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RESPONSABILIDADE SOCIAL E

GOVERNANÇA
Relatório com propostas para organização VBN
Setembro/2020
Elaborado por: Adriana Gerson
Disciplina: Ética e Sustentabilidade
Turma: 0820-0-2

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Tópicos desenvolvidos

 Apresentações e Objetivos;
 Desenvolvimento;
 Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua
integridade;
 Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de
proteção aos direitos individuais e coletivos;
 Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para
os stakeholders e a sociedade;
 Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos
individuais e coletivos;
 Considerações finais e recomendações.
Apresentação e objetivo
Responsabilidade social, ética e governança vem crescendo ao logo dessas últimas quatro
décadas, e a necessidade de adequação das organizações está cada vez maior. As mudanças de
comportamento em nossa sociedade estão influenciando internamente as organizações,
exigindo cada vez mais a aderência. Não somente para atender a uma expectativa e
necessidade do cliente as organizações estão buscando uma boa imagem para sua empresa
perante a sociedade. Com a evolução do sistema de sustentabilidade a organizações alcança
retornos econômicos para seu negócio.
Com a visão estratégica e compromisso de atender as expectativas dos stakeholders do seu
negócio, a VBN contratouuma consultoria para auxiliar na identificação das ações necessárias
afim de atender as expectativas e necessidades.
O relatório terá o objetivo de direcionar as principais etapas para a implantação do sistema de
sustentabilidade da VBN com êfase nos itens de boas práticas no que diz respeito à ética,
responsabilidade social e governança, direitos individuais e coletivos sem comprometer as
suas ações enquanto organismo empresarial, diminuição dos abusos exercidos contra o
indivíduo e a coletividade. Relatório que direcione nosso cliente VBN para uma implantação
do Sistema de sustentabilidade sólido e logevo.
Os resultados do suscesso da implantação será através os resultados referente a
sustentabilidade, , identificando resultados abaixo do esperado, reunindo a seguir a equipe
para obter informações, para definição de planos e ações para correções, visando estabilizar o
processo da mesma.

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Desenvolvimento

Embora saibamos que atualmente abusos exercidos aos indivíduos e a coletividade


organizacional podem ser penalizados através de legislação constitucional prevê a
possibilidade do acompanhamento mais rigoroso das práticas empresariais no tocante à ética
negocial, permitindo que os órgãos de fiscalização e a própria sociedade adotem medidas
judiciais necessárias para coibir os abusos cometidos pelas empresas. Essa prática ainda
ocorre, devido a lentidão de adequação de algumas organizações. Pricipalmente para as
organizações que aprenderam a lucrar com base nesses abusos. O impactos individual pode
ser a disfunção da carreira do indivíduo até mesmo um clima organizacional hostile m que
seus colaboradores tem vergonha de fazer parte desse quadro.
As organizações ainda insistem em adotar comumente o autoritarismo e o abuso de poder, se
fortalecendo na situação de cada indivíduo, cenário externo e até mesmo justificando a sua
necessidade de crescer. Com isso somente a lei não é o suficiente para que as organizações
modem sua visão estratégica referente a extinção desses abusos. Assim é necessário inserir
em sua política de sustentabilidade diretrizes que tracem objetivos organizacionais de médio e
longo prazo, para que a perpetuação aconteça de forma sólida de longeva.
Já ouvimos inúmeras histórias de insucesso de organizações por não ouvirem ou considerar
importante e com respeito a opinião dos envolvidos. Uma organização estruturada divide seus
interessados em seis níveis, esses interessados atualmente conhecidos como stakeholders.
Sendo eles:

