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Trombólise mecânica

Mariane Siqueira C Machado


Mayara Hellen Ruhr
Sirlei de Souza da Silva
Thalita Dias Campos
Vitoria Gabrielly Giacomini
ESBOÇO DA
APRESENTAÇÃO
TÓPICOS A SEREM ABORDADOS

Trombólise mecânica (O que é?);

Angioplastia e stend;

Fragmentação mecânica do trombo;

Remoção do trombo;
TROMBÓLISE MECÂNICA (O QUE É?)

É um procedimento que tem como


finalidade fazer a remoção de um
tombo que esteja obstruindo uma
artéria

FRAGMENTAÇÃO
MECÂNICA DO TROMBO

A técnica consiste na introdução


de um cateter, que vai até o ponto
de oclusão responsável pelo AVC.
Na ponta desse cateter há um
stent retriever (ou um stent que é
retirado), capaz de aderir ao
trombo e resgatá-lo,
desobstruindo o vaso acometido.
Eficaz para a redução das sequelas dos pacientes.
Rápida desobstrução do membro acometido.
Reduz a dose do trombolítico a ser usado, uma vez que o volume
maior de trombos for retirado.
Reduz a incidência da SPT Síndrome Pós Trombótica.
A tecnologia de trombectomia mecânica, também chamada de
cateterismo cerebral, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde
(SUS) para o tratamento de pacientes graves com acidente vascular
cerebral (AVC) isquêmico agudo. O procedimento é considerado
muito eficaz para a redução das sequelas desses pacientes.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema
Único de Saúde (Conitec) recomendou o uso da tecnologia nos casos
com obstrução de grandes vasos sanguíneos até 4,5 horas após o
início dos sintomas.
REMOÇÃO DO
TROMBO ANTICOAGULANTES,
TROMBOLITICOS/FIBRINOLITICOS
Atuam na etapa da coagulação, desfazendo os

trombos nos vasos sanguíneos, mudando seu

potencial de ação e eficácia. Os trombolíticos

são os mais potentes, desfazendo o trombo

imediatamente.

Anticoagulantes - profilaxia e tratamento, em

caso de trombos venoso ou em câmaras

cardíacas, desfazem em semanas ou meses

Trombolíticos - são usados em caso de

processos trombóticos agudos, principalmente

se existir um trombo arterial com viabilidade de

célula.
ANTICOAGULANTES,
TROMBOLITICOS/FIBRINOLITICOS
Degradação de um trombo indesejado e um

tampão hemostático útil pelos ativadores de

plasminogênio.
JANELA DE TEMPO
REMOÇÃO DO
TROMBO
O tempo para iniciar trombólise é limitado

dentro de 4,5 horas após o início dos sintomas

As complicações decorrentes de terapia

trombolítica e da internação hospitalar foram:

transformação hemorrágica sintomática 20

(31%), pneumonia 13 (20,4), infecção do trato

urinário 5 (7,9%) e úlcera por pressão 4 (6,3).

PROCESSOS CIRURGICOS
Tem como vantagens a remoção rápida dos

trombos, possui tempo curto de tratamento e

pode ser usada em pacientes com

contraindicação à anticoagulação.

Suas principais desvantagens são hemólise,

anemia e risco de embolização.

TROMBOLISE QUÍMICA
REMOÇÃO DO
TROMBO
Iniciado com medicamentos anticoagulantes.

Heparina, a enoxaparina, o rivaroxaban, o

dabigatran e o apixaban.

Varfarina, que é um outro tipo de

anticoagulante mais utilizado.

Evitar o aumento do coágulo e o seu

desprendimento das veias.

TROMBOLISE FARMACO-MECÂNICA
Deve-se levar em conta que caso apresente

síndrome compressiva associada

Torna-se necessário a angioplastia

TROMBOLISE MEDICAMENTOSA GUIADA POR


REMOÇÃO DO CATETER
TROMBO Processo cirúrgico é a injeção de fibrinolíticos

diretamente no local em que o coágulo se

encontra, cirurgião precisa fazer um cateterismo

na veia, isto é, introduzir um cateter que vai

viajar pelas veias até atingir o coágulo.

CATETERES ESPECIAIS

Além de injetar o medicamento, levam a uma

destruição mecânica do coágulo, através de

jatos fortes de líquido ou da rotação do cateter,

seguida de aspiração dos fragmentos.

