Você está na página 1de 17

 

Emppreendedoriismo Femin nino: Uma Análise da


as Competêências
Intraeempreendeedoras de G
Gestoras de Cooperatiivas Catarinnenses
Autooria: Danise Brancalione,
B N
Nathalia Berg
ger Werlang, Danieli
D Eidt B
Bracht

Resu
umo
 
Este estudo temm como objetivo comppreender as competências intraem mpreendedorras de
gestooras de cooperativas do Oeste Caatarinense. A fim de ellucidar o obbjetivo geraal, foi
adotaada uma peesquisa de abordagem qualitativaa e descritiv va, por meiio de estudos de
caso múltiplos. A coleta ded dados occorreu por meio
m de enntrevista, coom roteiro semi-
estruuturado. Ass informaçõ ões coletaddas com as quatro geestores entrrevistadas foram
f
gravaadas e anallisadas comm a técnica de análise de conteúd do. Pôde seer verificado por
meioo das entreevistas que a média dde idade das d gestorass é de 32 anos, o qu ue as
caraccteriza com
m um perfil jovem e já atuantee em um cargo c signiificativo jun
nto a
coopperativas quue atuam a vários ano s no mercaado e que possuem
p gra
rande númeero de
assocciados e funncionários. Percebe-see que todas as gestorass possuem uum elevado o grau
de esscolaridade,, uma vez que
q todas sãão pós-gradu uadas. Os resultados
r ev
evidenciaramm que
dentrre as comppetências ded maior deestaque esttão Compro ometimentoo, Correr Riscos
R
Calcuulados e Buusca de Info
ormações.

Palaavras-chavee: Empreeendedorismoo Feminin


no; Compeetências E
Empreended
doras;
Intraaempreendeddorismo; Co
ooperativass.

1. Introodução

O tema empreended dorismo é aamplo e div versos são os conceitoos que o cerrcam,
destaa forma, o ato de emp preender poode ser iden ntificado attravés de ddiferentes faatores
deterrminantes.
A imporrtância dadaa ao empreeendedorism mo hoje se deve ao fatto de que este e é
identtificado com mo uma daas fontes dee crescimen nto e desen nvolvimentoo econômicco da
socieedade, pois é ele quem m gera riquuezas, por meio
m das innovações de todos os tipos
impleementadas nasn organizzações conteemporâneass (DAVID, 2004). 2
Nota-se que o prrocesso dee globalizaação tem acarretado a um expreessivo
cresccimento dass organizaçõ ões por meiio da influên ncia do emp preendedoriismo. Portan nto, é
necessário comppreender qu ue as empre sas tornam--se bem succedidas por diversos faatores,
que envolvem desde a fo orma de geestão dos negócios
n atté pelas inoovações geeradas
internnamente.
As mulhheres vêm se destacanddo no âmbito de empreender, perrcebe-se quee elas
têm m mais faciliddade de lidaar com as ppessoas, gosstam de trab balhar em eequipe, são mais
flexívveis e estim
mulam o co ompartilhammento de informações para que ass decisões sejam s
tomaadas de forrma racion nal e de m maneira detterminada. Este modeelo de lideerança
feminnina vem ao a encontro das necess idades das organizações atualmennte, gestorees que
escuttam e incenntivam seus funcionárioos, deixando o-os motivados (NUNE ES, 2006).
O novo papel desem mpenhado ppela mulherr na dinâmiica econôm mica e sociaal tem
despeertado, de forma geral, o interes se crescentte em buscaa de novas pesquisas nessa
área. Cada vez mais os pesquisadoress se interesssam em obsservar e anaalisar o uniiverso
feminnino na áreaa de gestão..
Neste coontexto surg ge também m o conceito o de intraempreendedoorismo, ou seja,
uma forma de empreender
e , dentro dass organizaçções. Neste caso, gestoores de emp presas

 1 
 
 
de teerceiros tam
mbém exercem ações eempreended doras. Para o intraemprreendedorissmo é
uma alavanca paara as organ nizações quee estão em busca
b de ino
ovação (DAAVID, 2004 4).
O incipiente desenv volvimento de trabalhos focados no intraem mpreendedorrismo
feminnino é uma limitação eme relação aao entendim mento de su ua dimensãoo, no entantoo, um
estím
mulo para tentar
t comppreender esste fato. Seendo assim m, esta pesqquisa tem como
objettivo compreeender as coompetênciass intraempreeendedoras de gestorass de cooperaativas
do oeeste Catarinnense.
O preseente trabalh ho está esstruturado em cinco seções. Innicia-se co om a
introdução, trazzendo a imp portância doo tema a seer estudado, a seguir, a segunda seção
abordda a fundaamentação teórica accerca do em mpreendedo orismo, emmpreendedorrismo
feminnino e intraaempreendeedorismo. A terceira seção
s apresenta o méto todo de pessquisa
que nnorteou estee estudo, a quarta seçãão apresentaa a análise e discussão dos dados e por
fim, a quinta seção
s traz as consideerações finaais, limitações do estu tudo e posssíveis
recommendações para futuros trabalhos..

preendedorrismo
2. Emp

O termoo “empreeendedorismoo” foi reg gistrado prrimeiramentte por Richard


Canttillon, em 1755, que buscava expplicar a receeptividade ao a risco de compra dee algo
por uum determinnado preço e vendê-lo em um regiime de incerteza. Outroo estudioso,, Jean
Bapttiste Say, em m 1903, am mpliou essaa definição, afirmando o que o em mpreendedorrismo
está rrelacionadoo àquele quee transfere rrecursos eco
onômicos dee um setor dde produtiv vidade
mais baixo parra outro mais elevadoo, elencand do maior reendimento (HASHIMO OTO,
20133).
Entretanto Fillion (1
1999) ressallta que foi Joseph
J Schuumpeter no ano de 1911 que
realmmente lançoou o campo de empreenndedorismo o, no qual o autor assocciava claram mente
o em
mpreendedorrismo à inov vação. Ele sse referia a essência doo empreendeedorismo co omo a
perceepção e o aproveitame
a ento das novvas oportun nidades visluumbradas ppara a criação de
um nnovo negóciio. Sela, Seela e Franzinni (2006) esstabelecem o empreenddedorismo como
um ffenômeno cultural,
c umma vez quee buscam estudar
e o comportame
c ento, as atiitudes
emprreendedorass, as condições ambienntais.
De acorddo com Dollabela (20088), o empreeendedorism mo deriva daa palavra in nglesa
entreepreneurshipip que desiggna estudos relativos ao empreend dedor, o perrfil, as origeens, e
a maaneira comoo este age no o ambiente. Para Dorneelas (2008, p.22) “emppreendedorissmo é
o envvolvimentoo de pessoas e processsos que, em m conjunto, levam a trransformaçãão de
ideiaas em oportuunidades”.
Neste seentido, Hissrich, Peterrs e Sheph herd (2009)) enfatizam m ainda qu ue os
aspecctos básicoos acerca do empreeendedorismo o envolvem m o proceesso de criiação,
inovaação, valor e satisfaçãão tanto proofissional quanto
q pessooal. Por fim
m, Salim e Silva
(20100, p.12), destacam que “o empreenndedorismo o é visto com
mo uma form ma de realizzação
humaana em que os sonhos de d cada pesssoa podem ser transforrmados em rrealidade”.

