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Sumário
DISCIPLINA
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
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Práticas Pedagógicas de Administração Escolar |
Sumário
Sumário
Sumário----------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
1 A Atuação do Pedagogo em Diferentes Períodos Históricos----------------------------- 4
2 A influência neoliberal na reforma de ensino da década de 1990 --------------------- 6
3 A gestão democrática no cotidiano escolar -------------------------------------------------- 8
4 Fundamentos e instrumentos de consolidação da gestão democrática -------------- 9
5 Fundamentos teóricos e legais da gestão democrática--------------------------------- 10
6 As instâncias colegiadas e sua importância na gestão democrática ---------------- 14
7 Conselho escolar----------------------------------------------------------------------------------- 15
7.1 O que são Conselhos Escolares? ----------------------------------------------------------------------- 15
7.2 Como Criar Um Conselho Escolar? --------------------------------------------------------------------- 16
7.3 Escolha dos Membros ------------------------------------------------------------------------------------ 17
7.4 Conselho de classe ---------------------------------------------------------------------------------------- 18
8 Associação de pais, mestres e funcionários ------------------------------------------------ 19
8.1 Objetivos da APMF na comunidade escolar --------------------------------------------------------- 20
9 Grêmio estudantil --------------------------------------------------------------------------------- 21
10 A construção coletiva do projeto político-pedagógico ------------------------------- 22
11 A atuação da equipe diretiva frente ao desafio do trabalho coletivo------------ 23
12 Fundamentos teóricos do projeto político-pedagógico ------------------------------ 26
13 Os elementos que compõem o projeto político-pedagógico------------------------ 28
13.1 A elaboração do projeto político-pedagógico ------------------------------------------------------- 30
14 Planejamento e trabalho coletivo --------------------------------------------------------- 32
15 A função da escola na sociedade contemporânea ------------------------------------ 33
16 O planejamento escolar enquanto instrumento de ratificação do ensino e da
aprendizagem -------------------------------------------------------------------------------------------------- 36
17 As dimensões do planejamento educacional ------------------------------------------- 38
18 Gestão escolar e os processos de avaliação--------------------------------------------- 41
19 As relações existentes entre a qualidade educacional e o processo de avaliação
41
20 AS Especificidades do processo de avaliação: sistema de avaliação da educação
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Sumário
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A Atuação do Pedagogo em Diferentes Períodos Históricos
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A Atuação do Pedagogo em Diferentes Períodos Históricos
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A influência neoliberal na reforma de ensino da década de 1990
Como você pode observar, essa concepção de gestão foi projetada para a
instituição escolar, isto fica explícito na Constituição de 1988 que assinala a gestão
democrática como um princípio na organização do sistema de ensino público e
encontrou eco na Lei de Diretrizes e Bases da Educação número 9394/96.
De acordo com esses princípios, muda o papel do pedagogo, ele deixa de ser um
especialista em supervisão ou orientação escolar e assume a função de coordenar
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A influência neoliberal na reforma de ensino da década de 1990
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A gestão democrática no cotidiano escolar
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Fundamentos e instrumentos de consolidação da gestão democrática
Deste modo, podemos concluir que o papel do gestor precisa ser ressignificado
a fim de superar a visão fragmentada entre administrativo e pedagógico. Acerca dessa
questão, o pedagogo como gestor tem um papel importante na superação da
reprodução das relações capitalistas e no favorecimento do debate e da reflexão.
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Fundamentos teóricos e legais da gestão democrática
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Fundamentos teóricos e legais da gestão democrática
Como você pôde perceber a LDB 9394/96 tornou em letra de lei os anseios da
sociedade civil da década de 1980, que “gritavam” por uma educação pública de
qualidade e democrática.
É importante destacar, caro estudante, que a Gestão Democrática é o processo
político por meio do qual todas as pessoas envolvidas no processo de ensino e
aprendizagem discutem, deliberam, planejam, solucionam problemas, bem como o
conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola. Esse processo tem
como sustentáculo a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade
escolar: alunos, professores, funcionários, pais e demais segmentos, tais como,
moradores do bairro no qual a escola se insere. As ações são definidas por meio de
planejamento que considera o respeito às normas coletivamente construídas para os
processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos
sujeitos da escola.
