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Profissional
Autor: Prof. Alexandre Ponzetto
Professor conteudista: Alexandre Ponzetto
Mestre em Comunicação pela Universidade Paulista (2016), pós-graduado em Formação em EAD (2011), pós-
graduado em Formação de Professores para o Ensino Superior (2009) e graduado em Marketing pela Universidade
Paulista (1999).
Tem experiência em: gestão de produções multimídia; design de sites, produtos e plataformas; produções de
centenas de jogos educacionais eletrônicos e em publicações de conteúdos na plataforma Blackboard.
É também professor e coordenador do curso de Artes Visuais – licenciatura (EAD) e coordenador do curso de
Computação Gráfica (Pronatec) da Universidade Paulista. Exerce atividades no Ensino Presencial e a Distância.
Publicou artigos na Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), ESPM (Escola Superior de Propaganda e
Marketing), Cásper Líbero (ComCult). É membro do corpo editorial da revista científica Scitis.
É responsável pela identidade visual dos projetos gráficos: Revista Científica Scitis; Revista Eletrônica Bico (Boletim
Informativo do Colégio Objetivo); Livros-textos da UNIP-EAD; Conteúdo On-Line (grupo UNIP-Objetivo); DataReport,
Gestão dos Fluxos de Operações no EAD: a comunicação como componente da qualidade e pelo Livro: Educação Aberta
– O Avanço Coletivo da Educação pela Tecnologia, Conteúdo e Conhecimento Abertos.
92 p., il.
CDU 7.01
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem
permissão escrita da Universidade Paulista.
Prof. Dr. João Carlos Di Genio
Reitor
Comissão editorial:
Dra. Angélica L. Carlini (UNIP)
Dra. Divane Alves da Silva (UNIP)
Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR)
Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT)
Dra. Valéria de Carvalho (UNIP)
Apoio:
Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD
Profa. Betisa Malaman – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos
Projeto gráfico:
Prof. Alexandre Ponzetto
Revisão:
Kleber Nascimento de Souza
Amanda Casale
Sumário
Tópicos de Atuação Profissional
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................8
Unidade I
1 BREVE HISTÓRICO DO ENSINO DAS ARTES NO BRASIL.................................................................... 11
2 FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ARTES VISUAIS............................................................................ 15
2.1 Arte e contexto escolar....................................................................................................................... 17
2.2 Arte, contexto e cultura...................................................................................................................... 24
3 NOÇÕES, APRECIAÇÕES E AVALIAÇÕES DA ARTE............................................................................... 27
3.1 Arte popular, erudita e de massa.................................................................................................... 33
4 ARTE, EXPERIÊNCIA ESTÉTICA E ELEMENTOS BÁSICOS..................................................................... 41
Unidade II
5 A FORMAÇÃO PROFISSIONAL...................................................................................................................... 47
6 ARTES: CARREIRAS.......................................................................................................................................... 49
6.1 Materiais e técnicas artísticas nas Artes Visuais...................................................................... 51
7 CAMPOS DE ATUAÇÃO PARA ARTES........................................................................................................ 52
8 ÁREAS DE CONHECIMENTO DA ARTE (ARTES VISUAIS, TEATRO, DANÇA E MÚSICA)........... 64
APRESENTAÇÃO
Tópicos de Atuação Profissional tem como finalidade apontar possíveis áreas de exercício do
profissional de artes visuais (licenciatura). Busca explicitar contextos na educação formal e informal, a
cultura e suas derivações, a educação e a sociedade onde essa atividade ocorre e na qual atua em suas
diversas vertentes.
Na década de 1970, os primeiros cursos relacionados às artes visuais traziam como proposta central
a formação de educadores em Artes Cênicas, Desenho, Artes Plásticas e Música. Algumas mudanças
propuseram a diversificação de objetivos de acordo com a instituição formadora em que são encontradas,
nesse sentido, variações para as Artes Plásticas.
Bacharelado ou licenciatura para Artes Visuais? Vamos entender as diferenças e quais são as
competências necessárias para cada formação após ter concluído seu curso.
Figura 1
No caso do licenciado em Artes Visuais, esse profissional está preparado para atuar no
ensino de alunos em cursos pertencentes à Educação Básica e/ou cursos livres (propostos por
institutos privados).
