Adilson Antunes Pinto

Advogado – OAB/SC 20.181

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA VARA DE
FRAIBURGO – ESTADO DE SANTA CATARINA.

Autos: 0000348-27.2011.5.12.0049

ELIS REGINA DE SOUZA, já devidamente

qualificada, nos autos da AÇÃO TRABALHISTA INDENIZATÓRIA acima
informada, movida contra FISCHER FRAIBURGO AGRÍCOLA LTDA, através de
seu procurador infra-assinando, vem respeitosamente e tempestivamente à presença de
Vossa Excelência, apresentar

IMPUGNÇÃO AOS QUESITOS

COMPLEMENTARES AO LAUDO
PERICIAL

apresentado pelo expert nomeado pelo Juízo.

Em resposta a questão n. 01, 02, 03 e 04, contidos

em fls 187 à 188, não resta dúvidas que os esclarecimentos fornecidos pelo Sr. Perito,
apenas comprovam que há existência de incapacidade laboral pela autora.

Em relação ao “item 01”, conforme o informado

pelo Sr. Perito quando a Autora iniciou suas atividades laborais perante a empresa
gozava de ótima saúde, tanto que foi contratada para integrar o quadro de funcionários e
no decorrer de seu contrato laboral desenvolveu as respectivas lesões.

Avenida Rio das Antas, 622, Centro, CEP 89.580.000, Fraiburgo - SC, 0727 e 9992-2345.
E-mail: intimatrt@gmail.com
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Ademais, os “itens 2 e 3”, demonstra que mesmo
havendo a realização do tratamento necessário pela a Autora, ainda será permanente a
inflamação contida principalmente em relação as lesões de ombro, que por se tratar de
lesão grave impede o desenvolvimento da atividade laboral da Autora.

Por fim, quando mencionado o esclarecimento do

“item 4”, além do Sr. Perito informar que houve o reconhecimento de doenças distintas
principalmente quando observa-se o seguinte esclarecimento:

“(...)
Na epicondilite, provocada por movimentos
repetitivos o trabalho foi o causador da lesão. Na
doença do ombro o trabalho contribui com 50%
(...)
Classificamos as duas doenças, a de ombro e a de
cotovelo como concorrentes na incapacidade total
de 25%.
Desta arte o percentual do labor seria de 18,75%.
(...)”

Deve-se levar ainda em consideração o grau de

escolaridade da autora, idade e agora, a impossibilidade de recuperação, bem como a
expectativa de sobrevida da autora, para que seja fixada indenização correspondente.

Sendo assim Excelência, sanaram-se mais uma vez

os quesitos complementares do laudo técnico pericial, pois o expert reconhece a
procedência da existência de lesão adquirida pela Autora e a incapacidade do retorno as
atividades anteriormente desenvolvidas.

Assim, espera com a maior confiança, que a Ré seja

condenada ao pagamento das verbas pleiteadas na inicial, posto que ficou evidenciado e
mais uma vez demonstrado, a culpa da empresa no que concerne à falta de condições de
trabalho adequadas, pondo em risco a saúde de seus funcionários.

Termos em que,
Pede deferimento.

Fraiburgo (SC), 10 de Novembro de 2011.

Adilson Antunes Pinto

Advogado – OAB/SC 20.181

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