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Relatório de Intervenção (Grupo 5)

O paciente escolhido para proposta e intervenção foi o Antony Uchema (n° de prontuário:
14291). O paciente tem idade de 2 anos, encontra-se totalmente depende dos pais, e foi
diagnosticado com Paralisia Cerebral (PC). Durante o processo de fisioterapia o paciente
apresenta melhora na resposta flexiva.

Após discussão com o grupo a proposta de intervenção pensada foi a Integração Sensorial
(IS).

Introdução

A criança com Paralisia Cerebral pode apresentar disfunções nos sistemas neuromuscular,
musculoesquelético e também no sistema sensorial: tátil, proprioceptivo, vestibular, visual
e/ou auditivo. Essas disfunções dificultam sua participação ativa e autonomia na rotina
diária, principalmente no brincar, que é a sua principal atividade.

A fim de melhorar o potencial dessa criança e após uma criteriosa avaliação, a Integração
Sensorial (IS) atua de forma efetiva no tratamento, muitas vezes sendo associada a outras
abordagens, como o conceito neuroevolutivo Bobath, a estimulação visual e a Teoria da
Aprendizagem Motora.

Métodos

Na IS, as crianças participam ativamente das atividades. A motivação intrínseca e o


envolvimento delas são essenciais. O contexto da terapia é o brincar, monitorado por um
terapeuta (TO ou Fisioterapeuta) atento que deve identificar os interesses da criança e
oferecer experiências sensoriais adequadas para a obtenção de respostas adaptativas. A IS
permite a realização de experiências sensoriais como escalar, escorregar, brincar na piscina
de bolinhas, entre outras, sempre com o objetivo terapêutico definido.

No caso da criança com Paralisia Cerebral, a alteração do tônus muscular, as


compensações, o mal alinhamento e os padrões de fixação devem ser observados com
atenção.

Objetivo

O objetivo dessa intervenção é a melhora do processamento sensorial e o ganho de


respostas da criança, que podem ser motoras, atenção/alerta, interação, planejamento
motor e participação social. Essas respostas possibilitam uma maior autonomia nas
atividades diárias como, por exemplo, brincar, se alimentar e fazer atividades escolares.

Os resultados são considerados a partir do quadro de cada criança. Um sorriso já é uma


resposta, assim como o desempenho de atividades como escrever o próprio nome, fazer
uma refeição sozinho e abotoar o botão da calça.

Conclusão

Essa abordagem possibilita à criança com o atraso no desenvolvimento neuropsicomotor


ter experiências sensoriais que não seriam possíveis no seu dia-a-dia. As experiências
sensoriais registradas e processadas possibilitam que a criança perceba e controle melhor
seu corpo e interaja mais com o ambiente, tendo a base para aquisição da função e
autonomia.

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