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A Escultura Discóbolo é uma escultura grega antiga que representa um atleta em pleno
movimento de lançamento de um disco. Ela foi criada pelo escultor grego Míron, no
século V a.C. A obra é considerada uma das mais importantes esculturas da antiguidade
clássica, e uma das obras mais famosas da Grécia Antiga. A questão sobre se essa obra é
uma obra de arte pode ser levantada porque a arte é subjetiva e o que é considerado arte
varia de pessoa para pessoa.
Neste ensaio filosófico eu tenho como objetivo responder a esse problema, ou seja, irei
mostrar que Escultura de Discóbolo pode sim ser considerada uma obra de arte e para
tal vou recorrer a argumentos de forma a comprovar que esta arte esta presente numa
teoria essencialista representacional e formalista, comprovando assim que esta esbelta
escultura, é uma autêntica obra de arte.
No meu ponto de vista, fazer esta reflexão sobre este tipo de obras, da Grécia antiga, ou
seja, sobre obras a antiguidade é importante pois, a arte clássica grega é amplamente
considerada um dos marcos mais importantes na história da arte ocidental. A Escultura
Discóbolo é um dos exemplos mais notáveis da habilidade e técnica dos artistas gregos
e, como tal, é de grande importância para entender e apreciar a arte antiga. A meu ver se
nós não tentássemos reconhecer os marcos históricos como arte ou não, se os víssemos
simplesmente como uma simples peça de decoração, estes já não iriam ter o mesmo
valor histórico que contêm.
Neste meu ensaio eu rei defender que esta escultura, não e simplesmente uma escultura
para decoração que representa um atleta, mas sim uma escultura que se pode considerar
arte, aplicando-a numa teoria da arte, essa que é a teoria essencialista representacional e
formalista.
Rodrigo Cunha 11E N23
Uma vez que dei expliquei o porquê de a “Escultura Discóbolo” poder ser arte segundo
uma daquelas 2 teorias, passarei também a dizer as objeções a essas teorias.
Muitos críticos a esta teoria afirmam que se só existe arte, tendo como base o aspecto
fundamental da representação, então, definimos que para a arte existir tem de ser
necessariamente derivada da imitação. Então, as formas de arte que agora consideramos
abstratas, que não fazem representação simbólica de nada, não poderiam ser
consideradas arte. Apesar de muita arte ser sem dúvida representacional, existe arte que
não é representacional – arte que nada imita, que nada representa ou que não versa sobre
coisa alguma, tal como já referido a arte abstrata, sendo esta uma das objeções a teoria
representativa.
Rodrigo Cunha 11E N23
Já os críticos a teoria da arte formalista que esta teoria acaba por ser posta em causa
pelo facto de existirem objetos que são considerados arte e que não se distinguem
visualmente de outros que não são. Não sendo distintos pela forma, não se percebe que
um seja arte e outro não, tal como não se percebe como se poderá distinguir uma obra
de arte genuína de uma falsificação.
No meu ponto de vista estas objecções podem sim ter sentido no entanto Eu Não acho
acho corretas por exemplo a primeira objeção á teoria representacional diz que as artes
abstratas não podem ser consideradas arte porque não representam nada, a meu ver esta
objeção não está porque lá por serem artes abstratas que visualmente não significam
nada, para o autor que pintou estas obras podem ter um significado, podem representar o
estado de espírito do autor, pode também representar uma música por exemplo
enquanto autor desta arte a desenhava podia estar a ouvir uma música e desenhar
conforme o ritmo da música. Fazendo assim com que eu não concorde com esta
objeção.
Quanto à objeção da teoria da arte formalista eu acho que quando se fala de uma arte
como formalista,esta não pode ser um pente por exemplo, um pente não pode ser
considerado arte devido a sua estrutura semelhante a todos os outros, se este pente já
tiver umas caracteristicas diferentes de todos os outros ai sim pode ser consriderado arte
Concluí assim que pode se considerar a escultura do discóbolo como uma obra dearte
no estádo mais puro, não apenas devido a sua representação mas também devido a sua
perfeição.