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FACULDADE PIO DÉCIMO

COORDENADORIA DE PEDAGOGIA
LEGISLAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CRISLAINE SANTOS DE SALES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS

ARACAJU, 2020
ADEMIR DA COSTA

RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS

Relatório de Atividades práticas


apresentado como requisito parcial para
obtenção de aprovação na disciplina
Legislação e Organização da Educação
Básica, no curso de Licenciatura em
Pedagogia, na Faculdade Pio Décimo.

Profº Msc. Ademir da Costa

ARACAJU, 2020
I - INTRODUÇÃO

O presente Relatório de Atividades Práticas é fruto das discussões verificadas no


interior da sala de aula da disciplina Legislação e Organização da Educação Básica que
tem como objeto a organicidade da escola e sua importância na articulação entre os
mecanismos legais e escola, colocando em evidência a necessidade da organicidade da
escola na Educação Básica como ferramenta estratégica na prática escolar.

Ao se falar em uma articulação entre os mecanismos legais e escola, nesse


relatório, não está se tratando de uma nova educação, mas sim, em outra concepção de
educação que toma o espaço da gestão escolar como elemento estruturante na organização
do processo de ensino e aprendizagem, construído com os sujeitos nele envolvidos, para
que haja de fato uma participação nas tomadas de decisões, que via de regra, afeta o
destino de todos que fazem o processo educativo.

Neste sentido, a articulação entre organicidade e escola se faz necessária, haja


vista que a legislação em vigor gera a organicidade da escola e a estrutura da Educação
Básica, por isso precisa ser mais bem efetivada a partir da interação com as práticas
educativas.

Assim, o Relatório reflete as nossas pretensões em uma reflexão sobre a


necessidade de uma ação por parte dos gestores voltada para ampliação da relação
comunidade e escola, com base na Gestão da educação Básica fim de desenvolver práticas
que articulem a educação e o meio social numa perspectiva crítica e cidadã, já que a
participação da comunidade nas ações da escola é um tema significativo, porque obriga a
escola a refletir sobre sua tomada de decisão.

Além disso, a temática objeto das discussões representa à necessidade da


vivência com a escola e a Lei nº 9.394/96 e as dificuldades encontradas no ambiente
escolar, aspectos que possibilitam desenvolver uma reflexão mais rigorosa a fim de
conhecer como se dá o relacionamento escola-comunidade e quais são os
desafios encontrados pelos gestores e docentes em relação à presença e participação da
comunidade na escola.

Uma análise sobre a participação da comunidade escolar nas ações da escola


revela a importância de uma contribuição mais efetiva da comunidade na gestão
participativa, reafirmando o caráter deliberativo dos conselhos educacionais para
fortalecer o controle social. Nessa direção, ressaltamos a importância do objeto da
disciplina em tela, sobretudo, a magnitude do presente relatório.

ll RESULTADOS

2.1 PRÁTICA l

1ª A professora Bianca Aquino, afirmou taxativamente quanto à verificação do


rendimento escolar, a avaliação do desempenho do aluno deve ser preferencialmente
cumulativa, priorizando os aspectos qualitativos e os resultados das provas finais. A
afirmação da professora encontra respalda legal?

A resposta da professora não procede, conforme o exposto na aliniar, V do art 24.

2ª Num debate acirrado, a professora Lourdes, afirmou que a carga horária mínima anual da
educação básica será de 800 horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho
escolar, incluído o tempo reservado aos exames finais. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases,
Lei nº 9.394/1996, confere a posição da professora?

Segundo a LDB, a posição da professora Lourdes não confere com base do l art 24 que
deixa bem claro que o tempo reservado aos exames finais devem ser excluídos.

