório 2017, 23; 411-442


Out of Balance—Systemic Iron Homeostasis in Iron-Related Disorders

Nutrients 2013, 5, 3034-3061


Fatores desencadeantes da Hiperferritinemia

Rosário et al. BMC Medicine 2013, 11:185


TRANSFERRINA

A transferrina é o maior componente da fração beta globulina. É responsável pelo transporte do ferro
para a medula óssea, onde as células precursoras de eritrócitos e de linfócitos possuem receptores de
superfície para a transferrina.

Indicação:

• Avaliação diagnóstica de anemia.

Interpretação clínica:

• Está aumentada na deficiência crônica de ferro,


podendo se alterar até antes dos níveis séricos do ferro.
Deve ser interpretada junto com a capacidade total de
ligação do ferro e com o índice de saturação da
transferrina.

Laboratory Medicine • J. Bras. Patol. Med. Lab. 38 (4) • 2002 • https://doi.org/10.1590/S1676-24442002000400005


Marcadores Laboratoriais Nutricionais De Desnutrição

A albumina é a proteína mais abundante no soro humano. Tem sido usado por
décadas como um indicador de desnutrição em pacientes em condições
clinicamente estáveis

Indicadores Sericos de Desnutrição


Marcadores Séricos Valores em Desnutrição
Contagem de Linfócitos Totais < 1,500 cells/mm3
Albumina Sérica < 3,5 g/dL
Transferrina < 200 µg/dL

Desnutrição proteica, como no kwashiorkor e no marasmo, pode resultar em mudanças de cabelo


que incluem queda de cabelo.

Dermatol Pract Concept. 2017;7(1):1. DOI: http://dx.doi.org/10.5826/dpc.0701a01


JBJS REVIEWS 2019;7(5):e3 · h t tp: / /dx.doi.o rg /10.2106 / JB JS.RVW.18.00056
J Clin Med. 2019 Jun; 8(6): 775.

Você também pode gostar