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Introdução
DISCIPLINA
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE
SUPERVISÃO ESCOLAR
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Sumário
Sumário
Sumário ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
1 Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------- 4
2 História da Supervisão Escolar ------------------------------------------------------------------- 4
3 Fundamentos da Supervisão Escolar ----------------------------------------------------------- 6
4 Conceitos e Definições de Supervisão Escolar ----------------------------------------------- 8
5 Ideias e Conceitos Sobre Gestão Escolar ----------------------------------------------------- 10
5.1 Discussões Acerca da Gestão Escolar ---------------------------------------------------------------------- 10
5.2 Organização Escolar: Concepções de Gestão ------------------------------------------------------------ 13
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Sumário
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Introdução
1 Introdução
A supervisão surgiu no Brasil no intuito de fiscalização e inspeção e com o tempo
foi-se desenvolvendo e ganhando espaço, inclusive no ambiente escolar.
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e ao controle. Contudo, alguns estudos históricos revelam que se muitas vezes eles
pareciam ligados aos políticos pela hierarquia administrativa e enfrentando os
docentes, outras tantas se recortavam com independência dos mandatos
governamentais e se uniam às lutas do magistério. Este leque de posições em torno
do vínculo com as gestões políticas e com os mestres também está presente nos
discursos e práticas que hoje os supervisores realizam. (FERREIRA, 2010 p.149)
Recentemente (Decreto Lei 95/97 de 23/4), a supervisão foi assumida como uma
das áreas de formação especializada já previstas na Lei de Bases do Sistema Educativo
(1986) e no Decreto-Lei que aprovou o regime jurídico da formação de educadores e
professores (Decreto-Lei 344/89 de 11/10). Efetivamente, o reforço da autonomia das
escolas como fator de construção de uma escola democrática e de qualidade traduziu-
se também no reconhecimento oficial da necessidade de formações especializadas
para o exercício de cargos, funções ou atividades especificas, por meio de cursos de
especialização realizados em instituições do ensino superior. Define-se que a área de
supervisão pedagógica e formação de formadores visa "qualificar para o exercício de
funções de gestão e coordenação de projetos e atividades de formação inicial e
contínua de educadores e professores" (RANGEL, 2011 p.85-86).
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(FERREIRA, 2010).
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A supervisão escolar é uma atividade que requer uma conduta ética e uma
responsabilidade profissional elevada. O supervisor deve agir de forma imparcial,
respeitando a privacidade dos professores e alunos, além de zelar pelo cumprimento
das normas e regulamentações educacionais.
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Nesse sentido, é crucial refletir sobre como a gestão da educação pode ser
conduzida nas escolas de maneira democrática. A gestão escolar democrática implica
em considerar a participação de todos os envolvidos no processo educativo,
permitindo que professores, funcionários, alunos e comunidade sejam ouvidos e
envolvidos nas decisões e direcionamentos da escola.
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Seguindo essa linha de pensamento, Félix (1985, p. 71) destaca que, enquanto a
administração de empresas desenvolve teorias sobre a organização do trabalho nas
empresas capitalistas, a administração escolar se concentra em propor teorias sobre a
organização do trabalho na escola e no sistema escolar. No entanto, a administração
escolar não construiu um corpo teórico próprio, e em seu conteúdo podem ser
identificadas as diferentes abordagens da administração de empresas. Isso implica em
aplicar essas teorias a uma atividade específica, neste caso, a educação.
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Esses fundamentos têm como objetivo construir uma sociedade mais justa e
igualitária, com base na participação do povo e de seus representantes. Nesse
contexto, o ambiente escolar desempenha um papel significativo na compreensão e
na prática desses princípios no cotidiano dos cidadãos.
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Práticas Pedagógicas
A eleição dos gestores não deve ser vista apenas como um ato isolado de
escolher uma pessoa que tomará decisões, mas como uma ação que expressa a
organização da escola em sua dimensão política e pedagógica. O gestor escolhido
pela comunidade tem a responsabilidade de incentivar a participação ativa de todos
os envolvidos na escola, promovendo uma gestão colaborativa e inclusiva.
