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25/01/2023 11:16 Exibir Dados do processo

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo

Acompanhamento Processual Unificado

Não vale como certidão

Processo: 0004004-25.2022.8.08.0030 Petição Inicial: 202200998121 Situação: Tramitando

Vara: LINHARES - 1ª VARA CRIMINAL

Data da Distribuição: 17/11/2022 14:39 Motivo da Distribuição: Distribuição por sorteio

Ação: Ação Penal de Competência do Júri Natureza: Tribunal de Juri Data de Ajuizamento: 17/11/2022

Valor da Causa: R$ 0

Escaninho Atual: AGUARDANDO/DIVERSOS / Outros (desde 20/01/2023) Obs.: AG. GABINETE PILHA 216

Assunto principal: DIREITO PENAL - Crimes contra a vida - Homicídio Qualificado

Partes do Processo
Réu
SARA ALMEIDA DA SILVA

ALESSANDRA GAMA DIVINO

DANIEL MENEZES PIMENTA SANTOS

Decisão

Juiz : TIAGO FAVARO CAMATA

Dispositivo :

1. Inicialmente, RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, pois foi elaborada em
conformidade com os rigores do art. 41 do Código de Processo Penal, tendo em vista que
descreveu e qualificou com precisão os fatos criminosos imputados aos acusados, expondo-os com
todas as suas circunstâncias, não havendo razões para rejeitá-la desde logo (art. 395 do CPP).
 

2. [...] Ante o exposto, reputo que a prisão preventiva, embora excepcional, é adequada e


necessária ao caso em tela, razão pela qual, com fulcro nos arts. 312 e 313, inciso I, ambos do
CPP, ACOLHO a representação da Autoridade Policial e DECRETO a prisão preventiva dos
réus ALESSANDRA GAMA DIVINO, DANIEL MENEZES PIMENTA SANTOS e SARA ALMEIDA
DA SILVA, qualificados nos autos, como medida de garantia de ordem pública.
 

3. Expeçam-se os Mandados de Prisão em desfavor das rés ALESSANDRA GAMA


DIVINO e SARA ALMEIDA DA SILVA, com registros no BNMP 2.0, fazendo constar a data de
30/11/2042 como prazo prescricional (art. 109, inciso I, do CP), remetendo-os às autoridades, para
imediato cumprimento.
 

4. Expeça-se o Mandado de Prisão em desfavor do réu DANIEL MENEZES PIMENTA


SANTOS, com registro no BNMP 2.0, fazendo constar a data de 30/11/2032 como prazo
prescricional (art. 109, inciso I, c/c art. 115, ambos do CP), remetendo-o às autoridades, para
imediato cumprimento.
 

5. Encaminhe-se o Mandado de Prisão expedido em face da ré ALESSANDRA GAMA


DIVINO ao CPFCOL – CENTRO PRISIONAL FEMININO DE COLATINA, para imediato
cumprimento e inclusão da restrição no INFOPEN.
 

6. Encaminhe-se o Mandado de Prisão expedido em face do réu DANIEL MENEZES


PIMENTA SANTOS ao CRL – CENTRO DE RESSOCIALIZAÇÃO DE LINHARES, para imediato
cumprimento e inclusão da restrição no INFOPEN.
 

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7. CITEM-SE os réus ALESSANDRA GAMA DIVINO, DANIEL MENEZES PIMENTA
SANTOS e SARA ALMEIDA DA SILVA, pessoalmente -  os dois primeiros nas Unidades
Prisionais em que se encontram recolhidos  -, para responderem à acusação, por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 406 do CPP, devendo, ao ensejo da citação, declarar se
possuem advogados ou se dispõem de recursos financeiros para arcar com as despesas atinentes
a honorários advocatícios, pois, caso não os tenha, será nomeado Defensor Público (art. 408 do
CPP).
 