2.1 Panoorama do Empreende


E edorismo a nível mund
dial e no Brrasil

O empreeendedorism mo ganha ccada vez mais


m ênfasee no Munddo. Isso se deve
princcipalmente ao fato do desenvolvim
d mento econômico gerado por ele. Nas palavrras de
Bridii (2007, p. 4) “econom mistas assoociam emprreendedorismmo a inovaação e proccuram
esclaarecer sua innfluência no
o desenvolvvimento econômico”.
Os autoores Salim m e Silvaa (2010, p.18) tam mbém desttacam quee “o
emprreendedorissmo vem crrescendo noo mundo in nteiro e, maais que issoo, cada vez mais

 2 
 
 
trataddo como uma u questãão fundameental para a realizaçãão das pes soas (visão o dos
Hum manistas) e o desenvolvimento econnômico (vissão dos econ nomistas)”.. Sob este ân
ngulo
perceebe-se que o empreen ndedorismo é sustentad do por inúm meras teoriias, entretannto, a
maiooria foca na satisfação dosd indivíduuos e no inccremento daa economia.
O momeento atual pode ser connsiderado a era do emp preendedorissmo, pois são
s os
emprreendedoress que elim minam as bbarreiras co omerciais e culturais e desta forma,
fo
encuurtam distââncias, glo obalizando e renovaando os conceitosc econômicos. O
emprreendedorissmo é considerado de interesse global, g ao passo
p em qque nos Esstados
Uniddos o governno incentivaa e encorajaa as pessoas a empreend der, o que ggera consideerável
cresccimento ecoonômico, baixob índicee de desemmprego e ass baixas tax axas de infllação.
Acreedita-se o em mpreendedo orismo é o ccombustível para o creescimento ecconômico, o que
gera empregos e prosperidaade ao país ((DORNELA AS, 2008).
Para se observar
o a importânciaa do empreeendedorism mo no munddo, um grup po de
pesquuisadores criou
c em 19997, o projeeto de “GEM M- Global Entrepreneeurship Monitor,
que é fruto de parceria
p de duas entiddades acadêêmicas a Baabson Colleege, nos Esstados
Uniddos e da Lonndon Busineess Scholl nna Inglaterraa” (DORNE ELAS, 20088, p. 9).
As pesquuisas realizzadas pelo G GEM têm comoc intuitto compreeender o pap pel do
emprreendedorissmono no deesenvolvim mento econôm mico dos paaíses, bem ccomo estabeelecer
critérrios para meedir o grau de empreenndedorismo de um país (SALIM; SSILVA, 201 10).
Os resulttados do GE EM (2013) são bastantte favoráveis ao empreeendedorism mo no
Brasiil. Com o auumento da taxa t de emppreendedorees iniciais, estima-se
e quue 40 milhõ
ões de
brasiileiros, entree 18 e 64 annos estejam envolvidoss com a atividade emprreendedora.
Segundoo Dornelas (2008)
( no B
Brasil o movvimento do empreendeedorismo gaanhou
forçaa na décadaa de 1990, ao a surgiremm entidades como o SE EBRAE (Serrviços Brassileiro
de AApoio às Micro
M e Peqquenas Emppresas) e SOFTEX
S (S
Sociedade B Brasileira para
p a
expoortação de Software).
S Damascenoo (2010, p.119) ressalta que “isso oocorreu dev vido à
preoccupação com a criação o de pequennas empresas que passsaram a ter que inovarr para
contiinuar no meercado”.
Fillion (1999),
( Boava e Maccedo (2006 6), Cimadon (2008) ssão autoress que
buscaam identificcar o perfil empreendeedor e criarr um conceiito acerca ddo termo. Fillion
F
(19999, p.19) poor exemplo,, acredita qque o “empreendedor é uma pesssoa criativaa”. Os
indivvíduos criativos prezam m em estabeelecer um propósito
p paara alcançaar seus objetivos.
Seguuindo a ideoologia do au utor sobreditto, os empreeendedores sempre ageem em função do
atinggir suas mettas, observaar o ambientte em buscaa de captar as oportuniidades e exp plorá-
las. O perfil emppreendedor pode ser deefinido com mo um “indiv víduo execuutor de umaa ação
capazz de prodduzir uma ruptura c om aquilo o que lhe proporcionna seguran nça e
estabbilidade” (BBOAVA; MA ACEDO, 20006, p.13).
Cimadonn (2008) salienta que o empreend dedor alimenta-se de ooportunidades, as
quaiss muitas veezes são de difícil idenntificação, com
c dados confusos e contraditórrios e
em ssua maioriaa, possuem informaçõees são incompletas. Paara que os empreendeedores
possaam obter êxxito, eles necessitam suuperar as difficuldades e buscar as iinovações.

2.2 Emp
preendedorrismo femin
nino

Os negócios de alto o crescimennto dirigidos por mulheeres utilizam


m uma form
ma de
organnização basseada em timmes. Elas sse preocupaam com a reeputação e aatuam com forte
lideraança. Perceebe-se que as
a mulheress são mais intuitivas
i e cautelosas na sua form
ma de
gestãão (CASSOL; SILVEIR RA; HOELT TGEBAUM M, 2007).
Por sécuulos as mu ulheres assuumiram um ma condição
o submissa em virtudee dos
aspecctos socioeeconômicoss e culturaais imposto os pela so
ociedade. FForam limites e

 3 
 
 
restriições na forrma de ser, pensar, agirr e interagirr, e de poder, entre váriios aspectoss, que
tornaaram a muulher desfaavorecida eem relação ao gênero o masculinno (MIRAN NDA;
SILV VEIRA; HO OELTGEBA AUM, 2008)).
Entretanto, percebe-se que atuualmente as mulheres estão e se insserindo cad
da vez
mais no contexxto dos neegócios. A inserção da d mulher no mundoo do traballho e
especcialmente no univerrso do em mpreendedo orismo tro ouxe inúm meras mudanças
signiificativas modo
m de idealizar as reelações proffissionais e estratégicaas (MARTIN NS et
al., 22010).
Segundoo o Greco ett al. (2010) as mulherees investem no empreen endedorismo o pela
mesm ma razão quue os homeens, elas vissam o susteento de si mesmas
m e dde suas fam
mílias,
buscaam enriqueecimento, e independêência financceira por co onta de suaas carreirass bem
suceddidas. A pesquisa
p ressalta que o fato daa participaçção femininna no emp preen-
dedoorismo variaa de maneiraa significatiiva no mund do.
A questãão femininaa no campoo organizaciional assum me caracteríísticas ambííguas,
pois,, ao mesmoo tempo em m que a sociiedade do conhecimen
c nto requer ccaracterísticcas de
flexibbilidade, inter-relaciionamento, criatividaade, valores reconnhecidos como
predoominantemeente feminiinos, as opoortunidades e ascensão o de cargos gerenciais ainda
são rrestritas paraa as mulherres (NETO; SIQUEIRA A; BINOTT TO, 2011).
O novo papel deseempenhadoo pela mulh her na vida econômicca e sociall tem
despeertado interresse cresceente, de um ma forma geral. Socied dade e govvernos de muitos
m
paísees reconhecem a imporrtante colabooração oferrecida pelas mulheres à frente da gestão g
de em mpresas e coomo colabo oradoras no mercado dee trabalho (S SANTOS; SSALES, 2011).
Uma queestão que deesafia as muulheres emp preendedoraas é encontrrar um equiilíbrio
entree a carreira profissionaal e pessoall. Elas preccisam apren nder a gerennciar a fam mília e
seus próprios neegócios ao mesmo
m tem
mpo. Segund do a pesquissa do GEM M (2013) o estudo
e
demoonstrou quee pela primeeira vez no Brasil, a prroporção dee mulheres empreendeedoras
superrou a propoorção de ho omens (52,22% contra 47,8%).
4 Isso
o significa que as mullheres
estãoo conseguinndo administtrar a vida ppessoal e prrofissional, conquistand
c do cada vezz mais
seu eespaço na soociedade.

2.3 Intraaempreend
dedorismo

O termo intraempreendedorism mo foi criado o por Pinch


hot em 19855. O termo inicial
intrap
apreneur é definido
d omo: um inndivíduo dee dentro da organizaçãão que assu
co ume a
respoonsabilidadee direta paara transforrmar uma ideia i em um
u produtoo final, quee seja
lucraativo, vantaj
ajoso mas encarando
e oos fatos, asssumindo riiscos e inovvando (DAAVID,
20044).
De acorddo com Brid di (2007, p .23) “O intrraempreenddedor é o inndivíduo quue não
preciisa sair da empresa em e que se encontra para p montarr um novoo negócio”. Eles
transsformam o seu espíritto empreenddedor em uma u maneiira de gerennciar a emmpresa
ondeem atuam. Seguindo o pensamennto do auto or sobredito, o intraeempreended dor se
posicciona em meio
m ao criador
c da ideia e oss gerentes operacionaais da emp presa,
viabiilizando com
m sua empresa a criaçãão de uma nova n ideia ou
u novo negóócio.
O intraaempreendedorismo aabre uma nova peerspectiva ao funcio onário
emprreendedor para
p justificcar sua perrmanência na n empresaa, sua prátiica tornar-se um
mecaanismo eficcaz para um m melhor approveitamen nto dos recursos humaanos da em mpresa
por mmeio da rettenção de talentos
t e dde transformmação de id deias inovaadoras em novos
n
negóócios. Sob este
e raciocíínio, o intraaempreendeedor é aqueele funcionáário que seempre
está atento, connstantementee analisa e verifica oss processos,, busca o m melhoramen nto de

