Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gestão
G o da Q
Qualida
ade, P
Produttividade e M
Manutençãão
NO
ORMAS IN
NTERNACIIONA
AIS
Aluno:: .............................................................................................................................. ..............................................
Cursoss: ..........................................................................................................................................................................
Turmaa: ..................................................................
Sumário
1 Introdução .................................................................................................................................. 3
2 Classificação das Normas ........................................................................................................... 5
2.1 Tipos de Normas ...................................................................................................................... 5
3 Normalização Internacional e Nacional ..................................................................................... 6
3.1 Normalização Internacional .................................................................................................... 7
3.2 Normalização Nacional ............................................................................................................ 8
3.3 Comitês Técnicos ..................................................................................................................... 8
3.4 Processo de Criação de Norma ‐ Processo de elaboração de Normas Brasileiras ................. 9
3.5 ABNT‐CB‐25 ........................................................................................................................... 10
4 Visão Geral das Principais Normas ........................................................................................... 10
5 Norma ISO 9001 ....................................................................................................................... 18
2
1 Introdução
Sabemos que a busca da qualidade sempre acompanhou a evolução do homem, visto que
queremos cada vez mais aprimoramento em nossas vidas, no nosso trabalho e nos produtos e
serviços que consumimos.
A globalização atual aliada ao aumento da competitividade e as mudanças constantes nos
mercados (seja pela tecnologia, cultura ou inovações em geral), levam as atuais organizações a
uma busca constante pela qualidade no intuito de aprimorar suas atividades e satisfazer os
seus clientes.
Qualidade pode ser traduzida como uma série de ações que levam as empresas a trabalhar em
conformidade com os requisitos dos clientes, satisfazendo suas necessidades e atendendo (ou
mesmo excedendo) suas expectativas.
Nos dias atuais, as empresas devem ter qualidade, porém também necessitam comprová‐la.
Para isso, a normalização é passo essencial nesse processo.
Na ABNT, podemos ter uma das melhores definições para normalização. “Normalização é a
atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições
destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em
um dado contexto”.
Portanto, o gestor atual deve ter conhecimento desta atividade para alcançar níveis de
qualidade em sua empresa e atender requisitos gerais que são estabelecidos em diversas
áreas.
Normalização, portanto, é a maneira de organizar atividades pela criação e utilização de regras
e normas, elaboração, publicação e promoção do emprego destas Normas e Regras, visando
contribuir para o desenvolvimento econômico e social de uma Nação.
Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na transferência de
tecnologia, na melhoria da qualidade de vida através de normas relativas à saúde, à segurança
e à preservação do meio ambiente. Também é chave de acesso a novos mercados, quebrando
barreiras não tarifárias e, com isso, trazendo vantagem competitiva para as empresas, gerando
inovações e ampliando conhecimentos tecnológicos, entre outros objetivos.
Conforme ABNT podemos verificar os principias objetivos da Normalização:
3
Economia Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e
procedimentos (simplificação)
Comunicação Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação
entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das
relações comerciais e de serviços
Segurança Proteger a vida humana e a saúde
Proteção do Prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos
Consumidor produtos
Eliminação de Barreiras Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos
Técnicas e Comerciais e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio
comercial
É evidente que como todo processo novo em uma organização, a normalização terá
um custo para sua implantação, efetivação e manutenção. Porém, este custo deve ser
considerado como um investimento, visto que a normalização traz benefícios qualitativos e
quantitativos para a empresa.
Os benefícios qualitativos permitem que as empresas:
utilizem adequadamente os recursos (equipamentos, materiais e mão‐de‐obra)
uniformizem a produção
efetuem o treinamento da mão‐de‐obra, melhorando seu nível técnico
registrem o conhecimento tecnológico e
facilitem a contratação ou venda de tecnologia
Os benefícios quantitativos permitem que as empresas:
reduzam o consumo de materiais, a variedade de produtos e o despedício;
padronizem componentes e equipamentos
aumentem a produtividade
melhorem a qualidade e
controlem os processos
4
2 Classificação das Normas
As normas podem ser classificadas de diversas maneiras, dependendo do enfoque que se
deseja dar. Duas das principais classificações, sob as quais se encontram as normas, são:
quanto ao Tipo e quanto ao Nível.
2.1 Tipos de Normas
de Procedimento de Classificação
de Especificação de Terminologia
de Padronização de Simbologia
de Ensaio
5
Exemplo: Lâmpada de filamento.
‐ para garantir a intercambialidade, temos um processo de padronização mundial do
porta‐lâmpada; No Brasil padronizou‐se a tensão (110 e 220V) e a freqüência (60 Hz);
‐ a fim de permitir a perfeita adaptação da lâmpada ao porta‐lâmpada, deve haver
uma especificação que detalhe não só as dimensões de ambos, como as tolerâncias
admissíveis, os materiais condutores e isolantes a serem utilizados;
‐ a durabilidade da lâmpada deve ser verificada através de um ensaio, cujo método
(aparelhagem a usar e como usá‐la, o que medir e como medir etc.), está na norma;
‐ as diferentes partes componentes da lâmpada devem ser definidas através de
terminologia definida, cujo significado não deixe dúvidas. Exemplo: ao invés de “soquete” ou
“bocal”, devemos dizer “porta‐lâmpada” (termo que consta na norma);
‐ para representarmos uma lâmpada num circuito, a simbologia pode auxiliar;
‐ para classificarmos, de forma clara, os inúmeros tipos (incandescente, descarga
gasosa) e subtipos de lâmpadas, necessitamos da classificação;
‐ ao projetarmos a instalação de lâmpadas, precisamos de procedimento, que nos
indicarão de que forma deveremos executar o serviço, a fim de garantirmos um perfeito
funcionamento e a integral observância dos requisitos de segurança.
Estas prescrições são documentos formais que são criados através do consenso e da aprovação
de organismos que atuam com essa função.
Existem diversos organismos em, praticamente, todos os países e, também, organismos
internacionais que efetuam normas técnicas internacionais.
Portanto, podemos perceber que a normalização possui níveos. Os níveis de normalização são:
Internacional ‐ normas destinadas ao uso internacional, resultantes da ativa participação
das nações com interesses comuns.
6
Regional ‐ normas destinadas ao uso regional, elaboradas por um limitado grupo de países
de um continente.
Exemplos: CEN (Comitê Europeu de Normalização) e AMN (Associação Mercosul de
Normalização).
Nacional ‐ normas destinadas ao uso nacional, elaboradas por consenso entre os
interessados em uma organização nacional reconhecida como autoridade no respectivo país.
Exemplos: ABNT (Brasil); ANSI (Estados Unidos); DIN (Alemanha); JISC (Japão) e BSI (Reino
Unido).
Empresarial ‐ normas destinadas ao uso interno nas empresas.
3.1 Normalização Internacional
O organismo internacional mais conhecido no âmbito administrativo é a ISO. Este órgão
internacional elabora uma série de normas que são aplicadas em empresas de todos os países
do mundo.
A ISO é uma organização internacional, não governamental, que foi estabelecida em 1947 e
possui a sua sede em Genebra (Suíça). A ISO elabora normas internacionais de qualidade,
sendo reconhecida e aceita internacionalmente, estando presente em 161 países.
ISO quer dizer “International Organization for Standardization”, porém não é uma sigla. Seu
nome vem do grego “isos” que significa “igual”. O objetivo da ISO é promover no mundo o
desenvolvimento de normas que representam o consenso dos diferentes países, por meio da
cooperação no âmbito intelectual, científico, tecnológico e de atividade econômica, com a
intenção de facilitar o intercâmbio internacional de produtos e serviços.
As normas ISO são definidas por TCs ‐ Comitês Técnicos. Estes comitês técnicos realizam
diversas reuniões anuais em diversos países com o intuito de alinhar os objetivos e definir os
padrões das normas. Os comitês técnicos da ISO têm ligações formais com cerca de 580
organizações internacionais.
O TC 1 (primeiro Comitê Técnico) foi criado em 1947 para padronizar parafusos utilizados pela
indústria automobilística. Depois disso, vieram diversos comitês, como por exemplo, o TC 176
(comitê responsável pelo desenvolvimento das normas da família ISO 9000 e de normas
genéricas do campo da gestão e da garantia da qualidade).
7
A ISO ficou popularizada pela série 9000 que tratam de Sistemas para Gestão da Qualidade nas
empresas. As normas da série ISO 9000 são, portanto, documentos normativos internacionais
relacionados com gestão de qualidade e de uso voluntário pelas empresas.
3.2 Normalização Nacional
Todos os países possuem um representante dos organismos internacionais de normalização.
No Brasil, a representante desses órgãos (como a ISO, por exemplo) é a ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
Fundada em 1940, a ABNT é o órgão responsável pela normalização técnica no país,
fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. É uma entidade
privada, sem fins lucrativos e reconhecida pelo Governo Brasileiro como o único Foro Nacional
de Normalização.
É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT
(Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de
Normalização).
A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais:
ISO – International Organization for Standardization e IEC – International Electrotechnical
Comission e das entidades de normalização regional: COPANT – Comissão Panamericana de
Normas Técnicas e AMN – Associação do Mercosul de Normalização.
3.3 Comitês Técnicos
Como dito anteriormente, as normas ISO são definidas por TCs ‐ Comitês Técnicos, que tratam
de diferentes assuntos.
O TC 1, primeiro Comitê Técnico, foi criado em 1947 para padronizar parafusos utilizados pela
indústria automobilística, permitindo o intercâmbio deste produto.
8
O TC 176, por exemplo, foi o comitê responsável pelo desenvolvimento das normas da família
ISO 9000 e de normas genéricas do campo da gestão e da garantia da qualidade, e tem papel
consultivo perante outros comitês técnicos da ISO com respeito a sistemas de gestão e
princípios da qualidade. O TC 207, outro exemplo, foi instituído em março de 1993 para definir
as normas internacionais na temática ambiental e assim por diante.
No Brasil, a criação de um Comitê Brasileiro (ABNT‐CB) é efetuada através de proposta
encaminhada pela entidade solicitante à ABNT através da Gerência do Processo de
Normalização incluindo:
‐ Informações sobre: denominação do Comitê, campo de atuação, estrutura, suporte
técnico, administrativo e financeiro, localização, recursos físicos, humanos e financeiros,
Programa de Normalização Setorial (PNS).
Por sua vez, para o credenciamento de um Organismo de Normalização Setorial (ABNT/ONS), a
entidade interessada deve solicitar informações à ABNT através da Gerência do Processo de
Normalização.
3.4 Processo de Criação de Norma ‐ Processo de elaboração de Normas Brasileiras
‐ A sociedade brasileira manifesta a necessidade de se ter uma norma;
‐ O Comitê Brasileiro (ABNT‐CB) ou Organismo de Normalização Setorial (ABNT/ONS) analisa
o tema e inclui no seu Programa de Normalização Setorial (PNS)
‐ É criada uma Comissão de Estudo (CE), com a participação voluntária de diversos segmentos
da Sociedade, ou incorporada esta demanda no plano de trabalho da Comissão de Estudos
já existente e compatível com o escopo do tema solicitado
‐ A Comissão de Estudo (CE) elabora um Projeto de Norma, com base no consenso de seus
9
participantes
‐ O Projeto de Norma é submetido à Consulta Pública
‐ As sugestões obtidas na Consulta Pública são analisadas pela Comissão de Estudo (CE) e o
Projeto de Norma é aprovado e encaminhado à Gerência do Processo de Normalização da
ABNT para homologação e publicação como Norma Brasileira
‐ A Norma Brasileira poderá ser adquirida nos Escritórios Regionais da ABNT e nos diversos
Postos de Venda espalhados pelo Brasil.
Para solicitar a elaboração de uma Norma, deve ser apresentada solicitação formal à ABNT,
descrevendo a necessidade da existência da Norma Brasileira, listando as empresas, entidades
e indivíduos que possam ter interesse na sua elaboração e aplicação.
3.5 ABNT‐CB‐25
É o representante oficial da ABNT perante o ISO/TC 176 e ISO/CASCO e participa dos
respectivos Grupos de Trabalho, produzindo as normas e outros documentos normativos
brasileiros, relativos à qualidade e à avaliação da conformidade, equivalentes aos emitidos
pela ISO. Foi criado no último trimestre de 1991, e começou a operar em fevereiro de 1992,
com o objetivo de criar uma infra‐estrutura de normalização de sistemas de gestão da
qualidade para o Brasil
Uma vez que já sabemos o que é normalização e a sua importância no contexto administrativo,
precisamos conhecer as principais normas utilizadas nas empresas. Podemos separar as
normas em dois grandes grupos:
‐ Normas de Produtos ou serviços normas de fabricação de produtos e de execução de
serviços;
10
‐ Normas de Sistemas de Gestão normas que definem os processos administrativos da
empresa e complementam as normas de produção.
Em nosso curso de MBA, vamos nos concentrar nas normas de gestão, pois estão diretamente
ligadas ao trabalho do administrador em uma empresa.
Dentre as normas de sistemas de gestão, vale destacar:
‐ Sistema da segurança e saúde ocupacional – OHSAS 18001
‐ Sistema de gestão de responsabilidade social – SA 8000
‐ Sistema de gestão ambiental – ISO 140001
‐ Sistema de gestão da qualidade – ISO 9001
4.1 GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL ‐ OHSAS 18001
A OHSAS 18001, cuja sigla significa Ocupacional Health and Safety Assessment Series, entrou
em vigor em abril de 1999. Consiste em um sistema de gestão com o objetivo de prover às
organizações um ambiente eficaz de segurança e saúde no trabalho. Foi desenvolvida de
maneira alinhada com as normas ISO 9001 e 14001. Assim como estes sistemas, é passível de
certificação por órgãos competentes.
Anteriormente, a segurança e a saúde do trabalho eram exercidas devido às obrigações legais.
Os setores prevencionistas eram vistos apenas como um custo para as empresas, e muitas
vezes, considerados um entrave para a produtividade devido a sua intervenção quando
verificados riscos ao trabalhador.
Devido às exigências cada vez maiores do mercado (competitividade, melhoria nos processos,
redução de custos e exigências da sociedade em geral) e a crescente percepção da relação
direta entre saúde/segurança no trabalho e aumento da produtividade, surge a norma OHSAS
18001.
Ficou evidente que a redução de acidentes levava a uma redução de custos de produção e a
melhoria das condições de trabalho acarretava em maior produtividade. Além disso, as
empresas começaram a se preocupar com a sua imagem perante o seu público‐alvo e demais
partes interessadas (stakeholders), melhorando as condições de trabalho e reduzindo o
número de acidentes de trabalho.
11
A OHSAS 18001 pode ser utilizada por qualquer organização, independente de seu tamanho e
setor de atividade, e apresenta como principais objetivos o estabelecimento de um sistema de
gestão visando minimizar os riscos em suas atividades, através de um processo contínuo e com
avaliação permanente, além da demonstração desta preocupação a terceiros através da
certificação por uma organização externa.
É uma ferramenta essencial para as organizações que buscam eliminar os riscos para os
trabalhadores, através da implantação de um sistema de melhoria contínua dos aspectos
prevencionistas. Através da realização de auditorias periódicas do sistema, é possível que a
empresa tenha garantia da constante revisão do sistema, buscando a melhoria contínua,
analisando a eficácia deste e efetuando a correção das não‐conformidades que afetam a saúde
e a segurança dos empregados.
Seu processo é composto basicamente das seguintes etapas:
‐ política de segurança;
‐ planejamento;
‐ avaliação de riscos;
‐ atendimento a requisitos legais;
‐ definição de objetivos;
‐ estrutura e responsabilidade;
‐ treinamento;
‐ conscientização e competência;
‐ consulta e comunicação;
‐ documentação;
‐ monitoramento do desempenho; e
‐ auditoria.
4.2 GESTÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL ‐ SA 8000
Lançada em outubro de 1997 pela CEPAA ‐ Council on Economics Priorities Accreditation
Agency, atualmente chamada SAI – Social Accountability International, organização não‐
12
governamental norte‐americana, a Social Accountability 8000 (SA8000) é o primeiro padrão
global de certificação de um aspecto da responsabilidade social de empresas. Tem como foco a
garantia dos direitos dos trabalhadores envolvidos em processos produtivos, promovendo a
padronização em todos os setores de negócios e em todos os países.
Com a implementação desta norma, a empresa tem como benefícios: a melhoria do
relacionamento organizacional interno, maior confiabilidade aos compradores, melhor
gerenciamento da cadeia produtiva; a imagem e reputação de empresa socialmente
responsável, entre outros.
A SA 8000 é a norma aplicável ao ambiente de trabalho reconhecida internacionalmente,
podendo ser utilizada por empresas de qualquer porte, em qualquer país e em qualquer setor.
Atualmente, já podemos encontrar mais de 400 empresas no mundo devidamente certificadas
na norma SA8000. Algumas empresas brasileiras já possuem essa norma, entre elas: Avon
Cosméticos Ltda, Ipiranga Comercial Química, Marcopolo S/A, Oxiteno S/A, etc.
A norma é composta por nove requisitos que têm como base as Convenções da Organização
Internacional do Trabalho, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção das
Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. A certificação cobra ainda o cumprimento de leis
locais. São eles:
‐ Não apoiar o trabalho de crianças menores (proibição do trabalho infantil)
‐ Não permitir que o trabalhador execute funções incompatíveis com sua capacidade física
(proibição do trabalho forçado);
‐ Assegurar ao trabalhador um ambiente de trabalho saudável com foco na prevenção de
acidentes, manutenção de máquinas, utilização de equipamentos de segurança e treinamento
regulares aos funcionários (saúde e segurança do trabalhador);
‐ Liberdade de associação e negociação coletiva;
‐ Não permitir qualquer tipo de discriminação;
‐ Não permitir punições físicas ou mentais, coerção física e abuso verbal, e pagamento de
multas por não cumprimento de metas (práticas disciplinares);
‐ Cumprimento do horário de trabalho estabelecido em lei (não deve ultrapassar 48 horas
semanais, além de 12 horas‐extras semanais; no Brasil, a legislação permite 44 horas
semanais);
13
‐ Efetuar a remuneração dos trabalhadores de forma regular e segura. A empresa também
deve assegurar que não sejam realizados esquemas de falsa aprendizagem para evitar o
cumprimento de obrigações impostas por lei.
‐ Deve existir um sistema de gestão (política de gestão) que garanta a efetividade do
cumprimento de todos os requisitos da norma, através de documentação, implementação,
manutenção, comunicação e monitoramento da empresa em relação às questões abordadas
na norma, num processo de melhoria contínua.
4.3 GESTÃO AMBIENTAL ‐ ISO 14001
A ISO 14001 é uma norma internacional que define os requisitos para estabelecer um sistema
de gestão ambiental em uma empresa.
As organizações possuem diversos motivos para adotarem um Sistema de Gestão Ambiental
(SGA): legislação, pressões da sociedade, mudança de hábitos do cliente e economia com
processos.
Porém, vamos destacar o aumento constate da preocupação mundial com o meio ambiente, a
interferência do desenvolvimento e do progresso não apenas no esgotamento dos recursos
naturais limitados, mas também no clima (aquecimento global, efeito estufa, etc.) e nos
problemas que serão repassadas para as gerações futuras. Estes fatos, entre outros não menos
importantes, levaram as empresas a um processo de busca pelo que se denominou
“desenvolvimento sustentável”.
A definição de Desenvolvimento Sustentável mais aceita surgiu na Comissão Mundial sobre o
Meio Ambiente (ONU): “desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as
necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades
das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.”.
Portanto, as discussões sobre a questão ambiental proporcionaram o surgimento de diversas
legislações ambientes em várias partes do globo e levou as empresas a repensar o seu
processo produtivo e sua forma de afetar e interferir no meio ambiente.
Através dessas discussões, surgem as normas da série ISO 14000 que procuram levar às
empresas a uma abordagem organizacional com gestão ambiental efetiva.
Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é um instrumento que as empresas possuem para
definir objetivos e estratégias de negócios atendendo as preocupações ambientais.
14
As empresas que adotam a ISO 14001 possuem o benefício de gerenciar seus negócios com
preocupação ambiental, evitando problemas de caráter legal (devido às exigências legais
ambientais crescentes no mercado), bem como reduzem sensivelmente as barreiras não
tarifárias no caso do comércio exterior e fortalecem a imagem perante seus clientes e a
sociedade em geral.
Além disso, as empresas que possuem a norma ISO 14001 também tendem a aprimorar seu
controle de custos, além de uma maior facilidade na obtenção de licenças e autorizações, visto
que as relações com o governo no que tange a proteção ambiental melhoram
significativamente.
Princípios do Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
‐ Comprometimento da alta administração com a gestão ambiental;
‐ Estabelecimento de uma Política Ambiental;
‐ Formulação de um planejamento ambiental (PGA – Programa de Gestão Ambiental);
‐ Implantação do PGA através de ações, tais como: comunicação, treinamento, controle
operacional;
‐ Monitoramento das atividades operacionais do desempenho ambiental com ações corretivas
e preventivas;
‐ Análise crítica e melhoria do SGA.
4.3.1 Política Ambiental
Ao estabelecer um sistema de gestão ambiental, a empresa deve definir uma política
ambiental que seja adequada à natureza, incluindo melhoria contínua dos processos e
prevenção da poluição, bem como esta política seja documentada, implementada, mantida e
comunicada.
4.3.2 Requisitos da ISO 14001
‐ Requisitos gerais;
‐ Política Ambiental;
‐ Planejamento (Aspectos Ambientais; Legislação e Outros Requisitos; Objetivos e Metas);
15
‐ Implementação e Operação (Estrutura e Responsabilidades; Treinamento, conscientização e
competência; Comunicação; Documentação do SGA; Controle de Documentos; Controle
Operacional; e Prontidão e Resposta às Emergências);
‐ Verificação e Ação Corretiva (Monitoração e Medição; Avaliação da conformidade legal; Não
conformidade e Ação corretiva e preventiva; Registros; e Auditoria do SGA);
‐ Análise Crítica pela Administração.