3ª A professora Milena Machado afirmou para os colegas de sala que de acordo com a
Lei Federal nº 9.394/96, a educação infantil deve ser organizada segundo algumas regras
comuns, a saber: I - Expedição de documentação que permita atestar os processos de
desenvolvimento e aprendizagem da criança; II - Atendimento à criança de, no mínimo,
6 (seis) horas diárias para o turno parcial e de 8 (oito) horas para a jornada integral; III -
Controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência
mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas. Procede a afirmação da professora?

Não procede a afirmação da professora com base dos l, ll, IV e V art 31 da lei 9.394/96.

4ª Segundo Tamara Moura, alegre e festiva, adepta do movimento de transformar a educação em


um amplo projeto assistencialista e que o professor deveria seguir a risca o Código de Ética dos
Assistentes Sociais, o acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo
qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de
classe ou outra legalmente constituída desde que estejam diretamente ligadas a escola e, ainda o
Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo. A colocação da Professora Tamara
procede?
Para acionar o ministério publico sobre o acesso a escola não é necessário que as pessoas ou
instituições estejam ligados a escola conforme estabelece o art 5 da lei 9.394/96.

5ª Um pai insatisfeito procurou a direção da escola para reclamar junto a direção sobre a
falta de informações da vida escolar de seu filho. Segundo o genitor, a escola informou
apenas a mãe e, segundo ele, também tem o direito de ser informado sobre o rendimento
e frequência do seu filho, muito embora não conviva com seu filho. A gestora da escola,
a professora Sádila, entretanto, informou que é obrigação legal o estabelecimento
informar ao pai ou mãe, portanto, o dever legal foi cumprido. No seu entendimento, a
direção do estabelecimento atendeu o preceito legal?

A direção da escola não atendeu o preceito legal conforme preceitua o Vll do art 12.

2.2 PRÁTICA ll

1ª Ao discursar em sala de aula, atitude bastante comum, a excêntrica, extrovertida e


comunicativa professora Valdelaine Tavares, no que se refere à participação na
elaboração do projeto político pedagógico, informou de forma impositiva e imperativa
aos alunos tristes e amorfos do 5º período que os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do sistema de ensino, terão a incumbência de
notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem
quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) durante o ano letivo. A afirmação
da festiva professora procede?
A afirmação da professora não encontra respaldo legal, conforme a LDB, uma das
incumbência dos estabelecimentos é informar a quantidade de faltas acima de 30% do
percentual permitido em lei de acordo com Vlll do art.12.

2ª A professora Vitória Ribeiro, afirmou para os incrédulos colegas de profissão do


2º período, as instituições de ensino dos diferentes níveis classificam-se nas seguintes
categorias administrativas: publicas, privadas, confessionais, filantrópicas e
comunitárias. A afirmação da professora pode ser questionada? Com a palavra os
incrédulos professores.

Não procede a afirmação da professora Vitória, as instituições de ensino classificam-


se privadas e públicas sendo que, as escolas confecionais, filantropicas e comunitárias
se enquadram a categoria privada conforme dispõe o art.19.

3ª O professora Crislaine Sales, falou carinhosamente para a turma que vai enviar uma
carta ao intelectual Bolsonaro, presidente da república, pedindo a inclusão do estudo
da Bandeira Nacional, do Hino Nacional, as Armas Nacionais e do Selo Nacional como
tema transversal nos currículos do ensino fundamental. Para você, procede o pedido
da professora?
Não procede, o pedido da professora Crislaine Sales, o estudo sobre os simbolos
nacionais ja está incluido na LDB, conforme dispõem o § 6, art32.

4ª o professor Antoniel Souza, fez a seguinte afirmação: a atual LDB, Lei 9.394/96,
consta que a educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente
curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno que
cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; maior de trinta anos de idade;
que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver
obrigado à prática da educação física e amparado pelo Decreto-Lei n.º 1.044, de 21 de
outubro de 1969. A informação do professor procede e/ou encontra respaldo no
documento legal?

Não procede a informação do prof. Antoniel ele não incluiu os alunos que tenham proli
conforme VI art26.

