René Descartes pretende construir um sistema de conhecimento absolutamente sólido com um fundamento indubitável. Ele usa o método da dúvida para questionar tudo o que pode ser duvidoso, incluindo os sentidos que podem enganar. Através da dúvida metódica, Descartes chega à conclusão "Penso, logo existo", o primeiro princípio certo do conhecimento.
René Descartes pretende construir um sistema de conhecimento absolutamente sólido com um fundamento indubitável. Ele usa o método da dúvida para questionar tudo o que pode ser duvidoso, incluindo os sentidos que podem enganar. Através da dúvida metódica, Descartes chega à conclusão "Penso, logo existo", o primeiro princípio certo do conhecimento.
René Descartes pretende construir um sistema de conhecimento absolutamente sólido com um fundamento indubitável. Ele usa o método da dúvida para questionar tudo o que pode ser duvidoso, incluindo os sentidos que podem enganar. Através da dúvida metódica, Descartes chega à conclusão "Penso, logo existo", o primeiro princípio certo do conhecimento.
René Descartes pretende construir um edifício ou um sistema do saber,
constituído por conhecimentos absolutamente sólidos. Para o seu sistema
de conhecimento, Descartes dedicar-se-á apenas à procura da verdade. Procurará um fundamento para todas as crenças, ou seja, um primeiro fundamento indubitável, e deduzirá, a partir desse fundamento, o restante conhecimento à cerca do mundo. Para Descartes, duvidar é rejeitar, como se fosse falso, tudo aquilo que revela a menor incerteza. Esta dúvida cartesiana, será metódica, pois usará o método de investigação da verdade. Na segunda parte do seu Discurso do Método depois de explicar que irá duvidar de tudo que pudesse imaginar a menor dúvida, leva em consideração que os sentidos podem-nos enganar, visto que já nos fizeram tomar como verdadeiro, algo que no final se revelou falso. Se os nossos sentidos no enganam, não devemos confiar neles. Se não confiarmos neles, devemos rejeitar como falso todas as crenças neles baseados. Estamos perante o argumento das ilusões e dos erros percetivos. Descartes afirmou que era importante supor que não havia nada que fosse tal como imaginamos, ou seja, existia um paralogismo que significa um raciocínio falso. Uma vez que as sensações que temos no estado do sonho são semelhantes às sensações que temos nos estado de virgília (acordados), não as conseguimos distinguir, e por isso o que estamos neste momento a observar pode não passar de uma ilusão dos nossos sonhos. Descartes concluir então, que devemos supor que os nossos conhecimentos e o que achamos ser real, sejam apenas ilusões dos nossos sonhos. No final do excerto do discurso, enquanto pensou que tudo é falso, Descartes, chegou ao primeiro princípio do conhecimento (cogito cartesiano) - PENSO LOGO EXISTO - obtido por intuição intelectual e não por dedução. O cogito cartesiano é a primeira crença absolutamente certa, indubitável. Descartes encontrou uma crença que se justifica sozinha e bloqueia a regressão infinita da justificação. Já pode afirmar que ele existe enquanto racional. Finalizando, Descartes afirmou que não devemos nos deixar persuadir por nada senão pela evidência de nossa razão. Nunca devemos nos deixar levar pela nossa imaginação ou pelos nossos sentidos.