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TGP: Aula 26/09 - Dr.

Ricardo Tinoco

ESTUDO DOS PRINCÍPIOS – 26/09

· PRINCÍPIO DA DEPENDÊNCIA:

- Não há procedimento judicial sem demanda.

- É necessário que exista uma iniciativa do interessado para que o processo exista e o
procedimento que lhe diz respeito, seja deflagrado.

· PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL/DEMANDA:

- O juiz deve, de oficio, impulsionar o processo

- Demanda necessária para que o processo seja deflagrado.

- Hoje, adota-se uma figura institucionalizada chamados atos ordinatórios.

· PRINCÍPIO DISPOSITIVO/INQUISITIVO:

- Todo aquele que afirma em juízo, tem o ônus de provar (julgar segundo o alegado e provar o
alegado).

- Independentemente disso, o juiz pode buscar a verdade onde quer que ela se encontre
(quando necessário). Se a prova for insuficiente, o juiz não é obrigado a aceitar a única
verdade; aceitar de ofício que a verdade seja completa

- Interpretar de forma sistemática, a partir do contexto macro da prova.

· PRINCÍPIO DA VERDADE REAL

- O julgador sempre deve buscar estar mais próximo possível das verdades ocorridas no fato,
devendo existir sempre um sentimento de busca pela verdade quando da aplicação da pena e
da apuração dos fatos.

· PRNCÍPIO DO LIVRE CONHECIMENTO MOTIVADO


- O juiz goza da sua liberdade na análise das provas. Contudo, essa liberdade é pautada por
uma motivação que o juiz se obriga a apresentar com base nos seus fundamentos.

· PRINCÍPIO DA PERSUASÃO NATURAL DO JUÍZ

- O convencimento do juiz não se dá de maneira instantânea, mas sim paulatina/progressiva.

- O juiz se coloca a mercê de um poder de convencimento de persuadir/construir uma


compreensão coerente dos fatos e dos fundamentos. Logo, evoca-se uma ideia de
racionalidade para interpretação e aplicação da verdade.

- Jurisdição é convencida e convence – dever de convencer no Estado Democrático de Direito


durante a sua decisão.

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