8. Caso não seja localizada, cite-se a acusada SARA ALMEIDA DA SILVA, por edital.
 

9. Pessoalmente citados, caso os réus informem que não possuem condições financeiras
para constituírem advogados ou deixem transcorrer o prazo legal, sem manifestação, e diante da
ausência de Defensor Público designado para atuar nesta Unidade Judiciária, NOMEIO, desde já,
como Defensora Dativa, a Dra. FABIOLA SCHAIDER COSTA, OAB/ES n° 34.074, a qual
encontra-se na lista de advogados dativos interessados, cadastrados neste Juízo, para patrocínio
da defesa dos réus, devendo ser intimada para dizer se aceita o munus e, em caso afirmativo,
apresentar Resposta à Acusação, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 406, §3°, do Código
de Processo Penal, ciente que, em caso de inércia, este Juízo interpretará como recusa.
 

10. Com a(s) Resposta(s) à Acusação, caso haja preliminares, documentos ou requerimento
de absolvição sumária, dê-se vista ao Ministério Público, por 05 (cinco) dias e, em seguida, faça-
se conclusão.

Decisão :

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


PODER JUDICIÁRIO
LINHARES - 1ª VARA CRIMINAL
 

 Número do Processo: 0004004-25.2022.8.08.0030

Requerente: MARIVALDO SILVA NASCIMENTO

Requerido: SARA ALMEIDA DA SILVA, ALESSANDRA GAMA DIVINO, DANIEL MENEZES PIMENTA
SANTOS

DECISÃO
 

1. Inicialmente, RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, pois foi elaborada
em conformidade com os rigores do art. 41 do Código de Processo Penal, tendo em vista que
descreveu e qualificou com precisão os fatos criminosos imputados aos acusados, expondo-os
com todas as suas circunstâncias, não havendo razões para rejeitá-la desde logo (art. 395 do
CPP).
 

2. Demais disso, a Autoridade Policial representou, às fls. 102/112, pela decretação da


prisão preventiva dos acusados, tendo o Ministério Público, por ocasião do oferecimento da
denúncia, opinado de forma favorável.
 

Com efeito, o art. 313, inciso I, do CPP, possibilita a decretação da prisão preventiva em
crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos.
Assim, no caso em tela, observo que aos denunciados fora atribuída a prática, dentre outros, do

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crime tipificado no art. 121, §2°, incisos I e IV, do Código Penal, cuja pena máxima ultrapassa o
patamar exigido pelo dispositivo processual.
 

Além das hipóteses do art. 313 do CPP, é cediço que, para a decretação da prisão
preventiva, deve-se demonstrar, ainda, a presença dos pressupostos do art. 312 do CPP,
traduzidos pela “garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução
criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do
crime e indício suficiente de autoria”.
 

Exige-se, portanto, a demonstração do fumus comissi delicti e do periculum libertatis.


 

O fumus comissi delicti, correspondente à plausibilidade do direito de punir, resta


constatado mediante a presença de indícios de autoria e prova da materialidade.
 

Nessa esteira, há nos autos prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, em


especial diante do Boletim Unificado de fls. 10/13, do Laudo de Exame Cadavérico de fl. 35, do
Laudo de Exame de Local de Homicídio de fls. 59/73, da cópia do Relatório de Análise de
Aparelho Celular de fls. 78/101, do Relatório Final de Inquérito Policial de fls. 102/112 e dos
depoimentos colhidos no decorrer das investigações.
 

Ao lado do fumus comissi delicti, exige-se ainda o periculum libertatis, caracterizado em


04 (quatro) hipóteses não cumulativas, quais sejam: “garantia da ordem pública, da ordem
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal”.
 

Com efeito, as peças informativas até então disponíveis demonstram que os delitos
atribuídos aos acusados evidenciam algumas circunstâncias que merecem, ainda que se
tratando de um momento limiar da persecução criminal, serem ressaltadas, porquanto apontam,
em tese, no sentido da gravidade concreta das ações delituosas.
 

De início, deve-se pontuar que as peças informativas encartadas no feito noticiam que os
acusados ALESSANDRA GAMA DIVINO, DANIEL MENEZES PIMENTA SANTOS e SARA
ALMEIDA DA SILVA, supostamente acompanhados de 05 (cinco) adolescentes, utilizaram-
se de armas de fogos visando o homicídio da vítima MARIVALDO SILVA NASCIMENTO,
conduta esta que restou consumada.
 