Os licenciados serão profissionais habilitados para a docência em Artes Visuais na Educação Básica e
promoverão o desenvolvimento teórico e prático com vistas à formação do profissional que ingressará
na sociedade de maneira participativa e capaz de atuar como mediador, incentivador, objetivando
desenvolver a percepção, a reflexão e o potencial criativo, de acordo com as especificidades do
pensamento visual. Além disso, o profissional estará apto a ser atuante na tomada de decisões e a refletir
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sobre suas ações e práticas pedagógicas, guiando-se por meio de valores éticos a fim de estimular o
aperfeiçoamento de modo a colaborar para a melhoria da educação.
O formato dos cursos é importante para que você conheça primordialmente qual será a sua área de
atividade. Universidades e faculdades podem oferecer ambos, bacharelado e licenciatura, respeitando o
aspecto legal de cada modalidade.
INTRODUÇÃO
A proposta vai explorar alguns conceitos e teorias sobre o ensino de arte em diversas situações e
diante de públicos diferenciados, levando em consideração as particularidades de cada cultura e os
espaços destinados à educação.
Há uma grande expectativa por parte dos alunos do Ensino Superior em relação à
empregabilidade e ao mercado de trabalho no que diz respeito à sua formação. Por causa desse
cenário, faz-se importante a compreensão das oportunidades e concorrências por vagas de
trabalho após a conclusão do curso. Quem é esse profissional e quais competências e habilidades
serão exigidas dele?
Espera-se que você adquira uma visão mais apurada acerca das áreas de atuação proporcionadas por
sua formação no curso de Artes Visuais, licenciatura e/ou bacharelado.
Para tanto, faremos considerações iniciais acerca da Arte e de sua relevância no contexto cultural
das pessoas. Analisaremos o estabelecimento de relações entre a arte e a formação dos envolvidos no
processo, a formação das identidades culturais, as subjetividades e a presença da arte no contexto
ensino-aprendizagem.
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Posteriormente serão abordadas as oportunidades de atuação em trabalhos para o formado em
Artes Visuais.
Abordaremos, além da docência, outras possibilidades de atuação para o graduado em Artes Visuais,
como Artes Cênicas, Desenho, Artes Plásticas, Música, Artes Visuais e Ministrações de Cursos Livres.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Unidade I
1 BREVE HISTÓRICO DO ENSINO DAS ARTES NO BRASIL
No Brasil, são encontradas ressignificações teóricas e práticas no que diz respeito ao ensino das
Artes. Sabemos disso a partir de documentos históricos que ocorreram em diferentes momentos da
educação brasileira.
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Unidade I
Art. 32. O Ensino Fundamental [...] terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Nas décadas de 1960 e 1970, visando à empregabilidade e à busca por mão de obra qualificada
com a intenção de preparar os alunos para a indústria, a pedagogia tecnicista propõe uma ação
repetidora com vistas ao atendimento da fase do progresso em que a dimensão da criação não
se faz presente.
Figura 2
A partir dessas décadas, dá-se início ao que se chamou de profissionalização e, nesse contexto,
com base na LDB nº 5.692/71, torna-se obrigatório o ensino de Arte na Educação Básica. Surge, então,
a Educação Artística, que nesse momento é considerada apenas atividade e ainda está distante de ser
considerada área de conhecimento.
A partir desse modelo, os professores ficaram conhecidos como polivalentes, por trabalharem com
diversas linguagens de arte em um período de três anos, além de ensinarem disciplinas de história da
arte, folclore, estética, cultura popular e fundamentos da educação artística junto a todas as disciplinas
voltadas para as especificidades de Artes Cênicas, Artes Plásticas, Música e Desenho.
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Unidade I
Inúmeros descompassos ainda eram encontrados nos anos 1990, no que diz respeito a teoria e
prática, e à natureza maior – que é a Arte. Nesse contexto, muitas reivindicações, proposições, debates
e reflexões são fomentados para a mudança no processo de formação dos professores de Arte, a fim de
que possam atuar na Educação Básica.
Com a aprovação da LDB nº 9.394/96, em 1996, art. 26, parágrafo 2º, o que era proposto para o
ensino de Arte, em períodos anteriores não obrigatório, foi alterado para área de ensino obrigatória na
Educação Básica. Desde então o ensino da Arte passou a ser componente curricular obrigatório. Temos
assim uma primeira fundamentação legal que promovia o desenvolvimento do senso estético e cultural
dos alunos nas escolas.