4.3.3 Conceitos e Definições Importantes sobre poluição.
Poluição – segundo a Lei 6938/81, poluição é a degradação da qualidade ambiental resultante
de atividades que direta ou indiretamente:
‐ prejudiquem a saúde, a segurança e o bem‐estar da população;
‐ criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
‐ afetem desfavoravelmente à biota e as condições estéticas ou sanitárias do meio‐ambiente;
‐ lancem matéria ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
Aspecto – elemento que pode interagir com o meio ambiente e tem ou pode ter impacto
ambienta significativo (Exemplo: emissão de poluentes).
Impacto – qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que reside, no todo
ou em partes, das atividades, produtos ou serviços de uma organização (Exemplo: alteração
dos recursos hídricos).
Mitigação – uso de processos, práticas, materiais, produtos ou energia que evitem, reduzam
ou controlem a criação, emissão ou descarte de qualquer tipo de poluente ou resíduo, de
forma a reduzir impactos ambientais adversos (Exemplo: reciclagem).
4.4 GESTÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE: ISO 10002
Antigamente não existia a Ouvidoria apenas o SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente, e este
último gerenciava a reclamações de clientes. Porém, surge na Inglaterra, uma norma (BS 8600)
que falava sobre o tratamento de reclamações.
16
Essa norma foi evoluindo no mundo até que em 2004 a ISO internacionalizou esta norma
transformando‐a na ISO 10002. Assim, foram criadas as Ouvidorias e as reclamações de
clientes começaram a ser tratadas conforme disposto nesta Norma.
Esta norma dá toda a orientação de como deve se planejar o gerenciamento de uma
reclamação, desde quais ferramentas e pessoas serão necessárias até como tratar a
reclamação e qual o resultado esperado.
A ISO 10002 traz a concepção do planejamento, da execução, da checagem do gerenciamento
e diretrizes de como monitorar este processo.
Com a implementação do processo, as empresas poderão criar abordagem com foco no cliente
para resolver reclamações e estimular os funcionários a melhorar suas habilidades no
tratamento com seu público, além de aprimorar a habilidade para identificar tendências e
eliminar as causas de reclamações.
Acessibilidade ao processo de reclamação, rapidez no encaminhamento, tratamento objetivo,
imparcial e sem ônus para o cliente insatisfeito, confidencialidade, comprometimento,
monitoramento do desempenho e foco na melhoria contínua são alguns dos aspectos
abordados pela ABNT NBR ISO 10002, envolvendo toda a estrutura de uma organização.
A utilização desta norma, portanto, promove um circulo virtuoso, onde cada reclamação vira
melhoria do serviço, com o cliente sendo informado no final do processo. Isso torna o
reclamante parceiro da instituição participando, inclusive, da resolução, o que reflete,
conseqüentemente, numa imagem positiva para as empresas.
No Brasil, a norma foi elaborada pela Comissão de Estudo de Tecnologia de Suporte, do
Comitê Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB‐25), com base na ISO 10002:2004.
4.5 GESTÃO DA QUALIDADE – ISO 9000
Somente especificações técnicas de um produto ou de um serviço qualquer não garantem que
os requisitos do cliente serão atendidos, pois as empresas podem possuir deficiências no seu
sistema organizacional. Portanto, as empresas verificam a necessidade de um sistema de
gestão de qualidade que viesse a garantir o gerenciamento do processo e a melhoria contínua
destes.
Surge a série ISO 9000 que se refere a um conjunto de normas e diretrizes internacionais para
sistemas de gestão da qualidade. Estas normas foram organizadas de forma a serem utilizadas
17
da maneira mais amigável possível, facilitando as empresas a adquirir outros sistemas de
gestão, como por exemplo, o sistema de gestão ambiental – ISO 14000 ou o sistema de
gerenciamento de serviços de TI (Tecnologia da Informação) – ISO 20000.
4.6 NORMAS DA FAMÍLIA ISO 9000 (NORMAS PRIMÁRIAS)
‐ ISO 9000 ‐ SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE – FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO: nesta
norma encontramos os termos e as definições utilizadas nas normas da família ISO 9000. Esta
norma, portanto, serve para auxiliar a interpretação correta para uma implantação precisa do
sistema de gestão da qualidade.
‐ ISO 9001 ‐ SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE – REQUISITOS: esta é a norma certificada.
As empresas recebem certificação da norma ISO 9001. Portanto, nela vemos todos os
requisitos para um sistema de gestão da qualidade.
‐ ISO 9004‐ SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE – DIRETRIZES PARA MELHORIA DO
DESEMPENHO: fornece diretrizes para a melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade
da organização.
5.1 Princípios de gestão da qualidade
As normas da família ISO 9000 são baseadas em 8 princípios de gestão de qualidade:
‐ Organização focada no cliente As organizações atuais dependem dos seus clientes
diretamente e devem trabalhar com foco para que estes estejam satisfeitos, atendendo todos
os requisitos e, até mesmo, para exceder as expectativas destes clientes. Com isso, a empresa
necessita:
‐ pesquisar as necessidades dos clientes e medir a satisfação do cliente;
‐ comunicar as expectativas dos clientes para toda a organização;
‐ atuar sobre os resultados, garantindo uma aproximação ao cliente que atenda as
necessidades de todas as partes interessadas (acionistas, fornecedores, colaboradores e
sociedade em geral).
18
‐ Liderança A liderança deve estar comprometida com o sistema de gestão da qualidade
para que seja estabelecida uma unidade na direção que a empresa deve seguir para que todos
os colaboradores se sintam envolvidos nos objetivos da empresa. É a liderança empresarial
que estabelece o ruma da organização, efetuando o planejamento estratégico com missão,
visão, metas e objetivos estipulados, bem como motivando e capacitando os funcionários para
atingimento do estabelecido.
‐ Envolvimento das pessoas As pessoas são a essência da organização, portanto devem ser
parte ativa do processo, participando da implementação e manutenção do sistema de gestão.
Nas empresas atuais, o capital humano é reconhecidamente fator estratégico de vantagem
competitiva e de inovação na busca de melhoria na qualidade dos processos, produtos e
serviços.
‐ Enfoque no processo As empresas devem verificar seus processos e trabalhar com
enfoque direcionado para que encontre uma melhor definição das responsabilidades da
realização dos processos e melhor avaliação de riscos, impactos e ganhos nestes processos.
Portanto, as empresas precisam identificar as entradas e saídas de todos os seus processos,
bem como as interfaces entre os processos internos (processamento).
‐ Enfoque sistêmico para gerenciamento As empresas com um sistema de gestão da
qualidade terão um melhor acompanhamento gerencial dos objetivos estabelecidos,
permitindo uma visão mais ampla dos processos.
‐ Melhoria Contínua Um “estado de espírito” que anda associado à existência de uma
cultura da empresa, e à definição de ações corretivas e preventivas nos processos gerais da
empresa. Para isso, é necessário que os colaboradores entendam e participem do sistema que
deve ser comunicado a todos (comunicação interna).
‐ Tomada de decisões baseada em fatos A empresa deve se orientar e seguir seus objetivos,
utilizando‐se de fatos devidamente avaliados e divulgados. A empresa necessita de medição e
de coleta de informações para definir sua estratégia e tomar as ações necessárias para atingir
os objetivos realistas e possíveis.
19
5.2 Abordagem de Processos
A própria Norma ISO 9001 explica, em seu texto, qual a abordagem de processo que a empresa
deve seguir para a implementação e manutenção do sistema de gestão:
“Esta Norma incentiva a adoção de uma abordagem de processo para o desenvolvimento,
implementação e melhoria da eficácia de um sistema de gestão da qualidade para aumentar a
satisfação do cliente por meio do atendimento destas.”
Portanto, se a empresa está orientada por processos conseguirá identificar e trabalhar as
interações entre estes, focando na melhoria contínua de cada passo. A empresa pode aplicar a
metodologia conhecida como PDCA para
todos os seus processos.
Na fase D (Do), ocorre a implementação dos processos, executando‐se todas as tarefas. Muitas
empresas utilizam esta fase também para o treinamento e desenvolvimento de seus
colaboradores no intuito de elaborar os processos de forma correta (sem retrabalho).
A fase C (Check) é o momento do monitoramento e da medição dos processos em relação ao
definido na estratégia empresarial (metas / objetivos).
Por fim, na fase A (Act) ocorre a execução das ações necessárias a manter a melhoria contínua
dos processo.
20
Em u
um sistema de gestão de
d qualidadee, o modelo de abordag
gem de proccessos envolve os
requiisitos da norma com o en
ntendimentoo do ciclo PDCA para a em
mpresa:
5.3 In
nterpretação
o dos requisiitos da ISO 99001
O 9001 A
Aplicação da ISO ma a ser utiilizada em toda e
A norma ISO 9001 foi crriada de form
quer empressa, não conssiderando o tipo, tamanho e produ
qualq uto ou serviiço fornecido aos
equisitos da norma são ggenéricos e aplicáveis.
clienttes, visto quee todos os re
Requ
uisito 4) Siste
ema de Gestão da Qualiddade:
4.1 –– Requisitos Gerais de
efine as etappas necessárias para a implementaçção do sistem
ma de
gestãão da qualidaade
21
Documentos do Nível I:
‐ Declaração documentada da política da qualidade e dos objetivos da qualidade neste
caso as empresas devem criar uma política e os objetivos baseados nesta política, divulgando‐s
para todos os envolvidos nos processos. Esta declaração pode estar descrita de forma clara e
precisa no próprio Manual da Qualidade;
‐ Manual da Qualidade a empresa deve estabelecer e manter um Manual onde possamos
encontrar o escopo do sistema de gestão da qualidade, os procedimentos documentados
estabelecidos e a descrição de interação entre os processos.
Documentos do Nível II:
‐ Procedimentos da Qualidade a empresa deve estabelecer que todos os procedimentos
dos requisitos da norma (que veremos mais adiante) estejam devidamente documentados,
comunicados e controlados em suas alterações, inclusões, exclusões ou qualquer outra ação
que venha a alterar esses procedimentos.
Documentos do Nível III:
‐ Procedimentos Operacionais a empresa deve estabelecer que todos os procedimentos
operacionais (fluxogramas, por exemplo) estejam documentados e comunicados aos
envolvidos em todos os processos. Suas alterações também devem ser controladas.
Além disso, as empresas devem ter o controle de documentos (Manual, Procedimentos,
Fluxogramas, Manuais Técnicos, e documentos de origem externa). Este controle visa impedir
que documentos obsoletos ou pessoais façam parte dos processos da empresa.
Por fim, as empresas também devem manter controle sobre os registros da qualidade.
Registros da qualidade são tipos especiais de documentos que devem seguir os controles
necessários para identificação, legibilidade, armazenamento, proteção, recuperação, tempo de
retenção e descarte dos registros da qualidade.
Requisito 5) Responsabilidade da Direção apresenta as responsabilidades que o nível
estratégico da empresa deve ter para um sistema de gestão da qualidade:
5.1 – Comprometimento da Direção a direção deve estar comprometida com todo o
processo e repassar esse comprometimento a todos os funcionários da empresa.
22
A qualidade exige o comprometimento de todos os funcionários de uma empresa e a falta de
comprometimento resulta em graves problemas. Essa falta de comprometimento é
demonstrada de diversas maneiras:
‐ Gerência não assume a qualidade,
‐ Os funcionários vêem a qualidade como um trabalho a mais;
‐ Falta de treinamento para funcionários e falta de transparência nos atos;
‐ A empresa não cumpre metas e objetivos e não atende às necessidades dos clientes.
Se a responsabilidade de todos os funcionários é fator fundamental para o desenvolvimento
de uma empresa com vistas à certificação nas Normas ISO, percebemos que a
responsabilidade e o comprometimento da alta direção da empresa é “peça‐chave” para um
sistema de gestão de qualidade.
5.2 – Foco no cliente foco no atendimento aos clientes atendendo os requisitos
devidamente determinados.
5.3 ‐ Política da qualidade deve estar estabelecida e cumprida, sendo que a mesma deve
ser apropriada ao propósito da empresa;
5.4 – Planejamento a alta administração deve planejar os objetivos e o sistema de gestão
de qualidade.
5.5 ‐ Responsabilidades e autoridades assegurar e definir de forma clara e transparente as
responsabilidades e autoridades dos processos existentes na empresa, bem como definir o
representante da direção que é responsável por assegurar que os processos necessários para
o sistema de gestão da qualidade sejam estabelecidos, implementados e mantidos.
Deve também manter a comunicação interna e o fluxo de informações de forma clara e
transparente para todos os envolvidos nos processos da empresa (normas, regras e requisitos
bem entendidos e amplamente divulgados).
5.6 ‐ Análises críticas reuniões periódicas para os ajustes nos objetivos e metas, incluindo
necessidades de alterações no planejamento estratégico sempre com vistas à melhoria (termo
utilizado nas normas ISO para esse passo: análise crítica).
A análise crítica da alta organização deve considerar como instrumento de trabalho e fonte de
informação apenas os dados gerados de maneira científica e com todo o foco administrativo.
Esses dados, chamados de Entradas para Análise Crítica, podem vir de auditorias internas e
23
externas, consultas aos clientes através de diversos meios já conhecidos (exemplo: SAC),
acompanhamento das ações efetuadas para o cumprimento das metas e dos objetivos
estipulados durante o planejamento estratégico da empresa, medições e análises efetuadas no
desempenho do processo e na conformidade dos produtos e serviços prestados.
Por fim, estas reuniões (relatadas em atas/relatórios) devem produzir decisões e ações
(conhecidas como Saídas da Análise Crítica) envolvendo melhorias da eficácia do sistema de
gestão da qualidade, melhorias do produto/serviço com vistas a satisfação do cliente e,
também, necessidades de recursos para que a empresa possa cumprir suas metas e objetivos.
Requisito 6) Gestão de Recursos os recursos necessários para a implementação e
manutenção de um sistema de gestão da qualidade, possuindo a:
6.1 ‐ Provisão de Recursos a empresa deve prover os seguintes recursos:
6.2 ‐ Recursos Humanos além de possuir capital humano suficiente para a execução de suas
atividades, a empresa deve ter pessoal competente com base na educação, treinamento,
habilidades e experiência apropriados para a função.
A organização deve determinar as competências necessárias, executar treinamentos e avaliar a
eficácia das ações, bem como manter registros desses processos.
6.3 – Infraestrutura deve ser adequada para a realização dos processos. Exemplos:
edifícios, espaço de trabalho, equipamentos, etc.
6.4 ‐ Ambiente de trabalho seguro, saudável, higienizado, entre outros requisitos,
atendendo as necessidades dos colaboradores (funcionários) e da empresa.
Requisito 7) Realização do Produto O produto/serviço é elemento fundamental para um
processo de qualidade, pois existem diversas etapas, iniciando‐se no planejamento deste (um
projeto de um automóvel, por exemplo) até a sua saída da empresa (além dos processos de
pós‐venda ao cliente)
7.1 ‐ Planejamento e realização do produto a organização deve planejar e desenvolver os
processos necessários para a realização de um produto ou serviço a ser entregue aos clientes,
atendendo as suas necessidades. Durante o planejamento, devem‐se considerar diversos
fatores (eventuais substitutos no mercado, custo da mudança para novos produtos;
identificação da marca com o cliente, etc.).
24
7.2 ‐ Processos relacionados ao cliente a organização deve determinar os requisitos
relacionados ao produto, respeitando, assim, as necessidades dos clientes, as leis e os
regulamentos, bem como analisando criticamente todos os requisitos (contratos, exceções,
emendas e alterações nos pedidos, comunicação com o cliente, tratamento de reclamações,
etc.).
Em resumo, os requisitos especificados pelo cliente devem ser seguidos para o processo de
qualidade, tais como: prazo de entrega, serviços pós‐venda, normas e regras de conduta (ética
e responsabilidade social), elaboração de manuais (comunicação com o cliente), entre outros.
7.3 ‐ Projeto e Desenvolvimento controle do projeto e do desenvolvimento do produto em
suas diversas fases. Importante salientar as análises críticas efetuadas durante essa fase, bem
como as responsabilidades envolvidas nas diversas etapas (verificação do projeto e
desenvolvimento, validações e controle de alterações durante todo o tempo do projeto).
7.4 – Aquisição a empresa deve ter completo controle sobre o produto ou serviço adquirido
(matéria‐prima, terceirização, etc.) para que atenda a todos os requisitos especificados
durante o planejamento.
Podem ser considerados requisitos para aquisição: aprovação técnica do produto ou serviço
(equipamentos, procedimento, MP), qualificação do pessoal (aquisição de mão‐de‐obra
terceirizada e/ou um sistema de qualidade de gestão) e exigência de certificações para os
fornecedores.
7.5 ‐ Produção e Fornecimento de Serviço o produto/serviço final deve atender todos os
requisitos que a empresa planejou e controlou, bem como a empresa precisa controlar todo o
produto entregue pelo cliente, protegendo‐o e preservando‐o.
Também deve possuir identificação (numérica, alfanumérica, etc), embalagem,
armazenamento, proteção e o manuseio, com o intuito de Identificação e Rastreabilidade ao
longo da realização dos processos gerais da empresa (se for um requisito, a organização deve
controlar e registrar a identificação única do produto).
7.6 – Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento a empresa deve controlar
todos os equipamentos utilizados para este fim (calibração de aparelhos, equipamentos para
testes e ensaios, comprovação metrológica, etc.).
25
Requisito 8) Medição, Análise e Melhorias as empresas devem planejar e implementar
processos necessários para esse fim.
8.1 ‐ Generalidades os processos de medição, análise e melhoria que podem ser
implantados:
‐ demonstrar conformidade dos produtos/serviços;
‐ assegurar a conformidade do sistema de gestão da qualidade;
‐ efetuar melhoria contínua do sistema de gestão de qualidade.
Várias medições devem ser efetuadas, tais como:
‐ medir a satisfação dos clientes (SAC, Customer Service – Ex: Renner);
‐ medir através das auditorias internas;
‐ medir os diversos passos dos processos (produtos / serviços).
8.2 – Monitoramento e medição As medições costumam ser efetuadas através de dados
estatísticos (gráficos, tabelas) entre o que foi planejado e o que foi obtido (indicadores).
Os indicadores são variáveis representativas de um processo que permitem quantificá‐lo,
medindo a eficácia e eficiência deste processo. Servem para indicar o que está ocorrendo em
um processo e deve ser sempre considerado como a base de uma ação de melhoria. A análise
dos dados (indicadores) tem o objetivo de demonstrar a adequação e eficácia do sistema de
gestão.
8.2.1 – Satisfação do cliente análises de dados deve fornecer informações relativas à
satisfação dos clientes. Deve‐se, portanto, medir e monitorar.
8.2.2 ‐ Auditoria Interna A auditoria interna também deve ser utilizada como fator de
medição e monitoramento para a busca de melhoria contínua dos processos. Um programa de
auditoria deve ser planejado, levando em consideração a situação e a importância dos
processos e os resultados das auditorias anteriores.
OBS: Orientações mais detalhadas sobre o processo de auditoria interna do sistema de gestão
da qualidade podem ser vistos na norma ISO 19011.
8.2.3 – Monitoramento e medição do Processo e 8.2.4 – Monitoramento e medição do
Produto como já dito anteriormente, as empresas devem ter métodos adequados e
26
monitoramento e medição para atender aos requisitos dos clientes e buscar melhoria contínua
dos seus processos e produtos.
8.3 ‐ Controle de Produto não conforme a empresa mede e monitora para verificar se os
requisitos estão atendidos. Quando os resultados não são alcançados conforme planejados,
devem ocorrer as devidas correções, executando‐se as ações corretivas necessárias para esse
fim. No caso de produtos e serviços não conformes, a empresa deve identificar e controlar no
intuito de evitar o uso ou entrega indevida.
8.4 – Análise de dados a empresa deve fazer a investigação das causas das não‐
conformidades e buscar soluções para eliminar causas reais e potenciais.
8.5 ‐ Melhoria A empresa deve sempre buscar a melhoria contínua de seus processos para
eliminar qualquer falha em seus produtos e serviços.
Estas melhorias são efetuadas utilizando as ferramentas que vimos: política da qualidade,
objetivos, auditorias e seus resultados, análise dos indicadores e demais dados que a empresa
possua ou venha a criar, análises críticas da alta administração e, por fim, das ações corretivas
e preventivas tomadas.
8.5.1 – Melhoria Contínua a empresa deve procurar sempre a melhoria, registrando
formalmente todas as etapas dos seus processos.
8.5.2 ‐ Ações Corretivas as ações corretivas eliminam as não‐conformidades encontradas,
evitando futuras repetições.
8.5.3 ‐ Ações Preventivas as ações preventivas eliminam as causas de não‐conformidades
potenciais (que ainda não ocorreram), evitando a sua ocorrência. Elas podem ser detectadas
devido a tendências encontradas na análise de dados.
Observação: Quando algum requisito da norma não pode ser aplicado devido a natureza da
empresa e dos seus produtos/serviços, basta que a empresa que esteja requerendo a
certificação, exclua este requisito, inclusive explicando o motivo da exclusão em sua
documentação.
27
5.4 Implementação da ISO 9001
Para que a empresa implemente o sistema de gestão da qualidade da norma ISO 9001 e seja
devidamente certificada, é necessário seguir alguns passos básicos:
‐ Decisão da Alta administração da empresa por um sistema de gestão da qualidade;
‐ Criação de um setor de gestão da qualidade (SGQ);
‐ Elaboração e Divulgação de uma Política da Qualidade;
‐ Treinamento e envolvimento de todos os funcionários envolvidos nos processos a serem
certificados;
‐ Formação de auditores internos da qualidade;
‐ Auditoria Interna da qualidade;
‐ Pré‐Auditoria com uma empresa certificadora;
‐ Auditoria de Certificação (auditoria externa).
