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41/2003 àqueles que percebem seus benefícios com base em limitador
anterior, levando-se em conta os salários de contribuição que foram
utilizados para os cálculos iniciais.
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AO PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DAS LEIS. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Há pelo menos duas
situações jurídicas em que a atuação do Supremo Tribunal Federal como
guardião da Constituição da República demanda interpretação da
legislação infraconstitucional: a primeira respeita ao exercício do controle
de constitucionalidade das normas, pois não se declara a
constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei sem antes
entendê-la; a segunda, que se dá na espécie, decorre da garantia
constitucional da proteção ao ato jurídico perfeito contra lei superveniente,
pois a solução de controvérsia sob essa perspectiva pressupõe sejam
interpretadas as leis postas em conflito e determinados os seus alcances
para se dizer da existência ou ausência da retroatividade
constitucionalmente vedada. 2. Não ofende 2 o ato jurídico perfeito a
aplicação imediata do art. 14 da Emenda Constitucional n. 20/1998 e do
art. 5º da Emenda Constitucional n. 41/2003 aos benefícios
previdenciários limitados a teto do regime geral de previdência
estabelecido antes da vigência dessas normas, de modo a que passem a
observar o novo teto constitucional. 3. Negado provimento ao recurso
extraordinário. (RE 564354, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal
Pleno, julgado em 08/09/2010, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-030
DIVULG 14-02-2011 PUBLIC 15-02-2011 EMENT VOL-02464-03 PP-00487)
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previdenciária estabelecia tetos a serem respeitados, no caso o menor e o Maior
valor teto, aplicáveis ao valor do salário de benefício (arts. 21 e 23 da CLPS/84,
arts. 26 e 28 da CLPS/76 e art. 23 da LOPS).
EMENTA:
PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. TETOS. EMENDAS
CONSTITUCIONAIS 20/1998 E 41/2003. 1. O prazo extintivo de todo e
qualquer direito ou ação previsto no art. 103, caput, da Lei 8.213/91 (com
a redação dada pela MP 1.523- 9, de 27-06-1997, convertida na Lei nº
9.528, de 10-12-1997, alterada pela Medida Provisória nº 1.663-15, de
22-10-1998, que por sua vez foi transformada na Lei nº 9.711, de 20-11-
1998), somente se aplica à revisão de ato de concessão do benefício. 2.
Fixado pelo Supremo Tribunal Federal o entendimento de que o limitador
(teto do salário de contribuição) é elemento externo à estrutura jurídica
dos benefícios previdenciários, temse que o valor apurado para o salário
de benefício integra-se ao patrimônio jurídico do segurado, razão pela qual
todo o excesso não aproveitado em razão da restrição poderá ser utilizado
sempre que alterado o teto, adequando-se ao novo limite. Em outras
palavras, o salário de benefício, expressão do aporte contributivo do
segurado, será sempre a base de cálculo da renda mensal a ser percebida
em cada competência, respeitado o limite 3 máximo do salário de
contribuição então vigente. Isto significa que, elevado o teto do salário de
contribuição sem que tenha havido reajuste das prestações previdenciárias
(como no caso das Emendas Constitucionais 20/1998 e 41/2003), ou
reajustado em percentual superior ao concedido àquelas, o benefício
recupera o que normalmente receberia se o teto à época fosse outro, isto
é, sempre que alterado o valor do limitador previdenciário, haverá a
possibilidade de o segurado adequar o valor de seu benefício ao novo teto
constitucional, recuperando o valor perdido em virtude do limitador
anterior, pois coerente com as contribuições efetivamente pagas. 3.
Entendimento que também se aplica aos benefícios concedidos antes da
vigência da Constituição Federal de 1988, época em que a legislação
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previdenciária também estabelecia tetos a serem respeitados, no caso o
menor e o maior valor teto, aplicáveis ao valor do salário de benefício
(arts. 21 e 23 da CLPS/84, arts. 26 e 28 da CLPS/76 e art. 23 da LOPS).