5ª A temática sobre Educação Especial, na atualidade, é bastante debatida, inclusive, com


opiniões diversas. Uma acadêmica de pedagogia, durante uma apresentação de
seminário, fez a seguinte afirmação para os assistentes: o atendimento educacional
especializado as pessoas com deficiência deve ser oferecido, obrigatoriamente, na rede
regular de ensino, o que gerou polêmica na sala de aula. Logo após o seminário, o
acadêmico procurou a professora Vitória Ribeiro, conhecedora profunda da legislação
educacional para pedir auxílio e dissipar as possíveis dúvidas. Assim, a professora
Vitória afirmou que a posição do acadêmico não procede porque não encontra respaldo
legal. A resposta da professora especialista está correta ou a sua afirmação merece
ressalvas?

A professora Vitória Ribeiro está correta, segundo a LDB o atendimento educacional


especializado para os educando é preferencial na rede regular, conforme o inciso lll do
art.4

2.3 PRÁTICA lll

1ª Ensinar História e Cultura Afro-brasileiras e Africanas não é mais uma questão de


vontade pessoal e de interesse particular. É uma questão curricular de caráter obrigatório
que envolve as diferentes comunidades: escolar, familiar e sociedade. A Lei 10.639/03
visa fazer um resgate histórico para que as pessoas negras afro-brasileiras conheçam um
pouco mais o Brasil e melhor a sua própria história. Com base nessa premissa, a
professora Cristiane Dantas afirmou taxativamente para os colegas de sala, os conteúdos
referentes à História e Cultura AfroBrasileira serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Língua Portuguesa e
História Brasileira. Considerando a Lei nº 9.3940/96, a afirmação da professora encontra
respaldo legal?
A resposta da professora não encontra respaldo legal, o ensino dos conteúdos referente a
história de cultura afro-brasileira são ministrada educação artística e de literatura e
história brasileiras conforme dispõe o § 2 art.26- A
2ª A mãe de um aluno foi à Escola de seu Bairro para matricular o seu filho, foi advertida
pela Professora, Miriam Lima, diretora da escola, que não havia mais vagas e orientada
a procurar outra escola num bairro mais próximo. A mãe indignada exigiu um fundamento
legal para tal recusa, de imediato, a diretora, fez a seguinte afirmação: de acordo com a
LDB, está assegurada às famílias o direito de matricular todos os seus filhos que estão na
faixa escolar obrigatória, cursando o ensino fundamental em escolas próximas à sua
residência, desde que existam vagas. Assim, com base na legislação em vigor, a diretora
Miriam Lima está correta?
A diretora Miriam Lima está incorreta ao afirmar que a escola não pode aceitar a
criança por falta de vaga de acordo com a LBD art. 4 inciso X.
3ª “PA, 11 anos, estuda numa escola pública, no 5º ano do ensino fundamental, distante
de sua residência cerca de 10 km, por se tratar de área rural, percorre o trajeto diariamente
a pé. E não há outra escola mais próxima. Devido a esta distância, chega atrasado e
cansado na escola, comprometendo seu desenvolvimento e rendimento escolar. Os pais
de PA entraram em contato com a escola relatando as dificuldades encontradas quanto ao
caminho a ser percorrido diariamente pelo menor, mas não pretende tirá-lo da escola, por
ser uma criança interessada. Solicitaram da direção uma solução para o problema
apresentado.” Após análise da situação exposta é possível, através da legislação vigente,
a Lei de Diretrizes e Bases, garantir a presença do menor à escola?
Conforme o art 4 inciso 8 art 11 inciso 6, é dever do municipio assumir o transporte
escolar para os alunos.
4ª Em uma reunião de pais e mestres, o pai de um aluno matriculado no 4.ª ano solicitou
esclarecimentos sobre a frequência ao ensino religioso oferecido pela escola, uma vez que
sua família pratica religião diferente do catolicismo. A professora Lívia Gonzaga,
diretora do estabelecimento de ensino, esclareceu ao pai que a frequência do aluno à
disciplina ensino religioso é obrigatória, pois os alunos de 1.º à 5.º anos necessitam de
formação religiosa nessa faixa etária. Considerando essa situação hipotética e a LDB
vigente, julgue os esclarecimentos prestados pela diretora Lívia Gonzaga.
A afirmação da professora não fundamento legal, a disciplina ensino religioso é
componente curricular do ensino fundamental, inclusive nos horarios normais das
escolas públicas e sua matricula é facultativa, conforme dispõem caput do art. 33 da
LDB.
5ª Segundo o professor Eduardo Torquato, conhecido na turma por suas atitudes
benevolentes e beneficentes, a exibição de filmes de produção nacional constituirá
componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a
sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais. Considerando a Lei nº
9.3940/96, a afirmação da piedosa professora encontra respaldo legal?