A gestão democrática entendida como ação que prevê a descentralização
pedagógica e administrativa como um meio para alcançar a autonomia da escola,
deseja e implanta o funcionamento de colegiados que garantam uma participação
mais decisória dos protagonistas escolares (FONSECA; OLIVEIRA; TOSCHI, 2004, p.62).
Ao analisarmos a etimologia da própria Democracia, percebemos que a mesma,
deriva-se de dois termos gregos; demos= povo e kratia = governo.
Como você constatou o termo Democracia significa o governo do povo. Na
percepção grega clássica, a democracia indicava um governo gestado pelo povo.
Infelizmente, mesmo em uma nação denominada Democrática, percebemos o
autoritarismo como a principal baliza dos governos políticos, e que o que se pretende
na maioria das vezes é a satisfação plena de uma minoria. Uma vez que na escola se
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Fundamentos teóricos e legais da gestão democrática
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Fundamentos teóricos e legais da gestão democrática
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As instâncias colegiadas e sua importância na gestão democrática
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Conselho escolar
7 Conselho escolar
7.1 O que são Conselhos Escolares?
Os Conselhos Escolares são órgãos colegiados compostos por representantes
das comunidades escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre questões
político -pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola.
O Conselho Escolar é o órgão máximo da Escola, de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora. A pesquisadora Ilma Passos Veiga faz a seguinte
afirmação sobre tão importante Instância Colegiada.
O conselho escolar é concebido como local de debate e tomada de decisões.
Como espaço de debates e discussões, permite que professores, pais e alunos
explicitem seus interesses, suas reivindicações. A instância de caráter mais deliberativo,
de tomada de decisões sobre assuntos importantes da escola, proporciona momentos
em que interesses contraditórios vêm à tona (VEIGA, 2006, p116).
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Conselho escolar
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Conselho escolar
As reuniões devem ter pauta previamente distribuída aos conselheiros, para que
possam, junto a cada segmento escolar e representantes da comunidade local,
informá-los do que será discutido e definir em conjunto o que será levado à reunião.
Após cada reunião, os conselheiros devem convocar novamente os segmentos
que representam para informar a respeito das decisões tomadas.
É fundamental que as relações entre o Conselho Escolar e outros poderes
constituídos (como a direção e outras instâncias de poder na comunidade escolar)
traduzam uma convivência harmônica e corresponsável.
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Conselho escolar
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Associação de pais, mestres e funcionários
É importante salientar que ela é uma associação sem fins lucrativos, sem caráter
partidário nem religioso.
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Associação de pais, mestres e funcionários
Observe, o que a pesquisadora Ilma Passos Veiga nos diz sobe o papel da APMF:
É uma instituição auxiliar que tem como finalidade colaborar no aprimoramento da
educação e na integração família-escola-comunidade. [...] a APMF deverá exercer a
função de sustentadora jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola,
com a participação dos pais no seu cotidiano em cumplicidade com a administração.
A participação de pais, professores, alunos e funcionários por meio da APMF dará
autonomia à escola, favorecendo a tomada de decisões no que concerne às atividades
curriculares e culturais, à elaboração do calendário escolar, horário de aulas etc; enfim,
a definição da política global da escola, ou seja, construção do seu projeto-político
(VEIGA, 2006, p. 120).
Elencamos algumas atribuições da APMF:
• Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência aos
educandos, o aprimoramento do ensino e a integração família-escola-
comunidade;
• Contribuir para a melhoria e conservação do aparelhamento escolar;
• Contribuir para trabalhos voluntários da comunidade.
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Grêmio estudantil
9 Grêmio estudantil
Aqui, apresentamos a Instância Colegiada que permite dar voz e vez ao aluno
cujos interesses extrapolam a sala de aula. Atualmente, percebemos uma apatia
generalizada por parte dos nossos estudantes e, no nosso entendimento, o Grêmio
Estudantil deve ser estimulado e acompanhado em todas as escolas.
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A construção coletiva do projeto político-pedagógico
Deste modo, podemos afirmar que o papel do gestor é primar pelo cumprimento
de ações que possibilitem atingir em plenitude os objetivos traçados coletivamente
pela comunidade educativa.
