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PROVA DISCURSIVA

Caro cursista,

Na primeira aula dedicada à prova discursiva, disponível em videoaula na plataforma, fizemos


um estudo do padrão de prova exigido pela seleção. Comparamos as informações presentes nos
editais anteriores com o que foi efetivamente cobrado em cada ano. Assim, apesar de não
termos uma bibliografia específica para esta etapa, chegamos a uma estrutura padrão. É
pensando nesta estrutura que as aulas deste módulo serão formuladas.

Aula 1 - Apresentação da estrutura padrão


Aula 2 - Temática escolhida; Ano de escolaridade escolhido; Título da aula
Aula 3 - Problematização e objetivos
Aula 4 - Procedimentos e recursos didáticos a serem utilizados
Aula 5 - Desenvolvimento dos conceitos e conteúdos a partir da problematização
Aula 6 - Atividade de avaliação de aprendizagem
É importante destacar que o conteúdo referente a este módulo (Prova Discursiva 2022) é
composto por videoaulas e material em PDF, sendo que ambos se complementam. Ou seja, há
informações destacadas nas videoaulas que não estão necessariamente presentes no material
em PDF. Por isso, você, cursista, deve acessar as videoaulas e os textos para leitura.

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Bons estudos!

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TEMÁTICA ESCOLHIDA
Nos exames nacionais de acesso ao Profhistória, mais especificamente nas provas discursivas, a
solicitação de escolha de uma das temáticas presentes é uma diretriz que deve ser seguida.
Portanto, esteja bastante a esta informação.

EXAME 2020

Obviamente, para a escolha da temática, você deverá levar em conta o seu conhecimento a
respeito do tema e, também, se lançar aos seguintes questionamentos:
1 – Posso formular perguntas sobre este tema que instiguem os alunos a estarem atentos ao
que será visto?
2 – Que objetivos eu poderia formular com esta temática?
3 – Posso citar referenciais teóricos que me auxiliem na abordagem dessa temática?
4 – Trata-se de uma temática fácil de se escolherem materiais didáticos para a sua abordagem?
As perguntas enumeradas acima já trazem um roteiro daquilo que você deverá escrever ao
escolher uma temática. A opção por um tema é a constatação de que você poderá responder
positivamente os questionamentos.

Uma vez escolhida a temática, passemos agora para outra diretriz: o ano de escolaridade.

ANO DE ESCOLARIDADE ESCOLHIDO


Sabemos que o Profhistória é direcionado aos professores que estejam lecionando história em
pelo menos uma turma da educação básica. Sabemos, também, que a educação básica está
dividida em níveis: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Sendo assim, o
campo de atuação desse professor de história seria bastante abrangente.
A grande maioria das pesquisas desenvolvidas no âmbito do Profhistória tem como campo de
atuação docente os anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e os anos do Ensino
Médio (1º ao 3º ano). A rigor, considere estes períodos para a sua escolha, mas, atenção!
Veja com muita calma se o comando da prova traz uma especificação do ano.
Pois bem, diante do exposto, surge a pergunta: Qual ano escolher?
É muito importante que esta escolha esteja atrelada à temática escolhida. Cito aqui um
documento de fundamental importância que vai nos auxiliar nesta escolha: a Base
Nacional Comum Curricular – BNCC.