 4 
 
 
produutos, processsos e serviiços, e nuncca está satissfeito, semp
pre acredita que algo a mais
podee ser melhorrado (CHIEH H, 2007; CH HIEH; AND DREASSI, 2008).
Os autores Hirsch,, Peters e Shepherd (2009) ressaltam quee o aumentto do
emprreendedorissmo corporaativo ou (inntraempreen ndedorismo) como é cconhecido, é um
resulltado das pressões
p O autores ressaltam que
socciais, culturrais e empresariais. Os q a
hiperrcompetiçãoo força as empresas a abrangerr mais o desenvolvimd mento de novos
n
produutos, diverssificação, auumento da pprodutividaade e contro ole os custoss, o que fazz com
que oos funcionárrios da orgaanização torrnem-se intrraempreend dedores.
O intraeempreended dorismo tam mbém refeere-se a um m conjuntoo de ativid dades,
atituddes e compportamentos que privileegiam novas formas dee trabalho nnas organizaações,
quanndo estas deesenvolvem um ambiennte que prop porcione aoos funcionárrios comparrtilhar
as iddeias. O intraempreendedor é coomo o emp preendedor, porém é vvisto como uma
pessooa de visão voltada parra a ação innterna, visan No entanto, suas
ndo reflexoss externos. N
caraccterísticas mais
m destaccadas são aagir de form ma compartilhada, em m equipe, com o
intuitto de revitaalizar a organização. O intraemprreendedor corre
c menoss riscos e possui
p
menoos poder quue o empreeendedor em si, uma vezz que está atuando
a sobb a supervisão de
algum m superior (PEDROSA
( A; SOUZA, 2009).
Lenzi ett al. (2011, p.11), resssaltam quee o empreeendedorism mo corporativo é
“conj
njunto de estratégias
e e de proccessos resu ultantes dass ações dee colaborad dores/
funciionários da organizaçãão que podee acarretar em e renovação”. A emppresa utilizaa essa
estraatégia com o intuito de d que os fu funcionárioss interagem
m e comparttilhem as id deias,
fazenndo com quue as organizzações conssigam inovaar.
Com basse em análiises realizaddas em emp presas inov
vadoras, Lennzi et al. (22011)
aponntam as coompetênciass empreenddedoras e os respetiv vos compoortamentos mais
comuuns nos em mpreendedorres corporattivos. Essass competênccias serão ddemonstrad das no
Quaddro 01.

Quad dro 01. Relaçãão das compeetências dos eempreendedo ores corporativos
Conju unto de Realiização:
Correer riscos calcullados
• Avalia ass alternativas e calcular riscoos deliberadam mente
• Age de forma
f para red
duzir os riscoss e controlar os resultados
• Coloca-see em situação que implicam m desafios ou riscos
r moderaados
Exigêência de qualiddade e eficiência:
• Encontra maneiras
m de reealizar as coissas de forma melhor,
m mais rápidas
r e maiss barato
• Age de maaneira a que satisfação os ppadrões de exccelência
• Desenvolvve procedimen ntos que asseggure que o traabalho seja reaalizado dentroo o tempo previsto e
que atendaa o padrão de qualidade preeviamente com mbinados
Persisstência:
• Age diantee de um obstááculo
• Age repetiidamente ou muda m a estratéégia a fim de enfrentar
e o dessafio ou superrar os obstáculos
• Assume responsabilida
r ade pessoal ppelo desempeenho necessário para atinngir as metass e os
objetivos
Compprometimento:
• Faz um saacrífico pessoaal utiliza um eesforço extraorrdinário para completar
c a taarefa
• Colabora com c os funcioonários e se cooloca no lugarr deles
• Esforça-see para manterr os clientes ssatisfeitos, e põem em priimeiro lugar a vontade ao longo
prazo, acim
ma do lucro im
mediato

 5 
 
 
Conjun nto de planejamento
Buscaa de informaçõões:
• Dedica-se pessoalmentee a obter as infformações dos clientes, fornecedores e cconcorrentes
• Investiga como
c fabricarr um produto oou fornecer o serviço
• Consulta especialista
e om o intuito dde obter assesssoria técnica e comercial
co
Coonjunto de po oder
Persuasão e rede dee contatos:
• Utiliza esttratégias deliberadas para innfluenciar os outros
o
• Utiliza pesssoas chaves para
p atingir seeus próprios objetivos
• Age para desenvolver
d e manter relaçõões comerciais
Fontee: Adaptado de
d Lenzi et al. (2011)
Segundoo o raciocínnio dos auttores, no caaso do intraempreendeedorismo, o que
norm
malmente occorre é a forrmação de uuma equipee multidiscipplinar e muultifuncional, que
incorrpora todos as competêências apressentados no quadro sup
pra exposto.

3. Método de pesquisa

Para atennder ao objjetivo propoosto neste estudo


e é adotada a pessquisa de caaráter
descrritiva e quaalitativa, quee utilizou a estratégia de estudo de d caso múlltiplo. Rodrrigues
(20077) ressalta que na pesquisa quallitativa e descritiva,
d as
a informaçções obtidas não
podeem ser quuantificáveiss e os daados obtido os são analisados inndutivamen nte A
interppretação doos fenômeno os e a atribbuição de siignificados são básicass no processso de
pesquuisa qualitaativa.
A delimiitação da população
p e amostra fo oi de feita de modo in intencional e por
acesssiblidade. Juustifica-se inicialmente
i e a escolha da região oeste
o catarinnense, pois nesta
regiãão existem várias coo operativas e se percebee que o pap pel da mulhher nesse tip po de
organnizações see faz cada vezv mais prresente. Elaas demostraam uma enoorme capaccidade
para gerenciar e desta form ma optou-se em pesquissar esses eleementos com m o intuito de se
analiisar e demosstrar o papeel que mulheer tem nas cooperativa
c s.
A amosttra desta pesquisa foi cconstituída por p quatro gestoras dee cooperativ vas da
regiãão, que deveeriam possu uir alguns crritérios paraa participar do estudo, a saber:
• Gereenciar algum m setor da Cooperativa;
C ;
• Possuuir pelo meenos dois an nos de atuaçção na Coop perativa;
• Possuuir ensino médio
m comp pleto.
Para coleetar os dado os, utilizou--se a técnicca de entrev
vista em proofundidade como
coletta de dadoss, com a utiilização de um roteiro o semiestrutturado. Ram mpazzo e Correa
C
(2008) ressaltam m que os instrumenttos utilizad dos na coleeta de daddos da pessquisa
qualiitativa podeem ser a obsservação paarticipante ou o livre, enttrevista sem
miestruturaddas ou
livre, história orral da vida, diário de caampo e estu udo de caso.
Segundoo Gil (2008)) a entrevistta permite a obtenção de dados al alusivos aos mais
diverrsos aspectoos da vida social. É uuma técnicca muito efficiente paraa a obtençãão de
dadoos em profu fundidade acerca
a do ccomportamento humano. Este tiipo de pessquisa
ofereece maior flexibilidade
fl e, uma vez que o entreevistador po ode esclareccer o signifficado
das pperguntas e adaptar-se mais facilm mente a neccessidades dos
d indivíduuos entrevisstados
e ainnda captar a expressão corporal
c e a tonalidadee de voz do entrevistado
e o.
O roteiroo de entreviista utilizaddo aqui foi elaborado
e com
c base noo instrumen nto de
Lenzzi et al. (20111), porém adaptado paara a realidade das coo operativas. FFoi realizaddo um
pré-tteste do innstrumento a fim de identificarr se este seria comppreendido pelas
respoondentes da pesquisa. A técnicca empregaada nesta pesquisa p paara a anállise e
interppretação doos dados fo oi a análise de conteúd do. Oliveiraa et al. (20003) caracterrizam
análiise de conteeúdo como um conjunt nto de técniccas de exploração de ddocumentoss, que

 6 
 
 
procuura identifiicar os prin
ncipais concceitos ou os
o principais temas abbordados em m um
deterrminado texxto.
Gil (20008) determinna que análiise dos dad
dos tem o in
ntuito de orgganizar sum
mariar
os daados de forrma que po ossebilite o fornecimen
nto de respo
ostas ao prooblema pro oposta
para a investigaação. A intrrepretação ttem como objetivo
o pro
ocurar simillarizar o qu
ue foi
encontrado na teeoria com as respostas das entrevistas.

