Você está na página 1de 57

Química Orgânica I

Licenciatura em Química - (DCE27) - 2021/2022

Alcanos, Cicloalcanos e Análise Conformacional

meet.google.com/vbi-uboe-fxe

Prof. Dra. Paula Bueno


Aula 3
Professora Visitante
Departamento de Química Orgânica – IQ/UNIFAL
paula.bueno@unifal-mg.edu.br
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura

• Alcanos são hidrocarbonetos saturados, isto é, todas as ligações C-C são simples
• Orientação: tetraédrica (superposição de orbitais sp3 do carbono)

• Podem ser:
- lineares CnH2n+2
- ramificados
- cíclicos CnH2n
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura

ALCANOS CICLOALCANOS
CnH2n+2 CnH2n

Heptano iso-Octano Cicloexano Pentilcicloexano


Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura

Uso principal: combustível


Fonte principal: petróleo
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura

ISÔMEROS CONSTITUCIONAIS:
Substâncias com a mesma fórmula molecular, mas com diferenças na conectividade entre seus átomos.

FÓRMULA NÚMERO DE ISÔMEROS


MOLECULAR CONSTITUTICIONAIS POSSÍVEIS
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura

ISÔMEROS CONSTITUCIONAIS:
Substâncias com a mesma fórmula molecular, mas com diferenças na conectividade entre seus átomos.
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura

Nome IUPAC de alcanos não ramificados (ou n alcanos)


Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura

Classificação dos Carbonos e Hidrogênios

Carbonos Hidrogênios

CH3 carbono primário ou metílico

CH2 carbono secundário ou metilênico

CH carbono terciário ou metínico

C carbono quaternário
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura
Como Nomear Grupos Alquila
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura
Nome IUPAC de alcanos ramificados

• Localiza-se a cadeia mais longa e enumera-se começando pela extremidade mais próxima do substituinte
• O substituinte recebe o número correspondente à sua localização
• O nome é dado por: número+hífen+substituinte+hífen+nome da cadeia. Exemplo:

• Quando dois ou mais substituintes estão presentes, cada substituinte recebe um número correspondente
à sua localização na cadeia mais longa. A escrita respeita ordem alfabética e a cadeia principal é
numerada a partir da ponta que resulta no menor número para os substituintes. Exemplos:
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura
Em geral: nome IUPAC de alcanos ramificados
1. O nome geral de um hidrocarboneto saturado é alcano;
2. Para alcanos ramificados, a cadeia principal é a mais longa e os demais grupos são chamados de substituintes;
3. A cada substituinte é dado um número que corresponde ao carbono da cadeia principal em que ele está ligado;
4. Se um mesmo substituinte ocorre várias vezes, o número de cada carbono da cadeia principal contendo esse
substituinte é indicado, e o número de vezes que esse substituinte ocorre é indicado pelos prefixos di-, tri-, tetra-,
penta-, hexa-, hepta-, octa-, nona-, deca- ...
5. Se há apenas um substituinte, a numeração da cadeia principal começa na ponta mais próxima do substituinte;
6. Se existem dois ou mais substituintes, eles são listados em ordem alfabética e a cadeia principal é numerada a partir
da ponta que resulta no menor número para os substituintes;
7. Se existem substituintes diferentes em posições equivalentes da cadeia principal, a numeração é feita de modo a dar o
menor número para o primeiro substituinte em ordem alfabética;
8. Prefixos hifenados, como sec- e tert- não são considerados no arranjo alfabético. O prefixo iso não é hifenado, sendo
portanto considerado no arranjo alfabético.
http://www.acdlabs.com/iupac/nomenclature/
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura
Nome IUPAC de cicloalcanos monocíclicos

ciclopropano ciclobutano ciclopentano ciclo-hexano ciclo-heptano ciclooctano


C3H6 C4H8 C5H10 C6H12 C7H14 C8H16

(CH2)n

Exemplos:
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura
Nome IUPAC de bicicloalcanos
A numeração começa por um carbono cabeça de ponte
e segue pela ponte maior, em seguida a próxima ponte
maior, e por último a ponte menor.