O professor está correto, conforme dispõe o art.26 parag.8.

2.4 PRÁTICA lV

1ª No início do ano em curso, uma deputada federal eleita, acusou os professores


brasileiros de “doutrinarem ideologicamente” os alunos durante as aulas e diante disso
criou um canal para que sejam feitas "denúncias". Muito se fala que os professores, em
todos os níveis de ensino, do infantil a graduação, possuem liberdade de cátedra para
atuação. A liberdade de cátedra ou liberdade de ensino nada mais é que um princípio que
assegura a liberdade. Aproveitando a polêmica, o professor Alan de Oliveira afirmou
para os acadêmicos do 2º período da Faculdade Pio Décimo que o ensino será ministrado
com base na liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,
a arte e o saber. Considerando a Lei nº 9.3940/96, a afirmação do professor, encontra
respaldo legal?

Procede, com base art.3 inciso ll

2ª Segundo a professora Blenda Neo Martins, uma das incumbências dos


estabelecimentos de ensino é recensear a população em idade escolar para o ensino
fundamental, e os jovens e adultos que a ele não tiveram acesso. Assim, com base na
legislação em vigor, a professora está correta?

Não esta correta a afirmaçao da professora essa incubência é de competência do poder


publico conforme dispoe inciso l do paraf. 1° art.5

3° A professora Grazielle Lima, afirmou incisivamente, com toda sociabilidade que lhe
é peculiar, em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em primeiro
lugar o acesso ao ensino obrigatório, contemplando em seguida os demais níveis e
modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais. Confere a
afirmação?

Confere a afirmativa da professora, o poder publico deve, em primeiro lugar, o acesso ao


ensino obrigatório com base no parag. ll art.5

4ª A professora Millena Teles, num debate com seus colegas, fez a seguinte observação: uma das
incumbências do Estado é assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino
médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei e do Município a de
oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental,
permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente
as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos
vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino. Desta forma,
levando-se em consideração a configuração dos sistemas de ensino, podemos inferir que uma
instituição de ensino superior mantida pelo poder público municipal integra ao seu sistema de
ensino e/ou uma escola privada que atua nas modalidades de educação infantil, fundamental e
médio, também integra ao sistema de ensino municipal. Esta afirmação confere?

Não procede a informação da professora considerando que as instituições de ensino superior


mantidas pelo poder publico municipal integram ao sistema estadual, assim como, as
instituições do ensino fundamental e médio mantidas pela rede de casa integram ao sistema
estadual, conforme dispõem os art. 16,17,18 da LDB.

5ª A professora Sabrina Medeiros, num debate com seus colegas, consubstanciada pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDN n. 9394/96) afirmou que a referida lei estabelece
a quantidade ideal de alunos em sala de aula, ou seja, 15 alunos para os anos iniciais do ensino
fundamental, 25 alunos para o 6º ao 9º anos e trinta e cinco para o ensino médio. Para você, a
professora esta correta?