Figura 3
Pela primeira vez, em âmbito federal, documentos sinalizaram os conteúdos mínimos por área de
conhecimento: os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs/1997) através da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (nº 9.394/96).
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Observação
O objetivo do curso de Artes Visuais (licenciatura) está, em grande medida, ligado à formação
de profissionais habilitados para a docência em Artes Visuais na Educação Básica (Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio), visando à formação teórico-prática do profissional, para que
seja participativo na sociedade, capaz de atuar como mediador e incentivador, além de almejar o
desenvolvimento da percepção, da reflexão e do potencial criativo.
Figura 4
No pensamento visual e em suas especificidades, espera-se que esse profissional seja capaz de tomar
decisões e refletir sobre sua prática e ação pedagógica, guiando-se por valores políticos e éticos. Além disso,
deve-se sempre buscar o autoaperfeiçoamento de modo a contribuir para a melhoria da educação.
Lembrete
Pense que o ensino de Arte por meio dos PCNs tem importância similar
à das demais disciplinas regulares do currículo escolar; para tanto, faz-
se necessário que o professor atenda tais preceitos e possa conquistar o
respeito dos alunos e exigir deles disciplina e comprometimento.
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Unidade I
A Arte também tem a intenção de proporcionar ao aluno uma boa relação com as demais disciplinas,
como Língua Portuguesa, Matemática, História, dentre outras de seu currículo. Por exemplo, um aluno
que tem boa noção de História da Arte, períodos e registros históricos de imagens pode servir de
facilitador na compreensão de um determinado período. Dessa forma, ele exercita continuamente seu
imaginário e estará mais apto a construir objetos, elementos e obras.
Observação
A Arte é retratada por meio de símbolos, e eles, por sua vez, têm a
função de representar a humanidade.
O ensino de Arte visa estabelecer uma relação com as dimensões sociais e manifestações artísticas.
Para cada cultura, a Arte pode se apresentar ou ser expressa por meio de valores e significados distintos,
porém em todas elas todos os sentidos, como visão e audição, são convidados. Ela tem, então, um papel
voltado para uma compreensão mais alinhada a questões sociais.
Como existe diversidade na riqueza de muitas culturas, busca-se para o aluno uma maior
atuação em sala de aula e espera-se que ele possa ter respeito e interesse por outros valores
culturais, aqueles diferentes dos seus. Para tanto, enseja-se que haja uma valorização da variedade
e de seu imaginário.
De tal modo, conhecendo outras culturas a partir da Arte, o aluno compreenderá a relação de valores
enraizados em suas formas de pensar e agir, criando, assim, um significado para a valorização daquilo
que lhe é próprio, o que favorece a abertura da riqueza e da diversidade de seu imaginário, ou seja, o
aluno será estimulado a se sensibilizar com sua realidade cotidiana, buscando uma contemplação de
formas e objetos à sua volta, como uma espécie de exercício contínuo de observação crítica e estética
do que existe no universo cultual. A partir do exposto, deseja-se que sejam criadas condições relevantes
para uma qualidade de vida melhor.
Não é difícil perceber que a Arte está presente em muitas manifestações da sociedade e faz
parte de muitos ramos de atividade de escolas, trabalhos e períodos históricos. Portanto, o seu
conhecimento é necessário e parte integrante no desenvolvimento profissional, de cidadãos e
do mundo.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Figura 5
A realização de uma atividade artística pode ser pensada e realizada quando o aluno estiver exposto
a uma situação de aprendizagem diretamente ligada a valores e costumes de produção artística nos
meios onde está inserido. A aprendizagem do aluno precisa estar em consonância com a LDB de forma a
lhe garantir liberdade de imaginar e produzir informações necessárias para a concretização de propostas
individuais ou em grupo.
Lembrete
Tudo deve estar integrado a aspectos lúdicos e prazerosos que são apresentados durante as
atividades artísticas.
Dessa forma, aprender Arte com sentido está relacionado a uma compreensão mais clara do que é
lecionado aos alunos. É preciso garantir que os conteúdos ensinados, estabelecidos pela LDB, promovam
situações que envolvam a participação dos alunos nas salas de aula.
Essas orientações defendem que a emersão de formulações de ideias pessoais, teorias e formas
artísticas, por meio de atividades artísticas, aproxima o discente de contextos significativos de atuar,
pensar e fazer Arte.
