O documento discute as modalidades de prisão no Brasil, especificamente a prisão em flagrante. A prisão em flagrante pode ser realizada por qualquer pessoa que presencie um crime sendo cometido e tem natureza administrativa. Existem três modalidades de prisão em flagrante: flagrante próprio, flagrante impróprio e flagrante presumido. A autoridade policial que realiza a prisão em flagrante deve ouvir testemunhas e o preso antes de decretar a prisão.
O documento discute as modalidades de prisão no Brasil, especificamente a prisão em flagrante. A prisão em flagrante pode ser realizada por qualquer pessoa que presencie um crime sendo cometido e tem natureza administrativa. Existem três modalidades de prisão em flagrante: flagrante próprio, flagrante impróprio e flagrante presumido. A autoridade policial que realiza a prisão em flagrante deve ouvir testemunhas e o preso antes de decretar a prisão.
O documento discute as modalidades de prisão no Brasil, especificamente a prisão em flagrante. A prisão em flagrante pode ser realizada por qualquer pessoa que presencie um crime sendo cometido e tem natureza administrativa. Existem três modalidades de prisão em flagrante: flagrante próprio, flagrante impróprio e flagrante presumido. A autoridade policial que realiza a prisão em flagrante deve ouvir testemunhas e o preso antes de decretar a prisão.
Prisão: Quando se fala de prisão em Processo Penal, só há 2 espécies de mediadas de
privação de liberdade, são elas: Prisão Pena: Punição que decorre da aplicação da lei penal, após uma sentença penal condenatória irrecorrível (imodificável). Tem como pressuposto a CULPA do agente. Prisão não pena: Não é uma punição, pois não tem condenação definitiva, mas uma medida cautelar, com a finalidade de se garantir o regular desenvolvimento da instrução processual penal, aplicação penal ou em casos expressamente previstos em lei, evitar a prática de novas infrações penais. Quando uma pessoa comete um crime, surge para o Estado o dever de punir (Jus Puniendi). Todavia o Estado não pode aplicar pena de qualquer forma, existe um procedimento que deve ser seguido pelo Estado previamente à aplicação da Lei Penal, tal procedimento a ser adotado é o Processo Criminal. Processo criminal tem a finalidade de garantir que o Estado aplique a lei penal de forma correta, no momento correto em face da pessoa correta. Logo, deve ter um procedimento correto para se punir a prática do delito, assim, a prisão antes do trânsito em julgado da sentença condenatória é medida excepcionalíssima. Durante o processo criminal, será assegurado ampla defesa, contraditório e demais direitos fundamentais, para que o Estado possa dizer que a pessoa processada é ou não culpada. As prisões não pena existem, pois em determinadas situações a liberdade do infrator pode ser prejudicial à instrução criminal ou aplicação da lei, ou gerar algum outro prejuízo que impeça o andamento do processo penal. A lei 12.403/11 criaram algumas espécies de medidas diversas da prisão, onde o perigo para o andamento do processo existe e pode ser evitado mediante alguma medida diversa da prisão. Uso de Força: Em regra não é permitida o uso da violência, salvo se for indispensável em caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso. Se tiver resistência por parte de terceiros à prisão em flagrante, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, onde tudo levará auto subscrito também por 2 testemunhas. Será vedado o uso de algemas em mulheres grávidas, durante os atos médicos hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, assim como em mulheres durante o período de puerpério imediato. Modalidades de Pisão no Brasil: O sistema processual brasileiro estabelece três modalidades de prisão cautelar (ou provisória, vez que não é definitiva). São elas: Prisão em Flagrante, Preventiva e Temporária. Prisão em Flagrante: Modalidade de prisão cautelar que tem como fundamento a prática de fato delituoso. Logo a autoridade ao realizar esta prisão em flagrante do suspeito não deve verificar se ele praticou o ato em legítima defesa, estado de necessidade, etc. Natureza da prisão em flagrante: Tem natureza administrativa e não depende de autorização judicial para sua realização, só podendo ser realizada em hipóteses previstas em lei. E pode ser realizada por qualquer pessoa do povo, e as autoridade policiais e seus agentes deverão prender quem esteja em fragrância. Modalidades da prisão em Flagrante: Flagrante Próprio: É a situação do indivíduo que está cometendo o