7 Práticas Pedagógicas
Pedagogia é a ciência que trata da educação, que estuda os problemas
relacionados com o seu desenvolvimento como um todo. Institui-se a partir das
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Sua função também é contribuir com o dia a dia do professor, para melhorar a
produção do seu trabalho e o processo de ensino‐aprendizagem, que vai refletir
diretamente no desempenho do aluno. O supervisor, atualmente, é considerado o
instrumento de execução das políticas pedagógicas e, muitas vezes, é responsável
pelo funcionamento geral da escola, em todos os setores: administrativo, burocrático,
financeiro, cultural e de serviços (RANGEL, 2001).
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De acordo com LIBÂNEO (2008), a escola é vista como um espaço educativo, uma
comunidade de aprendizagem, um lugar em que os profissionais podem decidir sobre
seu trabalho e aprender mais sobre sua profissão. A organização e a gestão da escola
adquirem um significado bem amplo, além das questões administrativas e
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burocráticas. Elas são entendidas como práticas educativas, pois passam valores,
atitudes, modos de agir, influenciando as aprendizagens de professores e alunos.
Nesse sentido, todas as pessoas que trabalham na escola participam de tarefas
educativas, embora não de forma igual. É nesse ambiente que o supervisor
pedagógico atua.
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Democratizar o espaço da escola, bem como, o uso dos recursos tecnológicos ali
existentes, é um grande desafio aos educadores, pois exige, ação política, formação
continuada aos docentes, compromisso, responsabilidade, e acima de tudo, muita
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Ainda sobre o estudo, mostra que todas as supervisoras não exercem sua função
de supervisão de forma integral, mas se responsabilizam por outras funções aleatórias,
por isso se alienam quanto suas verdadeiras funções, apesar de sempre buscarem
acompanhar o trabalho dos professores. Ainda assim todas têm capacitação para
trabalhar com supervisão escolar (ALVES, 2012).
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aprendizagem;
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As atribuições do supervisor podem ser assim citadas, considerando que eles são
esse elo entre a alta direção e demais profissionais da equipe pedagógica:
• Dirigir pessoas;
• Planejar a produção.
O supervisor escolar deve ter vantagens de ação. Para ele a administração deve
ceder o seu apoio assim como a orientação também. A alta direção deve respeitá-lo
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O Papel da Supervisão
13 O Papel da Supervisão
Vimos que o supervisor deve ter autonomia em suas decisões e assegurar que as
decisões da diretoria serão acatadas e concretizadas. É importante destacar também
que a tendência é um professor assumir a supervisão pedagógica pela sua experiência
em sala, sem que o mesmo tenha a formação pedagógica. Não que esse profissional
seja despreparado. Mas ele não retém conhecimentos teóricos suficientes para pôr
em prática a supervisão na união epistêmica de outras áreas e na execução de tarefas
supervisoras.
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concretizem;
• Estimular o esforço de todos os professores; D – Controlar a
Para esses preceitos o professor deve ser líder e saber o quantitativo mensurável
da produtividade da equipe, a qual irá atender as demandas da organização.
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14.3 A Autoridade
Como dito anteriormente, autoridade não é a ação de mandar e desmandar ou
autorizar e desautorizar. Autoridade é ter a complacência de expor suas decisões,
compartilhando-as com os demais. De acordo com Flippo (1972, p. 10) autoridade é:
“o direito de decidir o que deve ser feito e o direito de fazê-lo ou exigir que alguém o
faça.”
• 2º – A experiência do supervisor.