28
Referências
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
HARRINGTON, H. J. A implementação da ISO 14000: como atualizar o sistema de gestão
ambiental com eficácia. São Paulo: Atlas, 2001.
MELLO, Carlos Henrique Pereira. ISO 9001:2000 – Sistema de Gestão da Qualidade para
Operações de Produção e Serviços, 1ª edição, editora Atlas, 2007.
29
ANEXOS
Normas internacionais
ISO 26000: Uma Análise da Norma Internacional de
Responsabilidade Social
Cristiana Malfacini Melo1 Prof. Eduardo Rodrigues Gomes, Ph. D.2
cmmelo@inmetro.gov.br gomeser@uol.com.br
1 Universidade Federal Fluminense (UFF), Laboratório de Tecnologia, Gestão de Negócios e Meio Ambiente
(LATEC), Centro Tecnológico - Niterói, RJ, Brasil
2 Universidade Federal Fluminense (UFF), Laboratório de Tecnologia, Gestão de Negócios e Meio Ambiente
(LATEC), Centro Tecnológico - Niterói, RJ, Brasil
RESUMO
A Responsabilidade Social vem se configurando, cada vez mais, como um modelo de gestão que
confere às organizações diferenciais competitivos. Neste sentido, organizações de todos os tipos estão
cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar desempenhos ambientais, econômicos e sociais
de forma consistente com práticas reconhecidas no mercado. Com este objetivo, várias ferramentas
de gestão têm sido criadas, estando entre elas a norma internacional de Responsabilidade Social, a
ISO 26000, que se encontra em processo de construção. A ISO 26000 se constitui numa potencial
referência mundial em relação ao tema Responsabilidade Social. Diante deste contexto, torna-se
importante fazer uma análise de seu esboço, uma vez que a mesma tende a universalizar definições,
conceitos, práticas e maneiras de se implementar a Responsabilidade Social em organizações de
diferentes países. O presente estudo tem como objetivo analisar as possíveis limitações e benefícios da
ISO 26000, além da inclusão do princípio “engajamento das partes interessadas” em seu conteúdo.
Palavras-Chave: Responsabilidade Social. Normalização. ISO 26000.
ABSTRACT
Corporate Social Responsibility has been more and more associated to competitive advantage. Hence,
organizations are increasingly concerned about reaching and demonstrating environmental, economic
and social performances which are consistent with recognized business practices. For that purpose,
many management tools have been and are yet being created among them International Standard for
Social Responsibility, ISO 26000, which is still under development. The ISO 26000 Guidance
Standard represents a possible international reference in relation to Social Responsibility. Within this
context, it becomes important to analyze its development, since it leads to a universalization of
definitions, concepts, practices and ways to implement Social Responsibility in organizations from
different countries. The present study aims to analyze its possible limitation and benefits and the
incorporation of principle “stakeholders engagement” by ISO 26000 standard.
Keywords: Social Responsibility. Standardization. ISO 26000
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A estrutura geral da ISO 26000 também chegou a ser definida. A figura a seguir ilustra
a mesma.
III SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 7
ISO 26000
2. Referências Normativas (documentos que deverão ser lidos em conjunto com a norma)
6. Diretrizes em temas principais da Responsabilidade Social (esta seção trará os principais temas da
Responsabilidade Social que a ISO 26000 deverá englobar).
8. Anexos
9. Bibliografia
4 ANÁLISE CRÍTICA
Por fim, o subgrupo reforça que a norma deva fornecer diretrizes e ferramentas sobre
como a organização deve analisar o resultado do engajamento de stakeholders para
determinar o que é relevante para ela. A norma também deve atentar que alguns stakeholders
têm expertises que podem ser utilizadas pela organização de maneira construtiva e rentável.
Diante todas as considerações expostas a respeito do princípio “Engajamento das
partes interessadas”, conclui-se que este importante princípio será plenamente considerado e
fomentado pela futura norma ISO 26000.
5. CONCLUSÕES
6.REFERÊNCIAS
ASHLEY, P.A. et al. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2002.
BARBIERI, J.; CAJAZEIRA, J. ISO 26.000 – Barreira não tarifária ou comércio justo? In:
ENCONTRO GESTÃO DO MEIO AMBIENTE – ENGEMA, 2005. USP; FGV/EAESP, Rio de
Janeiro: Anais eletrônicos... ENGEMA, 2005. 1 CD-ROM.
Jurandir Savi
Graduado em Ciências Contábeis - CEALPA – Lucélia
Mestre em Contabilidade Avançada – UNIMAR – Marília
Doutor em Geografia – UNESP – Presidente Prudente
Vice-Diretor Geral - FAI
Resumo
A preocupação com o meio ambiente, nos últimos anos, vem crescendo tanto nas sociedades
desenvolvidas quanto nas em desenvolvimento. Esta preocupação com a qualidade ambiental pode
manifestar-se principalmente pelo repúdio dos consumidores em adquirir bens que ao longo de seu
ciclo de vida causem degradação ambiental. Nesse sentido, o presente artigo visa apresentar uma
discussão acerca dos benefícios econômicos, sociais e ambientais que a implantação de um sistema
de gestão ambiental poderá proporcionar às empresas.
Palavras-chave
Abstract
In the past years the concern with the environment has grown both in developed and in developing
cultures. This concern with environmental quality may take place through consumers’ despise when
purchasing products which will cause environmental degradation throughout their lifetime. For that
reason, this paper aims to present a discussion on economical, social and environmental benefits
that the implementation of environmental management can provide companies with.
Key-words
O atual cenário tem sua origem nos primórdios da civilização humana, quando o homem deixa a
vida nômade, na qual vivia apenas da caça, pesca e de frutos de cada estação, e passa a viver em
locais fixos. A partir daí, o homem àquele relacionamento relativamente harmonioso com o meio
natural e passa a gerar resíduos decorrentes da alteração de seu modo de vida.. Com o
estabelecimento das aglomerações urbanas e o aumento populacional, os problemas ocasionados
pelos resíduos são potencializados. (SAVI, 2005)
Neste sentido, Tinoco; Kraemer (2004) ressaltam que a crescente concorrência que o mundo
vivencia, face às expectativas dos clientes, cada vez mais exigentes, não se restringe à procura de
determinado nível de qualidade ao menor custo. A informação e consciência ambiental têm feito
com que estejam predispostos a consumir produtos que respeitem o meio ambiente. Atentos a isso,
várias empresas têm, cada vez mais, se preocupado em atingir e demonstrar um desempenho
satisfatório em relação ao meio ambiente.
Para tratar destas questões, diversas conferências e organizações internacionais vêm promovendo a
conscientização ambiental e buscando soluções. Esses movimentos surgiram por volta da década de
60, sendo que os de maior enfoque ao tema, ocorreram na década de 90, conforme destacamos
abaixo:
Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (RIO 92) - 1992 - Rio de
Janeiro: Criação da Agenda 21 - plano de ação que abrange diversos setores da sociedade
distribuídos em seus quatro 4 capítulos: 1. Dimensões econômicas e sociais (cooperação
internacional, combate à pobreza, mudança nos padrões de consumo, dinâmica
populacional, integração meio-ambiente e desenvolvimento, etc.); 2. Conservação e
gerenciamento dos recursos para o desenvolvimento (proteção dos recursos naturais e gestão
ecologicamente apropriada dos resíduos das atividades humanas); 3. Fortalecimento do
papel dos principais grupos sociais (mulheres, crianças e jovens, povos nativos, ONGs,
trabalhadores, empresários, comunidades científica, agricultores, etc.); 4. Meios de
implementação (recursos financeiros, tecnologia, educação, capacitação, informação e
arranjo institucional internacional, etc.);
Conferência Mundial sobre Direitos Humanos - 1993 – Viena: desenvolvimento deve ser
realizado de modo a satisfazer eqüitativamente as necessidades ambientais e de
desenvolvimento de gerações presentes e futuras;
Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento - 1994 – Cairo: A maior
parte das iniciativas foi dedicada à promoção da educação, à luta contra a aids e à
conscientização a respeito dos direitos humanos e o equilíbrio entre população e meio
ambiente, sendo o de maior relevância, o direito de todos à água potável;
Encontro Mundial sobre Desenvolvimento Social - 1995 – Copenhagen: criação de um
ambiente econômico-político-social-cultural e jurídico que permita o desenvolvimento
social;
Conferência sobre os Assentamentos Humanos (Habitat II) - 1996 - Istambul: Elaboração da
Agenda do Habitat, seu conteúdo é o seguinte: 1. Habitação adequada para todos; 2.
Desenvolvimento sustentável dos assentamentos humanos em um mundo em processo de
urbanização; 3. Capacitação e desenvolvimento institucional; 4. Cooperação e coordenação
internacionais. 5. Implementação da Agenda do Habitat (aplicação nos níveis nacionais,
internacionais; autoridades locais e sociedade civil e avaliação dos resultados);
Conferência sobre Educação Ambiental – 1997 – Nova Delhi, Índia;
Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade – 1998 – Thessaloniki, Grécia:
Educação e Conscientização Pública para a Sustentabilidade.
O SGA, por sua vez, constitui-se num instrumento de gestão que possibilita qualquer dimensão ou
tipo de controle do impacto das atividades de uma organização no meio ambiente, beneficiando a
organização na medida em que promove o melhoramento do desempenho ambiental, bem como o
seu funcionamento interno, principalmente quanto à padronização, comunicação e relacionamento
interno e externo.
Baur (1999, apud Oliveira, 1999), apresenta como benefícios do sistema de gerenciamento
ambiental a garantia para o cliente de um gerenciamento ambiental consistente, a minimização da
possibilidade de acidentes e riscos ambientais, taxa de seguro mais favoráveis, maior
conscientização ecológica entre os colaboradores, fortalecimento da imagem da empresa e
cumprimento de leis e diretrizes corporativas (política e princípios).
Portanto, o presente artigo visa apresentar algumas considerações acerca das vantagens econômicas,
sociais e ambientais decorrentes da obtenção da certificação ISO 14000 pelas empresas, bem como
destacam-se algumas desvantagens enfrentadas pelas empresas que não dão a devida importância
aos aspectos ambientais em seus processos produtivos.
ISO 14000
A ISO 14000 é uma norma elaborada pela International Organization for Standardization, com sede
em Genebra, na Suíça, que reúne vários países com a finalidade de criar normas internacionais.
Cada país possui um órgão responsável por elaborar suas normas.
A norma ISO 14000 é uma série de normas e diretrizes que certifica que a empresa possui um
sistema de gestão ambiental, o qual contempla os procedimentos de controle ambiental, seu registro
e divulgação aos órgãos de controle ambiental, ao mercado e à sociedade.
Sua elaboração, por membros representantes de, aproximadamente, 70 países, teve início em 1991,
sendo que sua publicada, de fato, ocorreu em 1996. Podemos dizer que a ISO 14000 foi o motivador
de maior ênfase no interesse pelo controle do impacto ambiental, criando uma nova onda de
atividades dirigidas á melhoria de sistemas de gestão ambiental em todo o mundo.
De acordo com Harrington; Knight (2001, p.31), “ a ISO 14000 define os elementos de um SGA, a
auditoria de um SGA, a avaliação de desempenho ambiental, a rotulagem ambiental e a análise do
ciclo de vida”, sendo distribuídas nas seguintes ISO´s primariamente publicadas, as quais,
hodiernamente, apresentam vários desdobramentos:
A adoção das normas da série ISO 14000 vem, cada vez mais, se tornado instrumento de
competitividade entre as empresas, sobretudo no comércio internacional. Empresas que possuem
SGAs tendem a apresentar maiores chances de conquistar mercados onde as questões ambientais
são relevantes.
No mesmo sentido, no Brasil é crescente o número de empresas interessadas nas normas da série
ISO 14000. Mais de 240 empresas instaladas no País já contam com a certificação, justificada por
motivos diversos, que vão desde legítimas preocupações com a proteção ambiental até o uso como
ferramenta de propaganda local e internacional.
O controle, no Brasil, é efetuado pelo Inmetro, responsável também por fiscalizar as empresas
certificadoras atuantes no território nacional e também por realizar auditorias testemunhas por área
de competência.
Em que pese o caráter de não obrigatoriedade da norma, uma vez definida a adesão às suas
diretrizes, o não cumprimento dos requisitos da ISO 14000 pode determinar o descrédito da
organização acarretando desgastes na imagem e prejuízos institucionais que podem reverter em
perdas econômicas.
Os benefícios que uma empresa pode atingir através da implantação da ISO 14000 é o que vamos
demonstrar através do presente estudo, levando em consideração os aspectos econômicos,
ambientais e sociais.
Aspectos Econômicos
Nos últimos anos, as atividades econômicas desenvolveram-se sem grandes preocupações com
fatores externos. Hodiernamente, de acordo com Valle; Lage (2003, p.189), “empresários,
autoridades, comunidade, enfim, todo mundo está buscando a mesma coisa, ou seja, empresas e
produtos seguros e ambientalmente corretos.”
Ribeiro (1998, p.3) afirma que “os investidores estão cada vez mais cientes de que a má postura das
empresas, em relação às questões ambientais, pode colocar em risco o retorno das aplicações de
recursos.” Consequentemente, Tachizawa (2002, p.23) destaca que, “o novo contexto econômico
caracteriza-se por uma rígida postura de clientes, voltada à expectativa de interagir com
organizações que sejam éticas, com boa imagem institucional no mercado, e que atuem de forma
ecologicamente responsável.”
Exige-se, então, a necessidade de investimento para capacitação de mão-de-obra nos vários níveis
envolvidos e também para eventuais aquisições de tecnologias adequadas. Em se tratando de fluxo
de caixa ou rentabilidade, qualquer investimento de ordem relevante deve merecer cuidados
rigorosos e estudos muito bem analisados, devido ao fato de afetar a continuidade da organização
empresarial.
Em face da inevitável necessidade de investimento, dispêndio de custos, é imprescindível que se
adote uma metodologia estratégica para o gerenciamento de custos, visando à otimização dos
recursos consumidos e à identificação de estratégias competitivas.
Entre as vantagens para a empresa, tem-se também, a criação de uma imagem “verde”; acesso a
novos mercados; redução e/ou eliminação de acidentes ambientais, evitando, com isso, custos de
remediação; incentivo ao uso racional de energia e dos recursos naturais; redução do risco de
sanções do Poder Público (multas) e facilidade ao acesso a algumas linhas de crédito.
(DENARDIM; VINTER, 1999)
Portanto, para continuar concorrendo em mercados cada vez mais competitivos, as empresas devem
tomar conhecimento e resolver os problemas ambientais decorrentes de seus processos produtivos,
caso contrário, perderão gradativamente seu espaço entre os consumidores mais exigentes e
preocupados com o meio ambiente.
Aspectos ambientais
Os acidentes ambientais estão na mira da sociedade, e seus efeitos já são passíveis de mensuração.
Por meio da implantação do SGA visa-se amenizar, quiçá eliminar, os impactos ambientais
oriundos dos processos produtivos. Portanto, o conjunto de ações desenvolvidas pelas empresas
durante a implantação do SGA trazem melhorias ao meio ambiente.
Ademais, para a implantação do SGA faz-se necessário uma abordagem sistemática para identificar
aspectos e impactos ambientais e para criar objetivos e metas o que resultará em uma melhoria na
eficiência do processo de produção, gerando uma redução no desperdício de energia e matéria-
prima.
Ainda, de acordo com Harrington; Knight (2001, p.39), “sob a perspectiva de política pública, um
SGA eficiente é um passo no caminho para o desenvolvimento sustentável”.
Portanto, pode-se afirmar que a ações ambientais das empresas, manifestadas através da
implantação da gestão ambiental, buscam racionalizar o uso dos recursos naturais e reduzir a
quantidade e a maneira que os resíduos são devolvidos ao meio ambiente, contribuindo, com isso,
para o desenvolvimento sustentável.
Aspectos Sociais
Considerações Finais
O processo de certificação pela ISO 14000 tem demarcado passos importantes para
as empresas prosseguirem no caminho do desenvolvimento sustentável. (COLTRO,
2005)
Através deste estudo concluímos que a certificação ambiental beneficia a empresa de diversas
formas. A maior delas está relacionada à imagem que o público tem da empresa, tornando-se um
diferencial de competitividade, por ampliar as oportunidades de negócio, através da imagem
verde/limpa que o cliente cria dela.
Além da auferição de lucros obtidos com essas ações, a certificação pode vir a evitar o
enfrentamento de problemas na exportação de seus produtos – pois, a conjectura de que a
certificação tornar-se-á um diferencial na seleção de novos fornecedores e contratantes.
O Brasil já despertou para essa realidade. Tanto é verdade que, de acordo com o Inmetro, 766
empresas já se certificaram e esse número não para de crescer.
Enfim, sabemos que o SGA é um grande passo em direção à diminuição dos impactos ambientais,
decorrentes de seu processo de produção, mas, salientamos, porém que procedimentos isolados,
dispersos de um SGA, contribuem, para que se atinja um desenvolvimento sustentável, mas não
garantem a obtenção da certificação ambiental.
Referencia Bibliográfica
BELLO, C.V.V. Zeri – uma proposta para o desenvolvimento sustentável, com enfoque na
qualidade ambiental voltada ao setor industrial. 1998. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis-SC. Disponível em: < http://www.eps.ufsc.br/disserta98/bello/>.
Acesso em: 10 jan. 2008.
DENARDIM, V.; VINTER, G. Algumas considerações acerca dos benefícios econômicos, sociais e
ambientais advindos da certificação ISO 14.000 no Brasil. In:III Encontro Nacional da Sociedade
Brasileira de Economia Ecológica, Recife: SBEE, nov 1999. JEL: Q28
FAIRBANKS, M. ISO 14000. Cresce ritmo de certificações de Gestão Ambiental: Procura pelo
certificado aumenta no Brasil e em todo o mundo, enquanto a norma busca integrar-se à série ISO
9000 e aos sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional. Revista Química e Derivados, São
Paulo, ed. 388, nov. 2000. Disponível em: <http://www.quimica.com.br/revista/
qd388/iso14000_1.htm>. Acesso em: 19 fev. 2008.
MOURA, L.A.A. Qualidade & gestão ambiental. Sugestões para implantação das normas ISO
14000 nas empresas. São Paulo, Juarez de Oliveira, 2000.
______. Economia Ambiental. Gestão de custos e investimentos. 2. ed. rev. São Paulo: Juarez de
Oliveira, 2003.
MOURA, L.A.R. O que é ISO 14000? . Professor Luiz Rolim Web Site, Foz do Iguaçu-PR, 07 jul.
2004. Disponível em: <http://www.rolim.net/index.php?option=com_content&task
=view&id=9&Itemid=2 >. Acesso em: 19 fev. 2008.
OLIVEIRA, E.C. Ensaio Teórico sobre a variável ambiental como fator de forte influência nas
estratégias empresariais. In: SEMAD – SEMANA DO ADMINISTRADOR/UEM, XXVII, 2007,
Maringá. Dad Publicações: Maringá, PR, 2007.
OLIVEIRA, F.B. Implantação e prática da gestão ambiental: discussão e estudo de caso. 1999. f.
145. Dissertação. (Mestrado em Engenharia de Produção) – Escola de Engenharia, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
______. Custeios das Atividades de Natureza Ambiental. 1998. 241 f. Tese (Doutorado em
Contabilidade) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, Universidade de
São Paulo, São Paulo.
VALLE, C.E.; LAGE, H. Meio Ambiente. Acidentes, Lições, Soluções. 2. ed. São Paulo: Senac
São Paulo, 2004.
Corpo de Bombeiros
Procedimentos Administrativos
Procedimentos Administrativos
SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo A Cartão de identificação
F Implantação
1 OBJETIVO 5 PROCEDIMENTOS
Estabelecer os critérios para apresentação de processo de 5.1 Formas de apresentação
segurança contra incêndio, das edificações e áreas de risco,
atendendo ao previsto no Decreto Estadual nº 46.076/01. As medidas de segurança contra incêndio nas edificações
e áreas de risco devem ser apresentadas ao CBPMESP
2 APLICAÇÃO para análise por meio de:
a) Projeto Técnico (PT);
2.1 A presente Instrução Técnica aplica-se aos proces- b) Projeto Técnico Simplificado (PTS);
sos de segurança contra incêndio adotados no Corpo c) Projeto Técnico de Baixo Risco (PTBR);
de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo d) Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Tempo-
(CBPMESP).
rária (PTIOT);
2.2 Para aplicação da medida de segurança Saídas de Emer- e) Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edi-
gência é aceita uma única norma ou lei, exceto quando ficação Permanente (PTOTEP).
constar em texto normativo.