fato criminosa, ou que acaba de cometer o fato, deve-se entender como “acaba de cometer”, a situação em que o agente acabou de cometer o crime e é surpreendido no cenário do fato. Também é chamado de flagrante real, verdadeiro ou propriamente dito. (Acaba de cometer o crime). Flagrante Impróprio: Neste o agente não é encontrado no local o fato, e ocorrer uma; perseguição, uma busca pelo indivíduo, ao final da qual ele acaba preso. Também chamado de imperfeito, irreal ou “quase flagrante”. (Logo após comete-lo) Flagrante Presumido: Neste flagrante não há perseguição ao infrator, e o mesmo consegue evadir-se do local com os objetos do crime, porém posteriormente o agente é encontrado com o objeto, instrumentos, armas e papeis que façam presumir que ele foi o autor do delito. Também chamado de flagrante ficto ou assimilado. (Depois de comete-lo). Flagrante nas infrações permanentes: Nas infrações permanentes considera-se haver flagrante enquanto não cessar a permanência, podendo ser realizado em qualquer momento durante a execução do crime, logo após ou logo depois. Perseguição passa para outro território de Município/Comarca: Nesta situação se o infrator, sendo perseguido vai para outro território, o executor poderá realizar a prisão no lugar que o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, devendo lavrar o ADPF. Sujeitos da Prisão em flagrante: Possui 2 sujeitos: Sujeito ativo: que é quem efetua a prisão; Sujeito Passivo: é a pessoa presa. Prisão em Flagrante de Menor de 18 anos: Menores de 12 anos não sorem privação da Liberdade, devendo ser encaminhadas para o Conselho Tutelar. Maiores de 12 anos e menores de 18 anos (adolescentes) podem ser apreendidos, mas não presos (art.101, 105 e 171 do ECA). Prisão Em Flagrante do Presidente da República: Não está sujeito à prisão em flagrante, pois só pode ser preso após sentença condenatória pela prática de crime comum. Observar o que dispõe o CPP. Juízes e Membros do MP: Só podem ser presos em flagrante pela prática de crime INAFIANÇÁVEL. Prisão em flagrante de Parlamentares do Congresso Nacional: Só podem ser presos em Flagrante de crime INAFIANÇÁVEL (aplica-se ao mesmo aos Deputados Estaduais). Observar a CF/88 e o CPP. Diplomatas Estrangeiros e Chefes de Estado Estrangeiro: Estes pessoas não podem ser presas, por isso deve-se olhar o que dispões o CPP e a CF/88 Infrator que espontaneamente se entregue: Não pode ser preso em flagrante, pois sua apresentação espontânea à autoridade impede a caracterização do flagrante. Todavia não impede a prisão preventiva/temporária. Pessoa Flagrada na Posse de Entorpecente para uso próprio (art 28. Da lei de Drogas): Não cabe a decretação de sua prisão em flagrante (Art. 48, §2º da lei de Drogas, comprometendo o infrator, OU NÃO, a comparecer ao Juizado).
Autor de infração e Menor Potencial Ofensivo (JECRIM): Em regra não está
sujeito a prisão em flagrante, mas a lei 9.099 estabelece que quem pratica infração de menor potencial ofensivo se recusar à comparecer ao Juizado ou se negar a assumir compromisso de comparecer ao juizado após a lavratura do TCO, poderá ser decretado sua prisão em flagrante. OBSERVAÇÃO: Quando se diz que nos casos acima descritos não cabe prisão em flagrante como modalidade de prisão cautelar, isso não impede que qualquer destas pessoas, sendo surpreendia em situação de fragrância, seja conduzido à Delegacia para o registro do ocorrido e posteriormente seja liberada, ou até seja pedido sua prisão preventiva, o que não é permitido é que se proceda a lavratura do auto de prisão em flagrante, nem será recolhido ao cárcere. Etapas da prisão em flagrante: 1º Captura; 2º Condução Coercitiva; 3º Lavratura do APF ou ADPF; 4º Recolhimento ao cárcere. Condução de quem se encontra em situação de flagrante é chamada de PRISÃO CONDUÇÃO. Prisão em Flagrante em crime continuado: Nesta situação, mesmo se tratando de conjunto de crimes que são tratados como um só para aplicação de pena, pode haver flagrante quando da ocorrência de qualquer dos delitos. Prisão em Flagrante de Crimes Habituais: Como são crimes que exijam uma sequência de atos para que seja típico, não cabem prisão em flagrante, mas parte minoritária entende ser possível a prisão em flagrante quando a autoridade policial surpreender o infrator praticando um dos atos, já se tenha prova inequívoca da realização dos outros atos necessários à caracterização do fato típico, há inclusive decisões jurisprudências neste sentido, desde que prove a habitualidade). Modalidades Especiais de