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como profissional responsável pela orientação e apoio pedagógico, deve pautar suas
ações em princípios éticos que promovam a integridade, o respeito, a confiança e a
responsabilidade. Vamos explorar alguns aspectos importantes relacionados à ética e
à postura profissional do supervisor escolar:
Imparcialidade e Justiça:
Honestidade e Transparência:
O supervisor escolar deve ser honesto em suas ações e comunicações. Ele deve
fornecer feedback sincero e construtivo aos professores, baseado em observações
objetivas e dados relevantes. Além disso, ele deve ser transparente sobre suas
intenções e expectativas em relação à supervisão.
Integridade Profissional:
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Atualização Profissional:
O supervisor deve tratar os alunos com respeito e consideração. Ele deve evitar
qualquer forma de intimidação, abuso ou discriminação, garantindo que o ambiente
escolar seja seguro e acolhedor para os estudantes.
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Não falamos de apenas uma técnica a ser empregada no meio. São inúmeras e,
para resumi-las, pautemos um roteiro de aplicações dessas técnicas:
Médio: ‘que está no meio ou entre dois pontos’. Do latim “medius”. Palavras
originadas: entremear, entremeio, imediatismo, meada, medial... (Antônio Geraldo da
Cunha, Dicionário Etimológico, página 509).
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Etimológico, p. 759).
Para PRZYBYLSKI (1982, p. 55), técnica vem de technique (do Francês) e significa:
A seguir, clarifiquemos quais são os tipos de técnicas que podem ser aplicadas
pelo supervisor.
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• Planejamento político-pedagógico.
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determinada turma;
• Treinamento interno;
• Workshops;
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dinâmicas de interação;
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apresentação.
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Relatório da Supervisão
26 Relatório da Supervisão
Chamamos aqui de relatório, mas o supervisor, para criar uma unidade da equipe
pedagógica pode constituir um meio de transmitir as “notícias pedagógicas”. Ele cria
como se fosse um boletim informativo, periodicamente difundido para pais,
professores, educadores, alunos, direção.
sociais.
Dica: para que o seu boletim saia bem articulado, faça um boletim de frente e
verso, sem se estender muito nos blocos de informação.
Comum = unicar
O nome já diz. Tornar única uma mensagem entre duas ou mais pessoas. E para
que servem mensagens? Para transmitir afeto, amor, compartilhar interesses, trocar
informações, expor ideias. A transmissão da mensagem abrange objetivos culturais,
sociais, econômicos. Transmitir é, também, zelar pela tradição. Muitas lendas, histórias,
músicas, fatos familiares não chegariam às gerações atuais se a função da mensagem
fosse uma nulidade.
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Mas comunicar é apenas transmitir? Muitas pessoas acreditam que sim. Todavia,
se comunicar tivesse apenas a função de transmitir, nenhuma mensagem seria
compartilhada. Logo, creditamos à comunicação dois pilares essenciais: transmitir e
compartilhar. Quando duas pessoas compartilham a mesma mensagem, ambas
convergem para uma área comum de conhecimento e podem se apropriar de grandes
informações.
Para manter esses textos atualizados e terem corpus de pesquisa para leitura dos
professores a escola pode:
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Referência
28 Referência
MEDINA, Antônia da Silva. Supervisão escolar: da ação exercida à ação repensada.
Porto Alegre: AGE, 1995.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org). Supervisão educacional para uma escola de
qualidade. 8ª ed. Cortez Editora. São Paulo, 2010.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e prática. 5ªed. Revista
e ampliada, MF livros. Goiânia, 2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para que? 5ªed. Cortez Editora.
SP,2002.
VIEIRA, Flavia. Para uma visão transformadora da supervisão pedagógica. Educ. Soc.,
Campinas, vol. 29, n. 105, p. 197-217, jan./abr. 2009.
ALVES Ana Maria Lima de Souza; DUARTE, Elisa Aparecida Ferreira Guedes. Supervisor
escolar: Missão, exercício, desafios e perspectivas. Pergaminho, (3):1‐22. Centro
Universitário de Patos de Minas, MG, 2012.
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