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- Dosagem de proteínas
- Métodos cromatográficos para separação de
proteinas e para a separação de imunoglobulinas
Métodos de Isolamento de Biomoléculas
Métodos de 1 proteína
purificação isolada
2.1.- Materiais
2.1.1- DEAE – celulose previamente embebido e carregado por tratamento
com soluções de ácido (HCl) em seguida álcali (NaOH).
2.1.2- Fração gamaglobulina previamente precipitada com sulfato de
amônio e dialisada com o mesmo tampão de eluição a ser usado na coluna
de DEAE – celulose. A concentração protéica dessa coluna deve ser
previamente determinada.
2.1.3.- Coluna cromatográfica pequena (seringa de 10ml) já montada e
preparada para ser preenchida com DEAE-celulose e acompanhada de
cânulas de pequenas pinças para regulagem do fluxo da coluna.
2.1.4.- Tampão fosfato 0,01M pH 8,0.
2.1.5.- Frascos pequenos de coleta (frascos do tipo penicilina), rotulados
com a numeração de 1 a 15.
2.2.- Método:-
12 gotas/min
Assunto 04- figura 01
3ml
Proteínas também podem ser precipitadas com adição de solventes ao meio ou
quando colocadas em meio com pH próximo ao seu ponto isoelétrico.
Proteína P.I.
Proteínas colocadas em meio com pH igual ao seu PI
Pepsina <1,0 tendem a precipitar, pois tendo carga neutra, apresentam
Ovalbumina galinha 4,6 a camada de solvatação menos organizada.
Albumina sérica humana 4,9
Tropomiosina 5,1
Insulina bovina 5,4
Fibrinogênio humano 5,8
Constante Momento
Gama-globulina 6,6
Solvente
Dielétrica Dipolar
Colágeno 6,6 Água 78.5 1.85
Mioglobina equina 7,0 Dimetilformamida 48.9 3.96
Hemoglobina humana 7,1
Metanol 32.6 1.66
Etanol 24.3 1.68
Ribonuclease A bovina 7,8
Acetona 20.7 2.72
Citocromo C equino 10,6
Clorofórmio 4.8 1.15
Histona bovina 10,8 Benzeno 2.3 0.00
Lisozima, galinha 11,0
Salmina, salmão 12,1
Solventes miscíveis com a água diminuem a constante
Ponto Isoelétrico de algumas Proteínas dielétrica do meio e desorganizam a camada de solvatação
das proteínas.
solvente
Ao precipitado obtido com variação
de pH, retornar ao pH original.
solução a
ser dialisada
início final
Dt
Para remover o excesso de sal ou do solvente no precipitado, utiliza-se a diálise.
-amostra é colocada dentro de um saco feito com uma membrana de celofane com poros
tratados, que permite a passagem de moléculas até 10,000 d.
- o saco contendo a amostra é imerso em um recipiente contendo o solvente que se deseja
- excesso de sal ou de solvente se difunde para o solvente
- após várias trocas de solvente, todo o excesso de sal/solvente terá sido retirado.
Funcionamento Básico de uma Coluna Cromatográfica
Uma coluna é um tubo cilindríco aberto nas duas extremidades e preenchido com a resina ou
matriz ou gel cromatográfico. A coluna é constantemente alimentada com líquido (tampão),
banhando a resina e forçando o contacto desta e as moléculas que estão sendo analisadas.
Abaixo está representado o esquema geral de uma cromatografia:
Tempo zero Tempo 1 Tempo 2 Tempo n
Amostra com
diferentes Líquido
componentes Componentes da que sae
Mais tampão é
amostra se da coluna
colocado na
Resina separam e saem é
coluna,
embebida da coluna com recolhido
forçando os
em componentes diferentes em tubos
tampão volumes de de um
da amostra a
tampão coletor de
interagirem
frações
com a resina
Concentração
• massa molecular
• carga elétrica Um cromatograma, como o
• solubilidade gráfico ao lado, é a maneira
• afinidade usual de se representar o
resultado de uma
cromatografia. Tempo ou volume
Que características devem ter as resina cromatográficas para possibilitar
separações de moléculas baseadas em diferentes propriedades ?
Cromatografia de afinidade:
separação de moléculas pela capacidade de interagir com um ligante
géis possuem ligante específico ligado covalente à resina
Cromatografia de gel filtração ou peneira molecular
Moléculas com massas diferentes
proteína grande
proteína pequena
Fluxo do tampão
Tampão
“empurra”
moléculas
através da
resina
Ler a massa
Absorbância a 280 nm
correspondente
20 40 60 80 100 120 mL
Medir o volume de eluição volume
25 50 75 100 125 mL da fração mais ativa.
volumeKav
de eluição Transportar para a curva de
calibraçao.
Cromatografia de troca iônica
DEAE CM
Existem dois tipos básicos: resinas trocadoras de ânions (possuem carga positiva),
como o dietilaminoetil (DEAE)-celulose e resinas trocadoras de cátions (possuem
carga negativa), como o carboxi-metil (CM)-celulose
Como funciona a Cromatografia de Troca Iônica
Adsorção
No exemplo ao lado, como funciona uma resina catiônica ou +
trocadora de ânions, como o DEAE-celulose): +
+ +
+
+
+ + +
A cromatografia de troca iônica compreende duas etapas: ++
1) adsorção das proteínas com carga contrária à
resina, e saída da coluna das proteínas com a Moléculas com a mesma carga,
mesma carga; ou sem carga, não interagem com a resina,
2) eluição das proteínas adsorvidas. sendo as primeiras a sair da coluna
Eluição
Para a eluição, as condições de adsorção da coluna
+
(pH ou força iônica) são alteradas para neutralizar a +
interação entre as proteínas e a resina. +
+
+
Mais frequentemente utiliza-se um aumento da Na+Cl- + +
++
concentração do sal no tampão, pois alterações
de pH podem desnaturar proteínas, levando-as a
precipitar dentro da coluna.
Adição de sal ao tampão resulta em
competição entre os íons em solução
e as moléculas adsorvidas na resina.
Como funciona a Cromatografia de Troca Iônica
_ (+)
(-) =
+
_ = Não retidas +
Não retidas
+
Carboximetil~celulose Dietilaminoetil~celulose
(trocadora de cátions) (trocadora de ânions)
Tipos de Resina de troca Iônica
NOME TIPO GRUPO IONIZÁVEL OBSERVAÇÕES
Dowex 1
Tipos de
Fortemente básica
Resina de troca
Ø - CH N (CH )
Iônica
+ Troca aniônica
2 3 3
resina de polistireno
Dowex 50 Fortemente básica Ø - SO 3-H Troca Catiônica
resina de polistireno
DEAE -celulose Básica Dietilaminoetil Fracionamento de proteínas
- CH 2CH 2N+(C2H 5)2 ácidas e neutras
CM -celulose Ácida Carboximetil Fracionamento de proteínas
- CH2COOH básicas e neutras
DEAE -Sephadex Gel de dextrano Dietilaminoetil Combinação de gel filtração
básico - CH 2CH 2N+(C2H 5)2 e troca iônica de proteínas
ácidas e neutras
CM - Sephadex Gel de dextrano Carboximetil Combinação de gel filtração
ácido - CH 2COOH e troca iônica de proteínas
básicas e neutras
Passo 2. Acoplar
o ligante
Molécula-alvo (analito)
ligante