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RESUMO: ÉTICA NO CUIDADO E NAS RELAÇÕES: PREMISSAS PARA UM

CUIDAR MAIS HUMANO


Eloiza de Ribamar Furtado Farias
Matrícula:

Ana Cláudia G. Puggina e Maria Júlia P. da Silva em seu artigo “Ética no


cuidado e nas relações: premissas para um cuidar mais humano” discorrem sobre onze
premissas que relacionam os aspectos éticos e humanizantes com a assistência à saúde.
As autoras iniciam o artigo destacando a importância da reflexão sobre as
atitudes e comportamentos do profissional de saúde tendo em vista a sua
responsabilidade ao fornecer cuidados. Durante o período de fragilidade do paciente é
comum a violação de seus direitos éticos e as autoras reforçam que tais violações são
passíveis de punições e devem ser evitados tendo em vista o princípio da dignidade da
pessoa em que ninguém poderá ser submetido a tratamentos humilhantes, desumanos ou
degradantes.
Mais adiante, as autoras destacam a necessidade da humanização do cuidado.
Segundo Puggina e Silva, diante da rotina no ambiente hospitalar é possível que os
profissionais de saúde deixem de ter uma relação de mais contato com os pacientes,
como por exemplo o hábito da conversa. Elas afirmam que o cuidado é uma ação
interativa e que, por isso, o profissional de saúde precisa estar presente não só
fisicamente, mas também de mente e espírito.
Assim, tendo em vista que o cuidar envolve questões éticas, as autoras propõem
premissas sobre como ser mais ético e mais humano. Primeiro, ser mais consciente de
si, ou seja, o conhecimento das potencialidades e limitações diante da ação cuidadora,
pois essa consciência tornar o profissional mais preparado para o cuidado. Segundo,
estar concentrado na relação, ou seja, estar presente física e psicologicamente com o
paciente. Terceiro, escolher envolver-se ou não se envolver, mas ambas terão
consequências.
Quarto, prestar atenção na comunicação não verbal tanto do profissional de
saúde quanto do paciente para se evitar constrangimentos. Quinto, utilizar melhor o
tempo disponível dando a melhor atenção ao paciente. Sexto, gostar do que se faz pois
trará satisfação ao profissional e destacará o valor e importância do trabalho para as
outras pessoas.
Sétimo, estimular o paciente a participar das decisões sobre seu tratamento, ou
seja, respeitar sua autonomia como um princípio ético de respeito à sua vontade e ao seu
direito de auto governança. Oitavo, buscar aliviar a dor e o sofrimento. Nono, aceitar a
morte quando ela é inevitável. Décimo, assistir a família nos horários de visita. Décimo
primeiro, conviver harmonicamente com a equipe multiprofissional.
Portanto, as autoras concluem reforçando a importância da ética no cuidado pois
ela está na base do trabalho do profissional de saúde. Além disso, segundo as autoras,
mais do que um conceito teórico, a dignidade deve ser considerada um princípio da
assistência.

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