8-metilbiciclo[4.3.0]nonano 8-metilbiciclo[3.2.1]octano

ESPIRO: bicicloalcano cujos anéis estão


unidos apenas por um carbono.

espiro[4.4.0]nonano
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura
Nome IUPAC de haletos de alquila (haloalcanos)

OBS: A numeração da cadeia se inicia a partir da extremidade mais próxima do primeiro substituinte (halogênio ou grupo
alquila). Se dois substituintes estão a uma distância igual a partir da extremidade da cadeia, então numere a cadeia a partir da
extremidade mais próxima do substituinte que tem precedência alfabética:
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura

Exercício 1:
Escrevas as fórmulas estruturais e o nome IUPAC dos nove isômeros constitucionais de fórmula molecular C7H16.
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura

Exercício 2:
Escrevas as fórmulas estruturais e o nome IUPAC dos cicloalcanos abaixo:
Alcanos e Cicloalcanos
Estrutura e nomenclatura

Exercício 3:
Escrevas as fórmulas estruturais e o nome IUPAC dos bicicloalcanos abaixo:
Alcanos e Cicloalcanos
Propriedades Físicas
• Solubilidade: são solúveis em solventes de baixa polaridade
• Densidade: << 1
• P.f. e P.e.: Os alcanos apresentam aumento regular do ponto de ebulição e
do ponto de fusão com o aumento do peso molecular.

a) Ponto de ebulição de alcanos b) Ponto de fusão de alcanos


não-ramificados e cicloalcanos não-ramificados
Alcanos e Cicloalcanos
Propriedades Físicas
• Solubilidade: são solúveis em solventes de baixa polaridade
• Densidade: << 1
• P.f. e P.e.: Os alcanos apresentam aumento regular do ponto de ebulição e
do ponto de fusão com o aumento do peso molecular.

Ponto de ebulição
n-ALCANOS
C1 a C4: gases
C5 a C17: líquidos
> C18: sólidos

ALCANOS Ramificados
Ramificação diminui área superficial para interações de
van der Waals, diminuindo assim o ponto de ebulição

a) Ponto de ebulição de alcanos HOMÓLOGOS: Refere-se a série de substâncias que


não-ramificados e cicloalcanos diferem entre si por um unidade estrutural constante.
Alcanos e Cicloalcanos
Propriedades Físicas
• Solubilidade: são solúveis em solventes de baixa polaridade
• Densidade: << 1
• P.f. e P.e.: Os alcanos apresentam aumento regular do ponto de ebulição e
do ponto de fusão com o aumento do peso molecular.

Ponto de fusão
n-ALCANOS
Duas séries:
-alcanos pares (branco)
-alcanos ímpares (vermelho)

Difração de Raio-X:
Alcanos com número par de C formam
agrupamentos cristalinos mais compactos
b) Ponto de fusão de alcanos
não-ramificados
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional

Alcanos: hidrocarbonetos saturados, de orientação tetraédrica devido à superposição σ


de orbitais sp3 do carbono;

Dois grupos ligados apenas por uma ligação sigma podem sofrer rotações livremente.
Portanto é possível ter várias conformações para uma mesma molécula:
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional
Conformação: Orientação temporária de uma molécula, resultado de rotações sobre suas ligações simples, ou
sigma (s).
Confôrmeros: Estruturas com conformações diferentes, mas que podem ser interconvertidas através de
rotações em suas ligações simples, ou sigma.

Análise conformacional: análise das mudanças de energia decorrente das rotações que ocorrem através
destas ligações

Confôrmeros do etano (CH3CH3)


H H
H Conformação
H alternada
H H
H

H Conformação
H H
eclipsada
H H

Fórmula de cavalete Projeção de Newman


Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional
Conformação alternada do etano (CH3CH3)

Projeção de Newman Fórmula de cavalete

Conformação eclipsada do etano (CH3CH3)

Projeção de Newman Fórmula de cavalete


Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional
Análise Conformacional - ETANO
- A rotação não é totalmente livre e algumas conformações são mais estáveis que outras
- A conformação de mais baixa energia é a alternada. Nela as ligações C-H estão mais afastadas entre si.

