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Diretriz de resposta para o aspecto (b): O planejamento tático é elaborado nos níveis intermediários da organização. É um processo
organizacional que envolve determinada unidade, um departamento ou uma divisão. Estende-se pelo médio prazo e cuida do
desdobramento do planejamento estratégico. Suas características fundamentais estão centradas na capacidade de traduzir e
interpretar as decisões estratégicas em planos concretos no nível departamental, envolvendo a elaboração de planos de produção, de
finanças, de marketing, de recursos humanos e as políticas que funcionarão como guias de ação para desenvolvimento dos planos.
Diretriz de resposta para o aspecto (c): O planejamento operacional é elaborado nos níveis operacionais da organização, é um processo
focalizado para curto prazo e cobre cada uma das tarefas ou operações de maneira individualizada. Preocupa-se com o que fazer e
como fazer as atividades cotidianas da organização. Suas características fundamentais estão centradas na ênfase da eficiência dos
diversos planos elaborados no que se refere aos métodos, aos procedimentos, aos programas e às programações relacionados ao
tempo de execução e aos regulamentos orientados ao comportamento das pessoas.
Diretriz de resposta para o aspecto (b): Dolo é a infração do dever legal ou contratual, cometida voluntariamente, com a consciência
de não cumprir. A vontade do agente pode dirigir-se para o resultado maléfico, e, sabendo do mal que sua conduta irá gerar, quer este
resultado, apesar de suas consequências conhecidas. Essa é uma noção clássica de dolo que Carvalho de Mendonça resume no animus
injuriandi. Não é modernamente necessária, na sua configuração, aquela preordenada vontade de violar a obrigação (Ruggiero). Basta,
a caracterizá-lo, que o agente tenha a consciência da infração, e esteja ciente do dano que se lhe siga. O elemento fundamental de sua
verificação, para a concepção tradicional, estava no animus nocendi, intenção de causar o mal, de difícil e, às vezes, impossível
objetivação na prática, porque, se é fácil provar a transgressão, e se o efeito danoso logo se consigna, a intenção é de evidenciação
difícil, em razão da sua extrema subjetividade e seu menor grau de exteriorização. Adotando-se a outra concepção, já se torna mais
viável demonstrá-lo, pois que não há mister indagar se o agente quis o efeito maléfico, senão que tinha a percepção da violação ou a
consciência dela. Na culpa, encontra-se o fator inadimplemento, porém despido da consciência da violação. A culpa é a inobservância
de uma conduta razoavelmente exigível para o caso concreto, tendo em vista padrões medianos. A ação é voluntária, no que diz
respeito à materialidade do ato gerador das consequências danosas. Mas o agente não procura o dano como objetivo de sua conduta,
nem procede com a consciência da infração. Daquela ação derivam consequências prejudiciais, que não podem ficar livres da
reparação. Há, assim, um encadeamento de fatos e consequências: uma atuação voluntária, ainda que sem a consciência da
transgressão; um dano a alguém; uma obrigação de repará-lo, porque a conduta foi contraveniente à imposição de uma norma.
Analisada originariamente esta série de fatos e consequências, ressalta que o fundamento da responsabilidade por culpa está na
infração mesma de um dever, seja este legal, seja contratual, que o agente devia ter evitado, conduzindo-se de maneira a não faltar a
ele. Nela, articulam-se dois fatores: o dever violado e a imputabilidade do agente. O primeiro, presente na atuação da vontade
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consciente para a ação em contrariedade a uma predeterminação (elemento objetivo); e a segunda, na verificação de não ter ele
prevenido ou evitado os efeitos, podendo fazê-lo. Desde que o agente transgrediu a norma, seja ela instituída pela lei geral, seja criada
pela convenção, que é a lei particular entre as partes, e, com isso, causou dano a outrem, responderá pelas consequências e sujeitar-se-
á à reparação. Entretanto, acha-se fora de sua etiologia a vontade de causar o mal ou a consciência mesma da violação.
Diretriz de resposta para o aspecto (c): Consagrando o nosso Direito o princípio da exoneração pela inimputabilidade, enuncia-se em
tese a irresponsabilidade do devedor pelos prejuízos, quando resultam de caso fortuito ou de força maior. Não distingue a lei a vis
maior do casus, e assim procede avisadamente, pois que nem a doutrina moderna nem as fontes clássicas têm operado uma
diversificação bastante nítida de uma outra figura. Costuma-se dizer que o caso fortuito é o acontecimento natural, ou o evento
derivado da força da natureza, ou o fato das coisas, como o raio do céu, a inundação, o terremoto. E, mais particularmente, conceitua-
se a força maior como o damnum que é originado do fato de outrem, como a invasão do território, a guerra, a revolução, o ato
emanado da autoridade (factum principis), a desapropriação, o furto etc. Outras distinções, e não poucas, apontam-se ainda, sem,
contudo, oferecerem gabarito determinante e hábil a efetuar a diferenciação. Preferível será mesmo, ainda com a ressalva de que pode
haver um critério distintivo abstrato, admitir que na prática os dois termos correspondem a um só conceito (Colmo), unitariamente
considerado no seu significado negativo da imputabilidade. É importante observar que o imponderável quebra o desdobramento
normal dos acontecimentos, o que motiva a não responsabilização de qualquer pessoa na hipótese.