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As temáticas enunciadas na BNCC, do 6º ao 9º ano, são, resumidamente, as seguintes1:
No 6º ano, contempla-se uma reflexão sobre a História e suas formas de registro. São
recuperados aspectos da aprendizagem do Ensino Fundamental – Anos Iniciais e discutidos
procedimentos próprios da História, o registro das primeiras sociedades e a construção da
Antiguidade Clássica, com a necessária contraposição com outras sociedades e concepções de
mundo. No mesmo ano, avança-se ao período medieval na Europa e às formas de organização
social e cultural em partes da África.
No 7º ano, as conexões entre Europa, América e África são ampliadas. São debatidos aspectos
políticos, sociais, econômicos e culturais ocorridos a partir do final do século XV até o final do
século XVIII.
No 8º ano, o tema é o século XIX e a conformação histórica do mundo contemporâneo.
Destacam-se os múltiplos processos que desencadearam as independências nas Américas, com
ênfase no processo brasileiro e seus desdobramentos. África, Ásia e Europa são objetos de
conhecimento, com destaque para o nacionalismo, o imperialismo e as resistências a esses
discursos e práticas.
No 9º ano, aborda-se a história republicana do Brasil até os tempos atuais, incluindo as
mudanças ocorridas após a Constituição de 1988, e o protagonismo de diferentes grupos e
sujeitos históricos. O estudo dos conflitos mundiais e nacionais, da Primeira e da Segunda
Guerra, do nazismo, do fascismo, da guerra da Palestina, do colonialismo e da Revolução Russa,
entre outros, permite uma compreensão circunstanciada das razões que presidiram a criação da
ONU e explicam a importância do debate sobre Direitos Humanos, com a ênfase nas
diversidades identitárias, especialmente na atualidade. Do ponto de vista mais geral, a
abordagem se vincula aos processos europeus, africanos, asiáticos e latino-americanos dos
séculos XX e XXI, reconhecendo-se especificidades e aproximações entre diversos eventos,
incluindo a história recente.
No que diz respeito ao Ensino Médio, temos a ampliação e o aprofundamento das
aprendizagens essenciais desenvolvidas até o 9º ano do Ensino Fundamental, sempre orientada
para uma educação ética. Na passagem do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, ocorre
não somente uma ampliação significativa na capacidade cognitiva dos jovens, como também de
seu repertório conceitual e de sua capacidade de articular informações e conhecimentos. O
desenvolvimento das capacidades de observação, memória e abstração permite percepções
mais acuradas da realidade e raciocínios mais complexos – com base em um número maior de
variáveis –, além de um domínio maior sobre diferentes linguagens, o que favorece os processos
de simbolização e de abstração.
Por esse motivo, dentre outros, os jovens intensificam os questionamentos sobre si próprios e
sobre o mundo em que vivem, o que lhes possibilita não apenas compreender as temáticas e
conceitos utilizados, mas também problematizar categorias, objetos e processos. Desse modo,
podem propor e questionar hipóteses sobre as ações dos sujeitos e, também, identificar
ambiguidades e contradições presentes tanto nas condutas individuais como nos processos e
estruturas sociais.
Então, caro cursista, considere estas informações ao escolher o ano de escolaridade. Optar, por
exemplo, por uma turma do 6º ano para trabalhar os impactos do sistema sociometabólico do
capital na história da educação brasileira talvez não seja uma boa escolha.

1
Informações citadas diretamente da BNCC (pp 417-418)

3
Escolhido o ano de escolaridade, partimos agora para o título.

TÍTULO DA AULA
O título deve resumir o tema da aula. Nele, a banca que avaliará a sua proposta deverá encontrar
pistas sobre o assunto que será abordado, por isso, evite títulos rebuscados, opte pela
simplicidade. Um bom título pode também mostrar para a banca que você entendeu a proposta
de maneira adequada.
Um bom título deve ser curto. Períodos longos contrariam a ideia da objetividade.
Sobre o ponto final, você deverá colocá-lo quando no seu título constar um verbo. Se não for
uma oração, você não deve pontuá-lo. Sobre o emprego de letras maiúsculas, deixe a letra
maiúscula apenas para os casos em que ela é obrigatória. Eu, por exemplo, só escrevo em letra
de forma. Em qualquer modalidade de redação – questões discursivas, textos dissertativos,
estudos de caso, peças técnicas – pode-se redigir tanto com letra de imprensa (letra de forma)
quanto com letra cursiva (também conhecida como letra de normalista).
A sua prova será digitada! Então, utilize com cuidado as teclas shift e CAPSLOCK.

Nesta aula, nós abordamos os elementos considerados pré-textuais da nossa proposta. Na


próxima aula, partiremos para os elementos textuais: Problematização e objetivos.

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