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CONTESTAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA xxx VARA DO TRABALHO DE


ARACRUZ/ES

FÁBRICA DENCELULOSE PAPERLUZ, já qualificada nos autos, vem respeitosamente à Vossa


Excelência por meio de seu advogado infra-assinado, com fundamento no Artigo 847 da CLT,
apresentar

CONTESTAÇÃO

Em face de DUÍLIO, também já qualificado nos autos, pelos fatos e fundamentos a seguir

I – DOS FATOS

DUÍLIO foi contratado em janeiro de 2012, aos 58 anos, para trabalhar para a Fábrica de
Celulose PAPERLUZ, situada em Aracruz/ES. DUÍLIO foi contratado como supervisor de
produção, cujo último salário foi de R$ 4.000,00. Contudo, quando da contratação (2012),
DUÍLIO recusou, de início, a proposta ser de Sorocaba/SP, justificando ter família com mulher e
um filho menor. A empresa, ao constatar o excelente currículo de DUÍLIO, garantiu arcar com
aluguel, que em seu último mês de trabalho era de R$ 1.500,00, possibilitando que ele viesse
para Aracruz com a família. DUILIO foi dispensado em 30 de dezembro de 2020, tendo aviso
prévio pago de forma indenizada quando da quitação da rescisão.

II – DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL

A presente reclamação trabalhista em sua inicial requer verbas que julga devidas ao período
de janeiro de 2012 até dezembro de 2020, ou seja, com o prazo superior ao limite
prescricional. A Constituição Federal, como prevê em seu Artigo 7° que “os créditos resultantes
das relações de trabalho prescrevem em cinco anos, até o limite de dois anos após o fim do
contrato de trabalho.” Contudo, é inviável a análise de verbas trabalhistas de mais de 5 anos.

III – DAS VERBAS RESCISÓRIAS E INDENIZAÇÕES

A reclamada contesta a informação de que não foram pagas as verbas rescisórias devidas, bem
como 13°, férias proporcionais, FGTS. Quando na verdade o Reclamante recebeu
integralmente as verbas rescisórias. Portanto, não há no que se falar em indenização de tais
verbas.

IV – DO DANO MORAL
A reclamante pleiteou danos morais pelo suposto não pagamento das verbas rescisórias e
férias proporcionais. Contudo, na verdade, não há do que se falar em relação e estas verbas
trabalhistas que lhe é de direito, pois já foram recolhidas em sua rescisão. Portanto, requer
que sejam improcedente os pedidos de danos morais, bem como as multas e juros acrescidos
na inicial.

V – DOS PEDIDOS

Diante o exposto, a reclamada pugna pela integral improcedência da inicial, bem como alega a
prescrição quinquenal.

Termos em que,

Pede deferimento.

Local, Data.

Advogado/OAB

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