Não procede a informação da professora, a LDB não estabelece a quantidade de alunos por
sala e sim a relação adequada entre o número de alunos e professor que deve ser estabelecida
pelos sistemas de ensino, conforme o art.25 e seu parágrafo único.

2.5 PRÁTICA V

1ª Uma mãe informou a direção da escola que seu filho estava internado para tratamento de saúde
e, segundo a mãe, os médicos informaram que não tem previsão de alta médica. A diretora,
professora Josefa dos Santos, com muita propriedade, adiantou para a mãe do aluno que vai
aguardar, mas, acrescentou a diretora, quanto à questão pedagógica a escola não pode fazer nada.
A atitude da diretora está embasada na lei?

A afirmação da diretora não tem fundamento legal, é assegurado o atendimento educacional


para o aluno, conforme dispõe o art.4A.

2ª O professor Lucas Batista, ou melhor, o radiante Lucas, ou ainda, o autoritário Lucas


Batista, se auto-intitula porta-voz da cidade de Itapopranga, fez o seguinte discurso: “A
escola deve se pautar em um ensino que considere seus educandos como sujeitos de seu
processo de aprendizagem e não meros receptores de conhecimentos; promova a
participação, estimulando “a voz” de todos educandos; estimule o respeito à diversidade
e rejeite qualquer forma de discriminação e auxilie o educando na busca de sua
autoconstrução e de seu modo de estar na vida mediante aprendizagens bem sucedidas”.
O discurso impositivo do professor encontra respaldo na LDB?

O discurso do professor está embazado em alguns princípios que rege em nosso ensino
explicitado na LDB conforme os incisos ll,lll lV do art.3.

3ª A professora Vitória Grazieli , proprietária de uma escola de artesanato, solicitou


ajuda dos alunos do 5º período da Faculdade Pio Décimo para resolver um imbróglio
envolvendo alunos insatisfeitos com a qualidade das aulas ministradas pelo seu
estabelecimento de ensino. Segundo a dirigente escolar, os alunos vão impetrar ação junto
ao Conselho Estadual de Educação, embasados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDN n. 9394/96). A escola desenvolve cursos práticos e teóricos para uma
clientela em média de 120 alunos. Com base na LDB vigente, oriente a assídua gestora
da escola.

A LDB estabelece e fixa as bases e as diretrizes para o ensino que se desenvolve nos
estabelecimentos próprios regulamentados por essa lei, conforme dispõe o parag. 1° do art.1.

4ª A professora Emily Mozart. informou para os seus colegas curiosos, que a


classificação em qualquer série ou etapa, será feita por promoção, para alunos que
cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola ou por
transferência, para candidatos procedentes de outras escolas. A professora Emily está
correta?

A professora Emily está incorreta, conforme consta no art 24 inciso ll da LDB.

5ª Segundo professora Michele Teixeira, com sua experiência no cuidado com crianças,
literalmente vive numa creche, o docente, conforme a LDB lei nº 9.394/96 deve zelar pela
dos alunos, elaborar e cumprir plano de trabalho segundo determinação da SEE,
estabelecer estratégias severas de recuperação para os alunos de menor rendimento,
participar da elaboração da proposta pedagógica observando a disponibilidade do docente
para com o estabelecimento de ensino. Procede a afirmação?

Não procede a informação da professora como um todo apenas a primeira informação


procede, as demais não configuram como imcubências da lei, conforme estabelece o art.13 da
referida lei.