Flagrância: Flagrante Esperado: Autoridade policial toma conhecimento que ocorrerá um ilícito penal e desloca para o local onde ocorrerá a infração penal, onde irá esperar os atos executórios ou a consumação para realizar a prisão em FLAGRANTE. É uma modalidade válida de prisão em flagrante. Flagrante Provocado ou esperado: A autoridade instiga o infrator a cometer o crime, valendo-se de um agente provocador e criando a situação para prendê-lo em flagrante. Não é uma modalidade válida de prisão em FLAGRANTE. Diferido ou retardado: A polícia propositadamente atrasa a prisão, para que lá na frente consiga prender de maneira vantajosa e assim conseguir mais provas. Prevista na Lei de Drogas e de Associação Criminosa. É uma modalidade válida de Prisão em FLAGRANTE. Forjado: É uma fraude Policial em que a se forja um flagrante contra o suposto infrator, logo o fato típico não ocorreu. É uma modalidade inválida da Prisão em FLAGRANTE. Procedimento para Lavratura do APF: Depois de apresentado o preso, a autoridade policial, deverá adotar o seguinte procedimento: 1º) Ouvir o Condutor (colhendo desde logo sua assinatura); 2º) Ouvir as Testemunhas; 3º) Ouvir a vítima, se for possível; 4º) Ouvir o Preso (interrogatório). Se não tiver autoridade policial no local da prisão deve apresentar o preso a autoridade do local mais próximo. Se não tiver testemunhas do fato não impossibilita a prisão em flagrante, mas o condutor e duas pessoas que presenciaram a apresentação do preso à autoridade policial devem assinar o APF. Após ouvir as pessoas, o Delegado se entender que há fundadas suspeitas contra o infrator, decretará a prisão em flagrante. Lavratura do APF: É o delegado que lavra o APF, quem digita é o escrivão, no caso de impedimento do escrivão. Qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal. Deverão ser comunicados imediatamente: Ao juiz competente, Ao MP, à família do preso ou pessoa por ele indicada. Devendo o delgado em 24 horas encaminhar o APF ao Juiz, e se o infrator não constituir advogado será encaminhado o APF a Defensoria Pública. Dentro de 24 horas o preso deve receber a “nota de culpa”, que dará ciência ao preso dos motivos da sua prisão. Recusa do Preso em assinar o APF: Poderá ser suprida por 2 testemunhas. O que o Juiz deve fazer ao receber o APF: 1º) Deve Relaxar a Prisão Ilegal; 2º) Conceder liberdade provisória, com ou sem fiança, a depender do caso; 3º) Converter em prisão preventiva, desde que presentes os requisitos para tal, bem como se mostrarem inadequados ou insuficientes as outras medidas cautelares. 4º) Aplicar medidas cautelares diversas da prisão. A lei 12.403/11 aboliu a possibilidade de manutenção da prisão em flagrante. Estas medidas que o Juiz tomar, deve ser feita na AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. Audiência de Custódia: A sua não realização sem motivação idônea enseja a ilegalidade da prisão, devendo a prisão ser relaxada imediatamente. Além disso, a autoridade responderá civil, administrativa e penalmente por essa omissão. Audiência de custódia é audiência realizada após a prisão em flagrante, que permite que haja um contato entre juiz e o preso que deve ser acompanhada de um defensor. Finalidade da Audiência de Custódia: 1º) Verificar a legalidade da prisão; 2º) Verificar eventual ocorrência de excessos (maus tratos, tortura, etc). Atualmente a audiência de custódia está regulamentada no art. 310 do CPP. Excludentes de Ilicitude: Se o Juiz, durante a audiência de custódia verificar que houve algum caso de excludente de ilicitude, deverá fundamentadamente conceder a liberdade provisória mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação desta medida. Prisão Preventiva: É o que se pode chamar de prisão cautelar por excelência, pois é determinada pelo juiz no processo criminal ou da investigação policial, de forma a garantir que seja evitado algum prejuízo. Quem pode requerer: Pode requerer o MP, querelante, assistente ou por representação da autoridade policial antes do processo e durante o processo podem requerer o MP, querelante e assistente de acusação. Percebe-se que o juiz não pode mais decretá-la EX OFFICIO. Natureza da Prisão Preventiva: É judicial. Prazo da Preventiva: Permanece enquanto tiver fundamento. Cabimento: 1º) Crimes dolosos com Pena máxima superior a 4 anos; 2º) Reincidência em crime doloso, se tiver sido condenada por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado (desde que tenha ultrapassado menos de 5 anos desde a extinção da punibilidade), 3º) Violência