STENT
O QUE SÃO?
Stents são pequenas próteses endo
vasculares cilíndricas formadas por telas
metálicas, acompanhados de um balão são
inseridos através do procedimento de
Angioplastia em artérias ou vasos
obstruídos, ao ser expandido o stent se une
a parede da artéria impedindo que ela se
feche restaurando o fluxo sanguíneo do
local. São feitos de metais como aço, cromo,
cobalto e nitinol.
TIPOS DE STENT
Convencionais
Não são recobertos por fármacos, são

inseridos após a desobstrução, quando

expandidos o stent mantém a artéria

aberta, facilitando o fluxo sanguíneo e

impedindo uma nova obstrução, no

entanto cerca de 10% a 20% dos casos

de implantação do stent convencional

ocorre processo cicatricial exacerbado

que leva a reestenose (reobstrução do

vaso).

Farmacológicos

São constituídos do mesmo material

metálico que os Stents Convencionais,

porém são recobertos por fármacos de

liberação lenta no local do implante, que

previnem a obstrução pelo tecido cicatricial

exacerbado que se forma na parede da

artéria onde a prótese foi implantada.


ANGIOPLASTIA
O QUE É ANGIOPLASTIA CORONARIA?

Consiste em um procedimento não-

cirúrgico, onde é feito a desobstrução

das artérias do coração (artérias

coronárias)

Na maioria das vezes é feita com a

colocação de uma prótese tubular de

metal semelhante a uma mola chamada

“STENT”

Realizado geralmente pelas artérias do

braço e artérias femoral


ANGIOPLASTIA
COMO É FEITA?

É inserido um cateter específico para angioplastia através do

introdutor e levado até a artéria onde se localiza a obstrução

Necessário auxílio de imagem de raio-X

Administra-se uma medicação (heparina) para evitar a

formação de coágulos nos materiais que serão inseridos.

Esse fio serve de “trilho” para levar os materiais necessários

para realização da angioplastia, que podem ser cateteres

com um balão em sua extremidade, utilizado para dilatar a

obstrução causada pela placa de gordura ou o próprio

stent.

Retira-se o cateter ou pode se aguardar o término da ação

da heparina.
CUIDADOS DA ENFERMAGEM
Cuidados pré-operatórios
AVP pérvio
Realizar ECG
Coleta de exames laboratoriais
Conferencia de exames já coletados ( se já estiver) ( RNI alto risco
de hemorragia/ baixo risco de coágulos)
Função renal
Verificar se esta SUSPENSO os anti coagulantes e os anti-
hipoglicemiantes (Lactato aumentado risco de má perfusão
sistêmica)
Pacientes alérgicos a iodo
CUIDADOS DA ENFERMAGEM
Cuidados pós-operatórios
Monitorizar SSVV ( Dor)
Realizar curativo no local compressivo e manter por 24 H
Observação local de sitio de incersão (edema/coloração)
Verificar perfusão do membro
Contensão do membro para evitar a contração do
membro ( evitar sangramento)
CUIDADOS DA ENFERMAGEM
Cuidados pós-operatórios (casa)
Esforço físico
Medicação de uso continuo
Dor (medicar CPM)
Rever hábitos ( dieta, fumar, exercício físico )
Retorno as consultas
CUIDADOS DA ENFERMAGEM

Para pacientes que fazem o uso de trombolíticos atentar para


sangramento espontâneo grave, hemorragia cerebral,
hipersensibilidade e reações anafiláticas, febre, calafrios,
hipotensão e broncoespasmo.
Não utilizar antitrombóticos, antiagregantes e heparina nas
próximas 24 horas pós-trombolítico.
Controle neurológico rigoroso, aplicar NIHSS 6/6 horas nas
primeiras 24 horas.
Não realizar cateterizarão venosa central ou punção arterial nas
primeiras 24h
Manter o paciente em jejum de pelo menos 12 h e antes de
alimentar, avaliar disfagia (não usar soro glicosado)
Manter decúbito entre 30° a 45°.
Controle rigoroso da glicemia 4/4 horas
Monitorizar a PA a cada quinze minutos nas duas primeiras horas, a
cada 30 minutos da terceira a oitava hora e a cada hora após a
nona hora até completar 24h
Orienta-se a utilização de meias de compressão elástica e a
prática de exercício físico leve, como caminhar ou nadar, para
facilitar a circulação do sangue.

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