5.1.1 Projeto Técnico
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E 5.1.1.1 Características da edificação e áreas de
BIBLIOGRÁFICAS risco
a) Constituição Federal da República Federativa do O Projeto Técnico deve ser utilizado para apresentação
Brasil, de 5 de outubro de 1988, artigo 144, § 5º; das medidas de segurança contra incêndio das edificações
b) Constituição do Estado de São Paulo, de 5 de outu- e áreas de risco:
bro de 1989, artigo 142; a) com área de construção acima de 750 m² e/ou com
c) Lei Federal n° 7.256/84, de 3/12/1984, inciso 7, artigo altura acima de 6 m, exceto os casos que se enqua-
11; dram nas regras para Projeto Técnico Simplificado,
d) Lei Estadual nº 684, de 30/9/1975 (autoriza o Poder Projeto Técnico de Baixo Risco, Projeto Técnico
Executivo a celebrar convênios com os municípios
para Instalação e Ocupação Temporária e Projeto
sobre serviços de bombeiros);
e) Lei Estadual nº 616, de 17/12/1974 (dispõe sobre a Técnico para Ocupação Temporária em Edificação
organização básica da Polícia Militar do Estado de São Permanente;
Paulo); b) independente da área da edificação e áreas de risco,
f ) Instruções técnicas do CBPMESP; quando esta apresentar risco no qual necessite de
g) NBR-10647 Desenho técnico; proteção por sistemas fixos tais como: hidrantes,
h) NBR-8196 Emprego de escalas; chuveiros automáticos, alarme e detecção de incên-
i) NBR-13273 Desenho técnico – referência a itens; dio, dentre outros;
j) NBR-14699 Desenho técnico – representação de c) edificação que necessite de proteção de suas es-
símbolos aplicados a tolerâncias geométricas – pre- truturas contra a ação do calor proveniente de um
paros e dimensões; incêndio.
l) NBR-14611 Desenho técnico – representação sim-
plificada em estruturas metálicas;
5.1.1.2 Composição
m) NBR-10068 Folha de desenho – Leiaute e dimen-
sões; O Projeto Técnico deve ser composto pelos seguintes
n) NBR-10067 Princípios gerais de representação em documentos:
desenho técnico; a) cartão de identificação (anexo A);
o) NBR-6492 Representação de projetos de arquitetura; b) pasta do Projeto Técnico;
p) Meirelles, Hely Lopes – Direito Administrativo Brasi-
c) formulário de segurança contra incêndio de Projeto
leiro, 25ª edição – 2000 – Editora Malheiros;
q) Lazzarini, Álvaro – Estudos de Direito Administrati- Técnico (anexo B);
vo – Editora Revista dos Tribunais – 2000; d) procuração do proprietário, quando este transferir
r) Holanda, Aurélio Buarque de – Novo Aurélio – O seu poder de signatário;
Dicionário da Língua Portuguesa – Editora Nova e) anotação de responsabilidade técnica (ART) do
Fronteira – 1999. responsável técnico pela elaboração do Projeto Téc-
nico, que deve ser juntada na via que permanece no
4 DEFINIÇÕES Serviço de Segurança Contra Incêndio;
f ) documentos complementares, quando necessário;
Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as defini- g) planta de risco de incêndio, em três vias (anexo E),
ções constantes da IT 03 - Terminologia de segurança contra quando houver a exigência de plano de intervenção
incêndio. de incêndio (IT-16);
47
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
h) implantação, quando houver mais de uma edificação a) Memorial industrial de segurança contra in-
e áreas de risco, dentro do mesmo lote, ou conjunto cêndio
de edificações, instalações e áreas de risco; Descrição dos processos industriais, matérias-pri-
i) planta das medidas de segurança contra incêndio mas, produtos acabados, líquidos inflamáveis ou
conforme anexo G. combustíveis com ponto de fulgor, estoques, entre
outros, conforme anexo I;
5.1.1.2.1 Cartão de identificação b) Memorial de cálculo
Ficha elaborada em papel cartão ou equivalente que con- Memorial descritivo dos cálculos realizados para di-
tém os dados básicos da edificação e áreas de risco, com mensionamento dos sistemas fixos contra incêndio,
finalidade de controle do Projeto Técnico no CBPMESP, tais como hidrantes, chuveiros automáticos, pressu-
conforme anexo A desta IT. rização de escada, sistema de espuma e resfriamento,
controle de fumaça, dentre outros. No desenvolvi-
5.1.1.2.2 Pasta do Projeto Técnico mento dos cálculos hidráulicos para as medidas de
segurança de espuma e resfriamento deve ser levado
Pasta aberta, sem elástico, com frente de plástico transpa- em conta o desempenho dos equipamentos, utilizan-
rente, com grampo, incolor, semi-rígida, que acondiciona do as referências de vazão, pressão e perda de carga,
todos os documentos do Projeto Técnico afixado na sendo necessária a apresentação de catálogos;
seqüência estabelecida no item 5.1.1.2. Deve ter dimen- c) Memorial do sistema fixo de gases para com-
sões de 215 mm a 280 mm (largura) x 315 mm a 350 bate a incêndio
mm (comprimento) e altura conforme a quantidade de Memorial descritivo dos cálculos realizados para
documentos. dimensionamento do sistema fixo de gases para
combate a incêndio conforme IT 26 - Sistema fixo
5.1.1.2.3 Formulário de segurança contra incêndio
de gases para combate a incêndio;
de Projeto Técnico
d) Autorização do Departamento de Produtos
Documento que contém os dados básicos da edificação Controlados da Polícia Civil (DPC)
e áreas de risco, signatários, medidas de segurança contra Documento da Polícia Civil do Estado de São Paulo
incêndio previstas e trâmite no CBPMESP, devendo: que autoriza a atividade e especifica a quantidade
a) ser apresentado como a primeira folha do Projeto máxima de fogos de artifício e/ou explosivos a serem
Técnico; comercializados;
b) ser preenchido na íntegra conforme anexo B. e) Autorização da Prefeitura do Município para
comércio de fogos de artifício
5.1.1.2.4 Procuração do proprietário Documento do Poder Executivo Municipal que
Deve ser apresentada com firma reconhecida sempre que autoriza o comércio de fogos de artifício e/ou
terceiro assine documentação do Projeto Técnico pelo explosivos;
proprietário. f) Memorial descritivo de ocupação
Memorial descritivo de ocupação quando na edifica-
5.1.1.2.5 Anotação de Responsabilidade Técnica ção e áreas de risco forem comercializados outros
(ART) materiais que não apenas fogos de artifício e/ou ex-
plosivos;
a) deve ser apresentada pelo responsável técnico que g) Autorização do Departamento de Aviação
elabora o Projeto Técnico; Civil
b) todos os campos devem ser preenchidos e no cam- Documento que autoriza o uso de heliporto ou he-
po “descrição das atividades profissionais contrata- liponto conforme IT 31 - Heliponto e heliporto;
das” deve estar especificado o serviço pelo qual o h) Memorial de dimensionamento da carga de
profissional se responsabiliza; incêndio
c) a assinatura do contratante (proprietário ou respon- Memorial descritivo da carga de incêndio dos mate-
sável pelo uso) é facultativa; riais existentes na edificação e áreas de risco con-
d) deve ser apresentada a 1ª via original ou fotocópia. tendo o dimensionamento conforme IT 14 - Carga
de incêndio nas edificações e áreas de risco;
5.1.1.2.6 Documentos complementares
i) Documento comprobatório
Documentos solicitados pelo Serviço de Segurança Con- Documento que comprova a área construída, a
tra Incêndio do CBPMESP, a fim de subsidiar a análise do ocupação e a data da edificação e áreas de risco
Projeto Técnico da edificação e áreas de risco, quando as existente (Projeto do CBPMESP, plantas aprovadas
características da mesma assim os exigirem: em prefeitura, imposto predial, entre outros);
48
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
49
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
g) seguir a forma de apresentação gráfica conforme que sua representação tenha vínculo com as medi-
padrão adotado por normas oficiais; das de segurança contra incêndio apresentadas no
h) o quadro de áreas da edificação e áreas de risco Projeto Técnico;
deve ser colocado na primeira folha; 6) o esquema isométrico da tubulação deve ser apre-
i) é facultativa a apresentação da planta de fachada, po- sentado de acordo com o inciso II – (Detalhes espe-
rém, os detalhes de proteção estrutural, comparti- cíficos que devem constar em planta);
mentação vertical e escadas devem ser apresentados 7) quadro de situação da edificação e áreas de risco,
em planta de corte;
sem escala, indicando os logradouros que delimitam
j) quando o Projeto Técnico apresentar dificuldade
a quadra;
para visualização das medidas de segurança contra
8) quadro resumo das medidas de segurança contra in-
incêndio alocados em um espaço da planta, devido
cêndio indicando as normas e/ou legislações aplica-
à grande quantidade de elementos gráficos, deve ser
feita linha de chamada em círculo com linha pontilha- das nas respectivas medidas de segurança constantes
da com alocação dos símbolos exigidos; do Projeto Técnico conforme anexo H;
l) a apresentação de Projeto Técnico Preliminar com a 9) cotas dos desníveis em uma planta baixa, quando
representação do sistema de chuveiros automáticos houver;
deve ser feita em planta separada, porém em ordem 10) medidas de proteção passiva contra incêndio nas
numérica seqüencial do Projeto Técnico. plantas de corte, tais como: dutos de ventilação da
escada, distância verga peitoril, escadas, antecâmaras,
5.1.1.3.1 Conteúdo da planta das medidas de segu- detalhes de estruturas e outros quando houver a
rança contra incêndio exigência específica destes detalhes construtivos;
11) localização e independência do sistema elétrico em
I – Detalhes genéricos que devem constar de todas relação a chave geral de energia da edificação e áreas
as plantas: de risco sempre que a medida de segurança contra
1) símbolos gráficos, conforme IT 04 - Símbolos gráfi- incêndio tiver seu funcionamento baseado em moto-
cos para projeto de segurança contra incêndio, a lo- res elétricos;
calização das medidas de segurança contra incêndio 12) miniatura da implantação com hachuramento da
na planta baixa; área sempre que houver planta fracionada em mais
2) legenda de todas as medidas de segurança contra de uma folha, conforme planta chave;
incêndio utilizadas no Projeto Técnico. A apresenta- 13) destaque no desenho das áreas frias não compu-
ção dos demais símbolos não utilizados no Projeto táveis (banheiros, vestiários, escadas enclausuradas,
Técnico é opcional; dentre outros) especificadas em um quadro de áreas
3) nota em planta com a indicação dos equipamentos próprio, quando houver solicitação de isenção de
móveis ou fixos ou sistemas de segurança instalados medidas de segurança contra incêndio.
que possuírem a mesma capacidade ou dimensão;
4) áreas construídas e áreas de risco com suas caracte- Nota:
rísticas, tais como: Os detalhes genéricos constantes do Projeto Técnico devem ser apre-
a) tanques de combustível (substância e capacidade); sentados na primeira folha ou, nos casos em que tais detalhes não
b) casa de caldeiras ou vasos sob pressão; caibam nesta, devem constar nas próximas folhas, tais como:
c) dutos e aberturas que possibilitem a propagação a) legenda;
de calor; b) isométrico;
c) quadro resumo das medidas de segurança;
d) cabinas de pintura;
d) quadro de localização da edificação e áreas de risco;
e) locais de armazenamento de recipientes conten- e) quadro de áreas;
do gases inflamáveis (capacidade do recipiente e f) detalhes de corrimãos e guarda-corpos;
quantidade armazenada); g) detalhes de degraus;
f) áreas com risco de explosão; h) detalhe da ventilação efetiva da escada de segurança;
g) centrais prediais de gases inflamáveis; i) detalhe do registro de recalque;
h) depósitos de metais pirofóricos; j) nota sobre o sistema de sinalização adotado;
i) depósito de produtos perigosos; k) detalhe da sucção da bomba de incêndio;
l) especificação dos chuveiros automáticos;
j) outros riscos que necessitem de segurança con-
m) quadro do sistema de gases e líquidos inflamáveis e combustíveis
tra incêndio. e outros.
5) as plantas das medidas de segurança contra incêndio
devem ser apresentadas com as medidas de segu- II – Detalhes específicos que devem constar na
rança contra incêndio na cor vermelha, distinguindo- planta de acordo com a medida de segurança
as dos demais detalhes da planta. Outros itens da projetada para a edificação e áreas de risco,
planta na cor vermelha podem ser incluídos desde constante nas respectivas Instruções Técnicas:
50
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
51
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
52
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
e) indicar o reservatório de incêndio e sua capaci- 17) Sistema de resfriamento para líquidos e gases
dade; inflamáveis e combustíveis (IT nº 24):
f ) indicar a bomba de incêndio principal e jockey a) indicar as instalações, tanques, cilindros ou esfe-
(quando houver) com indicação de pressão, va- ras de GLP;
zão e potência; b) indicar qual tanque é considerado o de maior
g) quando forem usadas mangueiras de incêndio risco para efeito de cálculo;
e esguichos com comprimentos e requintes c) indicar os tanques considerados vizinhos ao tan-
diferentes, devem ser indicadas as respectivas que de maior risco;
medidas ao lado do símbolo do hidrante; d) indicar as taxas de vazão para o resfriamento do
h) deve constar a perspectiva isométrica completa tanque em chamas e tanques vizinhos;
(sem escala e com cotas); e) indicar as áreas dos costados e tetos dos tanques
i) deve constar o detalhe da sucção quando o re- considerados no cálculo hidráulico;
f ) indicar a vazão e pressão das bombas de incêndio;
servatório for subterrâneo ou ao nível do solo;
g) indicar a capacidade e a localização do reservató-
j) quando o sistema de abastecimento de água for
rio de incêndio;
através de fonte natural (lago, lagoa, açude etc.),
h) indicar os canhões monitores, aspersores, bomba
indicar a sua localização;
de incêndio e registro de recalque;
l) juntar o memorial de cálculo do sistema de hi- i) apresentar quadro que contenha as seguintes
drantes. informações:
I. indicação do tanque;
16) Sistema de chuveiros automáticos (IT nº 23): II. produto armazenado;
a) localização das bombas do sistema com indicação III. volume;
da pressão, vazão e potência; IV. ponto de fulgor;
b) a área de aplicação dos chuveiros hachurada para V. diâmetro e altura do tanque.
os respectivos riscos; j) juntar o memorial de cálculo do sistema de res-
c) os tipos de chuveiros especificados; friamento.
d) localização dos cabeçotes de testes;
e) área de cobertura e localização das válvulas de 18) Sistema de proteção por espuma (IT nº 25):
governo e alarme (VGA) e dos comandos secun- a) indicar os esguichos lançadores ou proporciona-
dários (CS); dores e canhões monitores;
f ) localização do painel de alarme; b) indicar os reservatórios do extrato formador
g) locais onde foram substituídos os chuveiros por de espuma (EFE), indicando volume e forma de
detectores de incêndio; armazenagem;
h) deve constar o esquema isométrico somente da c) indicar as câmaras de espuma;
tubulação envolvida no cálculo; d) deve constar o esquema isométrico somente da
i) toda a tubulação abrangida pelo cálculo deve ter tubulação envolvida no cálculo;
seu diâmetro e comprimento cotado no esque- e) indicar as especificações dos equipamentos en-
ma isométrico; volvidos no cálculo;
j) devem ser apresentadas todas as tubulações de f ) definição do maior risco a proteger;
distribuição com respectivos diâmetros; g) juntar o memorial de cálculo do sistema de pro-
l) devem ser indicados os pontos de chuveiros au- teção por espuma.
tomáticos em toda a edificação e áreas de risco;
19) Sistema fixo de gases para combate a incên-
m) localização do registro de recalque;
dio (IT nº 26):
n) quando o sistema de abastecimento de água for a) indicar a botoeira alternativa para acionamento
através de fonte natural (lago, lagoa, açude etc.), do sistema fixo;
indicar a sua localização; b) indicar a botoeira de desativação do sistema de
o) indicar o dispositivo responsável pelo aciona- gases;
mento do sistema no barrilete, bem como a c) indicar a central do sistema de detecção e alarme
localização do acionador manual alternativo da de incêndio;
bomba de incêndio em local de supervisão pre- d) indicar os detectores de incêndio;
dial com permanência humana constante; e) indicar a bateria de cilindros de gases;
p) indicar a capacidade e localização do reservató- f ) indicar as áreas protegidas pelo sistema fixo de
rio de incêndio; gases;
q) juntar o memorial de cálculo do sistema de chu- g) indicar o tempo de retardo para evacuação do
veiros automáticos; local;
53
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
h) deve constar o esquema isométrico somente da 23) Fogos de artifício (IT nº 30):
tubulação envolvida no cálculo; a) croqui das edificações limítrofes (ocupação
i) juntar o memorial de cálculo do sistema de gases identificada) num raio de 100 m;
limpos e CO2. b) detalhe em planta das espessuras das paredes, la-
jes de cobertura, telhados, pisos, dentre outros.
20) Armazenagem de líquidos inflamáveis e com-
bustíveis (IT nº 27): 24) Heliponto e heliporto (IT nº 31):
a) indicar os tanques, instalações, cilindros ou esfe- a) sinalização do heliponto conforme previsto na
ras considerados de maior risco para elaboração respectiva IT;
dos cálculos; b) indicar a capacidade de carga do heliponto.
b) indicar tipo de tanque (elevado, subterrâneo, ver-
tical ou horizontal); 25) Cobertura de sapé, piaçava e similares (IT nº
c) indicar tipo de superfície do tanque (teto flutuan- 33):
te ou fixo); a) especificar qual o tipo de cobertura utilizada;
d) afastamentos entre tanques, edificações, vias pú- b) afastamentos dos limites do terreno e de postos
blicas, limites de propriedades e dimensões das de abastecimento de combustíveis, gases inflamá-
bacias de contenção; veis, fogos de artifício ou seus depósitos;
e) o produto químico, sua capacidade armazenada e c) localização de fogões, coifas e similares;
ponto de fulgor; d) localização da central de GLP (quando houver).
f ) distribuição dos hidrantes, canhões monitores,
26) Hidrante de coluna (IT nº 34):
aspersores, bomba de incêndio, capacidade e
a) posicionamento dos hidrantes;
localização da reserva de incêndio, registro de
b) o raio de ação do hidrante;
recalque e forma de acionamento do sistema;
c) a vazão dos hidrantes;
g) indicar a pressão manométrica medida no topo
d) o traçado da rede de água que abastece os hi-
do tanque para que se possa utilizar as tabelas de
drantes com indicação de seus diâmetros.
afastamentos;
h) juntar a planilha de cálculos utilizadas no dimen- 27) Túnel rodoviário (IT nº 35):
sionamento da proteção dos tanques. a) indicar a interligação dos túneis paralelos (quan-
do for o caso);
21) Manipulação, armazenamento, comercializa- b) indicar o sistema de exaustão;
ção e utilização de gás liquefeito de petróleo c) indicar as defensas das laterais do túnel;
(GLP) (IT nº 28): d) indicar os detalhes dos corrimãos;
a) localização da central de GLP; f ) indicar as áreas de refúgio (quando houver);
b) indicar a capacidade dos cilindros, bem como da g) indicar as rotas de fuga e as saídas de emergência;
capacidade total da central; h) indicar as medidas de segurança contra incêndio
c) afastamentos das divisas de terrenos, áreas edifi- adotadas;
cadas no mesmo lote e locais de risco; i) indicar o sistema de drenagem de líquidos e ba-
d) local de estacionamento do veículo abastecedor, cias de contenção;
quando o abastecimento for a granel; j) indicar o sistema de comunicação interno;
e) sistema de proteção da central; l) indicar o sistema de circuito interno de televisão.
f ) localização do botijão e das aberturas previstas
para ventilação (caso de área interna em unidade 28) Pátios de contêineres (IT nº 36):
habitacional quando permitido pela Instrução Indicar as áreas de segregação de cargas e respectivas
Técnica) e forma de instalação. proteções.
54
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
30) Proteção contra incêndio em cozinha profis- f ) o ato de anulação deve ser comunicado ao
sional (IT nº 38): proprietário/responsável pelo uso, responsável técni-
a) indicar o caminhamento dos dutos de exaustão; co, Prefeitura Municipal e, na hipótese da alínea “c”,
b) indicar o sistema fixo de extinção a ser instalado, ao Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e
quando for o caso. Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP);
g) havendo indício de crime, o responsável pelo
5.1.1.4 Apresentação do Projeto Técnico para Serviço de Segurança Contra Incêndio deve co-
avaliação junto ao CBPMESP municar o fato ao Ministério Público.
a) o Projeto Técnico deve ser apresentado na seção
5.1.1.7 Substituição ou atualização do Projeto
de protocolo do Serviço de Segurança Contra
Técnico
Incêndio do CBPMESP, em no mínimo duas vias
e no máximo três vias;
5.1.1.7.1 Substituição do Projeto Técnico:
b) o interessado deve comparecer ao CBPMESP
com o comprovante de pagamento dos emolu- A edificação e áreas de risco que se enquadrar dentro
mentos referentes ao serviço de análise; de uma das condições abaixo relacionadas deve ter o seu
c) o pagamento dos emolumentos realizado através Projeto Técnico substituído:
de compensação bancária que apresentar irregu- a) ampliação de área construída que implique o
laridades de quitação junto ao Serviço de Segu- redimensionamento dos elementos das saídas de
rança Contra Incêndio deve ter seu processo de emergência, tais como tipo e quantidade de esca-
análise interrompido; das, acessos, portas, rampas, lotação e outros;
d) o processo de análise deve ser reiniciado quando b) ampliação de área construída que implique o
a irregularidade for sanada. redimensionamento do sistema hidráulico de
segurança contra incêndio existente, tais como:
5.1.1.5 Prazos de análise
pressão, vazão, potência da bomba de incêndio e
a) o Serviço de segurança contra incêndio tem o reserva de incêndio;
prazo máximo de 30 (trinta) dias para analisar o c) ampliação de área que implique a adoção de nova
Projeto Técnico; medida de segurança contra incêndio (a medida
b) o Projeto Técnico deve ser analisado conforme não era prevista anteriormente);
ordem cronológica de entrada; d) a mudança de ocupação da edificação e áreas
c) a ordem do item anterior pode ser alterada para de risco com ou sem agravamento de risco que
o atendimento das ocupações ou atividades tem- implique a ampliação das medidas de segurança
porárias ou interesse da administração pública, contra incêndio existentes e/ou exigência de
conforme cada caso. nova medida de segurança contra incêndio;
e) a mudança de leiaute da edificação e áreas de
5.1.1.6 Cassação risco que implique a adoção de nova medida de
a) a qualquer tempo o CBPMESP pode anular o segurança ou torne ineficaz a medida de seguran-
Projeto Técnico que não tenha atendido todas ça prevista no Projeto Técnico existente;
as exigências da legislação vigente à época da f ) o aumento da altura da edificação e áreas de
aprovação; risco que implique a adoção de nova medida de
b) o Projeto Técnico anulado deve ser substituído segurança contra incêndio e/ou redimensiona-
por novo Projeto Técnico baseado na legislação mento do sistema hidráulico de segurança contra
vigente à época da elaboração do Projeto Técni- incêndio existente e/ou rotas de fuga;
co anulado; g) sempre que, em decorrência de várias amplia-
c) constatada a inabilitação técnica do responsável ções ou diversas alterações, houver acúmulo de
técnico que atuou no Projeto Técnico para o ato plantas que dificultem a compreensão e o manu-
praticado, ao tempo da aprovação, deve ser pro- seio do Projeto Técnico por parte do Serviço de
cedida a anulação do Projeto Técnico; Segurança contra Incêndio, a decisão para subs-
d) o ato de anulação de Projeto Técnico deve ser tituição do Projeto Técnico cabe ao Comando da
publicado na Imprensa Oficial do Estado; Unidade ou chefe da Divisão de Atividades Técni-
e) o ato de anulação nos setores de segurança cas, em atenção a pedido fundamentado do chefe
contra incêndio dos Grupamentos de Bombei- do Serviço de Segurança Contra Incêndio.
ros do Interior do Estado pode ser publicado na
5.1.1.7.2 Atualização do Projeto Técnico:
imprensa oficial local, onde houver, e nas demais
hipóteses seguir o princípio da publicidade pre- a) é a complementação de informações ou altera-
visto na legislação comum; ções técnicas relativas ao Projeto Técnico apro-
55
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
vado, por meio de documentos encaminhados 5.1.2.3 Apresentação para solicitação de vistoria
ao Serviço de Segurança Contra Incêndio, via
a) o Projeto Técnico Simplificado deve ser apresen-
Formulário para Atendimento Técnico, que ficam
tado por meio de sua pasta na seção de protoco-
apensos ao Projeto Técnico;
lo do Serviço de Segurança contra Incêndio;
b) são aceitas as modificações ou complementações
desde que não se enquadrem nos casos previstos b) o interessado deve comparecer ao Corpo de
no item 5.1.1.7.1– Substituição do Projeto Técnico. Bombeiros com o comprovante de pagamento
do emolumento correspondente;
c) o emolumento dá direito a uma vistoria e um re-
5.1.2 Projeto Técnico Simplificado
torno, caso haja comunicação de irregularidades.
