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Construir processo criativo através do compartilhamento de alguns caminhos de produção nas A avaliação se dará através da apreciação coletiva e da partilha dos objetos artísticos
artes visuais, propiciando apropriação, intencionalidade e experimentações das escolhas que produzidos, ou seja, não implicará notas e critérios avaliativos com valores atribuídos. Nosso
levam a construção desses processos. Proporcionar experiências criativas neste primeiro curso objetivo é que cada um dos alunos se encontre dentro de seu processo criativo e se aproprie
a partir de autobiografia e memórias. dele de forma a criar outros objetos artísticos, se assim desejar.
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Processo Criativo em Artes Visuais
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Autobiografia
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Autoconhecimento
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Memórias
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ENCONTRO 2
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As mais belas coisas do mundo
Um disparador autobiográfico literário
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LEONÍLSON
Uma janela para a intimidade do artista
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A obra do artista plástico Leonilson é uma janela
para sua intimidade. Nascido no Ceará em 1957, e
batizado José Leonilson Bezerra Dias, o artista – ex-
aluno da FAAP – colocava muito de si e da sua vida
na sua produção, quase como um diário em forma
de desenhos, pinturas ou bordados. “Seu trabalho é
fruto de sua relação sensível com o mundo e com
situações vividas”, explica Maria Izabel Branco
Ribeiro, diretora do Museu de Arte Brasileira da
FAAP. “Seu repertório reúne aspectos das artes
visuais, da cultura popular e do cotidiano, filtrado
por várias referências autobiográficas, que
elaborava de modo a ter alcance universal e de
grande impacto.”
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Leda Catunda e seu então marido, o artista plástico Sergio
Romagnolo, tiveram um papel importante no final da vida
de Leonilson. Foram eles que montaram a última obra do
artista, a famosa instalação na Capela do Morumbi, em
1993, ano de sua morte, – feita com roupas, inclusive
camisas do artista, como uma forma de mostrar sua frágil
situação: tecidos leves, gastos e transparentes, apontando
a desmaterialização. “Ele não foi, não montou e não viu.
Nos deu um mapa e uma explicação”, conta Leda. “Foi
comovente, um pouco doloroso, mas, ao mesmo tempo, a
gente se sentia útil.”
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NINO CAIS
Um retrato as avessas
"O trabalho de Nino Cais consegue
estabelecer uma relação menos
automática com os objetos cotidianos
ao evocar comportamentos infantis e
dar forma a fantasias. Não é a
primeira vez que a infância e a
loucura, destituídas de voz na
sociedade moderna, chamam a
atenção de artistas. As vanguardas do
início do século XX foram marcadas
por um encontro com a arte primitiva,
o inconsciente e o traço infantil. Tudo
isso pode ser lido como uma parte da
crítica à racionalidade empreendida
desde então.”
Thais Rivitt
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Instalação Maiastra*, 2006
* Referência a uma obra de Constantin Brancusi, escultor romeno, que retrata pássaro do folclore
romeno, que em sua instalação é protagonizado por ele próprio Nino Cais que ‘pousa’ sobre vidro
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Autorretratos (?)
entre 2007 e 2009
“Eu me pergunto se essas imagens são ou
não autorretratos (...) A identidade não é
algo próprio da face, é algo que se transfere
a todos os objetos que nos cercam.” Na
minuciosa etnografia feita em seu quintal,
Cais expõe, afinal, uma identidade muito
própria. “Estou interessado em criar
alegorias, quase fantasias de Carnaval, a
partir de coisas que combinam ou não.”
Nino Cais
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ROSANA
PAULINO
Um caminho na memória coletiva
A costura da
memória
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Ainda a lamentar, 2011
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Escolha uma das linguagens, obras estudadas para se inspirar e criar a sua
trajetória até aqui ou da memória que selecionar, a ideia é manter memórias
importantes e transformar a trajetória em uma obra de autobiografia visual, esta
obra vai refletir você;
Concentre-se nas questões de memória, do que não deve ser esquecido, do que
contribui para a sua formação como pessoa, nas informações e experiências que
você leva para sua vida no que se refere as suas escolhas, e como cidadão, como
Roteiro disparador ser humano integral e integrado a sociedade (quem é você na fila do pão?), as
relações humanas que desenvolveu na sua trajetória e as marcas que elas
para a Atividade provocaram ou ainda provocam em você;
Prática e produção Algumas perguntas podem motivar sua reflexão sobre o bloco anterior: Qual
caminho quer seguir visualmente? Quais as técnicas que quer explorer? Como
de obra pensa sua obra: um objeto, um desenho, uma pintura, um bordado, a mistura de
algumas técnicas, quais? O que te motivou? O que não quer esquecer? O que
quer compartilhar com o público? Que importâncias essas escolhas tem para
você? Por que escolheu essas memórias, por que elas precisam ser preservadas?
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ENCONTRO 3
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Escolha uma das linguagens, obras estudadas para se inspirar e criar a sua
trajetória até aqui ou da memória que selecionar, a ideia é manter memórias
importantes e transformar a trajetória em uma obra de autobiografia visual, esta
obra vai refletir você;
Concentre-se nas questões de memória, do que não deve ser esquecido, do que
contribui para a sua formação como pessoa, nas informações e experiências que
você leva para sua vida no que se refere as suas escolhas, e como cidadão, como
Roteiro disparador ser humano integral e integrado a sociedade (quem é você na fila do pão?), as
relações humanas que desenvolveu na sua trajetória e as marcas que elas
para a Atividade provocaram ou ainda provocam em você;
Prática e produção Algumas perguntas podem motivar sua reflexão sobre o bloco anterior: Qual
caminho quer seguir visualmente? Quais as técnicas que quer explorer? Como
de obra pensa sua obra: um objeto, um desenho, uma pintura, um bordado, a mistura de
algumas técnicas, quais? O que te motivou? O que não quer esquecer? O que
quer compartilhar com o público? Que importâncias essas escolhas tem para
você? Por que escolheu essas memórias, por que elas precisam ser preservadas?
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ENCONTRO 4
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ENCONTRO 5
Compartilhando experiências
• Momento 1 – Processos criativos
• Momento 2 – Apreciação Coletiva
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Momento 1
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Momento 2
Apreciação Coletiva
• A leitura do público x a motivação do artista
• Apreciando
• Encerramento
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GRATIDÃO
Pelo interesse e presença
Pela partilha
Pela troca de experiências
van.m.lira@gmailcom
@vanmli
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