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DISCIPLINA
SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO
ESCOLAR
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Sumário
Sumário ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
1 Implicações do trabalho do supervisor e orientador educacional --------------------- 3
1.1 Resolução n° 7.150 de 16 de junho de 1993 --------------------------------------------------------------- 9
6 Referências ------------------------------------------------------------------------------------------- 36
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O papel dos institutos de educação para justificar que a pedagogia já fazia parte
do contexto universitário antes mesmo de constituir um curso. Ao ser criado, o curso
visava à formação de bacharéis em pedagogia para ocuparem os cargos técnicos em
educação, fato que representou, conforme sua opinião, uma distorção da própria
concepção da FFCL, uma vez que sua função seria a de formar um núcleo de pesquisas
não profissionais, voltado especificamente para a formação cultural e específica, por
meio dos estudos históricos, filosóficos e sociológicos, principalmente.
Nessa fase, Dalben (2005) comenta que apesar do pedagogo atuar em áreas
técnicas (como em órgãos do governo - educação) e no magistério das escolas
normais, o papel do pedagogo na educação continuava indefinido, principalmente
por sua formação generalista e pela falta de possuir uma matriz de curso própria.
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Nesse período, cria-se o pensamento autoritário descrito por Dalben (2005) uns
pensam e outros executam, ou seja, o pedagogo formula, planeja e os docentes e
demais profissionais educacionais cumprem, reproduzem fielmente o determinado.
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Essa ideia permanece viva na experiência de muitos que não entenderam, ou não
tiveram a oportunidade de perceber que a Pedagogia se ocupa com todo o processo
educativo e ao mesmo tempo é uma diretriz orientadora da ação educativa.
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Dessa forma, faz-se necessário a busca por sua identidade, para que se possa dar
um novo significado em sua prática, tentando superar as dificuldades encontradas,
que muitas vezes são decorrentes de limitações próprias, dificuldades em traduzir em
suas práticas a riqueza de seus conhecimentos.
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Assim, na atualidade, deve direcionar seu olhar para o preparo de uma nova
classe de crianças, jovens e adultos que possam garantir uma vida digna, utilizando
das tecnologias e quando possível humanizando-as.
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Nessa perspectiva, a tarefa de planejar é bem mais complexa, pois não se trata
de ter condições de planejamento, mas de se resgatar o significado e dar a
importância devida a este elemento indispensável para o sucesso do Projeto Político-
Pedagógico.
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Sua função inicial se deu de forma fiscalizadora e controladora para coibir ações
que contrariassem a prática pedagógica existente, não deixando espaço para relações
de diálogo e parcerias pedagógicas com os educadores.
Esta função perpetuou-se por longa data, passando pelas ideias da pedagogia
tradicional, da escola nova, e assumiu a função fiscalizadora na pedagogia tecnicista,
controlando resultados por meio de técnicas específicas para esse fim. É importante
ressaltar que o ideário que orientou a formação do supervisor, especificamente,
fundamentou-se na pedagogia tecnicista, que tinha como objetivo político a
capacitação e o treinamento dos Supervisores e demais profissionais da educação,
para atender as demandas do setor produtivo capitalista, seguindo o modelo
Taylorista implantado nas fábricas.
Segundo Alves (1988), pode-se dizer que o supervisor tem como objetivo
orientar, assistir e acompanhar os professores em sua prática pedagógica. Para
reforçar este objetivo, destaca-se que nenhum educador cresce se não refletir sobre
o seu desempenho enquanto profissional e se não refletir sobre a ação que foi
desenvolvida pelo mesmo.
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A formação continuada é um dos pilares para que a educação mude seu status
de quantidade para qualidade. Nessas exigências, formar continuamente significa
estar atento ao papel profissional que o educador tem que vai além das práticas em
sala de aula e se insere nas questões pertinentes à educação, o que abrange o
currículo, a proposta pedagógica e o projeto político pedagógico, com vista à
autonomia.
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Nesse sentido, uma supervisão escolar eficiente será àquela comprometida com
o trabalho institucional coletivo. Desse modo, em linhas gerais, um bom supervisor
deve apresentar em seu perfil, características como: organização, dinamismo e
comprometimento em seu trabalho; boas relações interpessoais; bom suporte
teórico-metodológico, para acompanhar eficazmente à prática pedagógica
institucional; disponibilidade para ouvir os anseios e angústias da sua equipe de
trabalho e do alunado de forma geral; conhecimento acerca da administração escolar,
entre outras.
Assim, uma ação supervisora que busque a integração e tenha um olhar atento
e diferenciado diante da realidade institucional, será capaz de atender expectativas e
desafios educacionais.
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O ensino, que até então era ministrado nas nossas escolas tinha natureza
meramente acadêmica, portanto elitista, passou a um novo tipo de formação escolar,
que visava atender as novas necessidades da sociedade, ou seja, a formação
profissional.
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Milet (2001) salienta que para o trabalho da orientação educacional ser criativo
e eficaz é necessário que a direção seja criativa e eficiente, que ambas devem
apresentar comportamentos dialéticos, oportunizando discussão, questionamentos
entre os membros, a fim de que esses possam evidenciar os problemas da escola.
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Assim, os conflitos gerados no ambiente escolar devem ser utilizados como uma
fonte de aprendizagem pelo orientador educacional, na medida em que esses
conflitos possibilitem o diálogo e divergências para se chegar a uma ação conjunta e
comprometida de todos os envolvidos.