Barreira torsional
Etano: acima de – 250oC
a rotação acontece livremente

Nestas condições, a molécula


de etano permanece a maior
parte do tempo na
conformação alternada

Animação: Ethane rotation


http://www.youtube.com/watch?v=oG1aCQvkkD0
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional
Análise Conformacional - BUTANO
Repulsão de van der Waals

Eclipsada II

Eclipsada I Eclipsada III

Animação: Butane
http://www.youtube.com/watch?v=xXci5VGousQ
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional
Análise Conformacional - BUTANO

alternada anti
eclipsada alternada gauche

eclipsada
eclipsada alternada gauche
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional
Análise Conformacional - CICLOALCANOS

Os cicloalcanos, exceto o ciclopropano, não são planos. Eles adotam conformações


tridimensionais de menor energia, pela combinação de três fatores:

1.Tensão de torção (tensão torsional): tensão provocada pela interação de ligações sobre átomos
vizinhos;

2.Tensão angular (tensão de anel): tensão provocada pela expansão ou compressão dos ângulos
de ligação;

3.Tensão ou impedimento estérico: tensão provocada pela interação repulsivas quando átomos ou
grupos de átomos se aproximam muito um dos outros.
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional
Tensão angular de cicloalcanos
Ciclopropano Ciclobutano Ciclopentano

Tensão anelar total: Tensão anelar total:


Tensão anelar total: 26,3 kcal.mol-1 6,5 kcal.mol-1
27,6 kcal.mol-1

TENSÃO ANGULAR TENSÃO ANGULAR TENSÃO ANGULAR


60o
Carbonos sp3 – angulo diedro de 109,5o Ângulo C-C-C: 88o Ângulo C-C-C: 108o
Ciclopropano: ângulo diedro = 60o Substituintes em gauche Substituintes entre gauche e eclipsada
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional

Tensão angular e tensão torsional: Cicloexano

Ângulos C-C-C: 109,5o


Cicloexanos:
Tensão anelar total:
0 kcal.mol-1
são moléculas não-planares

CADEIRA Substituintes em gauche

H1- H4
BARCO Repulsão de van der Waals
Substituintes eclipsados
Animação:Chair-chair interconversion
http://www.youtube.com/watch?v=bPLREpfZ63I
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional

Conformação de cadeira Conformação barco


- o cicloexano também é livre de tensão
-todos os ângulos de ligação C−C são de 109,5° e,
angular, porém menos estável;
portanto, não possuem tensão angular;
- os átomos de hidrogênios nas posições 1
- quando a molécula é vista ao longo de qualquer
e 4 causam tensão estérica, e os quatro
ligação C−C, os átomos de H são sempre vistos
pares de hidrogênios nos carbonos 2, 3, 5 e
como perfeitamente alternados, ou seja, também
6 estão em coincidência.
livre de tensão de torção.

H1- H4
Repulsão de van der Waals
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional

Cicloexano: interconversão de confôrmeros

CADEIRA MEIA CADEIRA TORCIDA BARCO TORCIDA MEIA CADEIRA CADEIRA


Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional
Cicloexanos substituídos – posições equatorial e axial

H – axial
H - equatorial

Dois confôrmeros energeticamente equivalentes


Animação: https://www.youtube.com/watch?v=bPLREpfZ63I
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional

Cicloexanos substituídos – Metilcicloexano

Confôrmeros cadeira energeticamente não equivalentes.

Mais estável em 1,8 kcal.mol-1

Interação 1,3-diaxial (repulsão)


Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional
Cicloexanos substituídos – Metilcicloexano

Confôrmeros cadeira energeticamente não equivalentes.

