Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Simone Pasin
Enfermeira
Especialista em Dor e Cuidados Paliativos FAMED UFRGS
Mestre em Enfermagem UFRGS
maio 2015
Dos profissionais
da saúde para o CUIDADO
C-H-A de COMPETÊNCIA
CONHECIMENTO ATITUDE
domínio cognitivo
domínio afetivo
HABILIDADE
domínio psicomotor
Delours,1998
Saupe et al., 2005
Gerenciamento da Dor
PRINCÍPIOS QUE GUIAM O PAPEL DO
ENFERMEIRO
NO CUIDADO A PESSOA COM DOR
Comportamento
Natureza multidimensional
Sofrimento
Avaliação abrangente e contínua
Gestão eficaz
Comportamento
Enfermeiro tem papel crítico na
gestão eficaz da dor
Sofrimento
Contato frequente com paciente,
família e equipe
Declaração da Visão:
Trabalhando juntos para alívio da dor em todo o mundo
Conceito de dor
Uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano
tecidual real ou potencial ou descrita em termos de tal dano. A dor é
sempre subjetiva. Cada indivíduo aprende a usar a palavra através de
experiências relacionadas com lesões no início da vida.
Merskey H, Bogduk N. Classification of Chronic Pain, IASP Task Force on Taxonomy. IASP Press:
Seattle.1994.
Principais considerações
7 dos 11: prevenir trauma, dor e infecção.
Úlceras MMII
Queimaduras superficiais
DOR
Feridas infectadas
Úlceras por pressão
Cortes e abrasões
Feridas em crianças
Feridas cavitárias
Feridas infectadas por
fungos
Clínica baseada em evidências
DOR Desbridamento
Produtos que aderem
Curativos adesivos
Higiene
Experiência prévia
Medo do ferimento
Gaze
Princípio para a melhor prática
Alívio da dor
Qualidade de vida
LEGISLAÇÃO
Aquisição informações
Termorreceptivas
Sensação à dor
Tipos de dor e suas
características
Dor rápida Fonte: Guyton &Hall, 2006
Dor lenta
Após 0,1s ou +, aumenta lentamente por vários
segundos ou minutos
Em queimação, persistente, pulsátil, crônica
Destruição tecidual
Sofrimento
Pele e em quase todos os órgãos ou tecidos
profundos
É aprendido pelo
Dimensões indivíduo cultural
e socialmente
É individual e
depende do
significado da Comportamento
dor e da
doença para o
indivíduo Sofrimento
É a percepção
do estímulo
nocivo
Transformação de Nocicepção
estímulos mecânicos,
físicos
ou químicos em estímulos
elétricos
Loeser, 1982,2006
Neurofisiologia da dor
Vídeo
Percepção
Transdução
Modulação
Transmissão
Fases da cicatrização das
feridas
• Imediata até 2 a 5 dias
Inflamatória • Hemostasia DOR NOCICEPTIVA
• Inflamação
• 3 semanas a 2 anos
Maturação/ • Colágeno
contração/reparação DOR NEUROPÁTICA
• Tecido cicatricial
Proliferativa
Remodelação
por acúmulo
Inflamação de colágeno
Fases da cicatrização. Linha do tempo reflete a trajetória da cicatrização de feridas com perda de tecido da
derme (em dias) .
Fonte: Bryant & Nix, 2007
Fase inflamatória Resposta imediata a lesão
Eventos: aumento da permeabilidade vascular, quimiotaxia, secreção de
citoquinas e fator de crescimento
Vasos sanguíneos,
Lesão exposição do sangue ao
colágeno
Ativação da coagulação e
Hemostasia formação do tampão de fibrina:
plaquetas e fatores de
crescimento
Quimiotaxia de Leucócitos (neutrófilos,
linfócitos e macrófagos)
Lesão tecidual
Inflamação
+Terminais nervosos
= “SOPA” SENSIBILIZANTE
LT ACh PG BK
K+ GTF SP
NA CK
Histamina
5HT
Ácido araquidônico
CININA
~ ciclooxigenase
Leucotrienos Prostaglandinas
ATIVAÇÃO NOCICEPTORA
SENSIBILIZAÇÃO LOCAL
Fonte: Turazzi JC et cols. Curso de Educação à distância em Anestesiologia, São Paulo: Office,2002.
Estímulo Nociceptivo
CININA CININOGÊNIO
Extravasamento de plasma
Plaquetas Basófilos/mastócitos
Serotonina / Histamina
ATIVAÇÃO NOCICEPTORA
Substância P
SENSIBILIZAÇÃO LOCAL vasodilatação e edema
Fonte: Turazzi JC et cols. Curso de Educação à distância em Anestesiologia, São Paulo: Office,2002.
27
“Sopa
sensibilizante”
Úlceras por pressão
• Dores extremas pela
obstrução do fluxo
sangüíneo
• O sinal local observado
é a hiperemia reativa ou
eritema
• Isquemia com aumento
crescente da queixa
álgica.