4. O art. 58/ADCT deve ser aplicado utilizando-se a média dos salários de
contribuição, sem a incidência de limitadores, que deverão incidir apenas
por ocasião do pagamento, em cada competência (tetos e coeficiente de
cálculo do benefício). 5. Em duas hipóteses o entendimento consagrado na
Suprema Corte poderá ser aplicado para recompor tais benefícios em
razão de excessos não aproveitados: (1) quando o salário de benefício
tenha sofrido limitação mediante a incidência do menor valor teto e (2)
quando, mesmo não tendo havido essa limitação, a média dos salários de
contribuição recomposta através do art. 58/ADCT alcançar, em
dezembro/91, valor igual ou maior que o teto do salário de contribuição
então vigente, situação em que haverá excesso a ser considerado nos
reajustes subsequentes, pois, em janeiro/92, considerando que benefícios
e teto do salário de contribuição do mês anterior receberam o mesmo
índice de reajuste, fatalmente terá havido glosa por parte da autarquia
previdenciária por ocasião do pagamento ao segurado/beneficiário, com
reflexos que perduram até os dias atuais. 6. O fato de a média dos
salários de contribuição não ter sofrido limitação na data da concessão
(por ter ficado abaixo do menor valor-teto) não impede que possa atingir
valor superior ao teto do salário de contribuição em dezembro/91, o que
geralmente ocorre quando o salário mínimo utilizado como divisor na
aplicação do art. 58/ADCT está defasado (em competências que
antecedem mês de reajuste), acarretando uma elevação da média, se
considerada sua expressão em número de salários mínimos. 7. In casu,
aplicado teto ao salário de benefício, é devida a recomposição da renda
mensal aos novos limites de salário de contribuição estabelecidos pelas
Emendas Constitucionais n. 20/1998 e n. 41/2003. (TRF4, AC 5007545-
43.2013.404.7207, Sexta Turma, Relator p/ Acórdão Celso Kipper, juntado
aos autos em 14/10/2014).
3. DO CASO CONCRETO
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EMENTA:
PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. ARTIGO 26 DA LEI 8.870/94.
1. Prevalecia, nesta Corte, o entendimento de que o art. 26, e parágrafo
único, da Lei 8.870/94, estabelecia a recomposição de parte das
diferenças resultantes da aplicação do teto aos benefícios dos segurados
apenas aos benefícios concedidos entre 05/04/1991 e 31/12/93. 2.
Entendeu o STF que toda vez que for alterado o teto dos benefícios da
Previdência Social, este novo limitador deve ser aplicado sobre o mesmo
salário-debenefício apurado por ocasião da concessão, reajustado (até a
data da vigência do novo limitador) pelos índices aplicáveis aos benefícios
previdenciários, a fim de se determinar, mediante aplicação do coeficiente
de cálculo, a nova renda mensal que passará a perceber o segurado. 3.
Com o entendimento consolidado na Corte constitucional, não há mais
razão para estabelecer qualquer distinção com base na data de início dos
benefícios previdenciários, no que toca à recuperação de perdas
decorrentes da limitação do salário-de-benefício. (TRF4, AC 5004663-
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52.2010.404.7001, Quinta Turma, Relator p/ Acórdão Ricardo Teixeira do
Valle Pereira, juntado aos autos em 18/09/2013).
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prevê o artigo 103, caput, da Lei 8.213/91, mas, sim, de estabelecimento
de critérios de reajuste da renda mensal.
3. Assim, a discussão relativa à decadência no RE nº 786200 não tem
qualquer influência sobre o presente feito e a Portaria supracitada não
pode ser aplicada para suspender o processo.
(TRF4, AG 5001713-87.2011.404.0000, Quinta Turma, Relator p/ Acórdão Ricardo
Teixeira do Valle Pereira, D.E. 18/08/2011).
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civil pública de âmbito nacional. Nessas hipóteses, a data de propositura
desta acarreta a interrupção da prescrição.
4. ...
(TRF4, AC 5007835-96.2015.404.7107, QUINTA TURMA, Relator p/ Acórdão
PAULO AFONSO BRUM VAZ, juntado aos autos em 13/05/2016).