2.6 PRÁTICA Vl

1ª Uma mãe bastante preocupada procurou a professora Bianca Aquino e fez o seguinte
relato: meu filho Alan tem 16 anos, é aluno da rede estadual de ensino, está cursando com
excelente aproveitamento o 2ª ano do Ensino Médio e pretende ingressar na faculdade no
final do ano, como ainda não concluiu o Ensino Médio, resolveu, aconselhado pelos
amigos, fazer os exames da EJA. Depois do breve relato, Bianca Aquino, a professora
mais agitada, mais atarefada do 2º período, inclusive, suas colegas não conseguem
entender o que ela faz tanto na vida para justificar tamanha agitação, deu a seguinte
resposta: Seu filho Alan não pode fazer os exames da EJA porque ele já completou 16
anos e está para concluir o Ensino Médio. Diante do fato, Alan pode concluir o Ensino
Médio até o final do ano, fazendo os exames da Educação de Jovens e Adultos? A
professora Bianca Aquino está correta?
O aluno Alan não pode concluir o ensino médio pelos exames da EJA pois se encontra na faixa
etária da regularidade do ensino médio e, também, a professora está correta conforme dispõe
o inciso ll do art 38 da lei 9.394/96.

2ª A professora Blenda Carolina, afirmou exclusivamente para os seus colegas de sala,


cabe as escolas a responsabilidade de promover medidas de conscientização, de
prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação
sistemática (bullying), no âmbito das escolas, e de promoção da cultura de paz nas
escolas. A afirmação da ensimesmada professora encontra respaldo na LDB?

A professora Blenda Carolina está correta, conforme consta no art. 12 inciso lX e X.

3ª Segundo a professora Milena Teles, cabe à união, em colaboração com os sistemas de


ensino, assegurar o processo de avaliação do rendimento escolar em todos os níveis de
ensino com vistas à melhoria da qualidade de ensino. A professora Milena, com base na
legislação em vigor está correta?

A professora está correta, conforme consta no art.9 inciso Vl.

4ª Segundo a professora, Sádila Alves, especialista em maquiagem, garota aquidabãense


por vários anos, os conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de violência
contra a criança e o adolescente, educação alimentar e nutricional serão incluídos como
temas transversais, nos currículos escolares. Confere a afirmação?

A professora está correta, conforme o art.26 parag. 9° e 9°A da lei 9.493/96.

5ª De acordo com as informações prestadas pela professora Josefa Santos, os sistemas


de ensino prestarão apoio técnico e financeiro as instituições privadas com atuação
exclusiva em educação especial e independente da educação especial, os recursos
públicos poderão ser dirigidos as escolas privadas. Essa informação procede?

Procede a informação da professora, com base no que dispõem os art. 60 e 77 da LDB.

2.7 PRÁTICA Vll

1ª A professora Millena Machado, reservada por natureza, introvertida, arredia, afirmou


taxativamente que as artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que
constituirão o componente curricular das disciplinas Português, Artes e História. Confere
a afirmação da professora?

Não procede a afirmação da professora, as artes visuais, dança, música e o teatro são as
linguagens do componente curricular do ensino da arte conforme o os parag. 2°e 6° art.26.
2ª Segundo a professora Lívia Gonzaga, os professores das redes públicas de educação
básica terão acesso e processo seletivo diferenciado a cursos superiores. A professora
Lívia está correta?

Procede a informação da professora, conforme dispõem o parag. 1° do art. 62-B.

3ª A professora Vitória de Jesus, está convicta que o Poder Público incentivará o e a


veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de
ensino, e de educação continuada. Com base na LDB vigente, oriente a professora.

A professora Vitória de Jesus esta correta, de acordo com o art. 80 da LDB vigente.

4ª Segundo a professora Crislaine Sales, compete aos Estados e aos Municípios, em


regime de colaboração, e com a assistência da União, recensear a população em idade
escolar para o ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele não tiveram acesso. A
professora Crislaine Sales está correta?

Não confere a informação, o caput do seu art. bem como do seus incisos e parágrafos tiveram
nova redação conforme o explicitado abaixo:

Art. 5º O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo


qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical,
entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o
poder público para exigi-lo. I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade
escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica.

5ª Professora Valdelaine Tavares, em sala de aula, fez a seguinte afirmação para os seus
colegas: “as escolas poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries
distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas
estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares.” Confere a afirmação da
Professora?