5.1.2.1 Características da edificação e áreas de
5.1.2.4 Condições gerais
risco:
O Projeto Técnico Simplificado é utilizado para apresenta- a) o responsável pela edificação que se enquadre
ção das medidas de segurança contra incêndio das edifica- no presente procedimento poderá obter orien-
ções e áreas de risco com área construída de até 750 m² tações no Serviço de Segurança contra Incêndio
e/ou altura de até 6 m, nas condições abaixo: do Grupamento de Bombeiros quanto à pro-
teção necessária, podendo inclusive apresentar
a) edificação e áreas de risco na qual não se exija plantas para melhores esclarecimentos;
proteção por sistema hidráulico de combate a b) as edificações definidas no item 5.1.1 não podem
incêndio; ser apresentadas, para fins de regularização no
b) edificação que não necessite de proteção de suas CBPMESP, por meio de Projeto Técnico de Baixo
estruturas contra a ação do calor (IT nº 08 – Se-
Risco, Projeto Técnico, Projeto Técnico para Ins-
gurança estrutural nas edificações);
talação e Ocupação Temporária ou Projeto Téc-
c) posto de serviço e abastecimento cuja área cons-
nico para Ocupação Temporária em Edificação
truída não ultrapasse 750 m², excetuada a área de
Permanente.
cobertura exclusiva para atendimento de bomba
de combustível, conforme exigências do Decreto
Estadual nº 46.076/01; 5.1.3 Projeto Técnico de Baixo Risco (PTBR)
d) locais de revenda de gases inflamáveis cuja pro-
teção não exija sistemas fixos de combate a in- 5.1.3.1 Características da edificação e áreas de
cêndio, devendo ser observado os afastamentos risco:
e demais condições de segurança exigidos por O Projeto Técnico de Baixo Risco deve ser utilizado
legislação específica; para apresentação de forma simplificada das medidas de
e) locais com presença de inflamáveis com tanques segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco
ou vasos aéreos cuja proteção não exija siste- descritas abaixo:
mas fixos de combate a incêndio, devendo ser
observado os afastamentos e demais condições a) com área construída acima de 750 m² e inferior ou
de segurança exigidos por legislação específica; igual a 1.500 m², altura inferior ou igual a 12 m e com
g) locais de reunião de público cuja lotação não carga de incêndio inferior ou igual a 300 MJ/m²;
ultrapasse 100 (cem) pessoas e não exija sistema b) divisões F-2, F-3, F-4, F-6, F-8 e F-9 com as seguin-
fixo de combate a incêndio; tes características:
h) não é permitida a apresentação de PTS onde a 1) térrea (com ou sem mezanino);
edificação e áreas de risco haja a necessidade 2) área acima de 750 m² e inferior ou igual a
de comprovação da situação de separação entre 1.500 m²;
edificações e áreas de risco, conforme IT nº 07. 3) caminhamento máximo de 30 m para atingir a
saída;
5.1.2.2 Composição 4) lotação máxima de 1.500 pessoas;
a) pasta do Projeto Técnico em uma via; 5) saídas dimensionadas de acordo com Norma
b) cartão de identificação (Anexo A); ou Lei pertinente;
c) formulário de segurança contra incêndio para 6) portas de saídas de emergência com aberturas
PTS (Anexo C); no sentido de fuga, conforme Norma ou Lei
d) anotação de responsabilidade técnica (ART) do pertinente.
responsável técnico sobre os riscos específicos c) divisão G-3 (garagens e postos de serviço e abas-
existentes na edificação, instalação ou área de tecimento de combustíveis líquidos com tanques
risco, tais como: gases inflamáveis e vasos sob enterrados ou que possuam abastecimento de
pressão entre outros. combustíveis gasosos), cuja área esteja entre 750 m²
56
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
e 1.500 m², excetuada a área de cobertura exclusiva Segurança contra Incêndio deve ter seu processo
para atendimento das bombas de combustível. de análise interrompido;
d) não há necessidade de apresentação do esquema
5.1.3.2 Para todas as edificações, os subsolos devem ser isométrico da rede de hidrantes, memorial de cál-
destinados exclusivamente a estacionamento, sanitários culo e detalhes específicos, sendo apenas neces-
e/ou áreas frias. sária a identificação da capacidade da reserva de
5.1.3.3 Não é permitida a aplicação de PTBR nas edifica- incêndio e das características de pressão e vazão
ções e áreas de risco: da bomba de incêndio no memorial e plantas;
a) que necessitam de proteção de suas estruturas e) as características das demais medidas de seguran-
contra a ação do calor (IT nº 08 – Segurança ça contra incêndio previstas em planta devem ser
estrutural nas edificações); compatíveis com as padronizadas no formulário de
b) destinadas a comercialização, industrialização, segurança contra incêndio para PTBR (Anexo D);
manuseio ou depósito de gases ou líquidos f ) por se tratar de um processo para edificações
inflamáveis/combustíveis com tanques, cilindros de baixo risco, quando atendidas às exigências
ou vasos aéreos ou de superfície; do item 5.1.3.4 (composição), deve ser sempre
c) formadas por conjuntos habitacionais com múlti- aprovado (em primeira análise) e, se necessário,
plos blocos de prédios de apartamentos; o analisador deve emitir as orientações para a
d) onde a rota de fuga (escada) seja do tipo protegi- correta instalação dos sistemas e equipamentos
da enclausurada (EP) ou à prova de fumaça (PF); de segurança contra incêndio, de acordo com
e) pertencentes ao Grupo J com área total construí- formulário específico, conforme Anexo D.
da entre 750 m² e 1500 m²;
f ) quando da solicitação de isenção de alguma me- 5.1.4 Projeto Técnico para Instalação e
dida de segurança contra incêndio e Ocupação Temporária
g) onde necessite comprovar situação de separação
entre edificações e áreas de risco, conforme IT nº 5.1.4.1 Características da instalação
07. Instalações como circos, parques de diversão, feiras de
exposições, feiras agropecuárias, rodeios, shows artísticos,
5.1.3.4 Composição entre outros, devem ser desmontadas e transferidas para
a) pasta do Projeto Técnico em duas vias; outros locais após o prazo máximo de 6 (seis) meses, e
b) cartão de identificação (Anexo A); após este prazo a edificação e áreas de risco passam a ser
c) formulário de segurança contra incêndio para regidas pelas regras do item 5.1.1.
PTBR (Anexo D);
d) planta das medidas de segurança contra incêndio 5.1.4.2 Composição
(Anexo G); a) cartão de identificação, conforme Anexo A;
e) procuração do proprietário, quando este transfe- b) pasta do Projeto Técnico;
rir seu poder de signatário; c) formulário de segurança contra incêndio de Pro-
f ) anotação de responsabilidade técnica (ART) do jeto Técnico, conforme Anexo B;
responsável técnico pela elaboração do Projeto d) procuração do proprietário, quando este trans-
Técnico de Baixo Risco, que deve ser juntada na ferir seu poder de signatário;
via arquivada no Serviço de Segurança contra e) ART do responsável técnico sobre:
Incêndio. 1) lona de cobertura com material específico,
conforme determinado na IT nº 10 para ocu-
5.1.3.5 Apresentação do PTBR para avaliação
pação com lotação superior a 100 pessoas;
junto ao CBPMESP
2) arquibancadas e arenas desmontáveis;
a) o PTBR deve ser apresentado na seção de pro- 3) brinquedos de parques de diversão;
tocolo do Serviço de Segurança contra Incêndio 4) palcos;
do CBPMESP em no mínimo duas vias e no má- 5) armações de circos;
ximo três vias; 6) instalações elétricas;
b) o interessado deve comparecer ao CBPMESP 7) outras montagens mecânicas ou eletroeletrô-
com o comprovante de pagamento dos emolu- nicas;
mentos referentes ao serviço de análise; 8) grupo motogerador.
c) o pagamento dos emolumentos realizado atra- f ) Planta das medidas de segurança contra incêndio
vés de compensação bancária que apresentar ou planta de instalação e ocupação temporária, a
irregularidades de quitação junto ao Serviço de critério do interessado.
57
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
5.1.4.3 Planta de instalação e ocupação g) nos demais municípios, em cada vez que for
temporária montada a instalação ou ocupação, não há ne-
cessidade de se refazer a documentação, exceto
A planta deve conter:
o cartão de identificação, o formulário de segu-
a) toda a área contendo as cotas de todos os pe-
rança contra incêndio e a ART. Esses documentos,
rímetros, áreas e larguras das saídas em escala
juntamente com a pasta, devem ser apresentados
padronizada;
no Serviço de Segurança contra Incêndio, onde
b) lotação da edificação e áreas de risco;
devem ser conferidos e liberados para a realiza-
c) a indicação de todas as dependências, áreas de
ção da vistoria;
risco, arquibancadas, arenas e outras áreas desti-
h) a pasta deve ser devolvida ao interessado que
nadas a permanência de público, instalações, equi-
deve apresentá-la ao vistoriador quando da reali-
pamentos, brinquedos de parques de diversões,
zação da vistoria no local;
palcos, centrais de gases inflamáveis, enfim, tudo
i) devido à peculiaridade do tipo de instalação ou
o que for fisicamente instalado, sempre com a
ocupação, o Serviço de Segurança Contra Incên-
identificação das medidas da respectiva área;
dio pode declinar do princípio da cronologia e
d) os símbolos gráficos dos sistemas e equipamen-
realizar a análise no menor prazo possível.
tos de segurança contra incêndio conforme IT
04 - Símbolos gráficos para projeto de segurança
contra incêndio; 5.1.5 Projeto Técnico de Ocupação
e) a apresentação em folha tamanho até A1, à caneta Temporária em Edificação Permanente
ou por meios digitais, assinada pelo proprietário É o procedimento adotado para evento temporário em
e responsável técnico. edificação e áreas de risco permanente e deve atender às
seguintes exigências:
5.1.4.4 Apresentação para avaliação junto ao a) o evento temporário deve possuir o prazo máxi-
CBPMESP mo de 6 (seis) meses de duração;
a) o Projeto Técnico deve ser apresentado na seção b) a edificação e áreas de risco permanente deve
de protocolo do Serviço de Segurança contra atender às medidas de segurança contra incên-
Incêndio do Corpo de Bombeiros, em duas vias; dio previstas no Decreto Estadual nº 46.076/01,
b) a pasta contendo a documentação deve ser for- juntamente com as exigências para a atividade
mada quando do início das atividades ou quando temporária que se pretende nela desenvolver;
da primeira vez que houver presença no Estado c) a edificação e áreas de risco permanente deve
de São Paulo. Isso se fará diante do Serviço de Se- estar devidamente regularizada junto ao CBP-
gurança contra Incêndio do Corpo de Bombeiros MESP;
com atribuições no município; d) se for acrescida uma instalação temporária em
c) nesta primeira ocasião, o Serviço de Segurança área externa junto da edificação e áreas de risco
Contra Incêndio deve orientar o interessado permanente, esta instalação deve ser regularizada
sobre todas as condições de segurança contra de acordo com o item 5.1.1;
incêndio exigidas, bem como, a respectiva docu- e) se no interior da edificação e áreas de risco
mentação necessária; permanente for acrescida instalação temporária,
d) completada a orientação, todos os documentos tais como boxe, estande, entre outros, prevalece
devem receber carimbo padrão de aprovação, a proteção da edificação e áreas de risco per-
sendo que uma das pastas deve ser devolvida ao manente desde que atenda aos requisitos para a
interessado e a outra pasta deve ficar arquivada atividade em questão.
no Serviço de Segurança Contra Incêndio do
5.1.5.1 Composição
município de origem;
e) a pasta do interessado deve acompanhar a ins- Conforme seções 5.1.1.2 e/ou 5.1.4.2.
talação ou a ocupação em todo o Estado de
São Paulo e deve ser apresentada no Serviço de 5.1.5.2 Apresentação do procedimento para
Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bom- avaliação junto ao CBPMESP
beiros da localidade, em toda solicitação de nova Conforme seções 5.1.1.3 ou 5.1.4.4.
vistoria;
f ) depois de instalada toda a proteção exigida deve
5.1.6 Disposições gerais para apresentação
ser realizada a vistoria e emitido o respectivo
de Projeto Técnico
Auto de Vistoria, caso não haja irregularidades,
com validade somente para o endereço onde es- a) cada medida de segurança contra incêndio deve
teja localizada a instalação na época da vistoria; ser dimensionada conforme o critério existente
58
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
em uma única norma, vedando o uso de mais de m) a apresentação de Projeto Técnico ao Serviço
um texto normativo para uma mesma medida de de Segurança Contra Incêndio, enquadrado na
segurança contra incêndio; tabela 4 do Decreto Estadual nº 46.076/01, deve
b) é permitido o uso de norma estrangeira quando seguir os critérios de apresentação estabelecidos
o sistema de segurança estabelecido oferecer nesta Instrução Técnica;
melhor nível de segurança; n) o pagamento do emolumento de análise dá
c) se o responsável técnico fizer uso de norma es- direito a realização de quantas análises forem
trangeira, deverá apresentá-la obrigatoriamente necessárias dentro do período de um ano a con-
anexada ao Projeto Técnico no ato de sua entre- tar da data de emissão do primeiro relatório de
ga para análise; irregularidades;
d) a norma estrangeira deve ser apresentada sem- o) Nos casos de extravio do protocolo de análise, o
pre em seu texto total e traduzida para a língua responsável técnico, proprietário ou responsável
portuguesa, por um de tradutor juramentado; pelo uso deve encaminhar uma solicitação por
e) a medida de segurança contra incêndio não exi- escrito ou Formulário para Atendimento Técnico
gida ou dimensionada acima dos parâmetros nor- (FAT) ao Serviço de Segurança contra Incêndio,
matizados deve ser orientada por escrito, pelo esclarecendo o fato ocorrido.
analista, ao proprietário ou responsável pelo uso,
quanto a não obrigatoriedade daquela medida ou 5.2 Procedimentos de vistoria
parte dela;
f) devem ser adotados todos os modelos de do- 5.2.1 Solicitação de vistoria
cumentos exemplificados nas Instruções Téc- 5.2.1.1 A vistoria do Serviço de Segurança contra Incên-
nicas para apresentação nos Projetos Técnicos, dio do CBPMESP na edificação e áreas de risco é realizada
porém, é permitida a fotocópia e a reprodução mediante solicitação do proprietário, responsável pelo
por meios eletrônicos, dispensando símbolos e uso ou responsável técnico com a apresentação dos do-
brasões neles contidos; cumentos constantes do item 5.2.5.
g) todas as páginas dos documentos onde não haja
campo para assinatura devem ser rubricadas pelo 5.2.1.2 Qualquer pessoa munida dos documentos pré-
responsável técnico e proprietário ou responsá- estabelecidos pode protocolar a solicitação de vistoria da
vel pelo uso; edificação e áreas de risco.
h) quando for emitido relatório de irregularidades
5.2.1.3 O interessado solicita o pedido de vistoria na
constatadas na análise do Projeto Técnico pelo seção de protocolo do Serviço de Segurança contra In-
Serviço de Segurança contra Incêndio, o interes- cêndio do Corpo de Bombeiros indicando o número do
sado deve encaminhar resposta circunstanciada, último Projeto Técnico aprovado.
por meio de carta resposta sobre os itens emiti-
dos, esclarecendo as providências adotadas para 5.2.1.4 Caso o interessado não saiba informar o número
que o Projeto Técnico possa ser reanalisado pelo do Projeto Técnico, o Serviço de Segurança contra Incên-
Serviço de Segurança contra Incêndio até a sua dio deve realizar a pesquisa pelo endereço.
aprovação final;
i) quando houver a discordância do interessado em 5.2.1.5 É facultativa a assinatura da ART pelo contratante
(proprietário ou responsável pelo uso) e obrigatória pelo
relação aos itens emitidos pelo Serviço de Segu-
responsável técnico.
rança Contra Incêndio e esgotadas as argumen-
tações técnicas na fase de análise, o interessado 5.2.1.6 Podem ser apresentadas cópias dos documentos
pode solicitar recurso em Comissão Técnica, especificados nos itens 5.2.5.1.
conforme item 5.5;
j) a edificação e áreas de risco com área de cons- 5.2.1.7 Deve ser recolhido o emolumento junto a ins-
trução inferior a 100 m2, com saída direta para tituição bancária estadual autorizada de acordo com a
a via pública, é dispensável da apresentação de área construída especificada no Projeto Técnico a ser
Projeto Técnico junto ao Corpo de Bombeiros, vistoriado.
exceto os locais de reunião de público e locais
5.2.1.8 O pagamento dos emolumentos realizado através
que contenham a presença de produtos perigo-
de compensação bancária que apresentar irregularidades
sos, inflamáveis e/ou fogos de artifício; de quitação junto ao Serviço de Segurança contra Incên-
l) o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve dio deve ter seu processo de vistoria interrompido.
orientar o interessado para cumprimento das
disposições do Decreto Estadual nº 46.076/01 5.2.1.9 O processo de vistoria deve ser reiniciado quando
no caso da letra anterior); a irregularidade for sanada.
59
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
60
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
5.2.2.9 Quando ocorrer a necessidade do primeiro re- o nome de um profissional, obedecida a ordem alfabética,
torno da vistoria na edificação e áreas de risco devido seguido do termo “e outros”.
às irregularidades constatadas em vistoria anterior, o
5.2.3.4 A retirada do AVCB no protocolo do Serviço de
interessado deve apresentar na seção de protocolo o
Segurança Contra Incêndio só é permitida com a apresen-
último relatório de vistoria (original ou cópia) emitido
tação do respectivo protocolo de vistoria.
pelo vistoriador ou solicitar através de correio eletrônico
ou por meio de sistema informatizado desenvolvido para 5.2.3.5 Nos casos de extravio do protocolo da vistoria, o
esta finalidade. responsável técnico, proprietário ou responsável pelo uso
deve encaminhar uma solicitação por escrito ou Formulá-
5.2.2.10 Caso a solicitação do retorno de vistoria seja rio para Atendimento Técnico (FAT) ao Serviço de Segu-
realizada diretamente no Serviço de Segurança Contra rança Contra Incêndio, esclarecendo o fato ocorrido.
Incêndio, com a apresentação do relatório de irregulari-
dades da vistoria (original ou cópia) ou o protocolo de 5.2.3.6 Nos casos de extravio da primeira via do AVCB,
desde que o prazo de validade não tenha expirado, deve
vistoria, estes devem ser carimbados pelo Serviço de Se-
o proprietário ou responsável pelo uso encaminhar uma
gurança, comprovando a solicitação de nova vistoria.
solicitação por escrito ou FAT ao Serviço de Segurança
5.2.2.11 O responsável apresentará suas argumentações Contra Incêndio esclarecendo o motivo do pedido, onde
por meio do Formulário para Atendimento Técnico, de- o respectivo Serviço de Segurança deve emitir a fotocópia
vidamente fundamentadas nas referências normativas, com autenticação do Corpo de Bombeiros.
quando houver discordância do relatório emitido pelo 5.2.3.7 A via original do AVCB deve ser devolvida ao
vistoriador ou havendo necessidade de regularização de Serviço de Segurança Contra Incêndio quando houver a
alguma pendência. necessidade de reemissão por mudança de dados apre-
sentados erroneamente pelo interessado
5.2.2.12 As medidas de segurança contra incêndios instala-
dos na edificação e áreas de risco e não previstas no Projeto 5.2.3.8 O AVCB somente pode ser emitido para edifi-
Técnico podem ser aceitos como medidas adicionais de se- cação e áreas de risco que tenha todas as medidas de
gurança, desde que não interfiram na cobertura das medidas segurança contra incêndio instaladas e em funcionamento,
originalmente previstas no Projeto Técnico.Tais medidas não de acordo com o Projeto Técnico aprovado.
precisam seguir os parâmetros previstos em normas, porém,
5.2.3.9 Após a emissão do AVCB para a edificação e áreas
se não for possível avaliar no local da vistoria a interferência de risco o responsável pelo uso e/ou proprietário deve
da medida de proteção adicional, o interessado deve esclare- manter o AVCB original ou cópia na entrada da edificação
cer posteriormente por meio de Formulário de Atendimen- e áreas de risco em local visível ao público.
to Técnico (FAT) a medida adotada para avaliação no Serviço
de Segurança Contra Incêndio. 5.2.3.10 Quando houver edificação e áreas de risco onde
seja solicitado a emissão de AVCB para áreas construídas
5.2.2.13 Em local de reunião de público, o responsável e endereços distintos, dentro do mesmo Projeto Técnico,
pelo uso e/ou proprietário deve manter, na entrada da podem ser emitidos os AVCB para as respectivas áreas.
edificação e áreas de risco, uma placa indicativa contendo
5.2.3.11 Os AVCB devem ser emitidos especificando a
a lotação máxima permitida.
