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Introdução ....................................................................................................................................... 3
6. Conclusão............................................................................................................................... 13
Introdução
Os programas de ensino constituem a base para o ensino de química nas escolas secundárias e
pré-universitárias. Definiram-se os objectivos da disciplina de química para cada ciclo, de cada
nível e classe e para unidade temática.
Desta forma o objectivo deste trabalho é de abordar acerca da visão geral da organização do
ensino de química, (PEA de química, ensino de química e o contexto nacional bem como os
princípios didácticos).
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Abordar a Visão Geral da Organização do Ensino de Química.
1.1.2. Objectivos específicos
Descrever o processo de ensino e aprendizagem de química
Estudar o ensino de química e contexto nacional
Analisar os princípios didácticos e de ensino de química
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Nos programas de ensino estão descritos os objectivos gerais para os vários ciclos ou classes e
respectivas unidades temáticas. O professor deverá fazer a correspondência dos objectivos gerais
com a matéria de ensino no sentido de obter os resultados no âmbito do saber, saber fazer e,
saber ser e estar (atitudes e convicções) através dos quais se buscam o desenvolvimento de
capacidades de cognitivas dos alunos, desdobrando-os em objectivos específicos de cada aula ou
conjunto de aulas.
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Alunos
- Apresentativo / Expositivo;
- Elaboração conjunta;
- Trabalho relativamente
Métodos independente;
- Trabalho em Projecto;
- Actividade experimental,
etc.
Tempo
- Livros;
Meio - Fichas;
- Modelos, etc.
Professor
- Planifica;
- Controla;
- Escolhe de Técnicas e Estratégias;
- Dirige o processo na base do
programa de ensino.
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Nesta perspectiva, ensinar e aprender não existem isoladamente, são duas faces do mesmo
processo. Ensinar e aprender constituem os dois processos didácticos básicos. Neste processo, a
tarefa principal do professor é garantir a unidade Didáctica entre ensino e aprendizagem, através
do processo de ensino. (CAMUENDO -& BATA, 2013, pág. 30).
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Na formação de ideias dos alunos mediante a actividade imaginativa, o professor deve estimular
a capacidade de análise, interpretação e descrição de factos e fenómenos. E na observação, o
professor deve orientar os alunos a dirigirem a sua atenção para as características mais
importantes dos objectos. (CAMUENDO & BATA, 2013, pág. 31).
Assim, a actividade do professor não se esgota apenas no cumprimento integral dos objectivos,
mas acima de tudo, ele deve fazer com que tal mediação signifique uma melhor qualidade de
ensino, aquela que corresponde efectivamente às necessidades de aprendizagem e ao
desenvolvimento das capacidades intelectuais dos alunos.
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Nesta perspectiva, o que se deve ensinar aos alunos tem que ter em vista o conhecimento do
contexto onde eles vivem.
De acordo com (CAMUENDO & BATA, 2013, pág. 35) Moçambique não possui uma tradição
de produção científica comparativamente com os países desenvolvidos, chamados do primeiro
mundo. Durante os anos da colonização, a Educação no nosso país caracterizou-se por um ensino
inadequado para a maioria da população, vincando-se mais os objectivos instrucionais do que
educacionais no sentido de educar-ensinar para a cidadania e para o trabalho. No processo de
desenvolvimento do país, ocorreram mudanças estruturais a todos os níveis e aquelas que dizem
respeito ao ensino de Química exigiram novas reconfigurações curriculares.
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Aprender a Química não é memorizar fórmulas e decorar conceitos. A Química contribui para a
melhoria da qualidade de vida das pessoas, por isso, aprender a Química é entender como esta
Ciência que envolve a actividade humana tem-se desenvolvido ao longo dos anos, como os seus
conceitos explicam os fenómenos que ocorrem na natureza e como podemos fazer o uso desse
conhecimento na busca de alternativas para melhorar a condição de nossa vida. (CAMUENDO
& BATA, 2013, pág. 36).
De acordo com (CAMUENDO & BATA, 2013, pág. 37) o estudo de Química no nível
secundário vem sendo de forma predominantemente teórico. Assim, a abordagem no contexto
possibilita o aluno aprender a Química útil para a sua vida diária, ou seja os alunos deverão
privilegiar a resolução de problemas do quotidiano e, ao mesmo tempo, desenvolver habilidades
para viver em sociedade competitiva.
A abordagem contextualizada vai para além da mera motivação, pois leva os alunos a
entenderem os benefícios e as implicações sociais da Química e da tecnologia na sua vida e
permite o desenvolvimento de valores e atitudes para uma acção social responsável.
Os fenómenos químicos não se limitam naqueles que podem ser reproduzidos em laboratórios,
mas podem estar materializados nas actividades sociais, por exemplo, nas reacções químicas que
ocorrem no nosso dia-a-dia: fermentação, produção de corantes, combustões, produção de sabão,
produção de álcool (aguardente), entre outros.
(assimilação activa da matéria pelo aluno),as condições reais e concretas do ensino. A condução
deste processo implica a aplicação de princípios didácticos básicos.
Os princípios didácticos são aspectos gerais do processo de ensino que expressam os
fundamentos teóricos de orientação do trabalho docente. Estes são entendidos como relações
dinâmicas e participativas onde, sob orientação do professor, os alunos adquirem conhecimentos,
capacidades e habilidades, formam as convicções e atitudes sobre as concepções científicas da
técnica e da cultura.
Os Princípios didácticos
De acordo com (CAMUENDO & BATA, 2013, pág. 43) os principais princípios didácticos são:
O princípio de unidade entre Ensino científico e Educação;
O princípio do carácter científico e da compreensibilidade do ensino;
O princípio do carácter científico e sistemático;
O princípio da ligação do ensino com o quotidiano social;
O princípio da unidade entre o concreto e o abstracto;
O princípio da consolidação dos resultados essenciais do ensino;
O princípio da activação dos alunos, tomando estes como protagonistas da sua própria
aprendizagem.
No tratamento dos conteúdos, deve-se ter em conta a aplicação dos princípios didácticos, que são
válidos em todas as disciplinas e em todas as classes, são obrigatórios no cumprimento do
projecto pedagógico escolar e são as directrizes básicas para a utilização complexa das leis
objectivas do ensino. Assim, os princípios didácticos são as indicações que apoiam uma atitude
didáctica de orientação para alcançar cabalmente os objectivos do ensino. (CAMUENDO &
BATA, 2013, pág. 43)
Exigir dos alunos que fundamentem com o conhecimento sistematizado, aquilo que
realizam na prática;
Mostrar como os conhecimentos de hoje são resultados da experiência das gerações
anteriores em atender necessidades práticas da humanidade e como servem para criar
novos conhecimentos para novos problemas.
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6. Conclusão
Após ter sido feito o trabalho, conclui-se que, os conteúdos de ensino de química são
estruturados de acordo com algumas linhas do ensino de química. Os quais, constituem as linhas
principais as seguintes: linha matéria/substância e linha reacções químicas. Também diz-se que
princípios do ensino são aspectos gerais do processo de ensino que expressam os fundamentos
teóricos de orientação do trabalho docente. Os princípios do ensino levam em conta a natureza da
prática educativa escolar numa determinada sociedade, as características do processo de
conhecimento, as peculiaridades metodológicas das matérias e suas manifestações concretas na
prática docente, as relações entre ensino e desenvolvimento dos alunos, as peculiaridades
psicológicas de aprendizagem e desenvolvimento conforme idades.
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7. Referências Bibliográficas
LIBÂNEO, José Carlos, DIDÁCTICA, São Paulo, Impresso no Brasil, em Outubro de 2006.