Mais estável em 1,8 kcal.mol-1

Interação 1,3-diaxial (repulsão)


Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional

Cicloexanos substituídos: Influência do tamanho do substituinte na conformação.

Metilcicloexano
DGo = 1,8 kcal.mol-1

5% 95%

tert-Butilcicloexano
DGo = 5,5 kcal.mol-1

0,01% 99,99%
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional
Isomeria cis – trans:
A presença de dois substituintes em diferentes carbonos de um cicloalcano permite a possibilidade de isomerismo cis–trans, Tais
isômeros cis–trans são também esteroisômeros porque eles diferem entre si apenas no arranjo de seus átomos no espaço.

Ciclopentanos dissubstituidos. Cicloexanos dissubstituidos.

1,2
1,2-Dimetilciclopentano
pe (oC) pf (oC)

1,3

1,3-Dimetilciclopentano
pe (oC) pf (oC)
1,4

cis trans cis trans


Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional

Cicloexanos dissubstituidos
1,2-Dimetilcicloexanos

cis

Equatorial-axial Equatorial-axial

trans

Axial-axial Equatorial-equatorial
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional

Cicloexanos dissubstituidos
1,3-Dimetilcicloexanos

cis

Axial-axial Equatorial-equatorial

trans

Equatorial-axial Axial-equatorial

Qual a conformação mais estável do trans-1-tert-butil-3-metilcicloexano?


Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional

Cicloexanos dissubstituidos
1,4-Dimetilcicloexanos

cis

trans
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional
Isomeria cis – trans:

Hidrocarbonetos biciclicos.

10 2
1
9 3

8 4
6
7 5

Biciclo[4.4.0]decano
(Decalina)

cis-decalina trans-decalina
p.e. 195oC p.e. 185,5oC
Alcanos e Cicloalcanos
Análise conformacional

Em resumo, nesta aula vimos 3 tipos de isomeria em alcanos:


1- Isomeria constitucional
– Ligações químicas entre os átomos são diferentes

Br

2- Isomeria conformacional
– Confôrmeros se interconvertem Br

3- Estereoisomeria
– Mesmas ligações entre os átomos, porém H H H

geometria tridimensional diferente


cis-1,2-dimetilciclopropano trans-1,2-dimetilciclopropano
45
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos
Alcanos são pouco reativos!

- Possuem ligações covalentes fortes


- A eletronegatividade de C e H é similar
- No entanto, isto facilita cisão homolítica sob altas temperaturas ou UV
- Em outras condições, alcanos são inertes mesmo na presença de ácidos (exceto HF/SbF5
– ácido fluorantimônico, um superácido) e bases fortes.

Nesta aula falaremos de 2 principais reações de síntese de alcanos, ambas por mudança de grupo
funcional:
Proporções depende da concentração dos reagentes
- Hidrogenação de alcenos e alcinos p.e. ≠  separação por destilação
- Redução de haletos de alquila

46
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos por mudança de grupo funcional

A) Hidrogenação de alcenos ou alcinos

Exemplos:
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos por mudança de grupo funcional

B) Redução de haletos de alquila

H+
2R-X + Zn + 2H+ 2R-H + ZnX2
Zn

Exemplos:

2-BROMOBUTANO BUTANO

2-METILBUTANO
1-BROMO-3-METILBUTANO
ou ISOBUTANO
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos por mudança de grupo funcional

B) Redução de haletos de alquila

H+
2R-X + Zn + 2H+ 2R-H + ZnX2
Zn

MECANISMO

Agente redutor Etapa 1. REDUÇÃO


Possui dois elétrons em Etapa 2. ÁCIDO/BASE
orbital distante do núcleo

+
HALETO DE ALQUIL ZINCO

C polarizado +
Bom aceptor Halogênio:
de elétrons muito eletronegativo
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos por mudança de grupo funcional

C) Halogenação via radical para se produzir haletos de alquila

Calor
R-H + X2 R-X + HX
luz

Exemplo:

Veremos com detalhes em reações radicalares!