O professor fica responsável, então, por eleger recursos e a didática necessária do conteúdo da aula.
Ele é o agente facilitador que promoverá o ensino da Arte com Arte e, nesse processo, deverá ser um
grande observador, além de orientador.
Observação
A arte não tem como função retratar a realidade com fidelidade, mas
representar, com símbolos, a humanidade.
A escola tem papel de expor informações sobre a Arte produzida em âmbitos regionais, nacionais e
internacionais, dando suporte ao aluno no que diz respeito à compreensão crítica desse contexto. Além
disso, é importante levar ao conhecimento do aluno notícias geradas pelas diversas mídias, a fim de
democratizar o saber e expandir as possibilidades de informação social do aluno.
No que faz referência à Arte, o aluno pode ter uma consciência mais acurada de produções sociais
concretas e verificar se elas têm história. Nessa análise, observará trabalhos e atividades artísticas que
incorporam códigos e habilidades contidas em produções.
pessoas ou grupos ou trilhar caminhos de trabalhos pessoais. Uma vez que a concretização de sua
expressão não alcança seu desejo, o interesse tende a diminuir.
Em outras palavras, é nessa fase que o discente desenvolve atividades práticas de representação por
meio de orientações de um professor e pelo melhor entendimento dos códigos construídos, começando
a perceber a sua originalidade.
A escola tem por princípio acompanhar e ensinar o estudante com o objetivo de impulsionar e
preservar o processo do ensino-aprendizagem conservando sua individualidade. Logo, pode-se favorecer
o seu contato mediante propostas que visem à sua maior participação na comunidade.
Esses conceitos – com o propósito do aprender e do ensinar a Arte – geram possibilidades para
apresentações de teorias e práticas da Arte à criança e ao adolescente.
No que diz respeito às atividades em grupo que envolvem criação, as ações artísticas contribuem para
o enriquecimento do conceito de grupo como socializador do processo criativo do universo imaginário,
atualizando, dessa forma, as referências e o desenvolvimento de sua própria história.
Para o grupo, a Arte torna-se presente por meio das reproduções imaginárias. O lúdico é
elemento essencial para a realização dessa atividade. Ao brincarem, a criança e o adolescente
desenvolvem atividades melódicas, rítmicas e fantasiosas por meio da dança, do desenho e da
invenção de histórias.
Esse espaço onde se dá a atividade lúdica nas primeiras fases da infância é cada vez mais sobreposto,
dentro e fora da escola, por situações e valores que são gerados a partir de culturas de massa em
detrimento da experiência imaginativa.
Mesmo a criança ou o adolescente demonstrando grande interesse pelo fazer e aprender a construir
formas presentes em seu meio, o crescimento da criação individual é mantido. O aluno tem, então, a
possibilidade de criar suas próprias imagens, envolvendo-se, dessa maneira, em uma experiência pessoal
e particular daquilo que aprenderam ou vivenciaram a partir de técnicas, temas, influências de outros
atores ou contato com a natureza.
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Unidade I
Figura 6
Tal proposta identifica que a criança é menos espontânea e criativa em períodos anteriores de sua
fase escolar. Nesse sentido, almeja-se o envolvimento do aluno com a cultura e a Arte. No entanto, essa
proposta não pode ser confundida com submissão a padrões adultos de arte.
Em um período mais adiante na infância, a partir dos 10 anos de idade, a experiência da criança irá
proporcionar ao aluno o desenvolvimento de poéticas próprias planificadas com intencionalidade.
Já em relação ao conteúdo, o ensino visa ampliar a diversidade do repertório cultural que a criança
e o adolescente trazem para a escola, a partir do corpo social em que estão inseridos. Propõe-se que o
trabalho seja realizado com produtos da comunidade para que os alunos se adaptem à participação na
sociedade como cidadãos informados.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O fenômeno artístico está presente nos mais diversos meios e manifestações culturais populares,
eruditas, modernas, contemporâneas e nas mais diferentes formas de comunicação e tecnologias.
Não necessariamente a Arte se apresenta no cotidiano como obra, mas pode ser observada em
objetos, na música, em exposições, em arranjos de vitrines, nas tapeçarias tradicionais, na dança de rua,
em jardins, nos vestuários etc.
O estímulo e o interesse por variadas culturas, valores e manifestações artísticas podem despertar
no aluno uma compreensão de outro universo cultural, diferente do seu. Desse modo, a capacidade
artística é inerente a cada grupo e seus conjuntos de valores, dadas as possibilidades das manifestações
artísticas e de suas diversidades.