Caio Mário da Silva Pereira. Instituições de direito civil. v. II. 29.a ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.
1.3 AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO (CÓDIGO 402) / ANALISTA DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO (CÓDIGO 403)
Diretriz de resposta para o aspecto (a): O Poder Legislativo, como todos sabemos, é aquele que espelha a representação popular. Na
teoria política do Estado, é esse Poder que materializa realmente a vontade do povo. Isso é que resulta do sistema da
representatividade política. A Administração executa os mandamentos legais; sua função não é criadora, mas executora do direito. Se
assim for, nada mais natural que, para o equilíbrio do sistema da divisão de funções, seja outorgada essa função específica de
fiscalização ao Poder Legislativo. O fundamento desse controle é eminentemente constitucional. Como a Administração Pública
também é uma das funções básicas do Estado, não poderia o Legislativo, incumbido de outras funções, ser autorizado ao controle se
não fosse por expressa referência da Constituição. A não ser assim, estar-se-ia admitindo a indevida interferência de um em outro dos
Poderes, com vulneração do princípio da separação entre eles, consagrada no art. 2º da Carta Maior. Note-se, por oportuno, que o
controle legislativo abrange basicamente os atos do Poder Executivo e alguns atos do Poder Judiciário. É lógico que o Legislativo exerce
também o controle sobre sua administração, mas esse controle é interno, diversamente do que exerce sobre os demais Poderes, que é
externo.
Diretriz de resposta para o aspecto (b): A característica do controle político tem por base a possibilidade de fiscalização e decisão do
Poder Legislativo sobre atos ligados à função administrativa e de organização do Executivo e do Judiciário. A Constituição aponta vários
aspectos desse tipo de controle. Um deles está no art. 49, X, da CF. Por esse dispositivo, compete exclusivamente ao Congresso
Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer das Casas, os atos do Poder Executivo, abrangendo a administração direta
e a indireta. O dispositivo é específico de um lado, porque se refere ao Executivo, mas é genérico de outro, em virtude de alcançar
qualquer tipo de ato, seja da administração direta, seja das entidades integrantes da administração indireta. Se, por exemplo, houver
necessidade de apurar a legalidade do ato do presidente de uma empresa pública ou de uma fundação governamental, o Congresso, ou
qualquer de suas Casas, tem a prerrogativa constitucional de fazê-lo.
Diretriz de resposta para o aspecto (c): Controle financeiro é aquele exercido pelo Poder Legislativo sobre o Executivo, o Judiciário e
sobre sua própria administração no que se refere à receita, à despesa e à gestão dos recursos públicos. Como se observa do conceito,
embora o Legislativo esteja mais voltado para os outros Poderes, o certo é que não pode deixar de exercer a autotutela, isto é, a
fiscalização de seus próprios atos. Em relação ao Executivo e ao Judiciário, o controle é externo e, no que toca a seus próprios atos, o
controle é interno. O sistema republicano não permite que uma estrutura orgânica seja apenas controladora. Assim, há muito para ser
fiscalizado dentro do próprio Legislativo. Se a fiscalização não é muito eficiente, como todos têm conhecimento, não será por culpa do
sistema constitucional, que deixa clara essa exigência: o art. 70 refere-se expressamente ao controle externo do Congresso e o art. 74
consigna que todos os Poderes devem ter mecanismos de controle interno. O outro aspecto a ser destacado no conceito é o objeto
desse controle. Na verdade, tudo que diga respeito às finanças públicas está sob a mira do controle. Finanças públicas, no caso, têm
sentido amplo e abrangem realmente a receita e a despesa públicas, bem como a gestão dos recursos do erário, tudo com vistas a
preservar o Estado de atividades ilícitas e dilapidatórias. A Constituição estabelece duas formas básicas de controle financeiro. Uma
delas é o controle interno. Nesse controle, cada Poder tem de possuir, em sua estrutura, órgãos especialmente destinados à verificação
dos recursos do erário. São inspetorias, departamentos etc. com a atribuição de fiscalizar as contas internamente. O art. 70 da CF
menciona que a fiscalização se processa pelo sistema de controle interno de cada Poder. É claro o dispositivo. Não custa observar que
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órgãos específicos instituídos pela Administração para fiscalização financeira rendem ensejo a controle interno, e não externo,
permitindo que o órgão controlador fiscalize setores pertencentes a outro ente federativo, sem que se possa objetar com a autonomia
que lhe assegura a Constituição. Assim, órgão federal de controle interno, por exemplo, pode fiscalizar a aplicação de verbas públicas
federais repassadas a estado ou município por força de convênio ou outro instrumento jurídico, inclusive com verificação documental,
pois se trata de proteção do patrimônio público sob a guarda do ente controlador. Ressalve-se que o controle deve ser exercido
somente sobre as verbas pertencentes à pessoa que as repassou. Esse controle, pois, não se confunde com o controle a cargo do
Tribunal de Contas, que tem caráter externo, como se verá a seguir. A outra é o controle externo. Este é exercido pelo Congresso
Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas, como enuncia o art. 71 da CF. O Tribunal de Contas é um órgão que integra a estrutura
do Poder Legislativo e, por isso mesmo, sua atuação é de caráter auxiliar e especializado, porque colabora com o Legislativo e tem a
atribuição específica de exercer esse tipo de controle.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de Direito Administrativo. 31.a ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Diretriz de resposta para o aspecto (b): Sobre a definição e finalidade da cascata de objetivos do COBIT 5, espera-se que o candidato
mencione que a cascata de objetivos do COBIT 5 é o mecanismo de tradução das necessidades das partes interessadas em objetivos
corporativos específicos, personalizados e exequíveis, em objetivos de TI e em metas de habilitador. Essa tradução permite a
configuração de objetivos específicos em cada nível e em cada área da organização, em apoio aos objetivos gerais e às exigências das
partes interessadas, apoiando, portanto, efetivamente, o alinhamento entre as necessidades corporativas e os serviços e soluções de TI.
