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Ao falarmos de medidas cautelares, prisões, flagrantes e etc devemos registrar o fato de as leis,

normas e entendimento e interpretação de ambos estarem sendo constantemente atualizados,


algumas vezes por evolução necessária porém na grande maioria a Bel prazer de algumas
autoridades que insistem em satisfazer seu inflado ego ao impor suas vontades, dito isso fica
claro que tudo que aprendemos, além de estar alinhado a normas jurídicas também precisa
encontrar respaldo na vontade permissiva do entendimento de algumas autoridades; medidas
cautelares são restrições impostas a um acusado para que seja evitada a prisão antes da possível
condenação haja vista ser a prisão uma medida excepcional, portanto sempre que ausentes os
requisitos que autorizam a prisão preventiva deverá ser concedida a liberdade provisória com
possível imposição de medidas cautelares (art321cp), sendo essas, restrições que visam a
garantia do processo. Conforme o art282cp elas devem ser aplicadas para a lei penal,
investigação ou instrução e para evitar a prática de infrações alinhadas a gravidade do crime,
circunstâncias do fato e condições pessoais do acusado. De acordo com o art149cp podem ser:
comparecimento periódico em juízo, proibição de acesso ou frequência a determinados lugares,
proibição de aproximação ou contato com pessoas, proibição de deslocamento de região,
recolhimento domiciliar noturno ou horário vago, suspensão de exercícios de atividades ou
funções, internação provisória, fiança ou monitoramento eletrônico.
    Já as prisões são admitidas nas seguintes hipóteses: flagrante, ocorre quando alguém é pego
no ato de cometimento do crime ou logo após o cometimento dele, a sua diferença dos demais
tipos de prisão é possuir natureza administrativa não havendo necessidade de autorização judicial
por isso podendo ser feita por policial ou pessoa comum e ser temporária, não existe prazo para
que seja efetuada sendo possível enquanto durar a perseguição independente do tempo. Pode ser
próprio: quando o indivíduo está cometendo ou acaba de cometer o crime, impróprio: quando é
perseguido logo após o fato em situações que se presuma ser o autor desde que a perseguição
seja ininterrupta, presumido: o acusado não é visto cometendo o delito nem está sendo
perseguido mas é encontrado com posses que façam presumir ser ele o autor do fato, provocado:
quando o indivíduo é induzido a praticar o crime estando sob vigilância e sendo abordado no ato,
forjado: quando é montada toda uma cena visando incriminar o indivíduo e por último o flagrante
esperado: se diferencia do forjado e preparado por já a polícia ter conhecimento do planejamento
e intenção do indivíduo apenas retardando sua atuação para que o criminosos inicie sua prática,
momento em que será preso.
    Para a prisão em flagrante é necessário que na lavratura da ocorrência haja a assinatura do
acusado ou testemunhas, o acusado tem direito a advogado o acompanhando não sendo
obrigatório, tem também direito a não se pronunciar, alguns tipos de prisão também não são
aceitas como por exemplo a de ofício determinada por juiz, não falarei delas pois é necessário que
aguardemos que STF resolva o que pode ou não ser feito e se o direito pode e deve ser aplicado
por todos os agentes da lei ou se os 11 estão eximidos de limites podendo assim criar e
interpretar a constituição de acordo com o momento e/ou o acusado.
     Agradeço ao mestre Paulo Sumariva por compartilhar tão imenso conhecimento para que
possamos atender de forma justa e eficiente no desempenho incondicional de nossa profissão e
vocação.

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