Por isso consideramos de suma importância o conteúdo apresentado na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (9394/96) no artigo 67, parágrafo único, que enfatiza
que a experiência docente é pré-requisito para a atuação profissional de qualquer
função a ser desempenhada no magistério. Obviamente, o gestor que sabe as
especificidades de cada segmento da escola atuará de modo mais justo e coerente.
A Gestão da sala de aula é outro ponto importante de discussão, pois partimos
do princípio de que o professor é o principal agente do processo de ensino e
aprendizagem. A atuação docente exige formação e capacitação permanente uma vez
que o compromisso com a educação deve ser permeado pela competência e domínio
do conhecimento científico que envolve o referido processo.
Desse modo, podemos afirmar que toda a comunidade educativa deve estar
comprometida com a construção e a efetivação do PPP, cujo principal objetivo é a
consolidação de uma educação de fato emancipatória.
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A atuação da equipe diretiva frente ao desafio do trabalho coletivo
O pesquisador Piletti (1998, p. 125) aponta que a ação do pedagogo pode ser
entendida a partir de quatro dimensões:
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A atuação da equipe diretiva frente ao desafio do trabalho coletivo
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A atuação da equipe diretiva frente ao desafio do trabalho coletivo
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Fundamentos teóricos do projeto político-pedagógico
Desse modo, quem ocupa cargos de liderança, como diretor e o pedagogo, deve
fazer o exercício de desvestir-se de seus posicionamentos e estar aberto para as
discussões necessárias para que as diferentes vozes sejam ouvidas, principalmente na
elaboração do Projeto Político-Pedagógico, que consiste, por que não dizer, na ALMA
da escola.
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Fundamentos teóricos do projeto político-pedagógico
PROJETO
Projeto: é comum ouvirmos também alguns pesquisadores e até na própria LDB
o termo Proposta, ambos são tratados como sinônimos, porém, ao longo do nosso
estudo optamos pelo termo Projeto.
De acordo com Castoriadis, projeto é a “intenção de uma transformação do real,
guiada por uma representação do sentido dessa transformação e levando em conta
as condições dessa realidade”. Desse modo, a autonomia para elaboração do PPP dá
para a comunidade escolar a oportunidade de pensar um trabalho único, de acordo
com as especificidades da Instituição Escolar. É por isso que dizemos que não existe
um PPP igual ao outro, pois cada escola tem suas especificidades.
Conforme Gadotti (1994), todo projeto: supõe rupturas com o presente e
promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para
arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em
função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente.
Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas
rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo
seus atores e autores [...] (p. 579).
POLÍTICO
Político: toda ação que visa ao envolvimento da coletividade é uma ação
POLÍTICA.
O PPP tem exatamente esta conotação, ou seja, está relacionado principalmente
com a dimensão da formação de cidadãos conscientes.
A escola tem na sua essência o papel de atuar na formação integral do indivíduo.
PEDAGÓGICO
O compromisso da escola é com o Conhecimento científico, e o fator
pedagógico faz justamente esse contraponto que medeia a efetivação da finalidade
da educação, que é o processo de ensino e aprendizagem.
A pesquisadora Ilma Passos Veiga esclarece com maestria as relações existentes
entre os termos que compõem o PPP:
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Os elementos que compõem o projeto político-pedagógico
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Os elementos que compõem o projeto político-pedagógico
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Os elementos que compõem o projeto político-pedagógico
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Os elementos que compõem o projeto político-pedagógico
Ah, talvez você se pergunte: Quando o PPP deve ser elaborado ou reelaborado?
Pois bem, já falamos que o PPP é um documento necessário para a autorização
de funcionamento de uma Instituição Escolar, por isso desde que se tenha a intenção
de abrir uma escola é necessário que se tenha o PPP. Já a reelaboração ou
reformulação do mesmo vai de acordo com a exigência da mantenedora.
Por isso orienta-se que o PPP não seja um documento de gaveta, mas que seja
público e disponibilizado nos sites da escola, do NRE, que haja cópias do documento
na sala dos professores, na recepção do estabelecimento e outros.
A pesquisadora Ilma Passos Veiga (2001) ao se referir sobre a execução de um
Projeto Político-Pedagógico de qualidade afirma que ele se ratifica quando:
a) Nasce da própria realidade, tendo como suporte a explicação das causas
dos problemas e das situações nas quais tais problemas acontecem;
b) É exequível e prevê as condições necessárias ao desenvolvimento e à
avaliação;
c) Implica a ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola;
e
d) É construído continuamente, pois, como produto, é também processo,
incorporando ambos em uma interação possível.