Doméstica contra mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; 4º) Houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes pra esclarecer a dúvida, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da prisão. Pressupostos da Prisão Preventiva: 1º) Fomus Comissi Delitti; Indícios suficientes de autoria (cuidado: basta indícios); 2º) Prova da materialidade do delito (existência do crime). Periculum Libertatis: Perigo que essa pessoa representa. Requisitos não cumulativos: Situações que possibilitam a decretação da prisão preventiva:1º) Garantia da Ordem Pública; 2º) Garantia da ordem econômica (destinada aos crimes de colarinho branco); 3º) Conveniência da Instrução Criminal; 4º) Segurança na aplicabilidade da lei Penal. Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia. Princípio da Precariedade: O simples fato de “ser investigado” ou de ser o “réu” não é fundamento para, por si só, para decretar-se a prisão preventiva de alguém. Significa que o juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no ocorrer do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decreta-la, sobrevierem razões que a justifiquem. Todavia após ser decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal. Vedação Excludente de Ilicitude: A prisão preventiva em nenhum caso poderá ser decretada se o juiz verificar, pelas provas constantes dos autos, ter o agente praticado crime AMPARADO POR EXCLUDENTE DE ILICITUDE. Hipótese de Descumprimento de Medida Cautelar: A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outas medidas cautelares. Nesse caso não se tem a exigência dos 4 anos, mas está sujeito aos pressupostos e requisitos. Motivação: Decisão que decretar, substituir o delegar a prisão preventiva será SEMPRE motivada. Observação: Na hipótese de decretação de prisão preventiva, não bastaria que o juiz fundamentasse a decisão apenas na gravidade abstrata do delito (pena cominada, espécie), sendo imprescindível também a demonstração de insuficiência da aplicação de medida cautelar diversa da prisão. Com o Pacote Anticrime, essa observação passa a ter previsão expressa. Na decretação de prisão preventiva ou de qualquer cautelar, o juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. Não se considera fundamentação qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acordão que: I) limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; II) empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; III) invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; IV) não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; V) limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; VI) deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento. Revogação de Ofício da Prisão Preventiva: O art. 316 faculta ao magistrado que de ofício ou a pedido das partes revogar a prisão preventiva no decorrer do processo ou da investigação quando não puder manter a prisão. Complementando: A apresentação espontânea não impede a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei autoriza. Em regra, não cabe a decretação da Prisão preventiva em CRIME CULPOSO ou CONTRAVENÇÃO PENAL. Não há conversão de prisão em flagrante em preventiva de modo automático. Deve ser fundamentada. Se possível, aplicar medidas cautelares. Prisão Temporária: Modalidade de prisão cautelar que se encontra na Lei 7.960/89. É uma espécie peculiar de prisão, pois possui prazo certo e só pode ser decretada DURANTE A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL. Após o recebimento da denúncia ou queixa, não poderá ser ser decretada NEM MANTIDA a prisão temporária. Natureza da Prisão Temporária: É Judicial. Apenas o Juiz, na fase investigatória. O despacho do Juiz que decretar a prisão temporária deverá ser prolatada dentro de 24 horas, contadas a partir do requerimento. Nunca ex officio. Quem pode requerer a Prisão Temporária: Pode requer o MP e a autoridade policial, (o Juiz antes de decidir vai ouvir o MP). Quando houver fundadas razões de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal de AUTORIA ou PARTICIPAÇÃO do indiciado nos seguintes crimes: 1º) Homicídio doloso (qualificado); 2º) Sequestro ou cárcere privado; 3º) Roubo; 4º) Extorsão; 5º) Extorsão mediante sequestro; 6º) Estupro e Estupro de vulnerável; 7º) Epidemia com resultado de morte; 8º) Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificada pela morte; 9º) Quadrilha ou bando (associação criminosa 3 pessoas ou mais com fim de cometer crimes); 10º) Genocídio; 11º) Tráfico de Drogas; 12º) Crimes