4. Discu
ussão e anállise os resu
ultados
4.1 Perfis
P das cooperativaas participa
antes

Inicialmeente, busco
ou-se realizzar um maapeamento do perfil ddas cooperaativas
particcipantes daa pesquisa. As cooperrativas não serão iden
ntificadas, ddesta formaa elas
serãoo tratadas coomo Coopeerativa A, C
Cooperativa B, Cooperativa C e CCooperativa D. O
Quaddro 02 apressenta um paanorama desstas cooperaativas.

Quaddro 02: Caracterização da as cooperativ as


Coooperativa Características
Coopeerativa A A cooperativ
va atua no ram mo de crédito, atualmente conta com 12 ffuncionários, possui
2.040 associaados e atua noo mercado há 6 anos.
Coopeerativa B A cooperativ
va atua no ram mo de produçção, atualmentte consta com m um quadro ded 120
funcionários, possui mais de 560 associiados e atua no o mercado há 81 anos.
Coopeerativa C A cooperativva atua no raamo de crédiito, atualmente consta com m um quadro o de 8
funcionários e 2 estagiárioos, possui maiis que 2.000 associados e attua no mercad
do a 29
anos.
Coopeerativa D A cooperativva atua no raamo de créditto, atualmente consta com m um quadro de 12
funcionários, possui mais de 2.000 asso ociados e atua no mercado a 19 anos.
Fontee: Dados da peesquisa (2014
4).
Ressalta--se que as cooperativas
c s já atuam há
h vários annos no merccado de trab balho,
o quee demonstraa transparên ncia e confiiabilidade aos seus assoociados e cllientes. Verrifica-
se aiinda a importâncias das d cooperat ativas na reegião estudaada, uma vvez que tod das as
coopperativas possuem gran ndes númeroos de associados e funcionários, ffazendo com m que
a coooperativa atuue e particip
pe do desennvolvimento o econômico o e social daa comunidaade.
Em conssonância com m Käfer (20012), a inseerção das co
ooperativas no mercado o tem
o intuuito de ajuddar as pesso
oas uma vezz que um do ncipais princcípios é de que a
os seus prin
uniãoo faz a força. Neste sen ntido podem
mos identificar o coopeerativismo ccomo um reeforço
do apprendizado,, no qual a união
u em toorno de um bem comum m maximizaa os resultaados a
serem
m alcançadoos.

4.2 Perffis das gestoras perten


ncentes à amostra
a

A seguirr será identiificado o peerfil das resspondentes deste estuddo. Apontan ndo as
princcipais caractterísticas daas gestoras eentrevistadaas.
A gestorra da Coopeerativa A poossui 30 ano os de idade,, vive em unnião estávell, tem
um ffilho é formmada em adm ministração e possui MBAM em gesstão de pesssoas. Ela attua na
coopperativa há aproximada
a amente 06 aanos. A gesstora da Cooperativa B possui 39 anos
de iddade, é casaada, tem doiis filhos, é graduada em administtração e póss-graduada. Atua
na coooperativa há
h mais de 11 1 anos. A ggestora da Cooperativa
C a C possui 330 anos de idade,
i
é cassada, tem um m filho, é graduada
g e ppós graduad da. Atua naa cooperativva há mais de 14
anos. A gestora da Cooperaativa D posssui 29 anos de idade, é casada, nãoo possui filh hos, é
graduuada e pós-graduada. Trabalha
T na cooperativaa há 4 anos.

 7 
 
 
Pôde serr verificado através da s entrevistaas que a méédia de idadde das gesto
oras é
de 32 anos, o que as carracteriza coom um perrfil jovem e já atuantte em um cargo
signiificativo deentro da orrganização. Percebe-see que todass as gestorras possuem m um
elevaado grau de escolaridad de, uma vezz que todas são pós-graaduadas.
Sendo assim,
a identtifica-se aqqui a impo ortância da busca pello conhecim mento
consttante, o quee pode conttribuir para uma melho or gerência organizacioonal. Outro fator
que mmerece destaque é o fato
f de que elas já atuaam na emprresa por peelo menos quatro
q
anos, o que demmonstra certaa experiênciia profission nal.

4.3 Iden
ntificação das
d compettências intrraempreend
dedoras
Serão appresentadas aqui as prrincipais ev vidências quue determinnam a existtência
das ccompetênciaas intraemp preendedoraas das gesto oras entrevisstadas. Comm base em Lenzi
L
et al.. (2011), buuscou-se ideentificar seiis competên ncias de em
mpreendedorres corporaativos,
ou seeja, intraem
mpreendedorres, a saber:: Correr risccos calculad dos; Exigênncia de quallidade
e eficiência; Perrsistência; Compromet
C timento; Buusca de infoormações; PPersuasão e rede
de coontatos.
Lenzi ett al. (2011)), afirmam que a competência dee correr risscos calcullados,
permmite que os intraempreeendedores ttenham a caapacidade de d avaliar ass alternativaas em
mom mentos nos quais
q são necessárias
n tomadas dee decisões, sabem idenntificar possíveis
riscoos que podeem correr e agem paara minimizzá-los, assim m como acceitam pequ uenos
desaffios, correndo riscos caalculados.
A fim dee compreen nder esta coompetência,, as gestoras foram quuestionadas sobre
comoo elas enfreentam os risscos que asssumem, co omo calculam se os risscos são altos ou
não e como elass agem para diminuir oss riscos.
A entrevvistada da cooperativa
c a A resplanndece que nem
n sempree vai acertaar em
todass as decisõees, mas com mo gestora você tem que tomar a frente de aalgumas coiisas e
você acaba se expondo
e enttão a correrr esse risco de acertar ou errar. PPara entreviistada
da CCooperativa B a cooperrativa corree menos rissco de inadiimplências, pois existee todo
um ccontrole dass contas doss clientes e ssócios. Aí você
v tem lim
mites que diz
izem quantoo você
podee vender.
Segundoo a entreviistada da C Cooperativaa C, devem mos analisasar cada fato
fa e
coloccarmos na balança
b os prós
p e conttras para veer a melhorr forma de aagir. Analisar a
melhhor maneiraa de atingirr os objetivo vos, visandoo o caminho o mais seguuro. Conforrme a
entreevistada da Cooperativ va D todas aas ações prrecisam ser bem analissadas, quan nto as
conseequências, para não o sofrer ffuturas seq quelas. A prevençãoo é importante,
procuurando ser sempre clara no posiccionamento, para evitarr futuros coonflitos, e ag gindo
semppre de formaa sincera e objetiva.
Analisanndo as falas das entreviistadas pode ser examiinado, que ttodas as gesstoras
correem riscos, porém
p buscaam minimizzá-los compartilhando-o os com a suua equipe. Borba
B
et al (2014), desstacam sobrre a import ância do em mpreendedo or de sucessso assumir riscos
r
calcuulados, dessempenhar com respponsabilidaade suas ações, aprrender com m as
experiências e com
c o fracaasso. Sendoo assim, toddas as gestoras destacam
am a importtância
da suua equipe para
p consegu uir obter oss melhores resultados e conseguirr superar ass suas
metaas.
Outro faator que pod de ser verifficado é o fato de quee as gestoraas demonstrraram
estarr cientes quue qualquerr decisão deeve ser bem m analisadaa antes de sser colocad da em
práticca. É intereessante nottar que de certa formaa, por tratar-se de um ma organização e
estarrem vinculaadas a elas,, os riscos vem a elas pré-determ minados e atribui-se muita
m
impoortância a essta competêência dentroo dos ambien ntes aqui peesquisados.