Por isso uma equipe articulada e disposta a consolidar uma educação de
qualidade no âmbito escolar consiste no primeiro passo da caminhada.
A gestão democrática não se consolida apenas pela força de lei. No cotidiano
escolar encontramos algumas dificuldades na efetivação da participação coletiva. Os
pesquisadores Vasconcelos (2006) e Cardoso (2007), listam as seguintes dificuldades
para efetivação do PPP:
• Perfeccionismo: querer chegar a um texto extremamente preciso e correto.
• Falta de esperança/confiança na instituição: “não adianta falar que nada vai
acontecer mesmo”.
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Planejamento e trabalho coletivo
Como você bem sabe, a Proposta Pedagógica Curricular (PPC), parte integrante
do Projeto Político-Pedagógico, em consonância com as concepções teóricas, explicita
e norteia o conhecimento científico e os conteúdos selecionados das disciplinas para
todas as séries ofertadas pelo estabelecimento de ensino.
Por sua vez, o Planejamento ou Plano de trabalho docente, reflete na prática a
consolidação do conhecimento científico. Por isso, julgamos indispensável a referida
discussão a fim de organizar o trabalho escolar e auxiliar na superação de problemas
do cotidiano escolar, tais como: evasão dos alunos, aprovação por Conselho de Classe
(APC) e alto índice de reprovação.
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A função da escola na sociedade contemporânea
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A função da escola na sociedade contemporânea
uma vez que naquele período histórico não havia a educação formal ou sistematizada,
como conhecemos hoje nas instituições escolares.
É possível percebermos que naquele período homens e mulheres não tinham
interesse em acumular, mas trabalhavam praticamente para produzir sua existência.
De acordo com Ponce, é por meio desta educação que deriva a estrutura
homogênea do ambiente social. O mesmo autor também enfatiza:
Os interesses comuns do grupo, realizam igualitariamente em todos os seus
membros, de modo espontâneo e integral: espontâneo na medida em que não existe
nenhuma instituição destinada a inculcá-los, integral no sentido que cada membro da
tribo incorporava mais ou menos bem tudo o que na referida comunidade era possível
receber e elaborar (PONCE,1994, p.21).
Assim é imprescindível a compreensão das questões econômicas, políticas e
ideológicas que fundamentam a prática dos homens em períodos históricos
específicos, para compreender as relações sociais originadas nas transformações das
formas de trabalho que os homens desenvolvem na tentativa de suprir as
necessidades por eles criadas. Uma vez que essas formas de trabalho são modificadas,
em virtude da mudança dos meios utilizados para a produção da vida material, novas
formas de relações sociais entre os homens também sofrem alterações. Retomemos
um pouco a história dessas mudanças.
Quando a produção artesanal começa a ser realizada nas manufaturas, já em fins
da Idade Média, aumenta-se a importância da produção de mercadorias, o trabalho é
colocado sob novas bases e a relação trabalhador/empregador é alterada. Conforme
Marx (1985), o trabalhador é tornado livre de duas maneiras, livre para dispor de sua
força de trabalho como mercadoria sua – e livre de não dispor de nenhuma outra
mercadoria para vender. Quando a manufatura torna-se insuficiente, é substituída
pela indústria moderna e o instrumento de trabalho deixa de ser a ferramenta e passa
a ser a máquina, surge a forma específica de produção capitalista e a forma de
propriedade deixa de ser a terra e passa a ser os instrumentos de produção. Assim a
propriedade burguesa não é algo para somente ter e usufruir, e sim para trocar,
vender. O trabalhador nesse momento vende então aquilo que é considerada sua
única propriedade, sua força de trabalho.
Como você pôde constatar, as mudanças ocorridas no modo de organização da
sociedade, decorrem principalmente em razão da substituição da propriedade comum
pela propriedade privada.
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A função da escola na sociedade contemporânea
Ao discorrer sobre o assunto, Frigotto (1999, p. 26) afirma que esta é uma
maneira de “subordinar a função social da educação de forma controlada para
responder às demandas do capital”.