contra o sistema financeiro; 13º) Crimes previstos n lei de terrorismo; 14º) Quaisquer Crimes Hediondos ou Equiparados. Requisitos: 1º) Quando imprescindível para as investigações do IP; 2º) Quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; 3º) Crimes acima descritos. Prazo: REGRA: 5 dias prorrogáveis por mais 5 dias (em caso de extrema e comprovada necessidade). Outros Dispositivos: EXCEÇÃO: Crimes hediondos com prazo de 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias. →Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa; →A prisão somente poderá ser executada depois da expedição do mandado judicial; →Decorrido o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, (independente do alvará de soltura) salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva; →Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos. Jurisprudência: Conforme o STJ, a prisão temporária NÃO PODE ser mantida após o recebimento da denúncia pelo juiz. Quanto a acumulação ou não dos requisitos dos incisos I, II, III, há 4 correntes: 1) Pode ser decretada a prisão temporária desde que presentes quaisquer das hipóteses de um dos três incisos. Assim, se o crime fosse de homicídio doloso, por exemplo, por si só estaria autorizada a decretação da prisão temporária; 2) Pode ser decretada a prisão temporária somente quando as três condições estiverem presentes: Para esta corrente o crime deve estar presente no inciso III, e deve ser imprescindível para investigação do IP e o indiciado não ter residência fixa ou fornecer elementos para sua identificação; 3) Há a necessidade de que, além de se tratar de um dos crimes previstos no art. 1°, III, estejam também presentes os requisitos da prisão preventiva – Exige que no caso concreto estejam presentes, ainda, os requisitos previstos no art. 312 do CPP (garantia da ordem pública, aplicação da lei penal, conveniência da instrução criminal...); 4) Só é cabível quando estivermos diante de um dos crimes do art. 1°, III da Lei 7.960/89 e que esteja presente uma das duas situações previstas nos incisos I e II do art. 1° da Lei 7.960/89: É predominante na doutrina e jurisprudência, exigindo-se apenas 2 requisitos: A) Trate-se de crime previsto na lista do inciso III; B) Esteja presente um dos outros dois requisitos previstos nos incisos I e II. Prorrogação: O dominante n doutrina é de que o juiz não pode prorrogar a prisão temporária de ofício. Após terminar o prazo da temporária, o preso deverá ser colocado em liberdade, salvo se o juiz tiver autorizado a prisão preventiva ou prorrogado a prisão temporária. O prolongamento ilegal da prisão temporária configura crime de abuso de autoridade. Na prisão temporária só pode ser efetuada a prisão após a expedição do mandado, nos termos do art. 2°, § 5° da Lei 7.960/89 . O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado. Separação dos presos: Os presos temporários devam ficar separados dos demais detentos (art. 3° da Lei). Da Prisão Domiciliar: A Prisão Domiciliar foi uma inovação trazida pela lei n.º 12.403/11, aos quais a prisão preventiva poderá ser substituída pela prisão domiciliar. Não está inserida no rol das medidas diversas cautelares diversas da prisão, mas de uma medida aplicável nas hipóteses de estarem presentes os requisitos para a decretação da prisão preventiva, mas o juiz, por questões humanitárias, poderá substituir a prisão preventiva por prisão domiciliar. São requisitos autônomos, em que estando o indivíduo em qualquer destas situações, poderá ser substituída a prisão preventiva pela prisão domiciliar que, consiste no recolhimento do indivíduo em sua residência, só podendo sair dela com autorização judicial. A Prisão Domiciliar será cabível em: A) Agente maior de 80 anos; B) Agente estiver extremamente debilitado por motivo de doença grave; C) Agente for imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência; D) Agente for gestante; E) Agente for mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos; F) Agente for homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos de idade incompletos. Além disso, quando se tratar de mulher gestante ou que for mãe ou responsável por criança ou pessoa com deficiência, terá a prisão preventiva substituída por domiciliar, desde que: A) Não tenha cometido crie com violência ou grave ameaça a pessoa; B) Não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. Esta substituição poderá ser aplicada cumulativamente com as medidas cautelares diversas da prisão. Da prisão Especial: Determinadas pessoas