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Colegiais de Barbiana, Letter to a Teacher (Nova Iorque: Random House,
1970), pgs. 89-90.
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Não é necessário que seja assim. Há a mais saudável, então definido em termos de conformidade com os critérios
produtiva “teoria” descrita por Foucault quando estava estabelecidos e a proficiência na execução do exercício.”3
realizando trabalho de apoio com prisioneiros: a teoria que não Somos por isto alertados de que não há conhecimento
é apenas despertar de consciência, e que “não expressa, traduz, ou realização anterior, ao isolada da, prática. E a prática
ou presta para aplicar prática: ela é prática. ... Esta é uma luta encompassa malajeitamento, trabalhando “no limite.”
contra o poder, uma luta objetivada para revelar e enfraquecer Obviamente, os ensaios a seguir nada têm em comum
poder onde ele é mais invisível e insidioso. Não é ‘para com Matisse exceto malajeitamento e uma inclinação para a
despertar a consciência’ que lutamos ... mas para debilitar ‘prática.’ Mas como os colegiais de Barbiana, eles também
poder, para tomar poder; ela é uma atividade conduzida ao lado trazem as cicatrizes de suas confecções: condicionamento de
daqueles que lutam por poder, e não sua iluminação de uma raça e gênero, a ênfase ímpar que decorre de trabalhar em um
distância segura.”2 ambiente criticamente deflacionado, e hesitação concernente a
Victor Burgin comentou sobre a diferença entre posição e aparência de classe. Talvez isto tenha coerência com
“imagens inspiradas em Mattise” e uma pintura particular de o território. Em muitos eventos minha intenção não é de
Matisse. resumir ou acomodar mas de reabrir questões consideradas
resolvidas. Em 1934 Walter Benjamin intimou escritores
[Eu foi] afligido pela diferença de realização entre aquele antifascistas a produzir e promover literatura que é um meio de
Matise e as ‘novas’ imagens inspiradas em Matisse que produção ao invés de um artigo de consumo, uma literatura que
enchiam as revistas e galerias de arte da época – os últimos é uma “razão compelidora para decisão” ao invés de “um
eram muito mais bem-sucedidos. O próprio Matisse eram bem objeto de contemplação confortável.” Isto ainda parece ser o
maljeitoso. Eu tive a impressão de alguém que não sabia que é mais útil de se fazer. Questões estéticas são questões
exatamente o que estavam fazendo, alguém trabalhando ‘no políticas. É tentador acrescentar que questões estéticas são
limite’ do que era possível e aceitável. Precisamente o que políticas em última instância, mas isto seria apenas um modo
define um academia é que ela sabe um sucesso quando depara de contemplar, e pretender preterir, o político neles inscritos.
com um, os critérios estão sempre ordenados – o sucesso é
[ ...]
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Michel Foucault, Linguagem, Counter-Memory, Practice (Ithaca, N.I.:
Cornell University Press, 1977), pg. 208. Fiucault acusa que intelectuais Extraído de James Scully, Line break – poetry as social
“são agentes [do] sistema de poder – a idéia de suas responsabilidades pela practice (Seattle: Bay Press, 1988).
‘consciência’ e discurso fazem parte do sistema. “Conseqüentemente “o
papel do intelectual não é mais se colocar ‘algo à frente e ao lado’ para
expressar a verdade reprimida da coletividade; ao contrário, é de lutar contra 3
“The Absence of Presence: Conceptualism and Postmodernisms,” The End
as formas de poder que o transformam em seu objeto e instrumento na of Art Theory: Criticism and Postmodernity (Atlantic Highlands, N. J.:
esfera do ‘conhecimento’, ‘verdade’, ‘consciência,’ e ‘discurso.’” Humanities Press International, 1986), pgs. 44-45.
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