 8 
 
 
A seguirr, Lenzi et al
a (2011) abbordam a co ompetência de exigênccia de qualiidade
e eficiência, a qual
q permitte que os inntraempreen ndores busq quem enconntrar maneirras de
realizzar as coisaas de forma melhor, dee forma mais rápido e mais m barato,, ele ressaltta que
os inntraempreenndedores dev vem agir dee maneira que
q satisfaçãão os padrõões de excellência
e que desenvolvva procedim mentos que assegure que q o trabalho seja reaalizado den ntro o
temppo previsto e que atendaa o padrão dde qualidad de previamen nte combinaados.
As gestooras foram questionada
q as sobre commo elas busscam enconntrar maneirras de
realizzar os objeetivos prop postos de fforma mais rápida e barata, com mo elas bu uscam
satisffação nos padrões
p de excelência da cooperaativa, quais são os proocedimentos que
garanntem que o trabalho seeja realizaddo dentro do o tempo preevisto, atenddendo ao padrão
de quualidade im mpostos pella cooperatiiva. A gesttora da coo operativa A,, fala que anota
a
tudo na agendaa e rege suas s atividaades por ela. A gesto ora da coooperativa B, B nos
descrreve que goosta de trab balhar em eequipe, poiis através dosd treinameentos faz que as
coisaas saiam dee forma melhor e maiss organizad do. A entrev vistada C, rrelata que busca
b
atravvés do reguulamento attingir os meelhores resu ultados, maas ressalta que se neceessita
utilizzar a criativvidade. A geestora da coooperativa D,
D afirma qu ue em primeeiro lugar o bom
atenddimento aoos associa ados é esssencial. A organizaçção, o coomprometim mento,
respoonsabilidadde e agir de forma
f ágil.
Conform me ressaltaddo anteriorm mente as gesstoras contiinuam elenccando o vallor de
se teer uma equiipe unida, que q trabalhha em sinton nia. Elas deemostram a importânccia da
organnização, de que todos os colaboraadores conh heçam os prrodutos e oos serviços que a
coopperativa posssui. Com a equipe unnida é maiss fácil de agir a e traçar ar novas meetas e
superrar os obstááculos encon ntrados.
Pode-se aqui citar o pensameento de Caassol, Silveiira e Hoelttgebaum (2 2007),
quanndo elas afirrmam que os o negócios de alto cresscimento sãão gerenciaddos por mullheres
pelo fato que elas utilizam m uma form mação baseaada em tim mes. Elas poossuem umaa alta
preoccupação com m a reputaçção e atuam com forte liderança.
l
A persisstência é ou utra competêência consid derada por Lenzi et al (2011). Parra ele,
esta competênciia sugere qu ue as pessooas tenham atitudes diaante de um obstáculo, agem
repettidamente ou o mudam a estratéggia a fim de d enfrentarr o desafioo ou superrar os
obstááculos; assuumem respo onsabilidadee pessoal peelo desempeenho necesssário para atingir
a
as metas e os obbjetivos.
De acorddo com a entrevistada
e a da cooperrativa A, taalvez no prrimeiro mom mento
qualqquer obstácculo a gentee vê como uuma dificuld dade, mas você tem quee passar po or ele,
tem que planejar, pensar o que vouu fazer parra conseguiir fazer issoo. A gestora da
coopperativa B, descreve qu ue sempre tenta avaliiar a situaçção real, e jjuntamentee com
minhha equipe buscar visu ualizar outtras estratéégias para que a geente possa estar
atinggindo as noossas metass, ou aquiloo que a geente se prop pôs a fazerr. Não se busca
b
resollver nada soozinho. A entrevistada
e C, afirma que
q necessiitamos ter ppersistência a para
buscaarmos alcaançar as nosssa metas e objetivos traçados. A gestora D expõe quee visa
buscaar informaçção sobre o obstáculo, procurando o se organizzar e focar nnos resultad
dos.
Todas ass gestoras elencam
e o vvalor de se buscar
b informação sobbre os obstááculos
que eelas necessitam encaraar, pois connhecendo o obstáculo é mais fáciil de contorrnar a
situaação e consseguir supeerá-lo. Elas ressaltam a importân ncia de se fazer tudo com
calm
ma, analisar cada situaação individdualmente, e se uma meta não está alçan ndo o
resulltado esperaado é necesssário averigguar o porqu uê de não estar
e dando certo. Denttro do
conteexto aborddado, tamb bém apreseenta-se forrtemente o espírito de equipee nas
entreevistadas.
Referentte as metas,, as gestora s novamentte destacam m a importânncia de trab balhar
em eequipe e elabborar as meetas conjunttamente, parra que todos sintam-se parte do mesmo m

 9 
 
 
time.. Em conseenso com o exposto ppelas entrev vistadas onnde prospecctam o sensso de
inovaação e supeeração dos obstáculos , aspectos básicos aceerca do emp mpreendedorrismo,
estãoo envoltos também naa satisfaçãoo tanto pro ofissional qu uanto pessooal das meesmas
(HISSRICH, PET TERS E SHEPHERD, 22009).
Segundoo Lenzi et al a (2011), a competênccia comprometimentoo faz com que q os
intraeempreendeddores façaam um saacrífico pesssoal, utiliizando-se dde um essforço
extraaordinário para
p compleetar a tarefa.. O intraemmpreendedorr necessita ccolaborar co om os
funciionários e se
s colocar no lugar delees. Eles preecisam aindaa se esforçaar para manter os
clienntes satisfeittos, e coloccam em priimeiro lugaar atingir oss objetivos de longo prazo, p
acim
ma do lucro imediato.
i
Acerca desta
d compeetência, as ggestoras forram questionadas quannto a necesssidade
de ffazer esforçços, sacrifíícios pessooais a fim de compleementar allguma tareffa na
e colaborram com seeus funcionáários e colocam-se no llugar deles, se as
coopperativa, se elas
gestooras se esfoorçam para manter os aassociados e clientes satisfeitos
s e por fim see elas
impõõem em prim meiro lugarr o lucro im mediato ou detrimento
d da vontade de poder contar
c
com aquele assoociado em lo ongo prazo..
A gestorra da coopeerativa A, ddescreve qu ue não, porq que ela reaalmente gossto do
que ffaço, se voocê gosta do d que voc ê faz mesm mo aquela tarefa que você não é tão
agradável se acaba tornand do fácil de ppraticar. A entrevistad da da cooperrativa B, ressalta
com certeza nãoo tem horárrio, a gente se policia né, n por que com o temppo as coisa as vão
pesanndo também m. A gesto ora C, afirm ma que nã ão vê como o sacrifício pessoal, pois
p é
necesssário se seentir realizaado com o qque se faz no o dia a dia, caso contráário não terremos
êxitoo, mas preccisamos sim m estar diarriamente pensando na a empresa, pois levam mos o
nomee da empreesa como nosso n sobreenome. A gestora
g D, destaca
d quee algumas vezes
temoos uma cargga horária maior, deixxando de la ados algunss compromis issos externos de
lado.. Para ter uma
u equipe compromeetida e unid da precisamos nos coloocar no lug gar do
outroo e sentir o que ele sente.
Todas ass gestoras afirmam
a quue muitas vezes
v utilizaam seu temmpo pessoall para
conseeguir fazer todas as suas tarefas nna empresa, mas comen ntam que elaas não veem m isso
comoo um sacriffício e sim como umaa doação paara consegu uir realizar as tarefas a elas
impoostas. Elas destacam ainda que muitas veezes necessitam se pooliciar paraa não
extraapolar a carga
c horáária do seeu expedieente. Isso demonstraa claramen nte o
compprometimennto que as gestoras posssuem com o seu trabalh ho.
Entretanto, o estudo o realizado ppelo GEM (2013),
( aponta que messmo as mullheres
trabaalhando com m cargas ho orárias superriores, elas conseguem m administraar a vida peessoal
e proofissional, conquistando o assim cadda vez mais seu espaço na sociedadde.
Martins et al. (2010 0) descrevee que as mu ulheres têm a capacidaade de coloccar-se
no luugar dos ouutros. E por meio da peesquisa realizada com as a gestoras verificou-se que
elas ppossuem muuita empatia com seus funcionário os.
Outra coompetência intraempreeendedora elencada por Lenzi eet al (2011) é a
buscca de inforrmações. Neste caso, o intrampreeendedor see dedica peessoalmentee para
obterr as inform mações dos clientes, ffornecedorees e concorrrentes, invvestiga com mo se
fabrica o produtto, sabe exp plicar comoo funciona o serviço e produto, e se necessáário o
intraeempreendeddor busca consultar eespecialistaas com o intuito i de obter assesssoria
técniica e comerccial.
A fim ded compreender esta ccompetênciaa, as gestorras foram qquestionadaas em
relaçção a busca de informaçções, buscaa de fontes confiáveis
c para
p melhora rar as suas metas,
m
se ellas investiggam e estud dam os proddutos e serrviços que estão ofereecendo paraa seus
assocciados e ainnda se busccam assessooria de espeecialista com m o intuito de obter melhor
m
resulltados nas suuas ações.