Confere conforme o que se estabelece o inciso lV do art.24.

2.8 PRÁTICA Vlll

1° A professora Lourdes Almeida, autoritária e soberana, segundo seus colegas, assumiu


o cargo de diretora em uma escola pública de educação infantil e os anos iniciais do ensino
fundamental que atende alunos de classes desfavorecidas. Diante dos problemas
encontrados na instituição, tais como falta de material didático-pedagógico, péssimas
condições do espaço físico, falta de mobiliário adequado, carteiras quebradas e
desmobilização da associação de pais e mestres. Em seu discurso de posse, falou sobre a
importância da integração da família na escola como parceira para a resolução de
problemas. Em seguida, professores e funcionários foram convidados a discutir a
implantação da proposta pedagógica (todas fases) naquela escola, envolvendo os demais
membros da comunidade escolar. Ela, inclusive, deixou bem claro, é optativa a
participação dos professores na elaboração da proposta pedagógica. A diretora Lourdes
Almeida, com base na legislação em vigor está correta?

A informação não procede conforme dispõe o inciso l no art. 13.

2ª Segundo o professor Eduardo Torquato, o festivo e comunicativo, o ensino


fundamental pode ser presencial ou a distância, conforme estabelecido em cada
instituição escolar e de acordo com critérios predefinidos Considerando a Lei nº
9.3940/96, a afirmação da professora encontra respaldo legal?

Não encontra respaldo legal conforme preceitua a lei, o ensino será presencial conforme
dispõe o parag.4 do art. 32

3ª Segundo a professora Vitória Grazieli, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional (LDB) — Lei n.º 9.394/1996, define como um de seus princípios a valorização
dos profissionais do ensino, garantindo-lhes planos de carreira para o magistério público,
com piso salarial profissional e ingresso por concurso público, por reconhecimento de
notório saber ou por comprovada experiência. A professora Vitória, com base na
legislação em vigor está correta?

Não está correta, o notório saber não é uma das metas de valorização dos profissionais da
educação, conforme o art.67 da LDB e seus incisos l, ll E lll.

4ª O professor Antoniel de Souza, vociferou para os colegas de turma, inclusive de forma


ríspida, que é do seu feitio, não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento
do ensino aquelas realizadas com: obras de infraestrutura, ainda que realizadas para
beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar; concessão de bolsas de estudo a alunos
de escolas públicas e privadas e aquisição de material didático-escolar e manutenção de
programas de transporte escolar. A afirmação da professora encontra respaldo legal?

A afirmação do professor, como um todo não procede. Não encontra respaldo legal, obras
infraestrutura não constitui dispesas, conforme o inciso V do art.71. O complemento da sua
resposta relacionada as dispesas relativas a manutenção e desenvolvimento do ensino
procede de acordo com os incisos Vll e Vlll do art.70.

5ª Segundo a discreta e comedida professora Cristiane Dantas, sempre que as famílias


exigirem, a educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais,
ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade,
na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização. A professora
Cristiane Dantas, com base na legislação em vigor está correta?

A informação da professora Cristiane não está correta, pois a organização da educação


básica ficará de acordo com recomendação do interesse do processo de aprendizagem e não
das exigências das famílias, conforme estabelece o art.23 da LDB.

2.9 PRÁTICA IX

1ª Dadas as afirmativas da professora Sádila Alves, a respeito do que é estabelecido na Lei de


Diretrizes de Base da Educacional Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a respeito
da educação especial para educandos com deficiência, e para os superdotados, os sistemas de
ensino assegurarão aceleração para concluir o programa escolar em menor tempo. A informação
da professora Sádila Alves, encontra respaldo legal?

A informação da professora encontra respaldo legal de acordo com o inciso ll do art.59

2ª De acordo com o professor Lucas Batista, o currículo da Educação Infantil, deve ter
base nacional comum a ser complementada em cada sistema de ensino e em cada
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. A informação
encontra respaldo na legislação vigente?

