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Beatriz Mendes Abreu 11º5 nº4

Trabalho de Filosofia

“Marilyn”, Joana Vasconcelos.


Vamos ver como se enquadra esta obra de Joana Vasconcelos, em cada teoria
essencialista, pois todas tem uma conceção diferente do que é arte ou não e de
como ela deve ser avaliada, isto ajuda-nos a perceber como estas teorias se aplicam
na prática. Neste trabalho escolhi as perspetivas de Platão, Collingwood e Bell.
De acordo com a teoria de Platão, a obra de arte de Joana Vasconcelos, não seria
considerada arte, pois Platão acreditava que a arte não tinha a capacidade de
alcançara verdadeira essência das coisas, mas sim apenas imitar a aparência
superficial do mundo sensível. Dessa forma, para Platão, a arte era uma atividade
inferior que não levava á real verdade.
Segundo ele, a arte é apenas uma cópia da realidade. Sendo assim esta obra, não
seria considerada arte pois ela seria apenas uma imitação da aparência superficial
dos sapatos da Marilyn Monroe, sem alcançar a verdadeira essência da grande atriz
dos anos 60.
De acordo com Collingwood, a arte deve ser transmitida através das emoções,
fazendo assim com que o artista e o espectador tenham o mesmo sentimento. Pra
Collingwood, a arte é uma forma de comunicação, e ela é avaliada através da sua
capacidade de provocar emoções.
Neste caso, podemos verificar que a obra de arte de Joana Vasconcelos se encaixa
na definição de arte do Collingwood, ao observarmos a obra conseguimos ver que ela
é a uma reprodução em grande escala dos sapatos da famosa Marilyn Monroe, esta
grande escala causa a sensação de choque e de uma grande admiração.
Resumindo, através da teoria de Collingwood podemos afirmar que esta obra é
considerada arte, pois é capaz de transmitir emoções e sentimentos.
De acordo com Clive Bell, esta obra pode ser considerada arte, pois ele
argumentava que a arte é uma experiência estética que provoca uma emoção
estética ao espectador independentemente do seu contexto histórico, cultural ou
social. A obra de arte tem que apresentar qualidades formais, como forma, a cor,
textura e composição. Para Bell, a arte não precisa de ter um propósito utilitário ou
narrativo, mas deve existir por si mesma, como si mesma.
Ou seja, de acordo para Clive Bell, a obra seria considerada arte, pois apresenta as
qualidades formais que podem provocar uma resposta estética ao espectador, a obra
pode ser apreciada pela sua forma, cor e textura, independentemente do seu
contexto, o que a torna uma experiência estética.
Resumindo, cada um dos filósofos tem a sua forma diferente de ver a arte. Para
Platão a arte é na base da imitação, e para Collingwood e Bell, a arte é uma forma
de expressão criativa, fazendo com que haja qualquer tipo de emoção e sentimento
no espectador. Neste caso da obra de arte de Joana Vasconcelos, Platão considerava
que fosse uma imitação superficial, enquanto para Bell e Collingwood consid3ravam
uma criação autónoma e criativa, capaz de causar uma emoção estética ao
espectador

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