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Trabalho do Icnofóssil à imagem técnica

Paleontologia (do grego palaiós, antigo + óntos, ser + lógos, estudo) é a ciência


natural que estuda a vida do passado da Terra e o seu desenvolvimento ao longo do
tempo geológico, bem como os processos de integração da informação biológica no
registro geológico, isto é, a formação dos fósseis. (fonte: wikipedia)

Fosseis -
São considerados fósseis apenas vestígios – icnofósseis ou somatofósseis – com mais
de 10 a 11 mil anos. Isto porque o cálculo é feito após a última glaciação. Quando os
vestígios têm menos de 10 mil anos, são considerados como subfósseis.

Tipos de fósseis/classificação:
Icnofósseis (vestígios):
Somatofósseis (restos):

Etimologia – Fóssil deriva do termo latino fossilis que significa “desenterrado” ou


extraído da terra” – Restos
“A totalidade dos fósseis e a sua colocação nas formações rochosas e camadas
sedimentares é conhecido como registo fóssil, que contém inúmeros restos e vestígios
fossilizados dos mais variados seres do passado geológico da Terra” – fonte
wikipedia/fóssil

Citações do livro Naturália Volume 2, A Terra. Evolução. Paleontologia


- um dos princípios da paleontologia e da estratigrafia é o catastrofismo e o
uniformismo.
“todo o ser vivo procede de outros anteriores a ele.” P. 197 (tal como a imagem
técnica procede das primeiras inscrições geo-estéticas)
“Os fósseis que permitem correlacionar os estratos separados denominam-se fósseis
característicos, e também fósseis-guia, índices ou indicadores”

Os Fósseis “graptus” são bastante interessantes, por exemplo o Cyrtograptus e o


Monograptus

“A terra é um planeta dinâmico, no qual os estratos depositados sofrem frequentes


modificações que os misturam, deformam ou destroem.” P 202. Também o mundo é
um espaço dinâmico, no qual os estratos culturais depositados sofrem frequentes
modificações que os misturam, deformam ou destroem.

Fontes:
http://webpages.fc.ul.pt/~cmsilva/Paleotemas/Icnofossil/Icnofoss.htm
Apontamentos da conferência de Manuel DeLanda – The Philosophy
de Gilles Deleuze – fonte: https://www.youtube.com/watch?
v=zqisvKSuA70&index=1&list=PLWeTtnlES98OLctiiFWiFZZR8ncdTKXbe

Para Nietzsche em Humano, demasiado humano, um livro para espíritos livres, diz
DeLAnda dos artistas: Um dos maiores riscos do artista é cair no pequeno mundo
provincial da humanidade.... pois há o perigo de se fechar dentro de si próprio,
levando a crer que o homem é a coroa da evolução.

A expressividade não-humana (PESQUISAR no livro Mil Plateaus de Deleuze, no


capítulo A Geologia da Moral.

“A Geologia para Deleuze foi o início da expressividade não-humana...e quando


perdemos a capacidade de sermos sensibilizados, ou tocados, por esta expressividade
não-humana, perde-se algo muito importante, ainda para mais quando se trata de
artistas..., significa que há uma obsessão pelo mundo humano, pela política, e isso
leva à perda da outridade ou alteridade (minuto5:66). E esta outridade é a geologia, a
química, a biologia....

Para Deleuze todo o mundo natural e geológico funcionam num princípio de


expressividade. Ou seja, há expressividade num cristal, há expressividade num
átomo...
A expressão da identidade – um fóssil expressa a sua identidade, através de
somatofósseis ou icnofósseis.

Deleuze diz que a expressividade não-humana começa num forma tridimensional...e


depois passa para uma fase de bidimensional através do ADN

- vídeo 2

Depois, sendo constituído seres uni e policelulares, dá-se a territorialização, onde uma
pegada, um rasto torna-se uma assinatura

A expressividade geológica tem também como assinatura o fóssil. Há uma espécie de


captura geológica, uma espécie de excitação geológica, que leva o elementos
geológicos, físicos e químicos a reagir de uma certa forma, encapsulando animais ou
plantas para fazerem parte da expressividade geológica através de uma assinatura: o
fóssil –

o fóssil é uma assinatura geoestética da expressividade não-humana

a expressividade não-humana em si (geoestética) (tridimensional) migra do interior da


pele geológica para o fóssil – uma obra de arte

A Terra é o material bruto para obras de arte, e a expressividade não-humana


começou por utilizar a terra como matéria muito antes de o humano ter sido tocado
pela necessidade de expressividade. A história e o tempo, são elementos constitutivos
desta transformação expressiva –

A expressividade não-humana deve ser encarada como material cru para obras de arte
As acções falam mais alto que as palavras. A terra é movimento, e é pura acção. A
linguagem da terra é a expressividade e o trilho da geoestética é a linha mais pura da
expressividade - entalhada na pedra através do fóssil.

A expressividade de comportamento vai além daquilo que se poderia ou pode dizer


através das palavras – ou seja, para Deleuze é mais importante a expressividade de
comportamento que a expressividade da linguagem (pode-se dizer tudo, sem querer
dizer algo, ou fazer algo)

A expressividade geológica –
O criacionismo diz que toda a matéria é inerte e necessita do homem para a moldar,
mas para Deleuze a matéria deve ser encarada como morfogénese, pura
geomorfologia, o nascimento da forma da Terra – para o fóssil a geomorfologia

“a matéria tem capacidade imanente de morfogénese. A matéria é capaz em si de


ganhar forma -

Pesquisar o Logic of Sense, e o Differance and repettion do Deleuze

O corpo sem órgãos é matéria habitada por intensidades com a capacidade de se


expressar...

As diferentes intensidades provocam a morfogénese -

A proposta de Gilles Deleuze é de uma imanência e não transcendência, e para tal o


Homem, sendo uma matéria ética, deve (também) procurar imanência na
geomorfologia, dito de outro modo, o que nos rodeia é pura matéria imanente, fonte
necessária para a expressividade, e é na procura dessa expressividade não-humana,
como matéria pura imanente – a Terra, que devemos direccionar a nossa atenção

APONTAMENTOS do texto – Problems and Prospects of Geoaesthetics

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