A afirmação está correta, fundamentada no art.26 da LDB.

3ª Uma mãe foi matricular seu filho numa escola pública e sua matrícula foi recusada
pela diretora do estabelecimento de ensino, a truculenta e autoritária Miriam Almeida,
alegando que a mãe não tinha documentos comprobatórios de sua escolaridade anterior.
Está correta a atitude da diretora?

Não procede a informação conforme a alinia C do art.24

4ª A professora Bianca Aquino, comunicativa e sociável, afirmou para os colegas de sala


que de acordo com a Lei Federal nº 9.394/96, a Educação Infantil é obrigatória e de
competência dos municípios e cabe aos Estados e à União autorizar e fiscalizar as
instituições privadas de Ensino Superior e, ainda, segundo ela, com relação à Educação a
Distância, a União, os Estados, Distrito Federal e Municípios regulamentarão os
requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativo a cursos de educação
a distância. Procede a afirmação da professora Bianca Aquino?
Com relação a competência da educação infantil procede a informação da professora
conforme dispõe o inciso V do art.11.

No tocante a autorização das instituições de ensino superior mantidas pela iniciativa


privada não procede a informação da professora conforme o inciso ll do art. 16

Sobre a educação a distância a informação da professora não procede, os requisitos para


regulamentação são de competência da união, conforme dispõe o art.80 no seu parágrafo
2º.

5ª O professor Alan Vinícius, rigoroso e austero, afirmou para os colegas de turma, a


Educação Especial é definida como modalidade de educação escolar oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação e determinada como
ensino obrigatório a toda pessoa com deficiência dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos
de idade, dever do Estado e obrigação de acompanhamento médico. A afirmação do
temido professor encontra respaldo legal?

A informação do professor não encontra respaldo legal, a educação especial tem inicio na
educação infantil, conforme dispõe o art.58 no seu parag. 3°.

2.10 PRÁTICA X

1ª Cristiane Dantas, professora, resolveu organizar uma escola particular no município


Frei Paulo, na estrada que dá acesso ao povoado Alagadico, local nobre da cidade, para
atender alunos entre quatro e seis anos. No preenchimento das fichas para a obtenção da
autorização de funcionamento, lançou que sua escola pertencia ao sistema de ensino
estadual, uma vez que a Secretaria de Estado da Educação era bem próxima ao seu
município. Nessa situação, é correto afirmar que a escola da professora Amanda está de
acordo com a organização do sistema de ensino previsto na a Lei nº 9.3940/96?

Não está de acordo conforme preceitua a leicom base no inciso ll do art.18.

2ª A professora Josefa Santos numa apresentação de seminário, afirmou para os


assistentes acadêmicos do segundo período, o ensino fundamental será ministrado
progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino, inclusive, segunda
Josefa, os sistemas de ensino terão até 2022 para se ajustarem a essa determinação.
Procede esta informação?

A informação não procede, conforme dispõe o parag. 2° do art.34.


3ª Segundo a professora Emily Mozart, na Educação de jovens e Adultos, os
conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão
aferidos e reconhecidos mediante exames. A professora Emily, com base na legislação
em vigor está correta?

A afirmação da prof° Emily está correta, conforme determina o art. 38 parag. 2°.

4ª Segundo a professora, Valdelaine Tavares, seguidora da concepção de fé cristã


puritanismo, consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando
em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, professores
habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos
fundamental e médio. A afirmação da professora encontra respaldo legal?

Encontra respaldo conforme o inciso l art.61.

5ª De acordo com as informações prestadas pelo professor Antoniel Souza, o ensino


fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades
indígenas e as comunidades quilombolas a utilização de suas línguas maternas e processos
próprios de aprendizagem. Essa informação procede?

Não procede a informação do professor antoniel Souza, no artigo 32, inciso III, não
menciona as comunidades quilombolas.

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