O ensino de Arte está relacionado a conteúdos específicos de sua área de conhecimento e deve ser
sólido como parte construtiva dos currículos escolares, objetivando a capacitação de professores para
orientação na formação dos alunos.
Durante o Ensino Fundamental, espera-se que o aluno desenvolva competências artísticas e estéticas
por meio das linguagens de Arte (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro), para a produção de trabalhos
individuais ou em grupo e a apreciação, o desfrute, a valorização e a crítica dos bens artísticos de
diferentes culturas e povos ao longo da história.
Figura 7
A organização didática tem como proposta incutir nos alunos formas de expressão para que
eles possam se comunicar por meio de suas construções pela arte. Propõe-se, então, que eles
sejam capazes de se relacionar por intermédio das artes visuais, da dança, da música e do teatro,
uma série de instrumentos e técnicas que os direcionam a conhecer sua habilidade para um
determinado fim artístico.
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Unidade I
Busca-se também por meio de suas produções e interações artísticas uma relação de autoconfiança
e respeito, uma vez que é importante para o convívio com os demais colegas nesse percurso de
multiplicidade, soluções e procedimentos.
Diante do exposto, os conteúdos gerais de Arte estão alocados da seguinte forma, do 1o ao 9o ano:
• diversidade das formas de Arte e concepções estéticas da cultura regional, nacional e internacional
– produções, reproduções e suas histórias;
Os resultados dos trabalhos e das atividades do artista em sua experiência de aprendizado, além da
compreensão e da identificação, propõem a busca e a organização de informações da Arte a partir de
museus, documentos, acervos, galerias, fonotecas, cinematecas, exposições, centros culturais, jornais,
revistas, ilustrações, livros e demais mídias para o reconhecimento e a compreensão da variedade de
produtos artísticos e confecções estéticas presentes na história das diferentes culturas.
Os PCNs, por meio de seus objetivos, propõem que os conteúdos contribuam para a formação do
aluno, com a intenção de desenvolver nele uma participação social mais atuante, além do respeito por
sua própria cultura e pela de diferentes povos.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Por meio das áreas de conhecimento e critérios da arte, como artes visuais, música, teatro e dança,
espera-se que mediante os conteúdos abordados os alunos possam realizar e promover atividades
artísticas condizentes com valores estéticos absorvidos e inerentes à sua vivência.
Não estarão aqui definidas as modalidades artísticas a serem realizadas em cada período, mas serão
oferecidas condições para melhor entendimento do que se espera dos professores e dos alunos nos
projetos curriculares na escola.
Tanto nas comunidades quanto nas escolas existe uma diversidade de recursos – humanos e
materiais –, no entanto, considerando a realidade das instituições de ensino, destacam-se alguns
aspectos fundamentais para o desenvolvimento de atividades.
Há um anseio para que o aluno, durante a sua escolaridade, tenha oportunidade de se envolver
com um grande número de formas de arte, mas para que isso de fato ocorra os conteúdos
precisam contemplar possibilidades que exercitem-no e inspirem-no a um entendimento mais
próximo do universo artístico e estético em que está inserido. Tais oportunidades devem sugerir
um maior contato com criações da própria natureza, cultura e obras, além de manifestações
artísticas em geral.
O processo analítico, o estudo e a reflexão a respeito das formas de arte contribuem, por meio de
instruções, na formação e no desenvolvimento do aluno e em sua capacidade de criar.
A articulação dos conteúdos precisa estar incluída no contexto do ensino-aprendizagem a partir dos
três eixos norteadores: a produção, a fruição e a reflexão:
É nessa fase que os assuntos precisam ser trabalhados, em qualquer ordem, pelo professor.
A partir dos três eixos contidos nos PCNs, o processo de ensino-aprendizagem busca uma ordenação
de conteúdos por meio das quatro linguagens: artes visuais, música, teatro e dança, por período. Eles
precisam estar adequados às possibilidades do aluno a partir de povos, culturas e etnias.
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Unidade I
Saiba mais
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96, em seu segundo parágrafo do art. 26,
compreendemos que a arte na Educação Básica tem como proposta o desenvolvimento cultural de seus
estudantes – crianças, jovens e adolescentes.
