Nome: Marcia Maria de Queiroz

RA: 83010003671

Turma: 7 ° P

Exercícios -NP1

RESPOSTAS:

1-D

2-A

3-B

4-C

5-D

6-Prisão Preventiva é uma forma de prisão processual de natureza cautelar, ela pode ser
decretada pelo juiz , no curso das investigações ou do processo penal , mas que sejam
preenchidos os requisitos legais que possibilitem a sua aplicabilidade , e para ser decretada
deve haver os requisitos denominados (“Fumus comissi delicti ‘’) , que é a prova de
existência do crime , materialidade e indicio suficiente de autoria , e além disso os requisitos
de necessidade (‘’periculum libertatis )garantia de ordem publica e descumprimento da
medida cautelar , é cabível em crimes dolosos com pena máxima superior a quatro anos , e
não possui prazo fixado em lei . A prisão preventiva pode ser requerida na faze investigativa e
na fase processual.

7 A – O flagrante provocado ocorre quando agentes provocadores induzem alguém a praticar

um suposto delito, tomando ao mesmo tempo providencias para que torne impossível sua
consumação, e esse tipo de flagrante é ilegal no ordenamento jurídico.

O flagrante esperado ocorre quando uma autoridade policial ou terceiro , informado de um

crime , trata de promover diligencias a fim de prender o agente que poderá praticar o crime ,
sendo a pratica da autoridade apendas à espera da ocorrência do crime , sem qualquer
provocação , esta espécie de flagrante é considerada legal pelo ordenamento jurídico.

7B - O flagrante fabricado ocorre quando o fato típico não foi praticado pelo suposto infrator,
mas foi praticado pela autoridade policial ou particular com o objetivo de incriminar
falsamente, não é valido pelo ordenamento jurídico.

O flagrante provocado é a possibilidade que a polícia possui de retardar a realização da prisão

em flagrante, para obter maiores dados e informação a respeito do funcionamento e atuação
de uma organização criminosa, esse é valido pelo ordenamento jurídico.

8- Prisão extrapenal é a prisão civil, de acordo com CF /88 admite se como prisão extra penal
a prisão civil ao devedor de alimento. Atualmente a prisão ao depositário infiel não é mais
admitida, observando o art. 7° da Convenção Americana dos Direitos Humanos. Em razão
disso a sumula 619 do STF foi cancelada, sendo editada a sumula vinculante 25 do STF,
igualmente a sumula 419 do STJ.

9- A Prisão Temporária esta prevista no art. 1° ao 7 ° da Lei 7960/89, é uma espécie de prisão
cautelar decretada pelo juiz por tempo determinado, para garantir as investigações de crimes
graves, é uma prisão investigativa, portanto não pode ser decretada na fase processual.

E para a decretação da prisão temporária devera haver os seguintes requisitos;

Ser imprescindível para a investigação criminal, sem a decretação da prisão, as diligencias

serão prejudicadas; não ter o acusado residência fixa ou não fornecer elementos que
esclarecem sua identidade, isto é ausência de um endereço que possa ser localizado, ou após a
diligencia não conhecer a identidade do acusado; quando houver fundadas razoes de autoria e
participação nos crimes de homicídio, sequestro ou cárcere privado, roubo, extorsão, estupro,
epidemia, quadrilha ou bando, genocídio, trafico de drogas, crimes contra o sistema
financeiro, crimes previstos na lei de terrorismo, e também nos crimes hediondos.

O prazo para duração da prisão temporária é de até 5 dias ,prorrogável por mais 5 dias , para
os crimes hediondos , o prazo é de 30 dias , prorrogável por mais 30 dias e só devem ser
prorrogados em caso de extrema necessidade ,após o prazo , o agente ficara em liberdade , a
não ser que seja decretado prisão preventiva.

A prisão temporária pode ser apenas decretada pelo juiz, com representação da autoridade de
polícia ou requerimento do MP.

10- A prisão Cautelar, também chamada de prisão processual ou provisória, são elas, Prisão
em Flagrante, Prisão Temporária, Prisão Preventiva, elas visam assegurar e garantir eficácia
das investigações e dos processos, não violando o principio da presunção de inocência. Essas
espécies de prisão cautelares são decretadas antes do transito em julgado de sentença penal
condenatória.