“Prescrição e revisão
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MONOCRÁTICA. PROVIMENTO DOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. ART. 557, 1º-
A, DO CPC. JUROS DE MORA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. TERMO A QUO. CITAÇÃO DO
DEVEDOR. FASE DE CONHECIMENTO. 1. A matéria objeto da divergência se
encontrava afetada à Corte Especial por meio do Recurso Especial Repetitivo
1.370.899/SP. 2. Em sessão de 21/5/2014, realizou-se o julgamento da
controvérsia, acordando, por maioria da Corte Especial do Colendo Superior
Tribunal de Justiça, pelo não provimento do recurso, no sentido de firmar a tese
jurídica de que os juros de mora devem incidir a partir da citação do devedor na
fase de conhecimento da ação civil pública.3. No caso, o ora embargado sustentou
a tese vencedora, razão pela qual fez jus ao provimento do recurso. Embargos de
declaração recebidos como agravo regimental, ao qual se nega provimento.(EDcl
nos EAREsp 345.775/RS, Rel. Ministro OG FERNANDES, CORTE ESPECIAL, julgado
em 17/12/2014, DJe 02/02/2015)
AÇÃO CIVIL PÚBLICA - CADERNETA DE POUPANÇA – PLANOS ECONÔMICOS -
EXECUÇÃO - JUROS MORATÓRIOS A PARTIR DA DATA DA CITAÇÃO PARA A AÇÃO
COLETIVA - VALIDADE - PRETENSÃO A CONTAGEM DESDE A DATA DE CADA
CITAÇÃO PARA CADA EXECUÇÃO INDIVIDUAL - RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO.
1.- Admite-se, no sistema de julgamento de Recursos Repetitivos (CPC, art. 543-
C, e Resolução STJ 08/98), a definição de tese uniforme, para casos idênticos, da
mesma natureza, estabelecendo as mesmas consequências jurídicas, como ocorre
relativamente à data de início da fluência de juros moratórios incidentes sobre
indenização por perdas em Cadernetas de Poupança, em decorrência de Planos
Econômicos. 2.- A sentença de procedência da Ação Civil Pública de natureza
condenatória, condenando o estabelecimento bancário depositário de Cadernetas
de Poupança a indenizar perdas decorrentes de Planos Econômicos, estabelece os
limites da obrigação, cujo cumprimento, relativamente a cada um dos titulares
individuais das contas bancárias, visa tão-somente a adequar a condenação a
idênticas situações jurídicas específicas, não interferindo, portando, na data de
início da incidência de juros moratórios, que correm a partir da data da citação
para a Ação Civil Pública. 3.- Dispositivos legais que visam à facilitação da defesa
de direitos individuais homogêneos, propiciada pelos instrumentos de tutela
coletiva, inclusive assegurando a execução individual de condenação em Ação
Coletiva, não podem ser interpretados em prejuízo da realização material desses
direitos e, ainda, em detrimento da própria finalidade da Ação Coletiva, que é
prescindir do ajuizamento individual, e contra a confiança na efetividade da Ação
Civil Pública, O que levaria ao incentivo à opção pelo ajuizamento individual e pela
judicialização multitudinária, que é de rigor evitar. 4.- Para fins de julgamento de
Recurso Representativo de Controvérsia (CPC, art. 543-C, com a redação dada
pela Lei 11.418, de 19.12.2006), declara-se consolidada a tese seguinte: "Os juros
de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação
Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, se que haja
configuração da mora em momento anterior." 5.- Recurso Especial improvido.
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(REsp 1370899/SP, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, CORTE ESPECIAL, julgado em
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D – pagar todas as diferenças que se formarem em
decorrência da revisão e do recálculo aqui determinados, todas
devidamente corrigidas monetariamente, segundo a variação do
INPC, desde o vencimento de cada parcela, até a efetiva
liquidação, e acrescidas de juros moratórios (12% a.a.)
computados desde a citação ocorrida na Ação Civil Pública
n° 0004911-28.2011.4.03.6183 (07.06.2011);
P. Deferimento.
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São Jerônimo, 14 de o Marco de 2017.
OAB/RS 73.758
OAB/RS 15.442
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