possuem direitos a serem recolhidas a estabelecimento prisional especial, são eles: A) Ministros de Estado; B) Os governadores ou interventores de Estado ou Territórios; C) o prefeito do DF e seus respectivos secretários; D) Os prefeitos Municipais e seus vereadores; E) Chefes de Polícia; F) Membros do Parlamento Nacional; F) Membros do Parlamento Nacional; G) Conselho de Economia Nacional; H) Assembleias Legislativas dos Estados; I) Cidadão inscritos no Livro de Mérito; J) Oficiais de Forças Armadas e militares dos Estados DF e Territórios; K) Magistrados; L) Diplomatas por qualquer das faculdades superiores da República; M) Ministro de confissão religiosa; N) Ministros de Tribunais de Conta; O) os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela função; P) Delegados de polícia; guardas civis dos Estados, Território, seja ele ativo ou inativo. Se não tiver estabelecimento distinto para a prisão, será feita em CELA DISTINTA, no mesmo estabelecimento, vez que tal prisão consiste no recolhimento em local distinto da prisão comum. Presos especiais possuem os mesmos direito e deveres dos presos comuns, não podendo, entretanto, se transportados juntamente com os demais presos Preso Especial não será transportado junto com o preso comum. Militar preso EM FLAGRANTE DELITO, será recolhido ao quartel da instituição que pertencer. Da Liberdade Provisória e da Fiança: A liberdade provisória é direito do suspeito/indiciado/acusado, sempre que não tiver presentes os requisitos para a decretação da prisão preventiva. A concessão de liberdade provisória não impede a fixação de alguma medida diversa da prisão. A liberdade provisória pode ser concedida SEM FIANÇA, ou COM FIANÇA, se for com fiança, sempre que o juiz suspeitar de que o réu não comparecerá a todos os atos do processo e pretenda com isso o arbitramento da fiança para que o réu se sinta compelido a comparecer aos atos processuais. Autoridade policial só pode arbitrar fiança em crime cuja a pena máxima não seja superior a 4 anos, quando possuir mais de 4 anos a fiança deverá ser arbitrada pelo juiz em até 48 horas , a requerimento da autoridade policial . O juiz pode conceder sempre que for possível. Impossibilidade de Concessão da Fiança: A fiança pode ser arbitrada enquanto o processo não transitar em julgado. Impossibilidade de Concessão da fiança : A) Racismo; B) Tortura; C) Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; D) Terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; E) Crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; F) Quando o réu tiver quebrado a fiança anteriormente, no mesmo processo ou descumprido as condições, sem motivo justo; G) Em caso de prisão covil ou militar; H) Quando presente os motivos da preventiva. Valido ressaltar que mesmo que não seja possível o arbitramento da fiança, será possível a concessão da liberdade provisória. (Corrente que prevalece). Para o arbitramento do valor da fiança a autoridade (autoridade policial ou juiz) deve verificar a condição financeira do acusado, sua vida pregressa e sua periculosidade. A fiança poderá consistir em dinheiro. Metais preciosos, títulos, quaisquer bens que possuem valor econômico. Avaliação de imóvel, pedras preciosas ou metais preciosos será feita por perito nomeado pela autoridade. Se constituir em caução de títulos da dívida pública, o valor será determinado pela sua cotação em bolsa, se for nominativo vai exigir a prova se acha em livro de ônus. MP não será ouvido previamente ao arbitramento da fiança, mas terá vista dos autos após esse momento. Destinação da fiança: Com o fim do processo a fiança poderá ter destinações diferentes: A) Devolução a quem pagou – se absolvido o réu, se extinta a punibilidade ou se for declarada sem efeito a fiança; B) Será perdido em favor do Estado – se o réu for condenado e não se apresente para início do cumprimento da pena definitivamente imposta, servindo assim para pagar as custas do processo, indenizar o ofendido; C) O restante será destinado ao FUNDO PENITENCIÁRIO, sendo utilizado para pagar as despesas que o réu seja obrigado, e o saldo que sobrar será devolvido a quem prestou a fiança. Quebramento da Fiança: Fiança será considerada QUEBRADA quando: A) Se o acusado ou indiciado não comparecer a algum ato do IP ou da instrução criminal, tendo sido intimado; B) Mudar de residência sem autorização da autoridade processante; C) Ausentar de sua residência por mais de 08 dias sem comunicar à autoridade processante onde poderá ser encontrado; D) Resistir de