área total aprovada no Projeto Técnico e a área parcial
referente a subdivisão de área requerida.
5.2.3 Emissão do Auto de Vistoria do
CBPMESP
5.2.4 Cassação do Auto de Vistoria do
5.2.3.1 Após a realização da vistoria na edificação e áre- CBPMESP
as de risco e aprovação pelo vistoriador, deve ser emitido
5.2.4.1 Quando constatado pelo CBPMESP que ocor-
pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio o respectivo
Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). reram alterações prejudiciais nas medidas de segurança
contra incêndio da edificação e áreas de risco que possua
5.2.3.2 O responsável técnico que deve ter seu nome AVCB com prazo de validade em vigência, deve ser ins-
incluso no Auto de Vistoria deve ser o profissional que taurado o procedimento administrativo pelo Serviço de
se responsabilizou pela emissão da ART das medidas de Segurança Contra Incêndio, verificando a necessidade ou
segurança contra incêndio. não da cassação do AVCB.
5.2.3.3 Quando houver mais de um responsável técnico 5.2.4.2 Para a avaliação da irregularidade constatada na
pelas medidas de segurança contra incêndios existentes instalação ou funcionamento da medida de segurança con-
na edificação e áreas de risco, apenas é incluído no AVCB tra incêndio deve ser levado em consideração a possibili-
61
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
dade da reparação imediata e ininterrupta pelo proprietá- ser emitida para os serviços específicos de instalação e/ou
rio ou responsável pelo uso, respeitando a complexidade manutenção das medidas de segurança contra incêndio
da medida de segurança. previstas na edificação e áreas de risco.
5.2.4.3 Verificado que o proprietário e/ou responsável 5.2.5.1.2 A Anotação de Responsabilidade Técnica de
pelo uso da edificação e áreas de risco não tomou as pro- instalação é exigida quando da solicitação da primeira
vidências necessárias para a reparação da irregularidade, o vistoria da edificação e áreas de risco.
Serviço de Segurança contra Incêndio deve emitir ofício
ao interessado informando a cassação do AVCB. 5.2.5.1.3 A Anotação de Responsabilidade Técnica de
manutenção é exigida quando da renovação do Auto de
5.2.4.4 O proprietário ou responsável pelo uso poderá Vistoria do Corpo de Bombeiros.
recorrer do ato de cassação por meio de recurso junto
ao Serviço de Segurança contra Incêndio do Corpo de 5.2.5.1.4 Pode ser emitida uma única ART, quando
Bombeiros. houver apenas um responsável técnico pelas medidas de
segurança contra incêndio instaladas.
5.2.4.5 Constatadas as alterações nas medidas de se-
gurança contra incêndio, previstas no Projeto Técnico 5.2.5.1.5 Podem ser emitidas várias ART desmembradas
aprovado de acordo com a legislação pertinente, que ve- com as respectivas responsabilidades por medidas especí-
nham a diminuir as condições de segurança da edificação ficas, quando houver mais de um responsável técnico pelas
e áreas de risco e que não foram sanadas no prazo estipu- medidas de segurança contra incêndio instaladas.
lado pelo Serviço de Segurança contra Incêndio, deve ser
providenciada a cassação do AVCB, publicando o ato no 5.2.5.2 Atestado de brigada contra incêndio
Diário Oficial do Estado, na imprensa local ou outros. Documento que atesta que os ocupantes da edificação re-
ceberam treinamentos teóricos e práticos de prevenção e
5.2.4.6 A Prefeitura e o Ministério Público devem ser
combate a incêndio.
informados, por ofício, sobre o ato de cassação do AVCB,
após a conclusão do procedimento.
5.2.5.3 Plano de intervenção de incêndio (quando
da renovação do AVCB)
5.2.5 Documentos necessários para a solicitação
de vistoria de acordo com o risco e/ou medida de Plano estabelecido em função dos riscos da edificação e
segurança existente na edificação e áreas de risco áreas de risco para definir a melhor utilização dos recur-
sos materiais e humanos em uma situação de emergência.
5.2.5.1 Anotação de Responsabilidade Técnica:
a) de instalação e/ou de manutenção das medi- 5.2.5.4 Termo de responsabilidade das saídas de
das de segurança contra incêndio (hidrantes e emergência
mangotinhos, iluminação de emergência, alarme Documento que atesta que as portas de saídas de emer-
de incêndio, extintores, saídas de emergência, gência da edificação estão instaladas com sentido de
sinalização de emergência e compartimentação abertura no fluxo da rota de fuga e permanecem abertas
horizontal e vertical; durante a realização do evento.
b) de instalação e/ou de manutenção dos sistemas
de utilização de gases inflamáveis; 5.2.5.5. Atestado de abrangência do grupo
c) de instalação e/ou manutenção do grupo moto- motogerador (GMG)
gerador;
d) de instalação e/ou manutenção do sistema de Documento que contém informações sobre a abrangên-
pressurização da escada de segurança; cia, autonomia e automatização.
e) de instalação e/ou manutenção do revestimento dos
elementos estruturais protegidos contra o fogo; 5.2.5.6. Atestado do emprego de materiais de
f) de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão; acabamento e revestimento
g) de instalação e/ou de manutenção dos sistemas Documento que atesta o emprego dos materiais de re-
de chuveiros automáticos; vestimento e acabamento existentes, conforme anexo Q
h) de instalação e/ou manutenção do sistema de e tabela A da IT nº 10 - Controle de materiais de acaba-
detecção de incêndio; mento e revestimento.
i) de instalação e/ou manutenção do sistema de
controle de fumaça; 5.2.5.7. Memorial de Segurança contra Incêndio
j) de instalação e/ou manutenção do emprego de das Estruturas
material de acabamento e revestimento.
Memorial descritivo dos cálculos realizados para dimen-
5.2.5.1.1 A Anotação de Responsabilidade Técnica deve sionamento dos revestimentos das estruturas contra ação
62
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
do calor e outros conforme IT nº 08 - Segurança estrutu- encaminhadas por meio de Formulário para Atendimento
ral nas edificações. Técnico juntamente com cópias de documentos autenti-
cadas que comprovem o teor da solicitação.
5.2.6 Modelos 5.2.8.3 O interessado deve comparecer na Unidade do
1.1.1.1 Atestado de brigada contra incêndio (anexo L). CBPMESP com atribuição no município onde se localiza a
edificação e áreas de risco com o comprovante do paga-
1.1.1.2 Termo de responsabilidade das saídas de emer- mento do emolumento referente ao serviço de vistoria.
gência (Anexo O).
5.2.8.4 O pagamento do emolumento de vistoria dá
1.1.1.3 Atestado de abrangência do grupo motogerador direito a realização de uma vistoria e de um retorno
(Anexo P). de vistoria, caso sejam constatadas irregularidades pelo
vistoriador.
1.1.1.4 Atestado do emprego de materiais de acaba-
5.2.8.5 O prazo máximo para realização de vistoria pelo
mento e revestimento (Anexo Q).
Serviço de Segurança contra Incêndio é de 30 (trinta) dias.
1.1.1.5 Memorial de segurança contra incêndio das es-
5.2.8.6 O prazo máximo para solicitação de retorno de
truturas (Anexo S) vistoria é de 6 (seis) meses a contar da data de emissão
do relatório de vistoria apontando as irregularidades. Após
5.2.7 Prazos de auto de vistoria este prazo é exigido o recolhimento de novo emolumento.
5.2.7.1 O AVCB terá prazo de validade de 3 (três) anos. 5.2.8.7 Não deve ser recolhido novo emolumento, quan-
do o retorno de vistoria for provocado pelo Serviço de
5.2.7.2 Para a edificação e áreas de risco cuja ocupação
Segurança contra Incêndio.
seja de local de reunião de público, o AVCB deve ter prazo
de validade de 2 (dois) anos. 5.2.8.8 Ficam dispensados do pagamento de emolumentos:
5.2.7.3 Para edificação e áreas de risco que esteja deso- a) órgão da administração pública direta (municipal,
cupada e que não possa ser fornecido o Atestado de Bri- estadual e federal);
gada contra incêndios, o AVCB deve ter prazo de validade b) entidade filantrópica declarada oficialmente
de 1 (um) ano. como de utilidade pública (asilo, creche, entre
outros);
5.2.7.4 Para Projeto Técnico de Instalação e Ocupação c) outros que as legislações determinarem.
Temporária e Projeto Técnico de Ocupação Temporária em
5.2.8.9 As entidades citadas no item 5.2.8.8 ficam dis-
Edificação Permanente, o prazo de validade do AVCB deve
pensadas de pagamento de emolumentos, devendo en-
ser para o período da realização do evento, não podendo caminhar o pedido por escrito ao Corpo de Bombeiros
ultrapassar o prazo máximo de 6 (seis) meses e só deve ser solicitando tal dispensa.
válido para o endereço onde foi efetuada a vistoria.
5.2.8.10 O proprietário e/ou responsável pelo uso da
5.2.7.5 Quando houver a necessidade de cancelar o edificação e áreas de risco é responsável pela manutenção
AVCB emitido para retificação de dados, o prazo de vali- e funcionamento das medidas de segurança contra incên-
dade do novo AVCB deve se restringir ao mesmo período dio sob pena de cassação do AVCB, conforme previsto no
de validade emitido no AVCB cancelado, mediante devolu- art. 18 do Decreto Estadual nº 46.076/01.
ção do AVCB original.
5.3 Formulário para atendimento
5.2.7.6 Para edificação e áreas de risco com ocupação
técnico
mista, onde haja local de reunião de público, cuja lotação
seja superior a 100 pessoas, o prazo de validade do AVCB 5.3.1 O Formulário para Atendimento
é de 2 (dois) anos. Técnico deve ser utilizado nos seguintes
casos:
5.2.8 Disposições gerais da vistoria a) para solicitação de substituição e retificação do
5.2.8.1 Para renovação do AVCB, o responsável deve so- AVCB;
licitar nova vistoria ao Corpo de Bombeiros. b) para solicitação de retificação de dados do Pro-
jeto Técnico;
5.2.8.2 As alterações de dados referentes ao Projeto c) para esclarecimento de dúvida quanto a procedi-
Técnico, que não impliquem a substituição, devem ser mentos administrativos e técnicos;
63
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
d) para solicitação de revisão de ato praticado pelo 5.4.2 Prazo de solicitação de vistoria por
Serviço de Segurança Contra Incêndio (relató- autoridade pública
rios de vistorias);
e) para atualização de Projeto Técnico; A contar da data de entrada do ofício no Serviço de Segu-
f ) outras situações a critério do Serviço de Segu- rança Contra Incêndio do CBPMESP, a administração deve
rança contra Incêndio.
responder nos prazos legais das requisições e as demais
5.3.1.1 O interessado quando do preenchimento do For- solicitações em 30 (trinta) dias.
mulário para Atendimento Técnico deve propor questão
específica sobre a aplicação da legislação, ficando vedado
5.5 Comissão Técnica
as perguntas genéricas que deixem a cargo do Serviço
de Segurança contra Incêndio quanto à busca da solução 5.5.1 A Comissão Técnica do CBPMESP é o instrumento
específica. administrativo em grau de recurso que funciona como
instância superior de decisão de assunto relacionado ao
5.3.1.2 Durante a fase de análise do Projeto Técnico, Serviço de Segurança Contra Incêndio.
quando da necessidade de responder ao Serviço de Se-
gurança contra Incêndio sobre qualquer irregularidade ou 5.5.2 A Comissão Técnica é utilizável nas fases de análise,
dúvida, a comunicação deve ser feita por carta resposta, vistoria ou quando há necessidade de estudo de casos es-
anexada no interior do Projeto Técnico. peciais como forma de garantir ao interessado a manuten-
ção de exigências de futuro Projeto Técnico, a exemplo de:
5.3.2 Apresentação a) solicitação de isenção de medidas de segurança
A solicitação do interessado pode ser feita conforme contra incêndio;
Anexo J ou modelo semelhante confeccionado com re- b) utilização de normas internacionais;
cursos da informática, datilografado ou manuscrito com c) utilização de novos sistemas construtivos ou de
letra de forma legível, em três vias, e pode ser acompanha- novos conceitos de medidas de segurança contra
do de documentos que elucidem a dúvida ou comprovem incêndio;
os argumentos apresentados. d) casos em que o Serviço de Segurança Contra
Incêndio não possua os instrumentos adequados
5.3.3 Competência para a avaliação em análise e/ou vistoria.
Podem fazer uso do presente instrumento o proprietário,
seu procurador ou o responsável técnico. 5.5.3 Competência e procedimentos para
impetrar a Comissão Técnica
5.3.4 Prazo do FAT
5.3.4.1 A contar da data do protocolo, o Serviço de Segu- 5.5.3.1 O proprietário ou responsável pelo uso, ou seu
rança contra Incêndio deve responder no prazo máximo procurador, ou o responsável técnico pode recorrer por
de 10 (dez) dias úteis, respeitando a ordem cronológica de meio de Comissão Técnica.
entrada do pedido.
5.5.3.2 O pedido de instauração de Comissão Técnica de
5.3.4.2 Em caso do FAT ser encaminhado para instância Primeira ou Última Instância deve ser apresentado no Ser-
superior, o prazo para resposta fica prorrogado para 30 viço de Segurança Contra Incêndio no prazo 60 (sessenta)
(trinta) dias. dias a contar da data em que tomarem conhecimento da
decisão da qual pretendem recorrer, conforme art. 14, § 2º
5.4 Solicitação de vistoria por autoridade do Decreto Estadual nº 46.076/01.
pública
5.5.4 A Comissão Técnica funciona em duas
A solicitação de vistoria pode ser encaminhada ao
instâncias:
CBPMESP por autoridade da administração pública, via
ofício, desde que tenha competência legal para tal. a) Comissão Técnica de Primeira Instância;
b) Comissão Técnica de Última Instância.
5.4.1 Apresentação
5.5.4.1 Comissão Técnica de primeira instância;
A solicitação de vistoria pode ser feita via ofício com tim-
bre do órgão público, contendo endereço da edificação e É a comissão composta por 3 (três) Oficiais do CBPMESP,
áreas de risco, endereço e telefone do órgão solicitante, sendo um Oficial Intermediário e dois Oficiais Subalter-
motivação do pedido e identificação do funcionário públi- nos, que tem a finalidade de julgar o primeiro recurso no
co signatário. âmbito de atribuição do Grupamento de Bombeiros.
64
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
5.5.4.2 Comissão Técnica de última instância 5.5.4.9 O responsável técnico da Comissão Técnica pode
ser substituído durante o seu andamento, desde que seja
É a comissão composta por 1 (um) oficial superior e 2
comprovada a anuência do proprietário e/ou responsável
(dois) oficiais intermediários do CBPMESP, que tem a fi-
pelo uso e acompanhada da respectiva anotação de res-
nalidade de julgar o recurso sobre decisão da Comissão
ponsabilidade técnica (ART).
Técnica de primeira instância no âmbito de atribuição do
CBPMESP. 5.5.4.10 A Comissão Técnica pode solicitar, além do
levantamento fotográfico, documentos complementares
5.5.4.3 A Comissão Técnica inicia-se com a apresentação
diversos para seu convencimento.
do requerimento de Comissão Técnica (Anexo M).
5.5.4.4 Quando se solicita a análise do Projeto Técnico 5.5.4.11 O resultado da Comissão Técnica deve ser pu-
em Comissão Técnica, deve ser pago novo emolumento, blicado em Diário Oficial do Estado ou, seguindo o princí-
cujo valor é igual ao critério adotado para a análise do pio da publicidade, na imprensa regional ou outros.
Projeto Técnico. 5.5.4.12 O prazo para solução de uma Comissão Técnica
5.5.4.4.1 Quando a Comissão Técnica for apresentada por não poderá ser superior a:
exigência específica do Decreto Estadual nº 46.076/01 e/ou a) 60 (sessenta) dias, para Comissão Técnica de Pri-
Instruções Técnicas não pode ser cobrado emolumento, meira Instância;
sendo necessário que seja apresentado preliminarmente b) 60 (sessenta) dias, para Comissão Técnica de Úl-
o Projeto Técnico para avaliação do Serviço de Segurança tima Instância.
contra Incêndio.
5.5.5 Requerimento de Comissão Técnica
5.5.4.5 Dado início a Comissão Técnica, cessa-se o
cômputo de prazo da análise e/ou vistoria, recomeçando É o documento essencial para solicitação de Comissão
a nova contagem após o retorno da documentação ao Técnica que deve conter as informações necessárias para
Serviço de Segurança contra Incêndio. a avaliação, conforme Anexo M.
5.5.4.6 A solicitação de reavaliação da solução apresenta- 5.5.5.1 Quando a edificação e áreas de risco não pos-
da pelas diversos níveis de Comissão Técnica, não acarreta suir Projeto Técnico com plantas junto ao Serviço de
novo pagamento de emolumento. Segurança contra Incêndio, deverá ser apresentado no
requerimento de Comissão Técnica as informações sobre
5.5.4.7 Toda e qualquer solicitação de Comissão Técnica, a proteção ativa e passiva exigidas pelo Decreto Estadual
deve possuir a assinatura do proprietário ou responsável nº 46.076/01, bem como deverá ser especificado o pro-
pelo uso e do responsável técnico. cesso industrial e qualquer risco específico existente (ex.:
caldeira, alto forno, produtos perigosos etc).
5.5.4.8 Podem ser signatários diversos responsáveis téc-
nicos em cada nível da Comissão Técnica, desde que seja 5.5.5.2 No caso do subitem 5.5.5.1, pode também ser
comprovada a anuência do proprietário e/ou responsável apresentado um croqui, fotos ou mesmo planta para me-
pelo uso. lhor elucidação do pedido.
65
66
VISTORIAS RETIRADA DO PROJETO
Rua:
Bairro:
Protocolo nº data ___/___/___ Atendente APRO-
COMUNICADO
Ocupação:
VADO
Vistoriante: data ___/___/___ Parecer
Aprovado em
____/____/____
Em
Em
Em
Em
Protocolo nº data ___/___/___ Atendente
Áreas - Existente:
Técnico Responsável:
__/__/__
Vistoriante: data ___/___/___ Parecer
__/__/__
__/__/__
__/__/__
Protocolo nº data ___/___/___ Atendente
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Proprietário ou responsável p/ uso:
Instrução Técnica nº 01/2004 -
Assinatura:
Assinatura:
Assinatura:
Assinatura:
m2
Oficial Analisador
Vistoriante: data ___/___/___ Parecer
CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO
CORPO DE BOMBEIROS
AVCB
nº
Risco:_________ ( _____MJ/m²)
Município:
Protocolo nº AVCB nº
Em
Procedimentos Administrativos
____________________________________
m2
Crea:
Anexo A - verso
Anexo A - frente
Em ___/___/___ Ch S Vistoria
Protocolista
RG: Fone:
Projeto Técnico Nº
Protocolo nº AVCB nº
Fone:
Compl.:
Fone:
Em ___/___/___ Ch S Vistoria
_____/_____/________
RG:
RG:
RG:
RG:
Fone:
Fone:
Fone:
Fone:
m2
RG: Fone:
Protocolo nº AVCB nº
Ch Seç de Análise
Em ___/___/___ Ch S Vistoria
RG: Fone:
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
_____________________________________ _____________________________________
Ass.: Responsável Técnico Ass.: Proprietário ou Responsável pelo uso
_____________________________________ _____________________________________
Ass.: Analisador Ass.: Chefe do Setor de Análise
67
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
VISTORIAS
Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________
AVCB
Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________
68
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo C
_______________________________________ _____________________________________
Ass.: Proprietário ou Responsável pelo uso Ass.:Vistoriador do Corpo de Bombeiros
VISTORIAS
Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________
Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________
Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________
Vistoriante_________________________ data ____/_____/________ Parecer______________________________________
AVCB
Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______
Retirado por: _________________________ RG _________________ Ass. _____________________Fone: _____________
Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______
Retirado por: _________________________ RG _________________ Ass. _____________________Fone: _____________
FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO
FAT nº _________________ Data _____/____/_____ Atendente___________________
Resumo da consulta _________________________________________________________________________________
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________
FAT nº _________________ Data _____/____/_____ Atendente___________________
Resumo da consulta _________________________________________________________________________________
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________
69
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
_______________________________________ _______________________________________
Ass.: Responsável Técnico Ass.: Proprietário ou Responsável pelo uso
_______________________________________ _______________________________________
Ass.: Analisador Ass.: Chefe do Setor de Análise
70
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
71
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
VISTORIAS
Protocolo nº _______________________ data _____/_____/_______ Atendente ___________________________________
AVCB
Protocolo nº ____________Ch S Vistoria _________________________ AVCB nº _____________ Em ____/____/______
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seção_____________________
72
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo E (Informativo)
73
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
74
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
75
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
76
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
77
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
78
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
79
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
80
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
81
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
82
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
83
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
84
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
85
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo H (Informativo)
86
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo I
3. PRODUTO(S) ACABADO(S)
4. PROCESSO INDUSTRIAL
(Obs.: pode ser anexado também o fluxograma de produção)
5. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
____________________________ _________________________________
Ass. do Técnico Responsável Ass. do Proprietário ou Resp. p/uso
87
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo J
88
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo L
Atesto, para os devidos fins, que as pessoas abaixo relacionadas participaram com bom aproveita-
mento do treinamento de “Brigada de Incêndio” ministrado na Edificação localizada na ________
__________ nº _____ – bairro ___________ – município de ___________ -SP e estão aptas ao
manuseio dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio da edificação:
NOME R.G.