Saiba mais
Apesar do fato de a Arte ter função semelhante à das demais áreas de conhecimento no processo de
ensino-aprendizagem, os PCNs sugerem que ela possua suas particularidades.
Desse modo, o estudante aprimora sua sensibilidade por meio da percepção, da imaginação e da
criação ao realizar práticas artísticas produzidas por diversos atores em diferentes culturas.
Lembrete
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
A Arte também proporciona um relacionamento criterioso com outras disciplinas do currículo, por
exemplo, um estudante de arte que a conhece pode estabelecer ligações de semelhanças entre as obras
que estão contidas em um determinado período histórico.
Figura 8
O ensino de Arte tem como premissa contribuir com os espaços sociais de uma comunidade que se
relacionam com manifestações artísticas.
Cada cultura tem suas especificidades quando o assunto é a Arte, expressando-se de maneira
particular ao se tratar de seus valores e significados. A maneira pela qual a cultura é decifrada por meio
dos valores de um grupo pode estabelecer percepções, expressões, significados e valores distintos dos
pertencentes a outro.
A audição e a visão têm uma função especial na compreensão da Arte; os demais sentidos
possuem um papel singular nas questões sociais. Diante do exposto, a comunicação pode se
tornar mais rápida e eficaz, porque atinge o interlocutor mediante um universo de significados
representados por fatos.
Figura 9
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Unidade I
Figura 10
Figura 11
Figura 12
26
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Figura 13
Pelo acesso a culturas diferentes da sua, o estudante de Arte poderá compreender melhor a relação
entre valores culturais por meio de reflexões sobre aquilo que lhe é desconhecido, para um favorecimento
da diversificação do processo criativo e imaginário.
Dessa maneira, o estudante é capaz de compreender a realidade cotidiana de forma mais viva,
reconhecendo formas e objetos que estão ao seu redor. Nesse exercício de observação crítica, há em sua
cultura possibilidades de uma análise mais detalhada do contexto em que está inserido.
Na sociedade, a Arte também se faz presente em diversos ramos de atividades, por isso o seu
conhecimento está diretamente ligado a um significativo número de profissionais. Para o aluno, o
seu domínio incorpora estímulos de uma compreensão do universo em dimensão simbólica presente,
educando-o com a intenção de torná-lo mais flexível em relação a seu senso crítico e estético, de modo
que o criar e o conhecer são indissociáveis – condição fundamental para aprender.
A Arte não vivenciada resulta em uma comunicação estreita e limitada, além de extrair sua capacidade
de sonhar e estabelecer uma associação de trocas simbólicas por meio de objetos e formas à sua volta,
bem como sonoridades, poesias, cores e gestos.
As obras de arte não têm a mesma função desde a Antiguidade. Muitas vezes elas serviram para
registrar ou contar uma história, ou parte dela, e traziam em sua essência relatos de uma época, de
sentimentos, de um período religioso ou importante acontecimento.
Somente a partir do século XX é que elas passaram a ser consideradas um objeto desvinculado
de negócios não artísticos. Assim, tornaram-se algo que propiciasse experiências estéticas por
meio de seus valores.
Podem-se distinguir três funções principais para a arte, a partir do propósito e do tipo de interesse
com que as pessoas se aproximam de uma determinada obra.
27
Unidade I
Figura 14
A função pragmática ou utilitária: específico trabalho ou projeto artístico que possui a intenção
de alcançar seu fim por meio de outra finalidade.
Temos como exemplo as obras de fins não artísticos, que variam muito no decorrer da história. Na
Idade Média, a maior parte da população dos feudos era analfabeta, e a arte tinha fins didáticos para
ensinar os interesses do catolicismo e relatar histórias bíblicas.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
29
Unidade I
Figura 18 – Batalha entre cristãos e infiéis (vitral de Carlos Magno na Catedral de Chartres, França)
A função naturalista: as obras são como um espelho que expressam e refletem a realidade,
associando-nos diretamente a ela. Esse tipo de obra tem função referencial de nos remeter para o
mundo dos objetos retratados.
30
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
A função formalista: tem preocupação com a forma de apresentação da arte. Nela, há uma
valorização da experiência estética. Contempla a forma de apresentação da obra, condição essa que
contribui decisivamente para o seu significado. Tem em sua essência a busca de mais qualidade na
apresentação da obra e de seus sentidos, seus valores e suas intenções estéticas. Tal função traz em
si princípios que determinam as organizações da imagem, os seus elementos e a sua composição. São
defensores dessa teoria Dan Flavin, Robert Morris e Richard Serra. Por exemplo:
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Unidade I
A partir das funções, podemos nos questionar: para que serve a arte? Qual sua relevância para
o mundo?
