Bebê (nascimento até 6 meses) Criança Pequena (7 a 35 meses) Criança (3
anos a 14 anos e 11 meses) Abreviado (3 anos a 14 anos e 11 meses) Acompanhamento Escolar(3 anos a 14 anos e 11 meses) Cada questionário possui combinação de pontuações do sistema sensorial, comportamental e padrão sensorial: Pontuações do padrão sensorial: geral, auditivo, visual,tato, movimento, posição do corpo, oral. Pontuações comportamentais: comportamental, conduta, socioemocional, atenção. Pontuação de padrão sensorial: exploração/criança exploradora, esquiva/criança que se esquiva, sensibilidade/criança sensível, observação/criança observadora Pontuações de fator escolar: suporte, consciência, tolerância, disponibilidade Finalidade
Conjunto de ferramentas padronizadas para avaliar os padrões de
processamento sensorial da criança no contexto da vida cotidiana. Determina como processamento sensorial pode estar contribuindo ou interferindo com relação à participação. Questões
A primeira parte de cada questionário contém itens para descrever as
respostas da criança às experiências sensoriais diárias nos contextos de casa, comunidade e escola. Cuidadores ou professores preenchem indicando a frequência de respostas da criança a diversas experiências sensoriais, usando uma escala de 5 pontos. Quase sempre:5 Frequentemente: 4 Metade do tempo: 3 Ocasionalmente: 2 Quase nunca: 1 Quando a classificação de 1 a 5 não é aplicável, uma sexta opção está disponível: Não se aplica: 0 Pontuações
Uma área para registrar informações demográficas Tabela de pontuação
para resumir as pontuações das crianças (com exceção do Perfil Sensorial do Bebe) Uma área para traçar os totais de pontuação bruta em categorias de desempenho que refletem onde as respostas da criança se situam, em comparação com seus pares Um espaço para documentar equivalentes da faixa de percentil, a fim de permitir uma comparação significativa com outras medidas padronizadas No Perfil Sensorial Acompanhamento Escolar, uma tabela para resumir as pontuações da criança em áreas específicas relativas a preocupações dos professores na sala de aula, juntamente com uma área para traçar totais de pontuações brutas em categorias de desempenho que indicam onde as respostas da criança se situam, em comparação com seus pares. Sistema de classificação Conceitos teoricos
Limiares neurológicos referem-se à quantidade de estímulos necessários para
uma resposta de um neurônio ou de um sistema neuronal. Quando o sistema nervoso responde muito rapidamente a um estímulo sensorial, dizemos que há um limiar baixo; Quando responde muito lentamente, há um limiar elevado. Manter um equilíbrio entre os limiares baixos e elevados permite que as pessoas percebam as coisas de modo suficiente para estarem cientes e atentas, mas não tantas coisas de modo que fiquem sobrecarregadas com informações e sintam-se distraídas. Ambas as ações são consideradas como aprendizagem no SNC Nas extremidades do limiar neurológico encontram-se a habituação (relacionada a limiares elevados) e a sensibilização (relacionada a limiares baixos). Habituação: processo de reconhecimento de estímulos familiares que não requerem atenção adicional Para as crianças pequenas, a habituação é fundamental para que elas possam concentrar a atenção na atividade em questão. Sem habituação as crianças seriam distraídas continuamente por cada estímulo novo, inclusive a sensação de suas roupas, os sons no corredor, as flores movidas pela brisa fora da janela, etc. Os serem humanos precisam da habituação a fim de focar sua atenção nas tarefas que estão sendo realizadas. Quando se tem dificuldade de habituação, as pessoas podem parecer distraídas, agitadas ou desatentas. Seus sistemas nervosos continuam interrompendo o desempenho em andamento a fim de perceber cada estímulo novo que venha a ocorrer. Sensibilização: processo que aumenta a consciência de estímulos importantes. Ela é significativa para o desenvolvimento, pois permite que a criança permaneça atenta ao