Contraditoriamente, para a classe trabalhadora a educação é instrumento de
formação integral por meio da apropriação do conhecimento científico.
A partir de tal perspectiva, percebe-se que a concepção de educação que
estamos defendemos pauta-se em uma concepção crítica que compreende o homem
na sua totalidade, e não apenas sob o aspecto de produtor do capital.
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O planejamento escolar enquanto instrumento de ratificação do ensino e
da aprendizagem
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O planejamento escolar enquanto instrumento de ratificação do ensino e
da aprendizagem
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As dimensões do planejamento educacional
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As dimensões do planejamento educacional
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As dimensões do planejamento educacional
O que é um plano?
É um documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando
fazer, com que fazer e com quem fazer.
É um norte para as ações educacionais.
Plano é a formalização dos diferentes momentos do processo de
planejamento.
É a apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas.
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Gestão escolar e os processos de avaliação
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As relações existentes entre a qualidade educacional e o processo de
avaliação
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As relações existentes entre a qualidade educacional e o processo de
avaliação
alunos estão certas ou erradas. Isto denota que a avaliação torna-se um instrumento
de exclusão que seleciona os melhores e exclui os que não se adaptam a ele.
O processo de avaliação é parte fundamental em qualquer período da
escolarização. Deste modo, entender como o referido processo acontece dentro do
contexto escolar atual é uma necessidade de todo profissional da educação.
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As relações existentes entre a qualidade educacional e o processo de
avaliação
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AS Especificidades do processo de avaliação: sistema de avaliação da
educação básica – SAEB e avaliação institucional
Tais discussões levam à reflexão sobre como avaliar no contexto escolar de forma
que a avaliação não seja uma etapa solta no processo de ensino e aprendizagem, mas
o momento em que o aluno possa demonstrar o que aprendeu, o que não aprendeu
e oferecer subsídios para que o professor repense sua prática.
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AS Especificidades do processo de avaliação: sistema de avaliação da
educação básica – SAEB e avaliação institucional
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AS Especificidades do processo de avaliação: sistema de avaliação da
educação básica – SAEB e avaliação institucional
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AS Especificidades do processo de avaliação: sistema de avaliação da
educação básica – SAEB e avaliação institucional
Fonte: <www.ministériodaeducacao.gov.br>
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é obtido por meio de padrões
e critérios que combinam a taxa de reprovação, repetência escolar que correspondem
ao fluxo escolar, mais os resultados das avaliações de aprendizagem obtidos por meio
da PROVA BRASIL (5ºano e 8ªsérie/9ºano) e SAEB (3ªsérie do Ensino Médio).
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AS Especificidades do processo de avaliação: sistema de avaliação da
educação básica – SAEB e avaliação institucional
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AS Especificidades do processo de avaliação: sistema de avaliação da
educação básica – SAEB e avaliação institucional
Objetivos
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O processo de avaliação enquanto instrumento de democratização do
conhecimento científico
Metodologia
Considerando que a avaliação institucional envolve campos distintos e
considerando ainda a importância da reflexão crítica sobre a operacionalização do
processo, faz-se necessária a constituição de uma comissão que faça a coordenação
geral e que passe a coordenar as comissões setoriais ou específicas.
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O processo de avaliação enquanto instrumento de democratização do
conhecimento científico
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Referências Bibliográficas
e/ou aferições escritas. Essa recuperação deverá ser realizada durante o ano letivo, de
forma paralela.
De acordo com o Parecer do CNE/CEB no 12/1997, a recuperação, o
acompanhamento da aprendizagem é um direito do aluno. Os professores devem
fazer a recuperação como expressão do seu compromisso com a aprendizagem dos
alunos e não apenas para cumprir uma formalidade legal. No entanto, devemos
considerar o seguinte fato: enquanto existir nota, a recuperação da aprendizagem
deverá repercutir na recuperação da nota, pois só a reavaliação permitirá saber se
houve a recuperação pretendida.
22 Referências Bibliográficas
ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Caderno de Apoio para Elaboração do
Regimento Escolar.
BARTMAN, T.S. SNELL, S.A. Administração: construindo vantagem competitiva. São
Paulo: Ed. Atlas, 1998.
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Referências Bibliográficas
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Referências Bibliográficas
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Referências Bibliográficas
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Referências Bibliográficas
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