forma injustificadamente, ordem judicial; E) Praticar, deliberadamente, ato de obstrução ao processo (tumultuar o processo); F) Descumprir medida cautelar imposta CUMULATIVAMENTE com a fiança. Praticar nova infração DOLOSA. Se for reformada em grau de recurso, a decisão que JULGOU QUEBRA A FIANÇA, esta fiança se estabelecerá em todo os seus aspectos. São consequências caso quebre a fiança: A) Perda de metade do valor da fiança; B) Possibilidade de o juiz fixar alguma outra medida cautelar ou decretar a prisão preventiva; C) Impossibilidade pretensão de nova fiança no mesmo processo. Ocorrerá a perda total da fiança se o réu, condenado DEFINITIVAMENTE, não se apresentar para o cumprimento da pena. Tanto em caso de perda parcial ou total do valor da fiança, o saldo (após recolhidas as custas processuais e demais encargos aos quais esteja obrigado o acusado) será recolhida para o FUNDO PENITENICIÁRIO. Cassação: A fiança será CASSADA quando: A) Verificar que foi arbitrada de maneira ilegal (se for comprovada que não poderia ser arbitrada) Ex: fiança arbitrada para crime inafiançável; B) Houver inovação na classificação do delito, Ex: Posteriormente um crime que era afiançável e depois deixa de ser inafiançável. Se a fiança for cassada o valor que foi caucionado será devolvido em sua integridade (e atualizado), a quem prestou a fiança. Reforço da Fiança: Também pode ocorrer o caso de reforço da fiança, que ocorrerá nas seguintes situações: A) quando a autoridade tomar, por engano, fiança insuficiente; B) Houver depreciação material ou perecimento dos bens hipotecados ou caucionados, ou depreciação dos metais ou pedras preciosas; C) Quando for inovada a classificação do delito. Se o réu não fizer o reforço da fiança, esta será considerada sem efeito, e o acusado será recolhido à prisão, a decretação da prisão não é automática, o juiz deverá fundamentar sua decisão de decretação da prisão, apontando a presença dos requisitos que autorize a prisão. Se o réu descumprir qualquer das obrigações ou medidas impostas, o Juiz poderá substituir a medida cautelar imposta, cumulá-la com outra, ou decretar a prisão preventiva. Das Medidas Diversas da Prisão: Lei 12.403/11 trouxe alterações em institutos já existentes e inúmera inovações, dentre eles as medidas cautelares diversas da prisão, são estas medidas: A) comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades; B) proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; C) proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; D) proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; E) recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; F) suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; G) internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável; H) fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; I) monitoração eletrônica. Veja que muitas destas medidas já existiam, mas eram tratadas como penas restritivas de direitos, o que a lei em tela fez foi possibilitar que estas medidas fossem aplicadas com caráter cautelar. Válido dizer que a proibição de se ausentar do país será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional intimando-se ou acusado para entregar o passaporte no prazo de 24 horas. Recolhimento domiciliar noturno não se confunde com a prisão domiciliar. As medidas diversas da prisão poderão ser aplicadas com caráter cautelar, sempre que puder ser evitada a aplicação da PRISAO PREVENTIVA. Há dois requisitos para aplicação das medidas cautelares: A) Necessidade; B) Adequação (e suficiência). As medidas cautelares podem ser aplicadas ISOLADAS ou CUMULATIVAMENTE, podendo ser aplicada fase processual ou pré processual. Na fase processual pode ser decretada a requerimento das partes, no pré processual pode ser decretada por representação da autoridade policial ou requerimento do MP. São pressupostos para aplicabilidade das medidas cautelares: A) Necessidade de aplicabilidade da lei Penal. Ex; infrator está ameaçando fugir; B) Preservar a instrução criminal; C) Em casos específicos, para evitar prática de infrações penais. Será necessário que haja prova de materialidade e indícios de materialidade de autoria (fomus comissi delicti) na fase pré-processual, vez que na fase processual já haverá prova da materialidade e inícios de autoria, pois estes são pressupostos para o recebimento da ação penal. Para aplicação das medidas diversas da prisão, deve ter: A) Fomus Comissi Delicti; B) Periculum Libertatis. A parte contrária será ouvida (podendo se manifestar