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Vitamina B9

A vitamina B9, também conhecida  como ácido fólico.

O ácido fólico atua na formação de produtos intermediários do metabolismo, que por


sua vez estão envolvidos na formação celular. Está presente na síntese do DNA e RNA
e também tem papel na formação e maturação das hemácias e leucócitos.

Deficiência de folato: Excesso de folato:


Alterações na morfologia nuclear Não há nenhum nível de toxidade
celular,  conhecido.
problemas de crescimento, 
anemia megaloblástica, 
glossite, 
distúrbios gastrointestinais.

Fontes:

O folato é amplamente encontrado nos alimentos, sendo que suas principais fontes são:
fígado, feijão e vegetais frescos de folhas verde-escuras, especialmente o brócolis,
espinafre e aspargo. Carne bovina magra e batata também são boas fontes.

 Manganês

Estás associado à formação de tecido conjuntivo e ósseo, crescimento e reprodução e


metabolismo e carboidratos e lipídeos.

O manganês é aparentemente absorvido em toda a extensão do intestino delgado, sendo


mais absorvido em mulheres que em homens. A excreção ocorre principalmente nas
fezes após secreção no intestino através da bile.

Deficiência de manganês: Excesso de manganês:


Perda de peso, dermatite transiente, O excesso acumulado no fígado e no
náusea, vômito. Afeta a capacidade sistema nervoso central produz os
reprodutiva, a função pancreática e o sintomas do tipo Parkinson.
metabolismo de carboidratos.

Fontes:

As fontes mais ricas em manganês são os grãos integrais, leguminosas, nozes e chás. As
frutas e vegetais são fontes moderadas.

Zinco

O zinco é conhecido há muito tempo como essencial para os microrganismos, mas a


compreensão da deficiência humana é relativamente recente.

De 2 a 3g desse mineral são encontradas no organismo de um adulto, com as maiores


concentrações no fígado, pâncreas, rins, ossos e músculos voluntários. Outros tecidos
com altas concentrações são partes dos olhos, glândula prostática, espermatozóides,
pele, cabelos e unhas.

O zinco participa de reações na síntese ou degradação de carboidratos, lipídeos,


proteínas e ácidos nucléicos. Também está envolvido nos processos de transporte,
função imune e expressão da informação genética.

Deficiência de zinco: Excesso de zinco:


Retardo no crescimento, Anemia, febre e
atraso na maturação sexual,  distúrbios do sistema nervoso central, 
hipogonadismo, anemia suave, em pacientes sofrendo hemodiálise.
acuidade diminuída do paladar, 
alopecia, lesões na pele, 
acrodermatite enteropática, 
imunodeficiências.

Fontes:

O zinco é distribuído por todo o reino vegetal e animal em abundância em segundo


lugar em relação ao ferro. Algumas das principais fontes desse mineral são: carnes
bovinas, peixes, aves, leite e derivados, ostras, mariscos, cereais, nozes e feijão.

Cloro

O cloro é encontrado predominantemente em líquidos extracelulares e intracelulares

É absorvido de forma rápida no trato gastrointestinal. Participa no equilíbrio ácido-base


e na manutenção do Ph sangüíneo. O cloro secretado pela mucosa gástrica como ácido
clorídrico acarreta a acidez necessária para a digestão no estômago e para a ativação de
enzimas.

Deficiência de cloro: Excesso de cloro:


Alcalose metabólica. (ph no sangue Acidose metabólica ( excesso de
elevado) acidez no sangue), cefaléia, confusão
mental, hiperventilação.

Fontes:

As principais fontes de cloro são: sal de cozinha, frutos do mar, leite, carnes, ovos.

Cobre

O cobre é essencial para diversas funções orgânicas, como a mobilização do ferro para a
síntese da hemoglobina, a síntese do hormônio da adrenalina e a formação dos tecidos
conjuntivos.

As concentrações de cobre são maiores no fígado, cérebro, coração e rim. Um pouco do


cobre é absorvido no estômago, mas a absorção é máxima no intestino delgado,
variando de 25 a 60%. A porcentagem de absorção diminui com a ingestão aumentada.
É excretado pela bile no trato intestinal e eliminado nas fezes.
Deficiência de cobre: Excesso de cobre:
Anemia hemocrômica microcítica,  Náusea, vômito,
Neutropenia, hemorragia gastrointestinal, 
Leucopenia,  diarréia, anemia hemolítica,
Desmineralização óssea. cirrose hepática crônica,
icterícia.

Fontes:

O cobre é distribuído amplamente nos alimentos, sendo que os mais ricos são: ostras,
fígado, rim, chocolate, nozes, leguminosas secas, cereais, frutas secas, aves e mariscos.

Fósforo

O fósforo, um dos elementos mais essenciais, está em segundo lugar depois do cálcio
em abundância nos tecidos humanos.

Tem numerosas funções críticas no organismo. Algumas delas: O DNA e o RNA são
baseados nos monômeros de éster de fosfato; a principal corrente de energia contém
uma ligação de fosfato de alta energia; está presente em todas as membranas celulares
do organismo; integra a estrutura dos ossos e dentes, dando-lhes maior solidez; participa
ativamente do metabolismo dos glicídios; atua na contração muscular, entre outras.

A rota primária de excreção de fósforo é a renal.

Deficiência de fósforo Excesso de fósforo


(Hipofosfatemia): (Hiperfosfatemia):
Dor óssea, osteomalácia,  Parestesias de extremidades, 
pseudofraturas, miopatias, confusão mental, 
hipoparatiroidismo,  sensação de peso nas pernas,
resistência à insulina,  hipertensão. 
acidose metabólica,  Cristais de fosfato podem bloquear
hipocalciúria, delírio,  artérias, levando à arteriosclerose,
perda de memória,  derrames, ataque cardíaco e má
taquicardia. circulação sangüínea.

Fontes:

A maior parte do fósforo, cerca de 60%, vem do leite, carne bovina, aves, peixes e ovos.
Outros alimentos ricos em fósforo são: cereais, leguminosas, frutas, chás e café.

Fontes Consultadas:

Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, L. Kathleen Maban, Sylvia Escott-Stump, Ed. Roca, 1998.

Tabela e Composição Química dos Alimentos, Guilherme Franco, Ed. Atheneu, 1999.

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