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Resumo da ação:

RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. REVISTA ÍNTIMA.


ILICITUDE DAS PROVAS OBTIDAS. RECURSO NÃO PROVIDO.
PROCESSO: REsp 1695349 / RS RECURSO ESPECIAL 2017/0230844-7.

O presente caso faz uma análise do processo que trata de uma colisão
entre princípios do direito a intimidade e o direito à segurança. A réu foi
acusada de uma denuncia anônima que estaria transportando drogas ao
presidio para entregar ao seu conjugue, no entanto a denuncia não passava
de uma suposição, uma mera constatação de flagrância por conta da devida
acusação a acusada foi submetida à uma revista intima atingido a sua
integridade, o seu direito à dignidade concluindo à sua intimidade. Sendo que,
esse tipo de revista deve ser feito através de meios de equipamentos
eletrônicos. Portanto, é ilegal qualquer forma de revista intima que atinja a
integridade física e psicológica do visitante. Esse tipo de acusação anonimatos
não é motivo à devida revista, nesse tipo de caso é pra ser decorrido no
processo de investigação, pois uma denuncia desse patamar não é um
elemento que justifique violar os direitos á intimidade.

A decisão foi solucionada pelo Ministério Público contra o Tribunal de


Justiça que absolveu a réu por entender que a prova acolhida em revista foi
realizada sem fundamentos. A decisão desse caso concreto mostra que é
ilegal, meras suposições de práticas ao crime, que na continuidade contraria o
direito à intimidade e a dignidade.

A norma jurídica desse caso concreto é a colisão de princípios, segundo


Dworkin “os princípios que descrevem direitos, diretrizes resumindo são
proposições que descrevem os objetivos e a defesa do direito do individuo
“.Enquanto argumentos políticos se propõem a defesa de interesses da
coletividade. Onde prevaleceu a ponderação e o sopesamento para a decisão
do caso, para não contrariar o principio do direito a intimidade e dignidade .

Os princípios devem ser sopesados como cita Ronald Dworkin, para


que se possa sopesar a colisão entres esses princípios, deve ser protegido o
âmbito de proteção normativo daquele direito que ficará em segundo plano na
norma do caso concreto. A ponderação é reconhecida pelo próprio Supremo
Tribunal Federal, pois a proporcionalidade é um método de solução de colisão
entre princípios protegidos pela Constituição.

Referências:

https://scon.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp Acesso em : 08, out, 2022.

https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/E-ilicita-a-
prova-obtida-em-revista-intima-fundada-em-criterios-subjetivos.aspx. Acesso
em: 08, out, 2022 .

https://www.conjur.com.br/2012-nov-05/constituicao-poder-ronald-dworkin-
teoria-principios . Acesso em: 08, out, 2022.

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