ambiente enquanto está envolvida em uma brincadeira ou outra aprendizagem. Alguns estímulos requerem atenção imediatamente, embora possam ser familiares, como em casos onde se possa antecipar danos ou perigos associados ao estímulo. Uma vez que o SNC identifica um estímulo como um que requer maior atenção, mais neurônios são recrutados para tornar a mensagem mais potente. As crianças desenvolvem a sensibilização a medida que crescem. A capacidade de modular (organizar/equilibrar as informações de todas as fontes) as respostas do sistema nervoso (ou seja, equilíbrio entre habituação e sensibilização) permite que as crianças gerem respostas apropriadas ao estímulos do ambiente. Crianças cujos limiares são elevados, tendem a ser hiporresponsivas (bastante estímulo é necessário para atingir o limiar, como quando não respondem a pistas ao seu redor). Crianças cujos limiares são muito baixos, tendem a ser hiperresponsivas (muito pouco estímulo é preciso para atingir o limiar, como quando são distraídas por cada estímulo recebido). Autorregulação e comportamento As crianças têm interesse, habilidades e preferências sobre como usar o seu tempo. Essas questões não são apenas operações do sistema nervoso, senão todas se comportariam de maneira exatamente igual. A autorregulação é a maneira como as pessoas se comportam para controlar as suas próprias necessidades. Autorregulação e comportamento Em uma das extremidades desse contínuo, as crianças respondem passivamente em relação aos seus limiares, com tendência a deixar as coisas acontecerem e depois responderem. Em outro extremo do contínuo comportamental, as crianças respondem ativamente em relação aos seus limiares, trabalhando para controlar a quantidade e o tipo de estímulo sensorial que recebem. Por exemplo.... Crianças com estratégias de autorregulação ativa podem murmurar, assobiar, pular ou esfregar as mãos na parede, conforme elas andam pelo corredor. São estratégias para adicionar o estímulo sensorial à experiência. No entanto, uma outra maneira de controlar é se afastar para reduzir ativamente o estímulo sensorial disponível. Por exemplo.... Crianças com autorregulação passiva podem achar que estão sobrecarregadas e começam a reclamar sobre o estímulo sensorial desagradável, ao invés de se retirarem ou se afastarem. Outras crianças com autorregulação passiva podem deixar de notar completamente as pistas ao redor delas. O Perfil Sensorial caracteriza comportamentos que as crianças exibem como padrões de processamento sensorial. Se baseia em uma estrutura conceitual que propõe uma interação entre limiares neurológicos e respostas comportamentais de autorregulação. A interação entre esses dois contínuos proporciona um método para explicar como as crianças processam as informações sensoriais. Limiares neurológicos elevados com autorregulação passiva. São crianças descontraídas; uma vez que elas perdem mais estímulos do que os outros, são menos propensas a serem incomodadas po o que ocorre ao redor delas. Deixarão de notar sinais sensoriais que as outras percebem com facilidade; elas podem não notar o professor chamando seu nome ou podem não notar que sua roupa está ao contrário em seu corpo. Limiares neurológicos elevados, com autorregulação ativa. Irão tocar coisas, batucar com seus lápis, ou querem mastigar coisas, que são todas maneiras de obter mais estímulo sensorial e permanecerem alertas. Limiares neurológicos baixos e uma estratégia de autorregulação passiva. São muito discernidoras e pode-se confiar nelas para detectar erros ou padrões que outras podem não notar. Pedirão que os outros fiquem quietos, colocam suas mãos sobre suas orelhas em uma reunião, ou são extremamente exigentes com relação à alimentação. Limiares neurológicos baixos e uma estratégia de autorregulação ativa. São muito boas pra criar rotinas e ordem, porque elas precisam de “uniformidade” para reduzir o estímulo sensorial imprevisto. Se afastarão de atividades ou poderão optar por trabalharem sozinhas.