JOSÉ SOARES DA SILVA 1.000.000-1 SSP/SP
PEDRO PAULO JOSÉ 2.000.000-2 SSP/PE
LUIZ ANDRÉ GUERREIRO DE ASSIS 3.000.000-3 SSP/RJ
SANTIAGO MARIANO DA SILVA 4.000.000-4 SSP/PB
NOME COMPLETO
Qualificação Profissional
Registro Nº 00000
89
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo M
Local: Data:
_________________________________ _________________________________
90
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo N
Comprometo-me a substituir o atual Projeto Técnico acima descrito, nos moldes previstos
na IT nº 1/04 - Procedimentos Administrativos, prevendo as medidas de segurança contra incêndio exigidas na Tabela 4
do Decreto Estadual nº 46.076/01.
________________________________
Nome:
Endereço:
91
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo O
Assumo toda a responsabilidade civil e criminal quanto à permanência das portas abertas.
__________________________________
Nome:
Endereço:
Obs: Válido para os itens 5.5.4.6.1 e 5.5.4.6.2 da IT 11, respectivamente, ocupações do Grupo F,
térreas (com ou sem mezaninos), com área máxima construída de 1.500 m² ou quando a porta de
segurança da edificação for do tipo de enrolar ou de correr.
92
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo P
Potência:
Tensão:
Tipo de acionamento:
Combustível:
Capacidade do Tanque:
Autonomia:
Abrangência:
Local: Data:
_____________________________________
93
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo Q
Observações:
1) Anexar ART descrevendo no campo 17: “Refere-se à responsabilidade técnica de aplicação de materiais de acabamento e
revestimento, conforme Dec. Est. 46.076/01”) e IT 10 e
2) A manutenção dos Materiais de Acabamento e Revestimento fica sob responsabilidade do usuário ou responsável
pela uso da edificação.
____________________________________ ____________________________________
Crea:____________________ RG:____________________
94
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo R (Informativo)
95
Instrução Técnica nº 01/2004 - Procedimentos Administrativos
Anexo S
Nome da Empresa, registrada no Crea sob n° ______________, atendendo o disposto no item 5.19 da Instrução
Técnica n° 08 do Corpo de Bombeiros de São Paulo e no Decreto Estadual n° 46.076/01, visando à concessão do
Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros, atesta que os SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
DAS ESTRUTURAS (metálicas, de concreto, de maderia...) existentes na edificação em referência encontram-se
instalados em conformidade com as informações abaixo.
Edificação: (Nome da Edificação)
Logradouro Público/n°: (Endereço)
Responsável pelo Uso: (nome)
Altura(s) da Edificação (m): (altura)
Ocupação:
Data: (Data)
Exemplo:
• As estruturas principais terão TRRF de 90 min para colunas, contraventamentos e vigas principais conforme Tabela A, Grupo
D, Classe P4 da Instrução Técnica n° 08.
• As vigas secundárias terão TRRF de 60 min, conforme Anexo A, item A2.5 a da Instrução Técnica n° 08.
• As compartimentações, escadas de segurança, selagens de shafts e divisórias entre unidades autônomas serão executadas
conforme segue: _______________________________________, com os seguintes TRRF: ________________________
____________.Tudo conforme item 5.7 da IT 08.
• Observações: _______________________________________________
CONTROLE DE QUALIDADE
Verificar a necessidade de Controle de Qualidade por empresa qualificada, conforme item 5.18 da Instrução Técnica
n° 08. Anexá-lo a este memorial.
96
SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA
Corpo de Bombeiros
Brigada de Incêndio
Brigada de Incêndio
SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo A Tabela de porcentual de cálculo para composição da Brigada
de Incêndio
2 Aplicação
B Currículo básico do curso de formação da Brigada de
3 Referências normativas e bibliográficas Incêndio
4 Definições C Questionário de avaliação de brigadista
5 Procedimentos D Questionário de avaliação de bombeiro profissional civil
423
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações 2ª condição: Se a população fixa (PF) for menor que 10
ou áreas de risco enquadradas na Tabela 1 do Decreto pessoas:
Estadual nº 46.076/01. Número de brigadistas por pavimento ou compartimento
= [população fixa por pavimento ] X [% de cálculo da co-
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E luna “1” (C1) do Anexo A (coluna “até 10”)], ou seja:
BIBLIOGRÁFICAS Nº Brigadistas = PF x % C1 do Anexo A (“até 10”)
Para complementação desta Instrução Técnica recomen- 3ª condição: Se a população fixa for maior que 10 pessoas:
da-se consultar as seguintes normas: Número de brigadistas por pavimento ou compartimento
= [(população fixa por pavimento de 10 pessoas) X (% de
3.1 Normativas cálculo da coluna “1” do Anexo A] + [(população fixa por
NBR 9443 – Extintor de incêndio classe A – Ensaio de pavimento menos 10 pessoas ) X (% de cálculo da coluna
fogo em engradado de madeira “2” (C2) do Anexo A )], ou seja:
Nº Brigadistas = [10 x % C1] + [(PF – 10) x % C2], onde:
NBR 9444 – Extintor de incêndio classe B – Ensaio de
Nº Brigadistas (Nº Brig) = número de brigadistas por pa-
fogo em líquido inflamável
vimento ou compartimento.
NBR 14023 – Registro de atividades de bombeiros % C1 = porcentagem de cálculo da coluna “1” da tabela
do Anexo A
NBR 14096 – Viaturas de combate a incêndio
PF (população fixa) = número de pessoas que permane-
NBR 14276 – Programa de brigada de incêndio cem regularmente na edificação, considerando os turnos
de trabalho, conforme IT nº 3.
NBR 14277 – Campo para treinamento de combate a
% C2 = porcentagem de cálculo da coluna “2” da tabela
incêndio
do Anexo A.
NBR 14561 – Veículos para atendimento a emergências Obs.: Portanto, para dimensionamento do número de
médicas e resgate brigadistas quando a população fixa for maior que 10 pes-
soas, deve-se proceder conforme exemplo:
NBR 14608 – Bombeiro profissional civil
Ex: Edificação com ocupação de agência bancária (D-2)
3.2 Bibliográficas tendo uma população fixa de 60 pessoas.
Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros da Polí- 1º passo: aplicar a porcentagem da coluna “1” (até 10)
cia Militar do Estado de São Paulo do Anexo A para as primeiras 10 pessoas, ou seja, 10 x
40% = 4.
4 DEFINIÇÕES 2º passo: em seguida pegaremos a população fixa e sub-
traímos de 10 pessoas, ou seja, 60 – 10 = 50 pessoas.
Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as defi-
nições constantes da IT nº 3 - Terminologia de segurança 3º passo: com o resultado obtido no 2º passo, multiplica-
contra incêndio. mos este valor pela porcentagem da coluna “2” (acima de
10) do anexo A, ou seja, 50 x 10% = 5.
5 PROCEDIMENTOS
4º passo: portanto, o número de brigadistas será a soma
5.1 Composição da brigada de incêndio do valor obtido no 1º passo com o valor obtido no 3º
passo, ou seja, 4 + 5 = 9.
5.1.1 A brigada de incêndio deve ser composta pela po-
Nº Brig = [ 10 x 40% ] + [ ( 60 - 10 ) x 10% ]
pulação fixa e o porcentual de cálculo do Anexo A, que é
obtido levando-se em conta o grupo e a divisão de ocupa- Nº Brig = 4 + ( 50 x 10%)
ção da planta, conforme condições descritas a seguir: Nº Brig = 4 + 5 = 9 brigadistas
423
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
5.1.2 Para os números mínimos de brigadistas, devem-se Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% +
prever os turnos, a natureza de trabalho e os eventuais (19-10) x 7% = 5 + 9 x 7% = 5 + 0,63 = 5,63
afastamentos. Nº de brigadistas por pavimento = 6 pessoas
5.1.3 Sempre que o resultado obtido no cálculo do núme- Área Industrial
ro de brigadistas por pavimento for fracionário, deve-se População fixa = 116 pessoas
arredondá-lo para mais. Exemplo:
Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (116
Loja - 10) x 7% = 5 + 106 x 7% = 5 + 7,42 = 12,42
População fixa = 9 pessoas Nº de brigadistas por pavimento = 13 pessoas
Nº de brigadistas por pavimento = [população
Nº total de brigadistas (área administrativa + área
fixa por pavimento] x [% de cálculo da tabela A]
industrial)
Nº de brigadistas por pavimento = (9 x 40%) = 3,6
No total de brigadistas = (6 x 3) + 13 = 18 + 13 = 31
Nº de brigadistas por pavimento = 4 pessoas
Nº total de brigadistas = 31 pessoas
5.1.4 Quando em uma planta houver mais de um grupo
de ocupação, o número de brigadistas deve ser calculado 5.1.5 A composição da brigada de incêndio deve levar em
levando-se em conta o grupo de ocupação de maior risco. conta a participação de pessoas de todos os setores.
O número de brigadistas só é calculado por grupo de
ocupação se as unidades forem compartimentadas e os 5.2 Critérios básicos para seleção de can-
riscos forem isolados. Exemplo: planta com duas ocupa- didatos a brigadista
ções, sendo a primeira uma área de escritórios com três
pavimentos e 19 pessoas por pavimento e a segunda uma Os candidatos a brigadista devem atender preferencial-
indústria de médio potencial de risco com um pavimento mente aos seguintes critérios básicos:
e 116 pessoas: a) Permanecer na edificação;
b) Preferencialmente possuir experiência anterior
a) Edificações com pavimentos compartimentados
como brigadista;
e riscos isolados, calcula-se o número de briga-
distas separadamente por grupo de ocupação: c) Possuir boa condição física e boa saúde;
d) Possuir bom conhecimento das instalações;
Área administrativa e) Ter responsabilidade legal;
População fixa = 19 pessoas por pavimento (três f) Ser alfabetizado.
pavimentos)
Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 30% + Nota: Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos relaciona-
dos, devem ser selecionados aqueles que atendam ao maior número
(19-10) x 10% = 3 + 0,9 = 3,9 de requisitos.
Nº de brigadistas por pavimento = 4 pessoas
Área Industrial 5.3 Organização da brigada
População fixa = 116 pessoas
5.3.1 Brigada de incêndio
Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (116
- 10) x 7% = 5 + 106 x 7% = 5 + 7,42 = 12,42 A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmen-
Nº de brigadistas por pavimento = 13 pessoas te, como segue:
Nº total de brigadistas (área administrativa + área a) Brigadistas: membros da brigada que executam as
industrial) atribuições de 5.5;
No total de brigadistas = (4 x 3) + 13 = 12 + 13 b) Líder: responsável pela coordenação e execução
= 25 das ações de emergência em sua área de atuação
(pavimento/compartimento). É escolhido dentre
No total de brigadistas = 25 pessoas
os brigadistas aprovados no processo seletivo;
b) Edificações sem compartimentação dos pavi- c) Chefe da brigada: responsável por uma edificação
mentos e sem isolamento dos riscos, calcula-se com mais de um pavimento/compartimento. É
o número de brigadistas através do grupo de escolhido dentre os brigadistas aprovados no
ocupação de maior risco:
processo seletivo;
No caso utiliza-se o grupo da Área Industrial d) Coordenador geral: responsável geral por todas
Área Administrativa as edificações que compõem uma planta. É es-
População fixa = 19 pessoas por pavimento (três colhido dentre os brigadistas que tenham sido
pavimentos) aprovados no processo seletivo.
424
425
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
425
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
5.6 Procedimentos básicos de emergência 5.6.10 Com a chegada do Corpo de Bombeiros, a brigada
deve ficar à sua disposição.
5.6.1 Alerta
5.6.11 Para a elaboração dos procedimentos básicos de
Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa
emergência deve-se consultar o fluxograma constante no
pode alertar, através dos meios de comunicação disponí-
exemplo 4.
veis, os ocupantes e os brigadistas.
426
427
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
427
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
5.10.1.1 Para esta avaliação, o vistoriador deve escolher 5.11 Centro esportivo e de exibição
um brigadista e fazer 6 perguntas dentre as 23 constantes
Nas edificações enquadradas na Divisão F-3, onde se
do Anexo C. O avaliado deve acertar no mínimo 3 das
aplica a IT nº 12, devem ainda ser observadas as seguintes
perguntas feitas. Quando isso não ocorrer, deve ser
condições:
avaliado outro brigadista e, caso este também não acerte
o mínimo estipulado acima, deve ser exigido um novo 5.11.1 Considerando que a população fixa (funcionários
treinamento. a serviço do evento) faz parte das atrações e normal-
5.10.2 Os profissionais habilitados para formação de bri- mente não estarão permanentemente junto ao público,
gada de incêndio deverão apresentar, junto com o atesta- é permitida a contratação de brigadistas ou bombeiros
do de formação da brigada, a sua habilitação específica. profissionais civis, desde que atendam, no mínimo, aos
requisitos desta IT.
5.10.3 O descumprimento dos requisitos estabelecidos
por esta Instrução Técnica será motivo para o órgão téc- 5.11.2 Considerando o especificado no item anterior, em
nico do Corpo de Bombeiros não fornecer ou cassar o instalações temporárias ou em edificações classificadas
Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). como F 3, o nº de brigadistas deverá ser calculado de
acordo com o previsto no Anexo A para locais com lo-
5.10.4 Recomenda-se para os casos isentos de brigada de tação de até 500 pessoas, sendo que acima deste valor
incêndio a permanência de pessoas capacitadas a operar populacional deve-se levar em conta a população máxima
os equipamentos de combate a incêndio existentes na prevista para o local, na razão de:
edificação. a) locais com lotação entre 500 e 5.000 pessoas, o
nº de brigadistas deve ser no mínimo 15;
5.10.5 As edificações que possuem bombeiro profissional b) locais com lotação entre 5.000 e 10.000 pessoas,
civil, que execute exclusivamente serviços de prevenção e o nº de brigadistas deve ser no mínimo 20;
proteção contra incêndio, terão decréscimo na proporção c) locais com lotação acima de 10.000 pessoas, acres-
de 20% na quantidade mínima de brigadistas, para cada centar 1 brigadista para grupo de 500 pessoas.
bombeiro, por turno de 24 horas, até o limite de 60%.
5.11.3 A fim de atender ao prescrito no item acima, é
5.10.5.1 Os bombeiros profissionais civis, computados
permitido definir o número de brigadistas em função da
para decréscimo, conforme exposto acima, devem ser
quantidade efetiva de ingressos colocados à venda, deven-
avaliados pelo Corpo de Bombeiros, durante as visto-
do esta informação ficar à disposição da fiscalização.
rias técnicas, de acordo com o Anexo D desta Instrução
Técnica. 5.11.4 Os componentes da brigada deverão apresentar
certificado que comprove a sua participação em treina-
5.10.5.2 Para esta avaliação, o vistoriador deve escolher
mentos específicos ministrado por profissional habilitado,
um bombeiro civil e fazer 8 perguntas dentre as 30 cons-
conforme esta IT.
tantes do Anexo D. O avaliado deve acertar no mínimo 4
das perguntas feitas. Quando isto não ocorrer, deve ser 5.11.5 Por ocasião da vistoria do Corpo de Bombeiros
avaliado outro bombeiro e, caso este também não acerte devem ser apresentadas relações nominais dos brigadistas
o mínimo estipulado acima, deve ser exigido a reciclagem que estarão presentes ao evento, com as respectivas có-
nos termos da NBR 14608. pias dos certificados de treinamento.
5.10.5.3 A formação e reciclagem do bombeiro profissio- 5.11.6 O administrador do local deve ter a relação nomi-
nal civil deve atender às exigências da NBR 14608. nal dos brigadistas presentes no evento afixada em local
visível e de acesso público.
5.10.6 A edificação que possuir Posto de Bombeiro in-
terno, com efetivo mínimo de 5 (cinco) bombeiros pro- 5.11.7 O brigadista deve utilizar, durante o evento, um co-
fissionais civis (por turno de 24 horas) e viatura de com- lete refletivo que permita identificá-lo como membro da
bate a incêndio devidamente equipada, nos parâmetros da brigada e que possa ser facilmente visualizado a distância.
NBR 14096 - Viaturas de combate a incêndio – poderá
ficar isenta da brigada de incêndio, desde que o bombeiro 5.11.8 O sinal sonoro emitido para acionamento da brigada
profissional ministre treinamento periódico aos demais de incêndio deve ser inconfundível com qualquer outro e audí-
funcionários, nos parâmetros desta IT. vel em todos os pontos do recinto suscetíveis de ocupação.
428
429
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
Anexo A
Porcentual de cálculo para composição da brigada de incêndio
(Ver item 5.10.6 quando existir Posto de Bombeiros interno na edificação)
População fixa
por pavimento
Coluna 1 Coluna 2
Grupo Divisão Descrição Até 10 Acima de 10
A-1 Habitação unifamiliar Isento
todos os funcionários da
A edificação mais um brigadista
A-2 Habitação multifamiliar
Residencial (morador ou funcionário (5))
por pavimento
A-3 Habitação coletiva (1) 50% 10%
B B-1 Hotel e assemelhado 50% 10%
Serviço de Hospedagem B-2 Hotel residencial (2) 50% 10%
C-1 Comércio com baixa carga incêndio 40% 10%
C
C-2 Comércio com média e alta carga incêndio 40% 10%
Comercial
C-3 Shoppings centers 50% 20%
Local para prestação de serviço profissional ou con-
D-1 30% 10%
dução de negócios
D
Serviço profissional D-3 Serviço de reparação (exceto os classificados em G4) 40% 10%
429
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
Notas:
(1)
Na divisão A-3 não se aplica o índice à população fixa com idade acima de 60 anos e abaixo de 18 anos.
(2)
Na divisão B-2 o índice aplica-se somente aos funcionários da edificação.
(3)
Na divisão F6, quando houver evento em edificação permanente, além do previsto para a população fixa, deverá ser
atendido o porcentual do Anexo A para os seguranças e porteiros contratados.
(4)
Ver item 5.11.
(5)
Funcionário por pavimento deve ser pessoa que desenvolva suas atividades em apartamento, por exemplo,
empregada doméstica.
430
431
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
LÍDER
Exemplo 2: Empresa com uma edificação, três pavimentos e três brigadistas por pavimento.
CHEFE DA BRIGADA
Exemplo 3: Empresa com duas edificações, a primeira com três pavimentos e dois brigadistas por pavimento, e a segunda
com um pavimento e quatro brigadistas por pavimento.
COORDENADOR-GERAL
431
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
432
433
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
Anexo B
Currículo básico do curso de formação de brigada de incêndio
OBJETIVO: Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre prevenção, isolamento e extinção de princípios de
incêndio, abandono de local com sinistro, além de técnicas de primeiros socorros.
A - Parte Teórica
B – Parte Prática
C – Avaliação
433
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
Anexo C
Questionário de avaliação de brigadista
O presente questionário deve ser aplicado, durante a realização das vistorias, aos integrantes da brigada de incêndio que
constam no atestado fornecido.
O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta, e ERRADO, quando o brigadista
errar ou não responder.
As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação.
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
13 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe A?
CERTO ERRADO
14 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe B?
CERTO ERRADO
434
435
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
15 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe C?
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
21- O comando seccional (CS) do sistema de chuveiros automáticos deve permanecer aberto ou fechado?
CERTO ERRADO
22- Solicito que demonstre o procedimento para acionamento manual da bomba de incêndio:
CERTO ERRADO
23- Como é o acionamento e/ou desativação manual do sistema fixo de gás (CO2 ou outros)?
CERTO ERRADO
Ocupação: _____________________End.:_________________________________________
Nº Vistoria:_______________ Nº Proposta:______________
Data :____/____/_________
___________________________________ _______________________________
____________________________________ ______________________________
435
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
Anexo D
Questionário de avaliação de bombeiro profissional civil
O presente questionário deve ser aplicado, durante a realização das vistorias, aos integrantes da brigada de incêndio que
constam no atestado fornecido.
O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta, e ERRADO, quando o brigadista
errar ou não responder.
As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação.
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
11 – Demonstre, a partir do hidrante, como deve ser armada uma linha de combate a incêndio, quando operada por uma
única pessoa:
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
13 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe A?
CERTO ERRADO
436
437
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
CERTO ERRADO
15 – Demonstre o emprego do respirador manual (ambu) em uma vítima com parada respiratória:
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
17 – Demonstre a aplicação de massagem cardíaca e respiração em um adulto com auxílio do respirador manual (ambu):
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
19 – Como deve ser tratada uma vítima com hemorragia venosa no braço?
CERTO ERRADO
20 – Cite dois cuidados que se deve ter com uma vítima de queimadura de 2º grau:
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
22- Cite duas providências que devem ser tomadas em caso de vítima de choque elétrico:
CERTO ERRADO
23- O que significa um X junto ao número da ONU numa placa de identificação de produtos perigosos?
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
27- Qual a primeira providência a ser tomada antes da retirada de uma pessoa retida em um elevador?
CERTO ERRADO
28- Para que serve a válvula de governo e alarme do sistema de chuveiro automático?