em 5 dias) antes da decretação da medida cautelar. Entretanto, quando a oitiva prévia possa frustrar a execução da medida, a parte contrária só será ouvida após a execução da medida. Se a medida cautelar diversa da prisão for descumprida, o juiz mediante requisição do MP, assistente, querelante poderá substituir a medida, impor outra cumulação ou decretar a prisão preventiva. O juiz poderá a qualquer tempo, revogar a medida, substitui-la ou cumular com outra medida ou voltar a decreta-la, desde que sobrevenham novos fato que alterem as circunstâncias até então existentes, nestes casos o juiz poderá agir de ofício. Estas medidas cautelares só podem ser aplicadas caso a infração penal cometida seja apenada com pena privativa de liberdade. Da Realização da Prisão: Prisão é a restrição máxima da liberdade de um indivíduo, e por ser medida excepcional só pode acontecer em duas situações: A) Como consequência de condenação criminal transitada em julgado (prisão pena); B) Como medida cautelar pessoal (prisão cautelar). Há duas situações para efetivar a prisão só é possível usar a força quando ESTRITAMENTE NECESSÁRIO, e nos LIMITES NECESSÁRIOS. Prisão poderá ser realizada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio. de forma que o mandado poderá ser cumprido mesmo quando o destinatário estiver contraindo casamento, frequentando culto religioso, velório, etc. Não há que se falar em restrições referentes à liberdade de culto e ao respeito aos mortos. Executor do mandado verifique que o indiciado/réu se encontra ou entrou em alguma casa, intimará o morador a entregá-lo, se não for atendido, deverá adotar as seguintes providências: A) Durante o Dia: O executor convocará duas testemunhas e entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso; B) Durante a noite: Depois da intimação ao morador, se não for atendido, guardará todas as saídas, tornando a casa incomunicável e, assim que amanhecer, arrombará as portas e efetuará a prisão. Será admitida o uso de força em caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso. A prisão poderá ser efetiva, ainda quando o acusado esteja em outra comarca, hipótese na qual poderá ser requerida a prisão ao juiz da localidade, mediante carta precatória, se for urgente poderá usar qualquer meio de comunicação. No caso de perseguição, se o perseguido passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá realizar a prisão neste local independentemente de autorização da autoridade local vez que feita a prisão deverá apresentar o preso a autoridade local, depois de lavrado o APF. Do mandado de Prisão: A autoridade que ordenar a prisão devera expedir o mandado de prisão, com os seguintes requisitos: A) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade; B) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos; C) mencionará a infração penal que motivar a prisão; D) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração; E) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução. O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo depois da prisão, um dos exemplares com declaração. Recolhimento do preso à prisão deverá se dar mediante apresentação do mandado ao responsável pelo recebimento do preso, devendo o executor do mandado exigir o recibo, que poderá ser passado no próprio exemplar do mandado. Juiz que determinar a prisão deverá determinar seja registrado o mandado de prisão em banco de dados mantido pelo CNJ. Com a inclusão do mandado de prisão neste banco de dados, QUALQUER AGENTE POLICIAL poderá efetuá-la, ainda que não esteja na competência territorial do Juiz que a expediu. Poderá ser executada sem a exibição do mandado em se tratando de crime inafiançável, mas o mandado deve ter sido expedido, caso contrário a prisão é ilegal, se não estiver na posse o preso deve ser imediatamente apresentado ao juiz que expediu o mandado, para realizar a audiência de custódia. O acusado pode negar: A) Bafômetro; B) Acareação; C) Reprodução Simulada. Crimes que não admitem prisão em flagrante: A) Crimes Habituais: Não admite prisão em flagrante; B) Crimes Permanentes: Admite prisão em flagrante; C) Crimes Continuados: Admite prisão em flagrante. É vedado a liberdade provisória para: A) Reincidente; B) Organização Criminosa; C) Milícia; D) Arma Restrita: Uma vez informado o nome e o endereço de seu advogado pelo autuado, não haverá necessidade de comunicação da DP a respeito da prisão em flagrante, mas imediatamente ao juiz competente, ao MP e à família do preso ou a pessoa por ele indicada.