Fonte: Próprio Autor


Com essa estrutura a organização define seu foco de gestão e para sobreviver, a mesma define
estratégias para ouvir seu cliente, garantir o retorno esperado dos acionistas, cumpre as
legislações estabelecidas pelo governo, porém para as demais partes interessadas lhes restam a
a falta de respeito ou desrespeito a situação em que as pessoas não são ouvidas nem
consideradas seres humanos plenos, devido pricipalmente devido o retorno financeiro ser de
forma prevalecida indireta ao balancete contábil.
Os impactos causados por essa negligência são notáveis dentro das organizações, temos
colaboradores insatisfeitos, por ter idéias de melhoria não ouvidas e não valorizadas, temos
fornecedores que cumprem apenas a função de atender uma demanda, sem perspectiva de
desenvolvimento mútuo e uma sociedade derespeitada, onde seus recursos são utilizados de
forma desiquilibrada e sem consulta.
Com a existência de legislações que impõe as organizações a definir meios de comunicações e
consulta aos colaboradores, fornecedores e sociedade essa prática ainda é rara. Sendo
utilizada por um baixo número de organizações que possuem em sua política diretrizes
normativas, no Brasil a adoção dessas diretrizes por meio da NBR- ISO 9001 onde 18.201
empresas certificadas em 2014, 17.512 empresas certificadas em 2015 (queda de 3,8% em
relação ao ano anterior) e 20.908 empresas certificadas em 2016 (aumento de 16,2% em
relação ao ano anterior), essas diretrizes auxiliam as organizações referente ao gerenciamento
por planejamento, desenvolvimento, controle e ações de melhoria.
Trazendo diretrizes organizacionais em Meio Ambiente, em 1993 foi criado pela ISO o
Comité Técnico TC 207 com o objectivo de desenvolver uma série de normas internacionais
em matéria de ambiente. Finalmente em 1996 é publicada a ISO 14001, que vai buscar muita
da sua inspiração na norma inglesa BS 7750.
Trazendo diretrizes referente a saúde ocupacional surgiu a norma OHSAS (Ocupacional
Health and Safety Assessment Series), ocorre em 1996, por um grupo de organismos
certificadores (BSI, BVQI, DNV, Lloyds Register, SGS) e de entidades nacionais de
normalização da Irlanda, Austrália, África do Sul, Espanha e Malásia, em reunião que ocorreu
na Inglaterra.
Essas diretrizes serviram de padrões para que as organizações implentassem ferramentas para
ouvir, cuidar e valorizar o seu colaborador.

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Como a adoção de boas práticas no que diz respeito à ética, responsabilidade social e
governança, pode contribuir economicamente. O termo RS aparece pela primeira vez em um
manifesto, que defendia a responsabilidade dos gestores de indústrias era manter o equilíbrio
justo entre todos os interessados, incluindo consumidores, funcionários, acionistas e o setor
público, o manifesto foi subscrito por 120 indústrias inglesas.
Fundamentada em um tripé entre pessoas, meio ambiente e relações econômicas a
Responsabilidade Social está trazendo a cidadania para dentro das organizações. Sendo
percebida pela sociedade moderna a um pouco mais de setenta anos, esse tema ainda se
encontra embrionário e explorado de forma que mais se atenda ao cenário da organização.
No dia 1º de novembro de 2010, foi publicada a Norma Internacional ISO 26000 –
Diretrizes sobre Responsabilidade Social, cujo lançamento foi em Genebra, Suíça. No
Brasil, no dia 8 de dezembro de 2010, a versão em português da norma, a ABNT NBR ISO
26000, foi lançada em evento na Fiesp, em São Paulo. Segundo a ISO 26000, a
responsabilidade social se expressa pelo desejo e pelo propósito das organizações em
incorporarem considerações socioambientais em seus processos decisórios e a
responsabilizar-se pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio
ambiente. Isso implica um comportamento ético e transparente que contribua para o
desenvolvimento sustentável, que esteja em conformidade com as leis aplicáveis e seja
consistente com as normas internacionais de comportamento. Também implica que a
responsabilidade social esteja integrada em toda a organização, seja praticada em suas
relações e leve em conta os interesses das partes interessadas. Essa norma traz diretrizes
que padronizam o método de utilização da Responsabilidade Social da forma adequada e
gerenciada. Como a Responsabilidade Social pode ser gerenciada a organização obtém
resultados positivos não somente no aspecto social como retorno financeiro.
Responsabilidade Social está atrelada aos impactos que os aspectos que essas organizações
geram, aspectos esses que são necessários para desenvolvimento da comunidade que o
consome. A organização deve definir uma política de Responsabilidade Social que
contemple diretrizes como identificar, analisar e tratar os riscos sociais decorrentes da
interação entre os nossos negócios, a sociedade e o meio ambiente e fomentar a gestão de
aspectos socioambientais na cadeia de fornecedores. Integrar as questões relacionadas à
Responsabilidade Social na gestão do negócio e no processo decisório da companhia.
Respeitar os direitos humanos, buscando prevenir e mitigar impactos negativos nas nossas
atividades diretas, cadeia de fornecedores e parcerias, e combatendo a discriminação em
todas as suas formas. Gerir o relacionamento com as comunidades situadas na área de
abrangência, com base no diálogo contínuo e transparente, contribuindo para a viabilidade
dos nossos negócios e o desenvolvimento local.
Com base no referencial teórico apresentado ao cliente de telecomunicações VBN, a nossa
consultoria apresenta passos para doção de boas práticas no que diz respeito à ética,
responsabilidade social e governança.

