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Discente: Docente:
Nilza Armindo Ngoca dr. BRUJANE, Baridjane
Codigo:708204246
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ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2.OBJECTIVOS............................................................................................................3
2.1.Objectivo Geral........................................................................................................3
2.2.Objectivo específico................................................................................................3
3. METODOLOGIA......................................................................................................3
4.1.Origem.....................................................................................................................4
5.1.1.Economia Frágil....................................................................................................8
6.CONCLUSÃO............................................................................................................9
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................10
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1.INTRODUÇÃO
2.OBJECTIVOS
2.1.Objectivo Geral
2.2.Objectivo específico
3. METODOLOGIA
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4.ECONOMIA NOS PAÍSES DO 3º MUNDO
4.1.Origem
Utilizada pela primeira vez pelo demógrafo Francês Alfred Sauvy a expressão, hoje em
desuso, foi extremamente importante durante a Guerra Fria, pois, representava sob uma
mesma denominação todos os países que não se inseriam no contexto da disputa “EUA
x URSS”.
Não que estes países tenham passado ilesos por este episódio. Pelo contrário. A questão
é que, enquanto a URSS e os EUA travavam uma guerra diplomática pelo poder, a
maioria do mundo - quase todos os países da África, metade da Ásia, a Índia e
a Oceania - ainda eram colónias e sua preocupação se concentrava basicamente nos
movimentos nacionalistas e em como seria a postura de ambos os países para com eles.
E não o contrário.
Foi nesse período que, ignorados pelos dois pólos do mundo, os então, “países terceiro
mundistas” conseguiram (a maioria) sua independência e começaram a se organizar.
Actualmente o termo “terceiro mundo” não serve mais para o mesmo propósito de
designar os não-alinhados, mas é substituído por um outro termo que ainda é fruto de
uma polarização mundial, a económica. Os países do terceiro mundo são chamados hoje
de países em desenvolvimento.
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4.2.Teoria dos mundos
A teoria dos mundos é uma perspectiva económica que visa classificar os países com
base em três níveis de desenvolvimento. Essa teoria era mais adequada para explicar a
correlação internacional económica entre os anos de 1945 e 1990. Hoje em dia, ela é
considerada obsoleta.
Os três “mundos” da economia global, segundo essa perspectiva, colocariam em
separação o grupo de países capitalistas desenvolvidos (primeiro mundo), os países
autodeclarados socialistas ou de economia planificada (segundo mundo) e os países
capitalistas subdesenvolvidos e considerados “não alinhados” durante a Guerra Fria
(terceiro mundo).
O terceiro mundo, assim, reuniu os demais países, que se autodeclararam como “não-
alinhados”. Ele era basicamente formado por economias periféricas ou em
desenvolvimento, como o Brasil, a Argentina, muitos países do continente africano, a
Índia e muitos outros.
A partir da Sociologia, (Giddens, 1991) afirma que as relações sociais são basicamente
pautadas em interacções locais e distantes por meio do espaço-tempo. A globalização
seria o entrelaçamento cada vez maior dos contextos sociais locais com diferentes
regiões do globo. Há uma intensificação das relações sociais em escala global e
acontecimentos locais são moldados por eventos distantes.
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A globalização não como termo estático e em um só sentido, e sim em observância às
dimensões sociais, culturais e políticas que criam conjuntos distintos de relações sociais
fundantes de diferentes fenômenos de globalização.
Ainda que se possa negar o fim da Guerra Fria como sendo “o fim da história”, nas
palavras de Francis Fukuyama (1992), o seu término desarrolhou e não há espaço para
negações. Uma intensificação no processo de transformação do capitalismo liberal
como ideologia marcante nos Estados fez emergir uma reformulação na noção de
Estado em sua relação com o mercado. A globalização económica é vista por muitos
estudiosos, principalmente os economistas, como forma de aumento dos negócios,
investimentos e competição, sendo benéfica para o mundo todo. Esses elementos seriam
essenciais para a promoção do desenvolvimento económico, ao fazer com que
economias em desenvolvimento funcionem de maneira mais eficiente, reflectindo na
produção e ciência, e erradicando a pobreza. Por fim, todos os direitos previstos no
pacto dos direitos económicos, sociais e culturais seriam garantidos quando observadas
tais directrizes do mercado (ASKOLA, 2010).
Os direitos humanos são uma das únicas áreas do Direito Internacional que estão
comprometidas com a protecção da dignidade da pessoa humana em todos os aspectos.
A globalização de feição económica promove desigualdades que desafiam a integridade
dos direitos humanos, principalmente porque se utiliza destes como forma de promover
a si mesma (ANGHIE 2004). Para (Anghie, 2004), os direitos humanos foram
inundados por uma nova roupagem do discurso civilizacional de Francisco de Vitória,
em que se busca levar aos países mecanismos democráticos e políticas transformadoras
ligando forçosamente o direito internacional dos direitos humanos com o
desenvolvimento, principalmente nos países de terceiro mundo.
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É no Terceiro Mundo que a dominação neoliberal encontra maior pujança,
principalmente no avanço de três instituições económicas internacionais: a Organização
Mundial do Comércio (OMC), o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional
(FMI). Essas novas instituições internacionais e transacionais conectaram os Estados
soberanos ao transformar soberania em um compartilhamento de poder, estando elas no
cerne da emergência dessa nova governança global denominada “império11 do
capitalismo” (HELD, 2000, p. 12). Sem a pretensão de adentrar no funcionamento e
estrutura das instituições, cabem aqui algumas considerações superficiais. As
instituições financeiras internacionais possuem como principal característica, no que
tange aos seus efeitos, o entrelaçamento entre a ajuda financeira e a readequação de
condutas pelos países. Os programas de reajustamentos estruturais das suas economias
envolvem desde reduções nos gastos governamentais e liberalização da economia até
privatizações (ANGHIE, 2004, p. 259). Joseph Stiglitz (2002, p. 52) afirma que o FMI,
em sua função precípua de manutenção da estabilidade económica que ignora o
pensamento dos países que o procuram, “parece mais um administrador colonial” na
imposição dessas condicionalidades.
Cada pais do terceiro mundo apresenta uma trajectória distinta, podendo ser agrupados
somente pelo termo “emergentes”. De acordo com RUBENS SAWAYA, professor do
departamento de Economia da Pontifica Universidade Católica (PUC) de São Paulo, “o
único elemento comum é que são países que que conseguiram desenvolver certa
estrutura industrial. Mesmo assim, estas estruturas são bastante distintas e foram
construídas em épocas diferentes. Em termos de políticas económicas, todos usaram as
tradicionais políticas económicas: cambio desvalorizado, politica fiscal expansionista e
política de crédito abundante. A grande diferença é a estratégia que cada um adoptou
em seu processo de industrialização”.
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5.ETNODESENVOLVIMENTO, MEDIAÇÃO POLITICO-CULTURAL NO
TERCEIRO MUNDO
5.1.1.Economia Frágil
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6.CONCLUSÃO
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7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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