Dor não aliviada
catecolaminas
circulantes/epinefrina
Vasoconstrição
Diminuição da perfusão
sanguinea na pele e
extremidades
Diminuição da atividade
leucocitária
Ferida hipóxica
Fase
Produção e recrutamento
proliferativa de fatores do crescimento
Granulação Contração
Recobrimento epitelial
Schetstatsky, P
Sensações anormais
36
Disestesia
anormal espontânea
Hiperestesia
sensibilidade exagerada ao estímulo
Hiperalgesia
resposta exagerada ao estímulo doloroso
Alodinia
dor por estímulo não doloroso
Dor incidental (breakthrough pain)
Dor nociceptiva
Dor neuropática
Intervenção hora
ruído
recursos
posicionamento
Como saber se o
gerenciamento da
dor é reconhecido
pelo paciente?
Fonte: JCAHO,2001
6. Localização
Superficial
Maior exatidão
Distribuição metamérica ?
Profunda ou visceral
À distância
Vaga
Alterações neurovegetativas ?
Reflexo víscero-somático
Contratura muscular do metâmero correspondente
Delimitada
Sistema somático (origem músculo-esquelética)
Ou referida
Difusa
Sem transmissão metamérica –sistema vegetativo(origem visceral)
Não-viscerais mal-localizadas
Origem SN simpático -extremidades
Lemos,A. Dor crônica, 2007
O que avaliar?
Ardência ou queimação
dor neuropática
Choque
patognomônica de dor origem neural
Aperto
Órgão com proprioceptores –tecido muscular
Referida (reflexo víscero-somático) ou primária
Cólica
Distensão
Musculatura lisa-víscera oca
Fatores que a modificam
Temperatura
Frio piora
dor isquêmica complexa – neuropática e metabólica
Dor muscular
Calor piora
inflamatória
Movimento
Movimento piora
Músculo-esquelética
Ao exame físico:movimento passivo e ativo
Movimento melhora
Contratura
Posicionamento
Sono
Sistema reticular- alerta
Sofrimento
Intensidade
50
- Professor de Neurocirurgia
- Área de pesquisa- neurobiologia da dor.
- Centro Blaustein de Tratamento de Dor
- The Johns Hopkins University School of Medicine
Avaliação do paciente em relação à dor
“(…). The Vital Signs are taken seriously. If pain were assessed with the same zeal as other
vital signs are, it would have a much better chance of being treated properly. We need to
train doctors and nurses to treat pain as a vital sign.(...)” November 11, 1996.
APS. Principles of Analgesic Use in the Treatment of Acute Pain and Cancer Pain. 4th ed. Glenview, IL: American Pain Society;
1999.
Críticas
2006
Avaliação do paciente em relação à dor
Avaliação do paciente em relação à dor
QUANDO?
A cada verificação dos sinais
Quando o paciente verbalizar a dor
Após o tratamento analgésico
O QUÊ?
CALOI- Característica, Localização e Intensidade
Avaliação do paciente em relação à dor
Escala Comfort-B
Escala CPOT- B
Escala COMFORT- B
Meta Atingida?
Confortável?
Sim Não
Meta Atingida?
Confortável?
Não Sim
Tratamento Farmacológico
Sedação e/ou analgesia Comfort-B 2/2h até
extubação
Avaliação do paciente em relação à dor
Escala CPOT
Avaliação do paciente em relação à dor
Jensen,1986
Melzack,1971
Avaliação do paciente em relação à dor
Huskisson,1974
Avaliação do paciente em relação à dor
Avaliação do paciente em relação à dor
Avaliação do paciente em relação à dor
Avaliação do paciente em relação à dor
Avaliação do paciente em relação à dor
Escore final de 0 a 60
0 a 14: criança sem evidência de dor
= ou > 14: dor de moderada a grave
Avaliação do paciente em relação à dor
Registro da localização e
Registro da intensidade característica
Avaliação do paciente em relação à dor
Registro da localização e
Registro da intensidade característica
Avaliação do paciente
• Exigências paraem relação à dor
implementar avaliação da dor como o 5º sinal vital
• Educação Permanente
• reflexiva
• coletiva
• Significativa
Troca da cobertura
• Dor local da ferida
• Dor perilesional
• Avaliar a dor
– Antes do procedimento
– Durante o procedimento
– Depois do procedimento
Avaliação sistematizada
Dor ≥ 3 Reavaliação
Inventário de Winscosin ou Breve Inventário de Dor
Diário de dor
Terapias analgésicas
Nome Dose hora Dor
Fármacológica
Complemetares
Em cuidados paliativos
ESAS
Manejo farmacológico
Manejo farmacológico
Tratamento analgésico
Escada Analgésica da Organização Mundial da Saúde (1990)
7, 8, 9,10
dor intensa ou
insuportável
4, 5, 6,
DOR MODERADA
1, 2, 3
DOR LEVE
Opióides +
Opióides + Não-opióides
Não-opióides
Não-opióides
Ansiolíticos
Antidepressivos
Anestésicos locais
Hipnóticos
Relaxantes
musculares
Métodos invasivos
Bloqueios Analgésicos /
Anestésicos
(Modulação)
Bloqueios Neurolíticos
(Interrupção)
Técnicas
Neurocirúrgicas
(Cordotomia, Drez,
Estimulação Elétrica)
Bloqueio plexo celíaco (João Rizzo)
Cateter peridural
Analgesia controlada pelo paciente - PCA
Aplicação prática
OBRIGADA!!
spasin@hcpa.edu.br