Com o passar do tempo, essas primeiras manifestações artísticas começaram a ser desvinculadas
de suas funções nas comunidades. O homem passou, então, a demonstrar interesse por aspectos e
objetos, como as formas, cores e texturas. Consequentemente, as representações passaram a ser criadas
e executadas por prazer, desligando-se de certa forma de uma finalidade.
32
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Em certa medida, o interesse pelo enfeite, pelo belo e por elementos e fatos capazes de instigar e
manifestar pensamentos e emoções tornou-se mais frequente.
Existem aspectos e perspectivas diversos quanto à função da arte, e isso ocorre porque cada
sociedade estabelece uma relação muito específica com as obras de arte, constituindo necessidades e
importâncias singulares. Entretanto, duas vertentes de pensamento são muito comuns no que tange
à utilidade da arte.
Uma das vertentes defende que as artes não derivam de uma necessidade prática, independem de
utilidade, como ensino, entretenimento ou inspiração. O Romantismo é uma das escolas que apoiavam
esse segmento, estabelecendo que a arte teria sua autonomia.
O outro pensamento defende que a arte só pode existir ligada a alguma funcionalidade, aquilo que
lhe dá sentido. A partir desse ponto de vista, ela só subsiste caso o objeto artístico se relacione a uma
intenção histórica, social e educativa ou psicológica.
Ambos os pensamentos apresentam ideias e fundamentações que precisam ser discutidos. Contudo,
eles nos convidam, em um mesmo processo, à criação artística, aos elementos estéticos e outros de
ordem histórica, social, funcional, econômica etc.
A arte, funcional, mista ou puramente ligada à fruição da beleza, está diretamente ligada a ações
provocadas pelas manifestações expressivas e estéticas da humanidade.
De forma mais ampla, a arte popular pode ser compreendida como aquela que ocorre para além
dos gostos. As definições e conceitos sobre ela, também ocasionalmente chamada de arte primitiva,
folclore, artesanato são muitas vezes identificadas como arte das massas, não é inacessível ao público
em geral. Essa arte, normalmente, dados os aspectos econômicos de sua construção, não é encontrada
em grandes centros de exposições, galerias e museus.
33
Unidade I
Figura 23
Nesse contexto, Ayres (1996, p. 239) aponta para arte popular com um papel preponderante,
em termos de conteúdo, de temas e utilização, mas também de estrutura, técnicas, instrumentos
e materiais.
Ela, de forma sintetizada, é aquela que expressa e representa valores locais e regionais, crenças,
lendas, costumes típicos de uma cultura. O artista aprende como estruturar seus trabalhos e
projetos, sem necessariamente ter frequentado escolas de artes. No entanto, cria obras de valor
estético e artístico, bastante significativo, revelado a partir do meio no qual está inserido, por
vezes humilde e complexo.
Outras distinções são apontadas por Saldanha (2008), a respeito das autorias das obras, dizendo
que a arte popular:
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
A arte erudita tem em seus valores universais um notável número de importantes artistas que deixaram
ou possuem conhecimento técnico e formal específico. As suas obras representam determinadas épocas
e carregam em si reflexões sobre os modos de expressão plástica e estabelecimento de conceitos. É
comumente direcionada para uma elite artística. Segundo Smith (1999, p. 30), “a arte erudita aspira a
um estilo, normalmente Clássico, erudito e generalizado”.
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Unidade I
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
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Unidade I
Figura 30 – Última Ceia, Leonardo da Vinci. Mural no refeitório do Mosteiro de Santa Maria della Grazie em Milão
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Singulares períodos da história têm a notoriedade do Renascimento. Ele não foi apenas uma
retratação do passado, modificou uma visão do mundo que se iniciou no século XIV. Teve como
consequência uma forma de reinterpretação da Antiguidade Clássica e uma maneira distinta de se
relacionar com períodos de arte que o antecederam.
A arte de massa possui artes oriundas da década de 1970, incialmente ligadas ao Hip-hop e
presentes nos grandes centros urbanos por meio das técnicas de pintura em muros, representadas
com tintas spray.