Nesse contexto, pelo que consta dos autos, a ré SARA ALMEIDA DA SILVA não tinha
boa convivência com o ofendido, na medida em que este era seu padastro e
supostamente não aceitava o seu envolvimento com o submundo das drogas, havendo
informações, ainda, de que a acusada queria transformar sua residência em “boca de
fumo”, e, portanto, visando o êxito de seu intento, teria espalhado a informação de que a
vítima havia a estuprado.
 

Demais disso, depreende-se dos autos que o crime de homicídio teria sido
aprovado pela acusada ALESSANDRA GAMA DIVINO, notadamente porque esta estava à
frente do tráfico de drogas na região do Bairro Santa Cruz, localizado neste Município, de
modo que os crimes contra a vida passaram a ser reportados ou autorizados pela ré.
 

Ademais, a testemunha S.D.S., ao ser ouvida pela Autoridade Policial às fls. 31/33,
ressaltou que “os autores são DANIEL ‘da lágrima’, IGOR MONTEIRO BARBOSA, YURI
MONTEIRO BARBOSA e GUILHERMY OLIVEIRA MARTINS. Que quem mais atirou foi
DANIEL ‘da lágrima’. Que o motivo foi porque a vítima ofereceu dinheiro para poder se
relacionar com a enteada, segundo ficou sabendo”; “Que diz que é DANIEL ‘da lágrima’ é
porque ele tem uma tatuagem de lágrima no rosto. Que DANIEL MENEZES PIMENTA
SANTOS é ‘chefe’ de YURI MONTEIRO BARBOSA, GUILHERMY OLIVEIRA MARTINS e
IGOR MONTEIRO BARBOSA” e “Que DANIEL DJANILTON foi preso e a partir daí foi que
DANIEL MENEZES PIMENTA SANTOS assumiu a traficância junto com os demais”.
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Obtempere-se, ainda, que, em sede policial (fls. 46/47), a testemunha S.A.S.


reconheceu o réu DANIEL MENEZES PIMENTA SANTOS e os adolescentes MATEUS DE
JESUS ROSA, GUILHERMY OLIVEIRA MARTINS, IGOR MONTEIRO BARBOSA e YURI
MONTEIRO BARBOSA como sendo os atiradores que ceifaram a vida de seu marido.
 

Para além disso, as demais peças informativas encartadas no feito também noticiam que:

I – foram encontrados um projétil de arma de fogo encravado no interior do crânio


e o outro no flanco direito da vítima MARIVALDO SILVA NASCIMENTO, tendo o Laudo de
Exame Cadavérico concluído que o ofendido faleceu em decorrência de um traumatismo
crânio encefálico e hemorragia interna decorrentes de lesões por projétil de arma de fogo
(fl. 35);
II – a realização do exame perinecroscópico constatou a existência de 06 (seis)
lesões perfuro-contusas, provocadas por disparos de arma de fogo, nas regiões do olho
direito, do abdômen, do testículo esquerdo, do pênis e da lateral direita do tórax, além de
01 (uma) lesão perfuro-contusa tipo raspão na região sacral virilha, conforme se extrai do
Laudo de Exame de Local de Homicídio de fls. 59/73;
III – a ré ALESSANDRA GAMA DIVINO, ao ser interrogada pela Autoridade Policial (fl.
77), relatou que “foi a enteada de MARIVALDO que procurou para que ‘os meninos’
tomassem alguma atitude”, acrescentando, ainda, que “a enteada planejou a morte de
MARIVALDO juntamente com os executores, pois ela abriria e deixaria a porta aberta”;
IV – o Relatório de Análise de Aparelho Celular de fls. 78/101 noticia a existência de
algumas conversas, em tese, com viés criminoso, supostamente mantidas entre a
acusada ALESSANDRA GAMA DIVINO e outros agentes, inclusive acerca do homicídio a
ser apurado nesta Ação Penal.
 

Desta feita, a gravidade concreta dos delitos supostamente praticados, espelhada,


principalmente, pelo modus operandi, aliada, ainda, à necessidade de se acautelar o meio
social, evidenciam que a prisão preventiva dos réus é medida que se impõe para a garantia da
ordem pública.
 