Para casa:

Ler o Capítulo 4 do Solomons:


https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/
9788521635536/epubcfi/6/28[%3Bvnd.vst.idref%3Dch
apter01]!/4/56/4/2%4053:70
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos

Resumo

1. Sintese de alcanos por mudança de grupo funcional


A) Hidrogenação de alcenos e alcinos
B) Redução de haletos de alquila
C) Reações radicalares (para produção de haletos de alquila) – aula especial

2. Síntese de alcanos superiores, com alongamento da cadeia carbônica


A) A partir de haletos de alquila (Corey-Posner, Whitesides-House)
B) A partir de alcinos terminais
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos com elongação da cadeia carbônica

A) Síntese de Corey-Posner, Whitesides-House: Alcanos a partir de haletos de alquila, através de


dialquilcupratos de lítio

d+ d- d+ d- Várias
etapas

(-2X)

X
Problema:
Como unir dois carbonos polarizados positivamente?
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos com elongação da cadeia carbônica

A) Síntese de Corey-Posner, Whitesides-House: Alcanos a partir de haletos de alquila, através de


dialquilcupratos de lítio
Solução - várias etapas:
a. Redução de um dos haletos de alquila com lítio - metálico

Et2O
alquil-lítio

b. Conversão do alquillítio em dialquilcuprato de lítio (Reag. de Gilman)

Iodeto
cuproso Dialquilcuprato de ítio

c. Acoplamento dos dois grupos alquílicos.


Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos com elongação da cadeia carbônica

A) Síntese de Corey-Posner, Whitesides-House: Alcanos a partir de haletos de alquila, através de


dialquilcupratos de lítio

Alquil lítio Alquil


Cuprato
de lítio
Et2O
e
podem ser iguais
Haleto de alquila
(qualquer um) Haleto de alquila 10. (R-CH2-X)
Haletos de cicloalquila 20 ou
Haleto de arila

Rendimentos melhores
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos com elongação da cadeia carbônica

A) Síntese de Corey-Posner, Whitesides-House: Alcanos a partir de haletos de alquila, através de


dialquilcupratos de lítio

Exemplos:

1.
Et2O Et2O Et2O

2. Et2O Et2O

Et2O
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos com elongação da cadeia carbônica

A) Síntese de Corey-Posner, Whitesides-House: Alcanos a partir de haletos de alquila, através de


dialquilcupratos de lítio

Exemplos:

3.
Et2O

Metilcicloexano (75%)

4. Et2O

3-Metilcicloexeno (75%)

Et2O
5.
Butilbenzeno (75%)
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos com elongação da cadeia carbônica

B) Alquilação de alcinos terminais, seguida de hidrogenação.

H2/Pd
R-C C-H + R-X S R-C C-R R-CH2-CH2-R
N2

Exemplo:
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos com elongação da cadeia carbônica

B) Alquilação de alcinos terminais, seguida de hidrogenação.

H2/Pd
R-C C-H + R-X S R-C C-R R-CH2-CH2-R
N2

Exemplo:

CH3 CH3
CH3-CH-CCH CH3-CH-CH2-CH2-CH3
3-Metil-1-butino 2-Metilpentano
Alcanos e Cicloalcanos
Síntese de alcanos com elongação da cadeia carbônica

B) Alquilação de alcinos terminais, seguida de hidrogenação.

a. Remoção do H acetilênico por base forte.


CH3 CH3
CH3-CH-CCH + NaNH2 CH3-CH-CC:-Na+ + NH3

b. Alquilação com haleto de alquila, através de SN2.

CH3 CH3
CH3-CH-CC:-Na+ + H3C-Br CH3-CH-CC-CH3 + NaBr

c. Hidrogenação catalítica do alcino.

CH3 CH3
Pd
CH3-CH-CC-CH3 + 2 H2 CH3-CH-CH2-CH2-CH3

Você também pode gostar