 10 
 
 
A entrevvistada da co ooperativa A A, afirma que
q busca seempre estuddar, investig gar os
proddutos e servviços que a cooperattiva oferecee aos seus associadoss. A gestorra da
Coopperativa B, afirma que necessitaa acompanh har, via a própria
p intternet ou outros
o
meioos de comunnicações com mo está o m mercado ond de a gente atua.
a Dessa forma temo os um
feedbback de cim ma para baiixo, dos próóprios setores. A entrevistada daa Cooperativ va C,
afirm
ma que sim, pois o quee acontece nno mundo pode p afetar amanhã ouu depois a nossa
n
emprresa, precissamos estarr atentos àss mudançass e usá-lass como opoortunidades para
fazerr bons negóócios. A gestora da Coooperativa D também co oncorda, afiirmando que está
semppre buscanddo novas so oluções e seempre se ap perfeiçoando. Oferecem mos o que temos
t
clareeza e sabeemos o que supre a necessid dade de nossosn assoociados. Temos
T
especcialistas, em
m nossa cen ntral que esttão sempre à disposiçã ão para auxiiliar.
Todas ass gestoras enumeram
e a importânccia se conheecer e busc ar sempre novas
n
inforrmações tanntos dos pro odutos e seerviços dispponibilizado os pelas coooperativas, como
no mmeio externoo. De acordo o com as geestoras tudo o que acon ntece mundoo afora podee uma
hora ou outra affetar cooperativas.
Neto, Siqueira e Binotto (2 011) afirm mam que as mulheress em geral são
propeensas a accolher e bu uscar novaas ideias, creem
c no desenvolvim
d mento de novos
n
produutos para colocar em m prática nna empresaa e se imp portam com m a qualificcação
consttante. Pode-se afirmar portanto, qque as gestoras entrevisstadas buscaam agregar valor
para a empresa e obter vanttagem comppetitiva paraa o empreen ndimento.
Ainda ded acordo com Lenzii et al. (20 011), os in ntraempreenndedores devem
d
usufrruir da perssuasão e da a rede de coontatos parra conseguirr obter exceelente resulttados,
utilizzando estrattégias delibberadas paraa influenciaar os outross, utilizandoo pessoas ch haves
para atingir seuus próprioss objetivos e agindo para desen nvolver e manter relações
comeerciais.
Esta commpetência fo oi identificaada nas gesttoras por meio de quesstões sobre como
elas utilizam ass estratégiass para influuenciar os outros,
o visaando alcanççar os resulltados
propoostos, se elas
e utilizaam pessoass chaves para p conseg guir atingirr seus pró óprios
objettivos, e sobbre como ellas fazem ppara desenv volver as reelações com merciais, vissando
alcannçar as metaas pretendid das.
A entrevvistada da Cooperativva A, afirm ma que nem m tudo connseguimos fazer
sozinnhos, tanto na
n vida pesssoal como pprofissional, se eu não o tivesse o ap
apoio das minhas
m
coleggas no meuu local de trrabalho ten ho certeza que não sa airia o mesm mo, você prrecisa
de appoio, coopeeração para a consegui realizar oss objetivos pretendidos
p s. A entreviistada
da CCooperativa B, elenca que q com cerrteza você teem que ter pessoasp chaave no proccesso,
entãoo você tem estratégiass bem suceddidas. No ca aso nós tem mos os coorrdenadores, você
semppre está de olho em ou utras váriass pessoas, e se em algu um momentto você neceessita
prommover alguéém você sab be quem é a pessoa quee sempre está disposta a ajudar mesmo m
que não é a fuunção dela. Para a enntrevistada da cooperaativa C, deevemos procurar
semppre manter um ambiente bom paraa se trabalh har diariam mente, com ffoco nas meetas e
toda vez que algoa ou alg guém está disperso e saindo do o caminho que traçam mos é
chammado a voltaar ao foco principal.
p A entrevistaada da Coop perativa D, ressalta que não
procuuro influenciar, e sim fazer que entendam que q é uma alternativa viável. Acrredito
que quando se é uma equ uipe todos ddevem anda dar unidos, pois separa rados não se
s vai
longee.
Damasceeno (2010) nos fala quue as mulherres gostam mais de traabalhar em grupo g
e issso vem seendo um grande g difeerencial do comportam mento femi minino. Pode ser
verifficado atravvés da pessquisa que as gestoraas destacam m o valor de se ter bons
relaccionamentoss tanto denttro quanto ffora da emp presa para queq se conssiga atingir bons
resulltados.

 11 
 
 
A particcipação fem
minina no m
mercado de trabalho
t creesceu signifi
ficativamentte nas
últim
mas décadass e dados esstatísticos ddo GEM (20
013) demostram que ass mulheres estão
preseentes e todoos os segmentos e classses empresariais. E observou-se
o que de maaneira
gerall, desde 20002 as mulheeres vêm obbtendo um crescimento
c o mais elevaado na socieedade
brasiileira.

4.4 Anáálise das seiis competên


ncias intraeempreendeedoras

O presennte estudo identificou que as gesstoras sabem m a importâância de po ossuir


uma equipe que trabalha un nida, ou sejaa, o trabalho
o em equipee permite quue elas conssigam
comppartilhar seuus riscos e ir
i além.
Ainda percebeu-se
p que as geestoras enfaatizam o valor
v do coonhecimento o dos
produutos e serviiços da coop perativa parra poder ofeerecer aos seus associaados e clienttes da
melhhor maneiraa. Outro eleemento obseervado foi o fato que as gestorass demostram m que
elas necessitam m saber se colocar no lugar dos outros, eleencando o fato de qu ue ser
empáática é muitto importantte para consseguir geren nciar da mellhor forma a empresa.
O Quadrro 03 apreseenta um ressumo das co ompetências intraemprreendedorass com
as prrincipais eviidências enccontradas neesta pesquissa.

Quaddro 03: Resummo das compeetências intraaempreended doras


Competência Conceito Evidênccia
Coorrer riscos Avalia as alternativas e calcular Eu acredito o que nem ssempre a gen nte vai
caalculados riscos delib
beradamente; acertar em todas as deecisões, mas como
Age de forrma para reduuzir os riscos gestora voccê tem que tomar a fren nte de
e controlar os resultadoss; algumas cooisas e você acaba se ex xpondo
Coloca-se em situuação que então a corrrer esse risco dde acertar ou errar.
e
implicam desafios ou riscos Eu busco envolver a equipe nas nossas
moderadoss. decisões, solicitando
s oopiniões, e o que
realmente funciona
fu na prrática. É uma forma
de diminuir os riscos. Enttrevistada A.
Exxigência de Encontra maneiras de realizar as Eu também m tenho quee focar em vários
quualidade e coisas dee forma meelhor, mais setores, por que eu chegoo de manhã, vejo v as
eeficiência rápidas e mais
m barato metas de caada setor, olhho como está isso e
Age de maaneira a que ssatisfação os aquilo, olh ho se todos os setores estão
padrões de excelência atingindo suuas metas, coomo é que esstão as
Desenvolve procedim mentos que despesas, etc. A gentte tem que estar
assegure que o traabalho seja acompanhan ndo cada trabaalho diariamente.
realizado dentro
d o temppo previsto e Entrevistadaa B.
que atendaa o padrão dde qualidade
previamentte combinado s
Peersistência Age diantee de um obstácculo Talvez no primeiro m momento qu ualquer
Age repetidamente ou muda a obstáculo a gente vê com mo uma dificuuldade,
estratégia a fim de enfrentar o mas você tem que passaar por ele, tem que
desafio ou superar os obbstáculos planejar, pensar
p o quee vou fazerr para
Assume responsabilida
r ade pessoal conseguir fazer
f isso. Euu como gestora sou
pelo desem mpenho neceessário para uma pessoaa bem para ffrente, eu nãão fico
atingir as metas
m e os objeetivos pensando que tenho um problema, eu u tento
achar soluçõ
ões para todoss os problemaas.
Entrevistadaa A.

Coomprometi- Faz um sacrífico pessoaal utiliza um Algumas vezes


v temos uma carga horária
h
mento esforço extraordináário para maior, deixando dee lados alguns
completar a tarefa compromisssos externos de lado. Paara ter
Colabora com
c os funcioonários e se uma equiipe comproometida e unida
coloca no lugar
l deles precisamos nos colocar nno lugar do outro
o e
Esforça-se para manterr os clientes sentir o que ele sente.