Ademais, as consultas ao sistema EJUD demonstram que a acusada ALESSANDRA


GAMA DIVINO:
I – está sendo processada nos autos do Procedimento Especial da Lei Antitóxicos n°
0004141-75.2020.8.08.0030, em trâmite nesta Vara, pela suposta prática dos crimes descritos
no art. 33, caput, e no art. 35, caput, c/c art. 40, incisos IV e VI, todos da Lei n° 11.343/06;
II – sofreu condenação, nos autos do Procedimento Especial da Lei Antitóxicos n°
0005382-84.2020.8.08.0030, em trâmite nesta Unidade Judiciária, pela prática dos crimes
previstos no art. 33, caput, c/c art. 40, incisos IV e VI, e no art. 35, caput, c/c art. 40, incisos IV e
VI, todos da Lei n° 11.343/06, na forma do art. 69, caput, do Código Penal.
 

No mesmo sentido, o acusado DANIEL MENEZES PIMENTA SANTOS, segundo


consultas ao EJUD e SEEU:
I – está sendo processado nos autos do Procedimento Especial da Lei Antitóxicos n°
0004909-98.2020.8.08.0030, em trâmite nesta Vara, sob a imputação dos crimes de tráfico de
drogas e associação para o tráfico de drogas;
II – sofreu condenação, nos autos do Procedimento Especial da Lei Antitóxicos n°
0005382-84.2020.8.08.0030, em trâmite nesta Unidade Judiciária, pela prática dos crimes
previstos no art. 33, caput, e no art. 35, caput, ambos da Lei n° 11.343/06, na forma do art. 69,
caput, do Código Penal;
III – respondeu ao Boletim de Ocorrência Circunstanciada n° 0004678-
76.2017.8.08.0030, junto à 2ª Vara da Infância e da Juventude desta Comarca, sob a imputação
de ato infracional análogo ao crime de posse de drogas para consumo pessoal;
IV – respondeu ao Processo de Apuração de Ato Infracional n° 0007179-
03.2017.8.08.0030, perante a 2ª Vara da Infância e Juventude desta Comarca, sob
imputação de ato infracional análogo a crime(s) descritos na Lei n° 10.826/03;
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V – respondeu ao Processo de Apuração de Ato Infracional n° 0008718-
67.2018.8.08.0030, perante a 2ª Vara da Infância e Juventude desta Comarca, sob
imputação de ato infracional análogo ao crime de injúria;
VI – respondeu ao Processo de Apuração de Ato Infracional n° 0011755-
68.2019.8.08.0030, perante a 2ª Vara da Infância e Juventude desta Comarca, sob
imputação de ato infracional análogo à conduta criminosa prevista na Lei n° 10.826/03;
VII – respondeu ao Processo de Apuração de Ato Infracional n° 0016902-
80.2016.8.08.0030, que tramitou na 2ª Vara da Infância e Juventude desta Comarca, sob
imputação de ato infracional análogo a crime(s) descritos na Lei n° 10.826/03;

VIII – respondeu ao Processo de Apuração de Ato Infracional n° 0023608-


79.2016.8.08.0030, junto ao Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude desta Comarca, sob
imputação  de atos infracionais análogos aos crimes de tráfico de drogas e associação para o
tráfico de drogas;
IX – respondeu ao Processo de Apuração de Ato Infracional n° 0024450-
59.2016.8.08.0030, perante a 2ª Vara da Infância e Juventude desta Comarca, sob
imputação de ato infracional análogo ao crime de violação de domicílio;

X – sofreu condenação criminal nos autos do Procedimento Especial da Lei Antitóxicos n°


0008537-95.2020.8.08.0030, em trâmite nesta Unidade Judiciária, pela prática do crime de
tráfico de drogas.
 

Por fim, as consultas ao EJUD indicam que a acusada SARA ALMEIDA DA SILVA:

I – respondeu ao Termo Circunstanciado n° 0015398-48.2017.8.08.0030, junto ao 2º


Juizado Especial Criminal e da Fazenda Pública da Comarca da Capital – Juízo de Serra/ES,
sob a imputação do crime de ameaça;
II – está respondendo ao Termo Circunstanciado n° 0002540-63.2022.8.08.0030, em
trâmite no Juizado Especial Criminal e da Fazenda Pública desta Comarca, sob a imputação do
crime de posse de drogas para consumo pessoal.
 