Diretriz de resposta para o aspecto (c): Com relação ao significado do 2.o princípio do COBIT 5 (cobrir a organização de ponta a
ponta), o texto deve mencionar, pelo menos, que o COBIT 5 aborda a governança e gestão da informação e da tecnologia correlata a
partir da perspectiva de toda a organização, de ponta a ponta. Isso significa que o COBIT 5: integra a governança corporativa de TI à
governança corporativa da organização, ou seja, o sistema de governança corporativa de TI proposto pelo COBIT 5 integra-se
perfeitamente em qualquer sistema de governança (o COBIT 5 alinha-se com as últimas visões sobre governança); e cobre todas as
funções e processos necessários para regular e controlar as informações da organização e tecnologias correlatas onde quer que essas
informações possam ser processadas. Considerando esse amplo escopo organizacional, o COBIT 5 trata de todos os serviços de TI
internos e externos pertinentes, bem como dos processos de negócios internos e externos.
Diretriz de resposta para o aspecto (b): A legitimidade para ajuizamento do habeas corpus é um atributo de personalidade, não se
exigindo a capacidade de estar em juízo, nem a capacidade postulatória, sendo uma verdadeira ação penal popular. Assim, qualquer do
povo, nacional ou estrangeiro, independentemente de capacidade civil, política, profissional, de idade, sexo, profissão, estado mental,
pode fazer uso do habeas corpus, em benefício próprio ou alheio (habeas corpus de terceiro). Não há impedimento para que dele se
utilize pessoa menor de idade, insana mental, mesmo sem estarem representados ou assistidos por outrem. O analfabeto, também,
desde que alguém assine a petição a rogo, poderá ajuizar a ação de habeas corpus.
Diretriz de resposta para o aspecto (c): Por tratar-se de cláusula pétrea (art. 60, § 4.o, IV), o habeas corpus não poderá ser suprimido do
ordenamento jurídico, em nenhuma hipótese. Porém, em virtude das medidas de exceção previstas nos arts. 136 (estado de defesa) e
139 (estado de sítio), o âmbito de atuação do habeas corpus poderá ser diminuído, inclusive com a permissão de prisões decretadas
pela autoridade administrativa. Nunca, porém, suprimido.
Assim, o estado de defesa e o estado de sítio não suspendem a garantia fundamental do habeas corpus, mas diminuem sua
abrangência, pois as medidas excepcionais permitem uma maior restrição legal à liberdade de locomoção, inclusive, repita-se, por
ordem da autoridade administrativa.
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CONCURSO PÚBLICO PARA CARGOS DE NÍVEL MÉDIO E NÍVEL SUPERIOR
Diretriz de resposta para o aspecto (b): Já o ponto de equilíbrio contábil (PEC) representa a quantidade de unidades a serem
produzidas para que as receitas totais se igualem aos custos e despesas totais da entidade, ou seja, é o ponto em que seu resultado
contábil é igual a zero: não há lucro ou prejuízo. A partir do PEC, cada unidade adicional vendida traduz um acréscimo do lucro no valor
total de sua MCu, portanto aquele tem suma importância no sentido de figurar como um referencial mínimo de vendas a ser
perseguido.
Diretriz de resposta para o aspecto (b): É importante destacar que as novas tecnologias, principalmente por meio das redes sociais, site
ou aplicativo, podem colaborar na comunicação e promoção de interação com os usuários. Isso tanto por meio de eventos, como por
informativos e ações em prol da comunidade.
Diretriz de resposta para o aspecto (c): É possível abordar o papel do jornalista na criação de pautas assertivas para a comunicação
com o público credenciado ao órgão e também para a promoção de ações que visem à interação com possíveis novos usuários.