1. Definir política de sustentabilidade que aborde: desenvolvimento sustentável,


visando à promoção simultânea do crescimento econômico, da preservação
ambiental e da justiça social, na perspectiva de assegurar que o anseio pelo
progresso no presente não comprometa o futuro das gerações subseqüentes.
2. Gestão de riscos e oportunidades para obstáculos apresentados pela cultura
organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos
individuais e coletivos.
3. Adotar políticas de anticorrupção.
4. Adotar programas:
 Projetos de Parceiros – Recebimento de propostas de terceiros, análise segundo os
critérios desta Política, aprovação, investimento, monitoramento e avaliação dos
resultados.
 Projetos Próprios – Identificação de oportunidades, elaboração de proposta
internamente, implementação direta ou via terceiros, monitoramento e avaliação dos
resultados.
 Programa de Voluntariado – Estímulo, orientação, complementação, integração,
monitoramento e avaliação do impacto das ações sociais realizadas pelos
Integrantes da empresa.
 Inclusão Social – Promoção de ações que gerem trabalho e renda e assegurem aos
indivíduos e suas famílias a autonomia necessária para conquistar melhores
condições de alimentação, moradia, educação, saúde e lazer.

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 Educação Ambiental – Apoio à melhoria da qualidade de vida e o respeito ao meio
ambiente, através da realização de programas de formação voltados para crianças,
jovens e educadores.
 Promoção Cultural – Valorização e promoção do desenvolvimento da cultura e das
artes, através do apoio a autores inéditos e artistas consagrados, nas áreas de música,
teatro, literatura e cinema.
5. Estruturar, divulgar, implementar e incentivar a prática do Voluntariado entre os
Integrantes, levando em consideração as motivações e competências pessoais de
cada um e os critérios e metas estabelecidos pela empresa, além de oferecer
oportunidades que desenvolvam a capacidade de liderança dos voluntários, de
forma a qualificar a sua atuação social.
6. Divulgar os resultados advindos da prática da Responsabilidade Social de forma
ampla e transparente, inclusive por meio da publicação do Relatório de
Sustentabilidade Empresarial, como forma de prestar contas à sociedade e de
referenciar a atuação de outros atores sociais.
Para garantir o sucesso da implantação da cultura Sustentabilidade para noso cliente será
necessário adotar as estratégias:
 Engajar gestores, colaboradores e parceiros;
 Realizar um diagnóstico inicial da organização;
 Definir plano de implementação;
 Comunicar períodicamente os resultados e avanço da implementação;
 Desenvolver canais aberto de comunicações;
 Desdobrar métricas com base na política de sustentabilidade.
Considerações finais e recomendações
A motivação da VBN em implanter um sistema de sustentabilidade é plausível,
principalmente devido seu input inicial, a preocupação com o bem estar coletivo e
individual dentro de sua organização.
A implantação dos programas e o gerenciamento do sistema tratá mudanças positivas não
só no interior da organização como irá trazer melhoria para cada indivíduo que compõe a
estrutura organizacional.
A publicação do relatório de sustentabilidade da VBN irá evidenciar o quanto foi benéfico
e enriquecedor essa mudança cultural.

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Referências bibliográficas

______. ABNT NBR ISO 9001:2015. Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos. Rio de
Janeiro, 2015.

______. ABNT NBR ISO 14001:2015. Sistemas de gestão ambiental – Requisitos. Rio de Janeiro,
2015.

______. ABNT NBR ISO 45001:2018. Sistemas de gestão Segurança e saúde no trabalho –
Requisitos. Rio de Janeiro, 2018.

DIALOGUS PODCAST. Consultoria em Responsabilidade Social. Disponível em:<


https://www.dialogusconsultoria.com.br/ >. Acesso em: 12 de setembro de 2020.

UNIDO ORG. Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial. Disponível
em:< https://www.unido.org/who-we-are/unido-brief >. Acesso em: 12 de setembro de 2020.

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