 12 
 
 
satisfeitos, e põem eem primeiro Entrevistadaa D.
lugar a vontade
v ao loongo prazo,
acima do lu ucro imediatoo
B
Busca de Dedica-se pessoalmentee a obter as Temos que ter muito claaro, inclusivee todos
infformações informaçõees dos clientes, os funcionários, de coomo funcionaa cada
fornecedorres e concorrenntes produto ou serviços, caaso contrário não é
Investiga como
c fabricarr um produto possível voocê ter eficáácia na venda do
ou fornecerr o serviço mesmo. Co omo você vaai oferecer algoa a
Consulta especialista
e coom o intuito alguém se nem você usu sufrui deste produto
p
de obter assessoria técnica e ou serviço? Temos na coooperativa hojje uma
comercial assessoria e consultoriia, isso fazz toda
diferença pois
p se tem mais clarezza dos
objetivos que
q a coopeerativa possui e o
acompanham mento quase diário das metas
propostas.
Entrevistadaa C.

Persuuasão e rede Utiliza esttratégias delibberadas para Nem tudo conseguimos ffazer sozinhoss, tanto
dee contatos influenciarr os outros na vida pesssoal como proofissional, se eu não
Utiliza pesssoas chaves para atingir tivesse o appoio das minhhas colegas non meu
seus própriios objetivos local de trab
balho tenho ceerteza que não
o sairia
Age para desenvolverr e manter o mesmo, você
v precisa de apoio, coopperação
relações co
omerciais para conssegui realizzar os objjetivos
pretendidos. Eu acredi dito que é muito
importante a particiipação foraa da
cooperativa, você tem que conheccer as
pessoas, criiar laços e trrazer os assoociados
para dentro da cooperativva.
Entrevistadaa A.
Fontee: Elaborado pela
p autora (20
014).
Com o Quadro
Q 02 buscou-se demostrar as competêências intraaempreendeedoras
identtificadas naas entrevistaas realizadaas com as gestoras
g dass cooperativvas. Observ
vou-se
que todas as competência
c as puderam m ser evideenciadas naas entrevisttadas. Denttre as
comppetências quue mais se destacaram m estão commprometimeento, pois ttodas as gesstoras
demoostraram quue são com mprometidass e esforçaadas nas orrganizações;; a compettência
correer riscos caalculados, oso quais sãoo assumidoss pelas gestoras, porém
m compartilh hados
com a equipe e também, busca b de in
nformaçõess, uma vez que elas bbuscam con nhecer
todoss os produtoos, serviços e processoss ofertados pela cooperrativa.

5. Consideraç
C ões finais

Neste caapítulo serão o apresentaddas as conssiderações finais,


f baseaadas no con ntexto
do estudo desennvolvido, su ugestões paara eventuaais trabalhoss que possaam agregar mais
inforrmações sobbre gestorass de cooperaativas e aind da as limitaçções do estuudo.
Esta pesquisa, quee teve com mo objetiv vo geral id dentificar aas competêências
emprreendedorass presentes em gestoraas de coop perativas do
o estado de Santa Catarina.
Para atender aoo objetivo proposto
p neeste estudo foi realizadda uma pessquisa de caaráter
descrritiva e quallitativa, quee utilizou a estratégia de
d estudo dee caso múltiiplo. O roteiiro de
entreevista utilizaado foi elab
borado com base no insstrumento de Lenzi et aal. (2011), porém
p
adaptado para a realidade das d cooperattivas.
Pôde serr verificado através dass entrevistass que a méd dia de idadee das 04 gesstoras
entreevistadas é de
d 32 anos, o que as caaracteriza co om um perffil jovem e jjá atuante em
m um
cargoo significatiivo dentro dad organizaação, junto a cooperativ vas que atuaam a várioss anos
no mmercado e queq possuem m grandes nnúmeros de associadoss e funcionáários.  Perceebe-se

 13 
 
 
que ttodas as gesstoras possuuem um elevvado grau de d escolarid dade, uma vvez que todaas são
pós-ggraduadas.
Pode-se perceber ainda que a característica mais presente nnas gestorass está
assocciada a gostar de trab balhar em equipe, po ois acreditaam que trabbalhando unidas
u
conseeguem supperar os ob bstáculos e obter os melhores resultados.. Analisou-se a
impoortância dadda a compeetência bussca de info ormações na hora de tomar a melhor m
decissão, bem coomo, buscaam conheceer novos pro odutos, servviços e proocessos oferrtados
pela cooperativaa.
Em relaação a ded dicação aoo trabalho, evidenciou-se que elas são muito m
compprometidas referente ao a seu trabaalho, entretaanto elas buscam se ppoliciar paraa não
deixaar a vida pessoal de laado, uma vvez que tod das elas elenncaram a im mportância estar
juntoo com a fammília. Ainda como princcipais resulttados, tem-sse que as geestoras levam m em
consiideração o fator
f de mootivação, elaas buscam incentivar
i a sua equipee, pois justifficam
que uuma equipee motivada rende
r mais e trabalha melhor, aléém de aprim morar o amb biente
de traabalho.
Diante desta
d pesquisa também podemos in nferir que ass mulheres ssão pessoass mais
cauteelosas. As gestoras deemonstram ciência dee que qualq quer decisãoão deve serr bem
analiisada antes de ser coloccada em práática. É inteeressante no otar que de certa formaa, por
tratarr-se de umma organizaçção e estareem vinculaadas a elas, os riscos vem a elass pré-
deterrminados e nota-se aq qui a impoortância de correr riscos calculaados dentro o dos
ambiientes aqui pesquisados
p s.
Pôde serr verificadoo que todas as gestorass estão cien ntes sobre a importânccia de
conhhecer os obsstáculos, an nalisar as sittuações quee lhes são impostas. AAnalisou-se ainda
que aas gestoras buscam
b sem
mpre o bem estar de seu us clientes, associados e colaboraddores,
desdee que seus atos
a não preejudiquem a cooperativ va.
Quanto àsà limitaçõees do estudoo, tem-se innicialmente o tipo de ppesquisa ado otada.
Por sse tratar de um
u estudo de d caso, nãoo é possível realizar genneralizaçõees desta pesqquisa.
Outro ellemento de limitação foi que a amostra,
a qu
ue foi bastaante limitadda em
funçãão da acessiibilidade a gestoras
g de cooperativaas na regiãoo analisada.
Desta forma, recom menda-se quee novos estu udos sejam realizados de maneiraa mais
aproffundada, utilizando-se de método s quantitativos acerca do intraemp mpreendedorrismo,
que visem com mpreender as a competênncias intraeempreendoras com gesstoras de outros o
segmmentos da ecconomia, beem como, eentre os difeerentes gêneeros, feminiino e mascu ulino.

Refeerências

AMA ARAL, Derly Jardim do; NASSIF , Vânia Maria Jorge. HASHIMOT
H TO, Marcos.
Empreendedores e as Estrattégias Emprreendedorass: A Percepção dos Atoores Sociaiss
Frentte aos Seus Empreendiimentos. In:: SIMPOI, 2011.
2 Anaiss... SIMPOII, 2011.

BOAAVA, Diegoo Luiz Teixeeira. MACE EDO, Fernanda Maria Felício.


F Estuudo Sobre a
Essênncia do Em
mpreendedorrismo. In: X
XXX Enconttro da ANPA
AD, 2006, SSalvador.
Anaiis... XXX EnANPAD.
E Salvador, 22006.

BOR RBA, Kátia C. E. L.; LIIZOTE, S.A A.; MEDEIRROS, B.; LU UIZ, P. A. dde B.; TERR
RES,
J.C. CCompetências Empreendedoras: uum Estudo com c os Gesttores de Em
mpresas
Instaaladas na Inccubadora daa Universiddade do Valee do Itajaí. In:
I XI Simppósio de
Exceelência em Gestão
G e Teecnologia, RResende, An
nais...SEGE ET, RJ-22 a 24 de Outu ubro
de 20014.

 14 
 
 

BRID
DI, João Vittor. Empreendedorism mo. Centro Universitárrio Leonardoo da Vinci
(UNIIASSELVI)). Indaial. ed
d. Grupo UN
NIASSELV VI, 2007.

CAS SSOL, Neidii Krewer. SILVEIRA, Amelia. HO OELTGEBA AUM, Mariianne.


Empreendedorissmo Feminiino: Análisee da Produção Científicca da Base dde Dados do o
Instittute for Scieentific Inforrmation (ISII), 1997-2006. In: XX
XXI Encontrro da ANPA
AD,
20077, Rio de Janneiro, Anais... Rio de JJaneiro. XX AD, 22 a26 de
XXI Encontrro da ANPA
setem
mbro, 2007.