Assim, dados concretos existentes nos autos apontam para um risco concreto de
reiteração delitiva e pela necessidade da custódia cautelar para a garantia da ordem pública.

Ante o exposto, reputo que a prisão preventiva, embora excepcional, é adequada e


necessária ao caso em tela, razão pela qual, com fulcro nos arts. 312 e 313, inciso I, ambos do
CPP, ACOLHO a representação da Autoridade Policial e DECRETO a prisão preventiva dos
réus ALESSANDRA GAMA DIVINO, DANIEL MENEZES PIMENTA SANTOS e SARA
ALMEIDA DA SILVA, qualificados nos autos, como medida de garantia de ordem pública.
 

3. Expeçam-se os Mandados de Prisão em desfavor das rés ALESSANDRA GAMA


DIVINO e SARA ALMEIDA DA SILVA, com registros no BNMP 2.0, fazendo constar a data de
30/11/2042 como prazo prescricional (art. 109, inciso I, do CP), remetendo-os às autoridades,
para imediato cumprimento.
 

4. Expeça-se o Mandado de Prisão em desfavor do réu DANIEL MENEZES PIMENTA


SANTOS, com registro no BNMP 2.0, fazendo constar a data de 30/11/2032 como prazo
prescricional (art. 109, inciso I, c/c art. 115, ambos do CP), remetendo-o às autoridades, para
imediato cumprimento.
 

5. Encaminhe-se o Mandado de Prisão expedido em face da ré ALESSANDRA


GAMA DIVINO ao CPFCOL – CENTRO PRISIONAL FEMININO DE COLATINA, para imediato
cumprimento e inclusão da restrição no INFOPEN.
 

6. Encaminhe-se o Mandado de Prisão expedido em face do réu DANIEL MENEZES


PIMENTA SANTOS ao CRL – CENTRO DE RESSOCIALIZAÇÃO DE LINHARES, para
imediato cumprimento e inclusão da restrição no INFOPEN.
 

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25/01/2023 11:16 Exibir Dados do processo
7. CITEM-SE os réus ALESSANDRA GAMA DIVINO, DANIEL MENEZES PIMENTA
SANTOS e SARA ALMEIDA DA SILVA, pessoalmente -  os dois primeiros nas Unidades
Prisionais em que se encontram recolhidos -, para responderem à acusação, por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 406 do CPP, devendo, ao ensejo da citação, declarar
se possuem advogados ou se dispõem de recursos financeiros para arcar com as despesas
atinentes a honorários advocatícios, pois, caso não os tenha, será nomeado Defensor Público
(art. 408 do CPP).
 

8. Caso não seja localizada, cite-se a acusada SARA ALMEIDA DA SILVA, por edital.
 

9. Pessoalmente citados, caso os réus informem que não possuem condições financeiras
para constituírem advogados ou deixem transcorrer o prazo legal, sem manifestação, e diante
da ausência de Defensor Público designado para atuar nesta Unidade Judiciária, NOMEIO,
desde já, como Defensora Dativa, a Dra. FABIOLA SCHAIDER COSTA, OAB/ES n° 34.074, a
qual encontra-se na lista de advogados dativos interessados, cadastrados neste Juízo, para
patrocínio da defesa dos réus, devendo ser intimada para dizer se aceita o munus e, em caso
afirmativo, apresentar Resposta à Acusação, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 406,
§3°, do Código de Processo Penal, ciente que, em caso de inércia, este Juízo interpretará como
recusa.
 

10. Com a(s) Resposta(s) à Acusação, caso haja preliminares, documentos ou


requerimento de absolvição sumária, dê-se vista ao Ministério Público, por 05 (cinco) dias e, em
seguida, faça-se conclusão.
 

11. Diligencie-se.
Linhares/ES, (data da assinatura eletrônica).
 

Tiago Fávaro Camata

Juiz de Direito

Este documento foi assinado eletronicamente por TIAGO FAVARO CAMATA em 01/12/2022 às 08:29:06, na forma da Lei Federal nº. 11.419/2006. A
autenticidade deste documento pode ser verificada no site www.tjes.jus.br, na opção "Consultas - Validar Documento (EJUD)", sob o número 01-0629-8371122.

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