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
437
Instrução Técnica nº 17/2004 - Brigada de Incêndio
30- Explique dois processos para se efetuar ventilação em um ambiente tomado por fumaça:
CERTO ERRADO
Ocupação: _____________________End.:_________________________________________
Nº Vistoria:_______________ Nº Proposta:______________
Data :____/____/_________
___________________________________ _______________________________
____________________________________ ______________________________
438
Página 1 de 8
11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura,
exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. (111.001-2 / I2)
11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida
por corrimão ou outros dispositivos convenientes. (111.002-0 / I2)
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão
ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. (111.004-7 / I2)
11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
(111.005-5 / I1)
11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. (111.007-1 / I1)
11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador dever á receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (111.008-0 / I1)
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado
deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. (111.010-1 / I1)
11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos
limites permissíveis. (111.013-6 / I2)
http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/legislacao/NormasRegulamentadoras/Conteudo/test... 12/2/2004
Página 2 de 8
(111.014-4 / I3)
11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual
de sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual
de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo
também o levantamento e sua deposição.
11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de
um saco. (111.015-2 / I1)
11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante
impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração
mecanizada. (111.016-0 / I1)
11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um
metro) ou mais de extensão. (111.017-9 / I2)
11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta
centímetros). (111.018-7 / I1)
11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o
auxílio de ajudante. (111.019-5 / I1)
11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30 (trinta) fiadas de
sacos quando for usado processo mecanizado de empilhamento. (111.020-9 / I1)
11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas quando for usado
processo manual de empilhamento. (111.021-7 / I1)
11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual,
mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x
1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e
cinco centímetros); (111.023-3 / I1)
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o
espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e
cinco centímetros); (111.024-1 / I1)
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que
assegure sua estabilidade; (111.025-0 / I1)
http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/legislacao/NormasRegulamentadoras/Conteudo/test... 12/2/2004
Página 3 de 8
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a
extensão; (111.026-8 / I1)
11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza,
utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.
(111.028-4 / I1)
11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados. (111.029-
2 / I1)
11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria.
(111.030-6 / I1)
11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.
(111.031-4 / I1)
11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. (111.032-2 / I1)
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo
menos 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.033-0 / I1)
11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de
emergência. (111.034-9 / I1)
11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.
11.4.1. A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas deve
obedecer ao disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR.”
1. Fueiros
1.1. As chapas serradas, ainda sobre o carro transportador e dentro do alojamento do tear, devem
receber proteção lateral para impedir a queda das mesmas - proteção denominada L ou Fueiro,
observando-se os seguintes requisitos mínimos:
http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/legislacao/NormasRegulamentadoras/Conteudo/test... 12/2/2004
Página 4 de 8
b) em todo equipamento será indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a
carga máxima de trabalho permitida;
c) os encaixes dos L (Fueiros) devem possuir sistema de trava que impeça a saída acidental dos mesmos.
2.1. O uso de carros porta-bloco e carros transportadores devem obedecer aos seguintes requisitos
mínimos:
b) em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável
técnico e a carga máxima de trabalho permitida;
c) tanto o carro transportador como o porta-bloco devem dispor de proteção das partes que ofereçam
risco para o operador, com atenção especial aos itens:
d) operador do carro transportador e do carro porta-bloco, bem como a equipe que trabalhar na
movimentação do material, deve receber treinamento adequado e específico para a operação;
f) para operação de máquinas, equipamentos ou processos diferentes daqueles a que o operador estava
habituado, deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos;
g) após a retirada do carro porta-bloco do alojamento do tear, as proteções laterais devem permanecer
até a retirada de todas as chapas;
i) devem ser adotados procedimentos para impedir a retirada de chapas de um único lado do carro
http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/legislacao/NormasRegulamentadoras/Conteudo/test... 12/2/2004
Página 5 de 8
j) a operação do carro transportador e do carro porta -bloco deve ser realizada, por no mínimo duas
pessoas treinadas conforme a alínea “d”.
3. Pátio de Estocagem
3.1. Nos locais do pátio onde for realizada a movimentação e armazenagem de chapas, devem ser
observados os seguintes critérios:
a) piso não deve ser escorregadio, não ter saliências e ser horizontal, facilitando o deslocamento de
pessoas e materiais;
b) piso deve ser mantido em condições adequadas devendo a empresa garantir que o mesmo tenha
resistência suficiente para suportar as cargas usuais;
3.2. As empresas que estejam impedidas de atender ao prescrito no item 3.1 devem possuir projeto
alternativo com as justificativas técnicas da impossibilidade além de medidas acessórias para garantir
segurança e conforto nas atividades de movimentação e armazenagem das chapas.
4. Cavaletes
4.1. Os cavaletes devem estar instalados sobre bases construídas de material resistente e impermeável,
de forma a garantir perfeitas condições de estabilidade e de posicionamento, observando-se os seguintes
requisitos:
a) os cavaletes devem garantir adequado apoio das chapas e possuir altura m ínima de um metro e
cinqüenta centímetros;
b) os cavaletes verticais devem ser compostos de seções com largura máxima de vinte e dois
centímetros;
c) os palitos dos cavaletes verticais devem ter espessura que possibilite resistência aos esforços das
cargas usuais e serem soldados, garantindo a estabilidade e impedindo o armazenamento de mais de dez
chapas em cada seção;
d) cada cavalete vertical deve ter no máximo seis metros de comprimento com um reforço nas
extremidades;
e) deve ser garantido um espaço, devidamente sinalizado, com no mínimo oitenta centímetros entre
cavaletes verticais;
f) a distância entre cavaletes e as paredes do local de armazenagem deve ser de no mínimo cinqüenta
centímetros;
h) em todo cavalete deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a
http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/legislacao/NormasRegulamentadoras/Conteudo/test... 12/2/2004
Página 6 de 8
i) a área de circulação de pessoas deve ser demarcada e possuir no mínimo um metro e vinte
centímetros de largura;
j) espaço destinado para carga e descarga de materiais deve possuir largura de, no mínimo, uma vez e
meia a largura do maior veículo utilizado e ser devidamente demarcado no piso;
l) as atividades de retirada e colocação de chapas em cavaletes devem ser realizadas sempre com pelo
menos uma pessoa em cada extremidade da chapa.
4.2. Recomenda-se a adoção de critérios para a separação no armazenamento das chapas, tais como cor,
tipo do material ou outros critérios de forma a facilitar a movimentação das mesmas.
4.3. Recomenda-se que as empresas mantenham, nos locais de armazenamento, os projetos, cálculos e as
especificações técnicas dos cavaletes.
5.1. Na movimentação de chapas com o uso de ventosas devem ser observados os seguintes requisitos
mínimos:
a) a potência do compressor deve atender às necessidades de pressão das ventosas para sustentar as
chapas quando de sua movimentação;
b) as ventosas devem ser dotadas de válvulas de segurança, com acesso facilitado ao operador,
respeitando os aspectos ergonômicos;
d) as ventosas devem ser dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a contenção da mangueira, evitando
seu ricocheteamento em caso de desprendimento acidental;
e) as mangueiras devem estar protegidas, firmemente presas aos tubos de saída e de entrada e,
preferencialmente, afastadas das vias de circulação;
g) as borrachas das ventosas devem ter manutenção periódica e imediata substituição em caso de
desgaste ou defeitos que as tornem impróprias para uso;
h) empregador deve destinar área específica para a movimentação de chapas com uso de ventosa, de
forma que o trabalho seja realizado com total segurança; esta área deve ter sinalização adequada na
vertical e no piso;
i) procedimentos de segurança devem ser adotados para garantir a movimentação segura de chapas na
http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/legislacao/NormasRegulamentadoras/Conteudo/test... 12/2/2004
Página 7 de 8
5.2. Recomenda-se que os equipamentos de movimentação de chapas, a vácuo, possuam alarme sonoro
e visual que indiquem pressão fora dos limites de segurança estabelecidos.
6.1. Na movimentação de chapas, com a utilização de cabos de aço, cintas, correias e correntes, deve ser
levada em conta a capacidade de sustentação das mesmas e a capacidade de carga do equipamento de
içar, atendendo as especificações técnicas e recomendações do fabricante.
6.2. Correntes e cabos de aço devem ser adquiridos exclusivamente de fabricantes ou de representantes
autorizados, sendo proibida a aquisição de sucatas, em especial de atividades portuárias.
6.3. O empregador deve manter as notas fiscais de aquisição dos cabos de aço e correntes no
estabelecimento à disposi ção da fiscalização.
6.4. Em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável
técnico e a carga máxima de trabalho permitida.
6.5. Os cabos de aço, correntes, cintas e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões, devem ser
instalados, mantidos e inspecionados conforme especificações técnicas do fabricante.
6.6. O empregador deve manter em arquivo próprio o registro de inspeção e manutenção dos cabos de
aço, cintas, correntes e outros meios de suspensão em uso.
6.7. O empregador deve destinar área específica com sinalização adequada, na vertical e no piso, para a
movimentação de chapas com uso de cintas, correntes, cabos de aço e outros meios de suspensão.
7.1. A movimentação de chapas com uso de garras só pode ser realizada pegando-se uma chapa por vez
e por no mínimo três trabalhadores e observando-se os seguintes requisitos mínimos:
a) não ultrapassar a capacidade de carga dos elementos de sustentação e a capacidade de carga da ponte
rolante ou de outro tipo de equipamento de içar, atendendo as especificações técnicas e recomendações
do fabricante;
b) todo equipamento de içar deve ter indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável
técnico e a carga máxima de trabalho permitida;
c) as áreas de movimentação devem propiciar condições de forma que o trabalho seja realizado com
total segurança e serem sinalizadas de forma adequada, na vertical e no piso.
7.2. As empresas devem ter livro próprio para registro de inspe ção e manutenção dos elementos de
sustentação usados na movimentação de chapas com uso de garras.
7.2.1. As inspeções e manutenções devem ser realizadas por profissional legalmente habilitado e dado
conhecimento ao empregador.
http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/legislacao/NormasRegulamentadoras/Conteudo/test... 12/2/2004
Página 8 de 8
8. Disposições Gerais
8.1. Durante as atividades de preparação e retirada de chapas serradas do tear devem ser tomadas
providências para impedir que o quadro inferior porta lâminas do tear caia sobre os trabalhadores.
8.2. As instruções, visando a informação, qualificação e treinamento dos trabalhadores, devem ser
redigidas em linguagem compreensível e adotando metodologias, técnicas e materiais que facilitem o
aprendizado para preservação de sua segurança e saúde.
8.4. Fica proibido o armazenamento e a disposição de chapas sobre paredes, colunas, estruturas
metálicas ou outros locais que não sejam os cavaletes especificados neste Regulamento Técnico de
Procedimentos.
Glossário:
Cavalete triangular: Peça metálica em formato triangular com uma base de apoio usado para
armazenagem de chapas de mármore, granito e outras rochas.
Cavalete vertical: Peça metálica em formato de pente colocado na vertical apoiado sobre base
metálica, usado para armazenamento de chapas de mármore, granito e outras rochas.
Fueiro: Peça metálica em formato de L (para os carros porta-bloco mais antigos), ou simples, com um
de seus lados encaixados sobre a base do carro porta-bloco, que tem por finalidade garantir a
estabilidade das chapas durante e após a serrada e enquanto as chapas estiverem sobre o carro.
Palitos: Hastes metálicas usadas nos cavaletes verticais para apoio das chapas de mármore, granito e
outras rochas.
Chapas de mármore ou granito: Produto da serragem do bloco, com medidas variáveis podendo ser
de três metros por um metro e cinqüenta cent ímetros com espessuras de dois a três centímetros.
Tear: Equipamento robusto composto de um quadro de lâminas de aço, que apoiadas sobre o bloco de
pedra; quando acionadas, fazem um movimento de vai e vem, serrando a pedra de cima para baixo
sendo imprescindível o uso gradual de areia, granalha de aço e água para que seja possível o
transpasse do bloco de rochas.
http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/legislacao/NormasRegulamentadoras/Conteudo/test... 12/2/2004
NR 12 - Máquinas e Equipamentos (112.000-0)
12.1.1. Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos devem ser vistoriados e
limpos, sempre que apresentarem riscos provenientes de graxas, óleos e outras substâncias que os tornem
escorregadios. (112.001-8 / I1)
12.1.2. As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados
de forma que o material, os trabalhadores e os transportadores mecanizados possam movimentar-se com
segurança. (112.002-6 / I1)
12.1.3. Entre partes móveis de máquinas e/ou equipamentos deve haver uma faixa livre variável de 0,70m
(setenta centímetros) a 1,30m (um metro e trinta centímetros), a critério da autoridade competente em
segurança e medicina do trabalho. (112.003-4 / I1)
12.1.4. A distância mínima entre máquinas e equipamentos deve ser de 0,60m (sessenta centímetros) a 0,80m
(oitenta centímetros), a critério da autoridade competente em segurança e medicina do trabalho. (112.004-2
I1)
12.1.5. Além da distância mínima de separação das máquinas, deve haver áreas reservadas para corredores e
armazenamento de materiais, devidamente demarcadas com faixa nas cores indicadas pela NR 26. (112.005-0
/ I1)
12.1.6. Cada área de trabalho, situada em torno da máquina ou do equipamento, deve ser adequada ao tipo de
operação e à classe da máquina ou do equipamento a que atende. (112.006-9 / I1)
12.1.7. As vias principais de circulação, no interior dos locais de trabalho, e as que conduzem às saídas devem
ter, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura e ser devidamente demarcadas e mantidas
permanentemente desobstruídas. (112.007-7 / I1)
12.1.8. As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões devem ter escadas e passadiços que permitam
acesso fácil e seguro aos locais em que seja necessária a execução de tarefas. (112.008-5 / I1)
12.2. Normas de segurança para dispositivos de acionamento, partida e parada de máquinas e equipamentos.
12.2.1. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada localizados de modo
que:
a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; (112.009-3 / I2)
b) não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento; (112.010-7 / I2)
c) possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;
(112.011-5 / I2)
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra forma
acidental; (112.012-3 / I2)
e) não acarrete riscos adicionais. (112.013-1 / I2)
12.2.2. As máquinas e os equipamentos com acionamento repetitivo, que não tenham proteção adequada,
oferecendo risco ao operador, devem ter dispositivos apropriados de segurança para o seu acionamento.
(112.014-0/ I2)
12.2.3. As máquinas e os equipamentos que utilizarem energia elétrica, fornecida por fonte externa, devem
possuir chave geral, em local de fácil acesso e acondicionada em caixa que evite o seu acionamento acidental
e proteja as suas partes energizadas. (112.015-8 / I2)
12.3.1. As máquinas e os equipamentos devem ter suas transmissões de força enclausuradas dentro de sua
estrutura ou devidamente isoladas pôr anteparos adequados. (112.017-4 / I2)
12.3.2. As transmissões de força, quando estiverem a uma altura superior a 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros), podem ficar expostas, exceto nos casos em que haja plataforma de trabalho ou áreas de
circulação em diversos níveis. (112.018-2 / I2)
12.3.3. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou
partes destas, devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos. (112.019-0 / I2)
12.3.4. As máquinas e os equipamentos que, no seu processo de trabalho, lancem partículas de material,
devem ter proteção, para que essas partículas não ofereçam riscos. (112.020-4 / I2)
12.3.5. As máquinas e os equipamentos que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem ser aterrados
eletricamente, conforme previsto na NR 10. (112.021-2 / I2)
12.3.6. Os materiais a serem empregados nos protetores devem ser suficientemente resistentes, de forma a
oferecer proteção efetiva. (112.022-0 / I1)
12.3.7. Os protetores devem permanecer fixados, firmemente, à máquina, ao equipamento, piso ou a qualquer
outra parte fixa, por meio de dispositivos que, em caso de necessidade, permitam sua retirada e recolocação
imediatas. (112.023-9 / I1)
12.3.8. Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza, lubrificação, reparo e
ajuste, ao fim das quais devem ser, obrigatoriamente, recolocados. (112.024-7 / I1)
12.3.9. Os fabricantes, importadores e usuários de motosserras devem atender ao disposto no Anexo I desta
NR.
12.3.10. Os fabricantes, importadores e usuários de cilindros de massa devem atender ao disposto no Anexo II
desta NR.
12.3.11 Os fabricantes e impotadores de máquinas injetoras de plástico, ao disposto na norma NBR 13536/95.
12.3.11.1 Os fabricantes e importadores devem afixar, em local visível, uma identificação com as seguintes
características:
12.4.1. Para os trabalhos contínuos em prensas e outras máquinas e equipamentos, onde o operador possa
trabalhar sentado, devem ser fornecidos assentos conforme o disposto na NR 17. (112.025-5 / I1)
12.4.2. As mesas para colocação de peças que estejam sendo trabalhadas, assim como o ponto de operação
das prensas, de outras máquinas e outros equipamentos, devem estar na altura e posição adequadas, a fim de
evitar fadiga ao operador, nos termos da NR 17. (112.026-3 / I1)
12.4.3. As mesas deverão estar localizadas de forma a evitar a necessidade de o operador colocar as peças em
trabalho sobre a mesa da máquina. (112.027-1 / I1)
12.5. Fabricação, importação, venda e locação de máquinas e equipamentos.
12.5.1. É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso de máquinas e equipamentos que não
atendam às disposições contidas nos itens 12.2 e 12.3 e seus subitens, sem prejuízo da observância dos demais
dispositivos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. (112.028-0 / I2)
12.5.2. O Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do Trabalho Marítimo, conforme o caso, decretará a
interdição da máquina ou de equipamento que não atender ao disposto no subitem 12.5.1.
12.6.2. A manutenção e inspeção somente podem ser executadas por pessoas devidamente credenciadas pela
empresa. (112.030-1 / I1)
12.6.3. A manutenção a inspeção das máquinas e dos equipamentos devem ser feitas de acordo com as
instruções fornecidas pelo fabricante e/ou de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes no País.
(112.031-0 / I1)
12.6.4. Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas o operador e as
pessoas autorizadas. (112.032-8 / I1)
12.6.5. Os operadores não podem se afastar das áreas de controle das máquinas sob sua responsabilidade,
quando em funcionamento. (112.033-6 / I1)
12.6.6. Nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores devem colocar os controles em posição neutra,
acionar os freios e adotar outras medidas, com o objetivo de eliminar riscos provenientes de deslocamentos.
(112.034-4 / I1)
ANEXO I
MOTOSSERRAS
6.1. Os fabricantes e importadores de motosserra instalados no País, através de seus revendedores, deverão
disponibilizar treinamento e material didático para os usuários de motosserra, com conteúdo programático
relativo à utilização segura de motosserra, constante no Manual de Instruções. (112.041-7 / I4)
6.2. Os empregadores deverão promover a todos os operadores de motosserra treinamento para utilização
segura da máquina, com carga horária mínima de 8 (oito) horas, com conteúdo programático relativo à
utilização segura da motosserra, constante no Manual de Instruções. (112.042-5 / I4)
6.3. Os certificados de garantia dos equipamentos contarão com campo específico, a ser assinado pelo
consumidor, confirmando a disponibilidade do treinamento ou responsabilizando-se pelo treinamento dos
trabalhadores que utilizarão a máquina. (112.043-3 / I4)
8. PRAZO. A observância do disposto nos itens 4, 6 e 7 será obrigatória a partir de janeiro de 1995.
a.1) proteção fixa instalada a 117 cm (± 2,5 cm) de altura e a 92 cm ( 2,5 cm) da extremidade da mesa baixa,
para evitar o acesso à área de movimento de riscos; (112.045-0 / I4)
ANEXO II
CILINDROS DE MASSA
1. É proibido a fabricação, a importação, a venda e a locação de cilindros de massa que não atendam às
disposições contidas neste Anexo, sem prejuízo dos demais dispositivos legais e regulamentares sobre a
segurança e saúde no trabalho. (112.045-0 / I4)
a.) proteção fixa instalada a 177 cm (± 2,5 cm) de altura e a 77 cm (± 2,5 cm) da extremidade da mesa baixa,
para evitar o acesso à área de movimento de riscos.
2. Dispositivos de Segurança
Os cilindros de massa fabricadas e importadas para comercialização no País deverão dispor dos seguintes
dispositivos de segurança:
a.1) proteção fixa instalada a 117 cm (± 2,5 cm) de altura e a 92 cm (± 2,5 cm) da extremidade da mesa baixa,
para evitar o acesso à área de movimento de riscos; (112.046-8 / I4)
a.2) proteção fica na laterais /da prancha de extensão traseira., para eliminar a possibilidade de contato com a
área de movimentação de ricos, pôr outro local, além da área de operação; (112.046-8/ I4)
a.3) prancha de extensão traseira, com inclinação de 50 a 55 graus e distância entre zona de prensagem
(centro e cilindro inferior) e extremidade superior da prancha 80 cm (± 2,5 cm); (112.048-4 /L4)
a.4) mesa baixa com comprimento de 80 cm (± 2,5 cm), medidas do centro do cilindro inferior à extremidade
da mesa e altura de 75 cm (± 2,5 cm); (112.049-2 / I4)
a.5) chapa de fechamento do vão ente tolete obstrutivo e cilindro superior. (112.050-6 / I4)
b. Segurança e Limpeza:
b.1) para o cilindro lâmpada de limpeza em contato com a superfície inferior do cilindro; (11.053-0 / I4)
b.2) para o cilindro inferior chapa de fechamento do vão entre cilindro e mesa baixa. (112.052-2 /I4)
c. Proteção Elétrica
d.1) proteção das polias com tela de malha, no máximo, 0.25 cm², ou chapa. (112.055-7 /I4)
e. Indicador visual:
e.1) indicador visual para regular visualmente a abertura dos cilindros durante a operação de cilindrar a
massa, evitando o ato de colocar as mãos para verificar a abertura dos cilindros. (112.056-5 /I4)