Você está na página 1de 2

DD012– GESTÃO E DIREÇÃO DE OPERAÇÕES

ATIVIDADE PRÁTICA
Nome completo:
Data:

a) Quais foram as principais pressões sobre a Veka que causam as


mudanças dentro da estratégia de operações?
No processo de planeamento e do desenho do produto, é importante que se tenha em conta a
análise dos fatores de pressão do ambiente interno e externo. Os pontos
importantes para que se possam tomar decisões futuras, face às pressões
ou reações externas, (políticas, económicas, sociais), ou quanto a adoção
de uma nova tecnologia, a Veka, que é a maior produtora de janelas de
UPVC, vendidas e usadas ao longo de muitos anos na Alemanha, passou a
sofrer as seguintes pressões que causam as mudanças dentro da estratégia
de operações:
 Descarte da utilidade de janelas em UPVC;
 Legislação ambiental menos favorável;
 A concorrência,
 Limites de desperdícios.

b) Quais oportunidades para a operação da Veka foram criadas através da


mudança para a estratégia de reciclagem?
Em meio a pressão imposta pela lei e não só, os responsáveis da Veka
reconheceram o impacto repreensivo da legislação, fazendo com que
adotasse a estratégia de reciclagem dos seus produtos que deixassem que
fossem descartados pelos clientes. Os produtos descartados, depois de
reciclados voltam a ser utilizados com um desperdício em volta de menos de
3%. A estratégia criada pela Veka não é apenas uma resposta lógica à
legislação ambiental, trouxe significativas mudanças consubstanciadas no
seguinte:
 Ganhos com o stock de matéria-prima;
 Criação de novas vantagens competitivas;
 Redução de custos;
 Ganhos de fonte de matérias-primas e materiais.

c) Entregue um exemplo sobre como o ambiente legislativo afeta a


estratégia de operações de uma organização real. Também proponha
2 ideias sobre como essa pressão pode ser convertida em
oportunidades.
Toda e qualquer mudança que inicia por meio de uma lei criada para alterar um
determinado modus operandi, aparece para defender os interesses das
comunidades/população contra possíveis riscos . N e s t e c a s o , é i m p o r t a n t e
que a empresa se organize no sentido de se adequar ao novo padrão
l e g a l e x i g i d o . G e r a l m e n t e q u a n d o a mudança é baseada em normas legais
que procuram defender os interesses das populações, as empresas sentem-se
obrigadas a adotar novos padrões de atuação e de operações, adaptando-se ao
novo paradigma.
É o caso da empresa LUPRAL-Lusalite e Previdente de Angola, S.A., uma empresa de
direito angolano, fundada em 1951, vocacionada ao fabrico de lusalite e outros
produtos derivados do fibrocimento. Como os produtos feitos a base do fibrocimento
ficaram internacionalmente reprovados por possuírem substâncias cancerígenas, esta
empresa viu-se na dificuldade de continuar ativamente no mercado porque a partir do
ano 2000 a lei angolana passou a proibir o uso da lusalite em coberturas das
infraestruturas construídas.
Em meio a situação de impedimento legal, a LUPRAL encontrou as seguintes
oportunidade:
 Relançar a empresa no mercado para o fabrico de outros produtos com forte
contributo na indústria da construção civil por meio de derivados do cimento,
saneamento e agricultura, incluindo igualmente a trefilagem de aços, para além
de outras áreas diversas.
 A diversificação dos produtos trouxe para a LUPRAL um novo e maior leque de
clientes que levou a empresa a se expandir para outra província.

Referências Bibliográficas
 A Perspectiva de Redes na Internacionalização de Empresas Brasileiras de
Construção Civil: O Caso Vale e BNDES Em Moçambique. Disponível no site:
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=331247426005
 Godinho, M, & Fernandes, F. C. F. (2004). Manufatura enxuta: uma revisão que
classifica e analisa os trabalhos apontando perspectivas de pesquisas futuras.
Gestão e Produção;
 Matias, M. (2001). Organização de eventos: Procedimentos e técnicas. Barueri:
Manole.
 Peinado, J, & Graeml, A. R. (2013). Mapeamento das temáticas de gestão de
operações: uma análise baseada na oferta de espaço editorial pelas revistas e
congressos da área. REGE-Revista de Gestão
 Piccin, A. C., & Dowell, D. M. (2011). Eventos mais sustentáveis. In M. Matias,
Planejamento, organização e sustentabilidade em eventos culturais, sociais e
esportivos. Barueri: Manole.
 RANZAN, Ení Maria e SOUSA, Richard Perassi Luiz de. Boas Práticas
Suscitam a Gestão de Eventos mais Sustentáveis: O Legado Organizacional
para A Comunidade Global. Santa Catarina 2018.
 Rodrigues, E. A, Carnevalli, J. A, & Miguel, P. A. C. (2012). Uma investigação
sobre a relação entre o projeto do produto e produção em uma montadora
automotiva e fornecedores de motores que adotam a modularidade. Revista
Produção.
https://1970-ao.all.biz/

Você também pode gostar