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Grinspun (2003) aponta que com base na análise lógica da trajetória e do seu
significado epistemológico da orientação educacional no âmbito escolar, ela nunca
deixará de existir e a sua prática deve se relacionar com o contexto educacional, social,
político e histórico e a permanência da Orientação Educacional na escola uma vez que:
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O contexto atual exige que o pedagogo não possa ser mais aquele elemento da
escola que tem como única perspectiva promover a adaptação dos indivíduos, pois,
ao permanecer nessa prática, simplesmente continua a valorizar o poder das
estruturas dominantes e, consequentemente, a dominação do capital e a submissão
ao trabalho (URBANETZ; SILVA, 2008).
A supervisão escolar surgiu como uma força disciplinadora dentro de uma linha
de inspecionar, reprimir, checar e monitorar. Incluíam fiscalizar e padronizar as rotinas
escolares, as normas oficiais emanadas das autoridades centrais, por essa razão
exercia essas funções como autoridade do sistema, por meio de visitas corretivas e de
registros permanentes para confecção de relatórios a serem encaminhados aos órgãos
centrais. Com o objetivo de fiscalizar o grau maior ou menor de desvio da ação
pedagógica em relação aos padrões estabelecidos pela Lei.
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O orientador, numa perspectiva atual, não é aquele que deve manter a regulação
do aluno, ensina-lhe a duras penas como encaixar-se nas regras da escola e, por
conseguinte nas regras da sociedade. Seu papel é o de provocar experiências e
vivências que leve o aluno a conscientizar-se de seu papel na sociedade e que para
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Nesse sentido, uma supervisão escolar eficiente será àquela comprometida com
o trabalho institucional coletivo. Desse modo, em linhas gerais, um bom supervisor
deve apresentar em seu perfil, características como: organização, dinamismo e
comprometimento em seu trabalho; boas relações interpessoais; bom suporte
teórico-metodológico, para acompanhar eficazmente à prática pedagógica
institucional; disponibilidade para ouvir os anseios e angústias da sua equipe de
trabalho e do alunado de forma geral; conhecimento acerca da administração escolar,
entre outras.
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Logo, mais uma vez, mostra-se de suma importância a participação das famílias,
que precisam estar cientes e acreditarem no trabalho desenvolvido pela escola.
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O projeto é mais uma conquista da escola, que apesar de toda sua tradição
autoritária, a escola, tem se constituído em um espaço de reflexão e construção da
democracia.
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Projeto é algo que se quer alcançar, aponta a meta, mas também indica o
caminho; é algo de hoje, e, como tal, expõe e explica o que se faz presente, é algo do
passado porque nele encontra os fundamentos, os percalços, os fatores de avanço, é
algo do futuro porque, aproveitando o passado e contemplando o presente, faz uma
projeção do amanhã.
E o projeto pedagógico da escola será, então, mais uma referência, mais uma
fonte de estudo, integração do trabalho, pesquisa estimulados pelos setores da escola
em especial, pela supervisão. Durante a construção, será exigido dos participantes e
principalmente dos coordenadores os três níveis de competências que fazem parte da
formação humana: conceitual, procedimental e atitudinal.
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E por fim, destaca a dimensão atitudinal como a mais difícil de ser trabalhada,
justamente por envolver valores, interesses, sentimentos, disposição interior e
convicções.
Quando o supervisor escolar planeja suas ações, atribui um sentido a seu trabalho
(dimensão ética) e destina-lhe uma finalidade (dimensão política) e nesse processo de
planejamento explicita seus valores, organiza seus saberes para realizar suas intenções
políticos-educacionais. Exerce, portanto a consciência de sua sincronicidade.
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Todo projeto implica uma intencionalidade, bem como suas condições reais,
objetivas, de concretização, já que a existência dos homens se dá sempre no duplo
registro da objetividade/subjetividade. Todo projeto supõe rupturas com o presente
e promessas para o futuro.
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Referências
6 Referências
ALARCÃO, I. A escola reflexiva. In: ALARCÃO, I. (Org.). Escola reflexiva e nova
racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.
ALVES. Nilda (Org.). Educação e supervisão: o trabalho coletivo na escola. 4. ed. São
Paulo: Cortez, 1988.
CLEMENTI, Nilba. A voz dos outros e a nossa voz – alguns fatores que intervém na
atuação do coordenador. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; PLACCO, Vera Maria
Nigro de Souza (Org.). O coordenador pedagógico e o espaço da mudança. São Paulo:
Loyola, 2003.
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Referências
GARCIA, Regina Leite (Org.) Orientação educacional: o trabalho na escola. São Paulo:
Loyola, 1990.
GARCIA, Joe. Indisciplina na escola: uma reflexão sobre a dimensão preventiva. Revista
Paranaense de Desenvolvimento, n. 95, 1999.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia:
MF Livros, 2008.
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Referências
MAIA, E. M; GARCIA, R. L. Uma orientação educacional nova para uma nova escola.
São Paulo: Loyola, 1990.
MORIN, Edgar. Sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez;
Brasília, DF: Unesco, 2000.
MORIN, Edgar; KERN, Anne Brigitte. Terra-Pátria. Porto Alegre: Sulina, 2000.
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Referências
SILVA, Nelson Pedro. Ética indisciplina e reação professor aluno. In: LATAILLE, Yves.
Indisciplina / disciplina: ética moral e ação do professor. Porto Alegre: Mediação, 2005.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político pedagógico da escola: uma construção
possível. 22. ed. Campinas: Papirus, 1996.
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Referências
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