CHIE EH, Nelsonn; ANDREA ASSI, Tales.. Intraempreeendedorism


mo um Estuudo de Caso
Sobrre o Entendiimento e a Aplicação
A ddo Termo em m Uma Instiituição Banncária. Revista
Eletrrônica de Ciência
C Adm ministrativva. v.7.n. 2 p.1-12.Nove
p embro.20088.

CHIEEH, Nelsonn. Intraempreendedorism mo: Um Esstudo de Ca aso Sobre o Entendim mento


eaAAplicação dos
d Fundam mentos orgaanizacionaiis associado os ao termoo. Dissertaçção
(Messtrado de Addministraçãão de empreesas) - Escolla de Admin
nistração dee Empresas
Funddação Getúlio Vargas, São
S Paulo. 22007.

CIM
MADON, Jossé Eduardo. Empreend dedorismo na Gestão de Empressas Criadass Por
Neceessidade. 20008. Disserttação (Mesttrado em en
ngenharia daa produção)) – Universidade
federral de Santaa Maria, San
nta Maria, 22008.

DAMMASCENO, Luiza Déb bora Jucá. E


Empreendedorismo Feeminino: U Um estudo das
d
mulhheres empreeendedoras com
c modeloo proposto por
p Dornelaas. 2010. M
Monografia (ttítulo
de Bacharel em Administraação) Faculddade 7 de seetembro – fa7,
f Fortalezza,2010.

DAV VID. Denisee Elizabeth Hey.


H Intraeempreendeedorismo So ocial: Persppectivas pa
ara o
Deseenvolvimen nto Social nas
n Organizzações. Tese (Pós- Graaduação em Engenhariaa de
Proddução do Deepartamento o de Engenhharia de Produção e Sistemas) Univversidade
Fedeeral de Santaa Catarina. Florianópol
F lis. 2004.

DOL
LABELA, Fernando.
F Oficina
O do E
Empreendeedor. Rio dee Janeiro: Seextante, 200
08.

DOR RNELAS, Joosé Carlos Assis.


A Emp preendedorismo: Transsformando iideias em
negóócios. 3. ed. 5ª Reimpreessão. Rio dde Janeiro: Elsevier,
E 2008.

FILL LION, Louiss Jacques. Empreende


E edorismo: Empreende
E edores e Prroprietárioss-
ministração, São Pauloo v. 34, n.2, p.05-
Gereentes de Peequenos Negócios. Revvista de Adm
28, aabril/ junho 1999.

GIL, Antônio Carlos. Dado


os e Técnicaas de Pesqu
uisas Social. 6 ed. Sãoo Paulo, 200
08.

GREECO, Simaraa Maria de Souza Silveeira; FRIED D-LAENDE ER, Junior; R


ROMEU
Herbbert; DUARRTE, Eliane Cordeiro dee Vasconceellos Garcia;; RISSETE,, César Rein
naldo
FELIIX, Júlio Céésar, MACE
EDO, Mariaano de Mato os; PALA- DINO,
D Ginaa,
Emp preendedorrismo no Brrasil. Cutibaa: IBQP, 20
010.

GREECO, Simaraa Maria de Souza Silveeira (coord.)). Empreen


ndedorismoo no Brasil..
Relattório executtivo 2013. IBGQ,
I 20133.

 15 
 
 

HAS
SHIMOTO, Marcos. Esspirito Emp preendedorr nas Organizações: A Aumentand do a
Com
mpetividadee através do
o Intraemp
preendedorrismo. 3. ed
d. São Pauloo: Saraiva, 2013.
2

HIRSSRICH, Robbert D; PET


TERS, Michhael PSHEP PHERD, Deean A.
Emp preendedorrismo: Trad
dução Teresaa Felix de Sousa-7
S ed. Porto Alegrre: Bookmaann,
20099.

KÄFFER; Cassiaane Simonee. Cooperattivas de crrédito: Anáálise econômmica finan


nceira
atravvés demon nstrações contábeis.
c Monografiaa (bacharell em ciênccias contábeeis) -
Floriianópolis/SC
C.2012.

LEN
NZI, Fernanddo Cesar; SA
ANTOS, Siilvio Apareccido dos; CAASADO, T Tania;
RODDRIGUES, Leonel
L Cezar. Talentoos Inovadorres na Emp presa: Com mo Identificar e
Deseenvolver Em
mpreended dores Corpoorativos. Curitiba.
C Ibpex. 2011.

MAR RTINS, Cibbele Barsalin ni; CRNKO OVIC, Luciaana Helena; PIZZINAT TTO, Nadiaa
Kasssouf. MACC CARI, Emerrson Antôniio. Empreen ndedorismo o Feminino: característiicas e
perfil de gestão em pequenaas e médiass empresas. Revista de Administrração da
UFSM, Santa Maria,
M v. 3, n.
n 2, p. 288--302, mai./aago. 2010.

MIRRANDA, Criistina Mariaa Schmitt; S SILVEIRA Amélia; HO OELTGEBA AUM,


Mariianne. Emprreendedorissmo Femininno: Caracteerísticas das Gestoras em m uma
Instittuição de Ennsino Superrior. In: V E
Encontro dee Estudos Orrganizacionnais da ANP
PAD.
Belo Horizonte. Anais... V En ANPAD D, Belo Horrizonte 18 a 20 de junhho, 2008.

NETTO, Franciscco Sergio Almeida;


A SIQ
QUEIRA, Elisabete
E Strradiotto; BIN
NOTTO,
Erlaiine. Empreeendedorismo
o Feminino : o Caso do
o Setor Salin
neiro-Mossooró/RN. Revista
de A
Administraçção da UNIIMEP. v. 9,, n.2, Maio / Agosto – 2011.
2

NUNNES, José Luís


L Fernand des. O Emp preendedorrismo Femiinino e o Esstilo de
Lideerança no Conselho
C daa Mulher E Empreendeedora da Asssociação CComercial de
d
Minaas Gerais. 2006.
2 Disseertação (Meestrado em Administraç
A ção) Modaliidade
Profiissionalmennte da FEAD D. Belo Horrizonte. Min
nas Gerais, 2006.

OLIVVEIRA, Eliiana de; ENS, Romildaa Teodora; ANDRADE


A E, Daniela BB. S. Freire;
MUSSSIS, Carlo Ralph de. Análise
A de cconteúdo e pesquisa naa área da edu
ducação. Rev vista
Diáloogo Educaccional, Curitiba, v. 4, nn.9, p.11-27
7, maio/ago.. 2003.

PEDROSA, Maaria Angélica; SOUZA,, Eda Castro o Lucas de. Atitude Em mpreendedo ora
no Seetor Hoteleiiro Brasileirro: Um Estuudo em Peq
quenos e Graandes Hotéiis no Distritto
Fedeeral. Revistaa Turismo Visão e Açção – Eletrônica v. 11, nº
n 3. p. 358 – 374, set/ddez.
20099.

RAMMPAZZO, Elisete
E Sonia; CORREA A, Fernandaa Zanin Mota. Desmitiificando a
metoodologia cieentífica. Gu
uia Prático para Proddução de Trrabalhos A
Acadêmicos.
Erechhim, RS: Habilis, 20088.

ROD
DRIGUES, William
W Co
osta. Metod ologia Cien
ntífica. Faettec/ist, Paraacambi, 200
07.

 16 
 
 
SALIM, Cesar Simões;
S SIL
LVA Nelsonn Caldas. In ntrodução ao
a Empreeendedorism
mo:
Desppertando a atitude
a emprreendedora.. Rio de janeiro: Elsevier, 2010.

SANNTOS, Edileene Félix do os; SALES, Tito Leonaardo de. Em


mpreendedorrismo Femin
nino:
o Caso das Mulhheres Empreendedorass na Cidade do Recife. Revista
R de Iniciação
Cien
ntífica v.1, jan.-jun.
j 2011.

SELA A, Vilma Meurer;


M SELLA, Francis Ernesto Raamos; FRAN NZINI, Danniela Quagliia.
Ensinno do Emprreendedorismo na Educcação Básicca, voltado para
p o Deseenvolvimentto
Econnômico e Soocial Susten
ntável: um eestudo sobree a metodolo
ogia “Pedaggogia
Empreendedora” de Fernan ndo Dolabella. In. XXXX encontro ANPAD,
A 20006, Salvado
or.
Anaiis... XXX Encontro
E ANNPAD, Salvvador, P.1-1 12, 2006.

 17 
 

Você também pode gostar