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Como afirma Carlos Roberto Gonçalves, “Dano moral é o que atinge o ofendido
como pessoa, não lesando seu patrimônio. É lesão de bem que integra os
direitos da personalidade, como a honra, a dignidade, a intimidade, a imagem,
o bom nome etc., como se infere dos arts. 1º, III, e 5º, V e X, da Constituição
Federal, e que acarreta ao lesado dor, sofrimento, tristeza, vexame e
humilhação”.
Enfim o valor da indenização não deve ser nem tão grande que se converta em
fonte de enriquecimento sem causa, nem tão pequeno que se torne
inexpressivo.
O código civil não estabelece critérios fixos para sua quantificação ficando o
magistrado incumbido de arbitrá-la. Um dos meios mais eficientes de
quantificar o dano moral é o arbitramento pelo juiz feito conforme seu prudente
arbítrio com base é analisado pelas cortes de justiça, órgão responsável pela
missão de uniformizar a aplicação do direto infraconstitucional.
O Novo Codigo Civil, em seu artigo 944, estabelece que “a indenização mede-
se pela extensão do dano”. E, no parágrafo único do citado dispositivo dano
poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização. “verifica-se, da análise do
dispositivo, a adoção pelo legislador dos princípios da proporcionalidade e da
razoabilidade na valoração da indenização.
Como já visto, após a constituição de1988 não há mais nenhum valor legal
prefixado, nenhuma tabela ou tarifa a ser observado pelo juiz na tarefa de fixar
da indenização pelo dano moral.