39
Unidade I
Outros exemplos dela são as histórias em quadrinhos, compostas de técnicas tradicionais, como
o desenho e a pintura, ou de técnicas mais recentes, como as pinturas digitais feitas por meio de
dispositivos específicos.
Por meio de redes sociais e aplicativos, como Facebook, Google Plus, Instagram, WhatsApp,
Twitter, esse tipo de arte é relativamente encontrado e pode promover e divulgar trabalhos de novos e
conceituados artistas. Esse modo de arte, por padrão, transita em formato digital.
Figura 34 – Shoujo
Figura 35 – Shounen
40
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Figura 36
Esse mercado busca profissionais com competências técnicas específicas para atuarem em design
gráfico, modelagem 3-D, confecção de cenários e ambientes virtuais.
“Antes eu desenhava como Rafael, mas precisei de toda uma existência para
aprender a desenhar como as crianças.” (Pablo Picasso)
Inicialmente, a criança realiza suas atividades com a intenção de expressar tudo o que ela viu e
presenciou no meio em que está inserida. Dessa forma, começa a representá-los no espaço bidimensional
do papel ou de qualquer outra superfície, como areia, parede, tablets e outros equipamentos. Nesse
momento, passa a incorporar com regularidade desenhos que estão presentes em seu ambiente e em
suas atividades e produções.
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Unidade I
A partir do desenho, ela representa aquilo que viu, cria e recria novas composições de forma individual.
Figura 37
A integração de percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, nesse contexto, pode ser apropriada
por leituras e reflexões de outras crianças e adultos.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Essa forma de expressão exerce uma verdadeira fascinação sobre as crianças, e isso anda com sua
maneira própria de representar seu universo simbólico por meio de seus símbolos. É nessa fase que
elas, por meio de suas atividades gráfico-plásticas, expressam sua forma de falar, brincar e registram a
evolução de parte de sua infância. Por fim, o desenho tem papel importante no desenvolvimento como
possibilidade de brincar, registrar e marcar a infância.
Para uma melhor compreensão do progresso gráfico-plástico da criança, os PCNs estão divididos em
grandes blocos com as teorias e os teóricos que tratam desse assunto.
Saiba mais
A partir da definição dos objetivos amplos e específicos, o professor planeja trajetórias para os
estudantes de forma a construir com aprendizagens significativas.
Lembrete
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Unidade I
As ideias entre as áreas precisam ser realizadas por meio de modalidades, como projetos
interdisciplinares e a exploração de soluções de problemas, investigação, exploração de gêneros e de
linguagens em diferentes áreas de conhecimento, de forma a atender uma organização curricular que
seja capaz de estabelecer relações possíveis no que o aluno estabelecerá em sua aprendizagem.
Resumo
Trouxemos à tona as relações vivenciadas pelo profissional de Artes
Visuais por meio da atuação do professor e do artista. Nesse contexto,
buscamos uma compreensão mais próxima do que o profissional deve
exercer ou do que se espera que ele exerça. Para um melhor entendimento,
realizou-se uma revisão bibliográfica com a finalidade de registrar as
ocupações e profissões, bem como quais são suas variações. Nesse processo
foram detalhadas as ocupações profissionais. Há grande variedade de
ofícios exercidos, e, portanto, muitas classificações.
Exercícios
Questão 1. Um professor de Artes decidiu levar em aula a fotografia a seguir e discorrer sobre
movimentos artísticos.
Com base nessa situação e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir.
I – A aula utiliza uma fonte não canônica sobre a história da arte, o que a torna pouco produtiva do
ponto de vista pedagógico.
II – Além de discutir aspectos referentes aos pintores e seus estilos, o professor pode abordar a
questão da arte urbana manifestada em grafites.
III – O autor do grafite procurou expressar em cada figura o estilo do autor, como se vê, por exemplo,
na atribuída a Picasso, artista cubista, criador de Guernica.
A) I, II e III.
B) II e III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I e III, apenas.
E) II, apenas.
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Unidade I
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: o fato de não ser uma fonte tradicional, como um livro, não torna a atividade pouco
produtiva pedagogicamente.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: o fato de apresentar movimentos artísticos por meio de uma imagem da arte urbana
contemporânea pode ser muito enriquecedor na aula.
Justificativa: observa‑se que a figura atribuída a Picasso apresenta formas geométricas distorcidas,
lembrando quadros do pintor.
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